Guardiões e os Enigmas da Nova Era escrita por Minnie Colins


Capítulo 11
X: |Hiccup| Sir Erásmus.


Notas iniciais do capítulo

Olaaar! Consegui escrever a tempo, até que não demorei muito dessa vez. Bem, pessoas, nesse capítulo não temos muita diferença de cenário, porém trago explicações sobre muitos tópicos importantes e sobre o que aguarda o TB4 - é o chamado "capítulo ponte" - espero que curtam ♥



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~ ~

Hiccup não sabia o que pensar. Tudo acontecera tão súbita e inexplicavelmente. E, agora, pouco lhe importava aquele velho senhor que apareceu, de repente, no meio da floresta e que estava ali, diante deles, com um olhar enfarruscado. O que só ocupava sua mente no momento era o ferimento de Banguela. O grande dragão negro se encontrava amuado no chão, tentando amenizar a dor que sentia perto de suas asas, onde um corte longínquo de feito por garras deixara sua marca e, também, diversas mordidas pela extensão da pele escamada completavam o estrago.

A escuridão da floresta não ajudava em muita coisa e, nem a tocha acesa que o homem trouxera consigo ampliava o campo de visão de Hiccup. Movido pelo impulso de sua mente, ao ver Banguela fragilizado, ele foi até Rapunzel ao lembrar-se de que a garota curara Jack em outro infortúnio. Encarou o verde do olhos arregalados, quase iguais aos dele, e suplicou:

— Por favor, ajude ele! Por favor, você precisa curá-lo. – sentia-se horrível por impor tamanha súplica ainda mais depois de ofendê-la verberando que sua vida era perfeita. Mas não conseguiu achar outra solução para seu melhor amigo.

Rapunzel o encarou com pesar e compreendeu o que Hiccup sentia naquele momento. Não perdeu tempo. Tocou em seu ombro e deu um meio sorriso para tentar transparecer tranquilidade. Caminhou, rápida, até Banguela e ajoelhou-se diante do reptiliano e enrolou uma parte de suas madeixas loiras no corpo negro.

Brilha linda flor. Teu poder venceu. Traz de volta já o que uma vez foi meu.

A melodia era tão maravilhosa quanto à última vez que Hiccup ouvira. Olhou para o seu dragão e esse já começou a apresentar sinais de melhoria. A expressão dolorida em seu rosto se desfez e o animal fechou os olhos.

Cura o que se feriu. Salva o que se perdeu. Traz de volta já o que uma vez foi meu. Uma vez foi meu.

O brilho intenso e dourado que, outrora, havia iluminado boa parte dos verdes da floresta, agora pouco a pouco se esvaía levando com si o sentimento de paz. Rapunzel desfez as envolturas de seu cabelo e revelou um Banguela totalmente curado e atônito diante do feito da garota.

Aquela cena fez os nervos de Hiccup se acalmarem e ele sentiu que suava frio. Uma tremedeira atingiu seus braços e pernas e ele apoiou-se na árvore mais próxima. Sua cabeça estava em um turbilhão numa mistura de raiva e desespero. Os outros a sua volta não estavam diferentes.

— Você é Sir Erásmus? – quis saber Merida, com cautela, depois que alguns segundos em silêncio se passaram.

O velho homem suspirou e Hiccup o encarou. Era pequeno, mas intimidador. Sua barba branca e longa passavam a imagem de vivência e conhecimento e Hiccup não duvidava disso a julgar pelo jeito peculiar que ele espantara as criaturas há pouco.

— Sim, sou eu. – sua voz rouca sibilou na escuridão. – Fui informado da vinda de vocês. Sigam-me. – e, dizendo isso, Erásmus caminhou floresta adentro trilhando um caminho com a luz de sua tocha.

Hiccup foi até Banguela e o ajudou a se reerguer. Andou junto com os outros no encalço de Erásmus para onde ele os guiava. Ainda não conseguia pensar em muita coisa, o suor frio que atingira seu corpo permanecia com ele e, agora, qualquer ruído da floresta o alarmava. Demorou pouco para que chegassem a uma cabana.

Uma espécie de chalé mais a frente era o destino deles. Erásmus passou por entradas já familiares e chegou até a porta de entrada. A abertura de madeira abriu com um rangido e revelou em seu interior o que Hiccup pensou ser a morada de Erásmus. Os móveis eram diferentes daqueles que o garoto estava acostumado ver em Berk. Contudo, eram inteiramente assimilares aos que North tinha em sua oficina.

Erásmus gostava da iluminação que o fogo trazia, por isso, as paredes feitas de pedra continham luminárias que usufruíssem dessa tecnologia. Vários livros empoeirados adornavam as prateleiras e uma mesa com bolinhos chamava a atenção de todos.

O estômago de Hiccup começou a roncar e ele percebeu que não comia fazia horas. O espaço interno não era grande o suficiente para que Banguela entrasse. O dragão fez um muxoxo que incitou Erásmus a dizer:

— Não se preocupe, ele pode entrar pelos fundos.

Alguns barulhos de passos e bater de asas foram ouvidos até que Banguela ressurgiu do outro lado da casa, onde o espaço era mais amplo e adequado a sua presença. Hiccup e os outros ficaram parados na sala, sem saber o que fazer.

Erásmus foi até a mesa que continha os bolinhos e trouxe a bandeja recheada deles até Hiccup, Merida, Rapunzel e Jack.

— Bolinhos? Eu mesmo os fiz. – disse o homem, dando sinais um pouco amistosos.

Todos aceitaram sem hesitar. Hiccup sentiu o gosto azedo e amargo depois de degustar o oferecido e sua fome imediatamente passou.

— Q-Quando? – Jack questionou, tossindo, depois de sentir o mesmo gosto e não suportar comer o resto.

Merida e Rapunzel sequer puseram o bolinho na boca e sorriram amarelo.  

— Oh, há um tempinho para oferecer quando eu recebesse visitas. – Erásmus explicou, casualmente, e colocou a bandeja de volta na mesa.

— Pelo visto o senhor não recebe muitas visitas. – Hiccup comentou sem querer soar rude.

— Sim, é verdade, afinal faz tempo que o Homem da Lua não profetiza algo para alguém que precise de minha ajuda para desvendar os enigmas de suas palavras. – respondeu, voltando a se aproximar deles e sentando em uma poltrona. – Por favor. – indicou para que fizessem o mesmo que ele.

Hiccup sentou-se no sofá amplo ali perto e foi acompanhado pelos outros.

— Então é isso que você faz? Interpreta as mensagens do Homem da Lua? – perguntou Rapunzel com delicadeza.

— Bem, não só isso. Sou um velho amigo dele e o ajudo a guiar os guardiões em seus ofícios. – explicou à vontade.

— Então... Como eu não fiquei sabendo de você? – Jack perguntou, interessado. – Sabe que eu sou-

— O guardião da diversão, sim, é claro Jack Frost. – Erásmus completou sua fala e Jack admirou-se com o conhecimento dele sobre si. – Não tivemos a oportunidade de nos apresentar, afinal, você se tornou um guardião há pouco tempo e eu costumo auxiliar os Guardiões só em tempos sombrios. Como o que estamos vivenciando agora. – a naturalidade com a qual Erásmus dissera aquilo fez Hiccup questionar a veracidade de suas palavras.

— Desculpe, mas precisamos saber da profecia. – disse Merida indo direto ao ponto. – Você poderia nos elucidar sobre ela?

Erásmus ,então, deu um suspiro.

— Bem, acredito que North já deva ter explicado um pouco para vocês sobre o Homem da Lua, subdeuses e guardiões , porém eu preciso complementar algumas dessas informações. Para entenderem a profecia, precisam saber da história toda. Desde o início. – explicou e viu que os quatro escolhidos nem se mexeram. Tinham seus olhos vidrados nele e estavam prontos para ouvirem o que quer que Erásmus revelasse.  

E então o velho levantou-se, foi até a prateleira mais próxima e procurou com os dedos compridos um exemplar de livro. Quando estava quase no fim da extensão de madeira encontrou o objeto, retirando-o de lá. Bastante poeira acompanhou a remoção e Erásmus trouxe o grande livro de capa dura e vermelha até suas visitas.

— A desgraça humana. – começou ele com um tom de voz sombrio. – Tudo aquilo que fazem dos humanos; imperfeitos, que compromete o bem estar social e espiritual. Há tempos, com guerras, preconceitos, crueldades e desamor, nosso mundo vem alimentando as falhas humanas em sua própria personificação.

“Os subdeuses são criaturas vazias em um mundo paralelo ao nosso e com o poder de interferir no início do ciclo da vida: a infância. Dentre muitas crenças inférteis que os humanos poderiam propagar com o caos hodierno, quatro destacaram-se e vieram a serem os subdeuses.”

Erásmus se aproximou deles e folheou o livro até abrir em uma página especial.

Foi então que Hiccup pode enxergar as miniaturas dos subdeuses. Cada um deles estava sendo representado por figuras no livro que pareciam reais. Hiccup lembrou-se da feição de cada um deles e um arrepio percorreu sua espinha.

— Esta é Plíxici, subdeusa da monotonia. – apontou para a mulher de pele azulada, rosto finíssimo, cabelos cabelos curtos e platinados e as unhas tão compridas quanto a barba de North e Erásmus juntos. – Ela inibe qualquer tipo de diversão que possa surgir e transforma o espírito das crianças em algo sério, desgostoso e cético. Nada as faz sorrir então, pois a realidade adulta chega mais cedo.

“Já este chama-se Ametávlito. – Hiccup viu que ele indicava o subdeus calvo e que usava o manto verde a lhe cobrir. Ele lembrou-se dos olhos com pupilas verticais do subdeus e de sua voz sarcástica e fria. – É o subdeus da conservação. Impede qualquer mudança de hábito que possa vir a acontecer. As crianças passam a aceitar aquilo que lhes impõem, sem abrir os olhos e aceitar as diferenças.”

“Deilía é esta. – dessa vez a mulher que tinha os lábios finos e cabelos marrons escorridos, sem vida, que lhe tampavam boa parte do rosto e com seu manto de capuz branco. – Subdeusa da covardia. Ela apaga qualquer sensação de coragem e bravura. O mundo torna-se grande para as crianças, que se limitam a um micro espaço para viver sem descobertas e aventuras.”

“E, por fim, o subdeus da incapacidade: Anikanos. – Erásmus apontou para o homem com a enorme cicatriz a adornar seu rosto e trajes escuros. – Anikanos cerca as crianças com suas garras de pessimismo, o que as faz acreditar que sonhos são impossíveis de se realizar e também traz à tona a ideia de que se é inapto para fazer algo.”

— Então por isso o globo terrestre agiu daquele jeito! – Jack sobressaltou-se ao ligar os pontos daquelas informações. – Elas ainda acreditam nos guardiões porque os subdeuses não estão afetando suas crenças de fato...

— E sim atributos de suas personalidades. – completou Rapunzel o seu raciocínio.

— Eles estão fazendo as crianças sentirem que são incapazes, covardes, monótonas e sempre as mesmas. – disse Merida levantando-se do sofá.

— E pensando desse jeito elas acabam por afetar os guardiões também, assim fortalecendo os subdeuses e os ajudando a alcançar a vitória. – Hiccup concluiu ao refletir na dificuldade que North e os outros estavam tendo para realizarem seus ofícios.

Erásmus folheou mais uma vez o livro em suas mãos e pediu para que eles se acalmassem. Hiccup olhou para Banguela e viu que o dragão arranjara um jeito de se acomodar para dormir. Foi então que o garoto percebeu o quanto também estava cansado.

— Exato, o pensamento de vocês está corretíssimo. – continuou o velho. – Com a atuação dos subdeuses a tarefa dos Guardiões em manter o equilíbrio na infância torna-se ineficaz, uma vez que as crianças ainda acreditam neles e sentem-se normais, mas outros pensamentos ruins as rodeiam.

— E o que podemos fazer para derrotá-los? – perguntou Hiccup mesmo que não precisasse realmente que Erásmus respondesse a sua pergunta.

O velho sorriu brevemente.

— Imagino que você já conheça a resposta Hiccup. – a sagacidade de Erásmus até fez Hiccup se esquecer de perguntar como ele sabia seu nome. – Será preciso restaurar na vida de nossas crianças a diversão, a mudança, a coragem e a capacidade de cada uma delas para que o equilíbrio retorne mais firme e forte. E então vocês entram em ação.

Ele subiu na poltrona que estava sentando para se fazer melhor ouvido. Hiccup e os outros levantaram seus olhares para acompanharem os dizeres a serem proferidos pelo intérprete do Homem da Lua.

— Jack Frost é o guardião da diversão e o espírito do inverno e como tal será encarregado de derrotar Plíxici.

Hiccup Haddock será o guardião da mudança e o espírito do outono e derrotar Ametávlito caberá a você.

Merida Dunbroch será a guardiã da coragem e o espírito do verão. Caberá a você a tarefa de enfrentar Deilía.

E Rapunzel Corona será a guardiã da competência e espírito da primavera. Você será incumbida de derrotar Anikanos. – terminou sua fala deixando todos completamente pasmos. Então foi isso que o Homem da Lua planejou. Eles virariam guardiões e usariam os atributos contrários aos dos subdeuses para vencê-los.

— Espera – pediu Merida e sua voz falhou. – Quer dizer que já somos ou vamos ser guardiões? E se formos, então não retornaremos para nossas casas?

— O Homem da Lua escolheu vocês por uma razão. – tranquilizou-a Erásmus e voltou a sentar-se na poltrona. – Jack já é um guardião. Mas, você, Rapunzel e Hiccup foram escolhidos não por serem guardiões, mas por seus vínculos com o Sol e a Lua. Ainda não são Guardiões, embora possuam os poderes de um, completarão a missão e poderão voltar para suas casas.

— Mas você disse que seremos os espíritos das estações... – Rapunzel relembrou um pouco insegura.

— Apenas se desejarem ser. – finalizou e não conseguiu ser compreendido. Os quatro se entreolharam, confusos, mas Erásmus não deu mais explicações. Isso seria algo que eles descobririam no futuro. – Agora, algum de vocês se lembra dos dizeres da profecia?

Mais uma vez se entreolharam. O Homem da Lua não havia repetido e Hiccup tinha uma péssima memória. Ele torceu por um dos três ali se lembrar do que fora dito e foi quando Merida se manifestou:

— Não me lembro com as palavras certas, mas ele disse algo sobre nós termos de procurar um artefato e buscar suas quatro partes. E isso somente se... – ela forçou sua memória para recitar: - se a crença, o reviver e a renúncia acontecer. – olhou ao redor em busca de apoio e os outros concordaram.

Mesmo com toda a história que Erásmus havia contado, nada dito naquela profecia fazia sentido para Hiccup. O Homem da Lua sabia ser bem enigmático. Hiccup tentou pensar em algo, mas o cansaço de seu corpo e mente o impediam de ter qualquer pensamento lógico no momento.

— Está desvendado. – o velho sibilou com sabedoria. – Para vencerem os subdeuses vocês precisam obter a Pedra da Lua. Esse é o artefato místico mencionado. Ela está dividida em quatro partes pois cada um de vocês será responsável por conseguir uma delas.

— E como vamos conseguir? – perguntou Jack, afoito.

— Deixe-me terminar, guardião da diversão. – repreendeu Erásmus e Frost calou-se no mesmo instante. – Vocês precisam ir até a Montanha dos Quatro Ventos, ao norte da Suíça, e lá encontrarão os Alquimistas Celestiais, eles os ajudarão a obter as quatro partes da Pedra.

“Ótimo, mais viagem”, pensou Hiccup revirando os olhos. Cada informação nova que descobriam parecia apenas mais uma mísera peça para encaixar em um quebra-cabeça enorme e ainda sem forma.

Depois de dizer isso, o pequeno homem desceu da poltrona e caminhou para dentro da casa aparentando não explicar mais nada.

— Espere, Erásmus! – chamou Merida. – Mas e sobre a crença, renúncia e o reviver?

— Óh, isso os Alquimistas Celestiais poderão explicar melhor para vocês. – disse simplesmente.

— Ótimo. – Merida bufou com a resposta evasiva que recebera. – Temos de ir logo. – puxou as mangas de seu vestido para cima e titubeou até a porta. Erásmus correu na frente de todos e tampou a saída esticando seus dois braços.

— Tenham calma. – ordenou. – Vocês estão exaustos. Melhor dormirem aqui, comerem algo e partirem pela manhã.

Hiccup precisava concordar com ele. Não tinha tanta certeza se sobreviveria caso fossem atacados de novo. E, ao lembrar-se das criaturas que causaram aquele alvoroço todo, ele pigarreou chamando a atenção do velho:

— Erásmus, você sabe o que eram os monstros que nos atacaram?

Ele hesitou. Caminhou de volta para dentro da casa e apoiou-se em uma pilastra.

— São criaturas híbridas mitológicas. Quimeras. Cabeça de um leão, corpo de cabra e cauda de serpente. Foram mandadas pelos subdeuses. – revelou.

Uma onda negativa atingiu Hiccup. Saber que foram eles que mandaram aquelas coisas atacarem Banguela o deixou ainda mais envolto por ódio e fúria. Precisava realmente descansar, entretanto assim que recuperasse suas energias iria partir nessa viagem a todo custo só para derrotá-los.

Era tudo o que precisavam saber. Nada mais fora dito e os quatro escolhidos aceitaram a hospitalidade de Erásmus. Ele cedeu o próprio quarto para Merida e Rapunzel e foi dormir no sótão e, antes de subir, improvisou camas confortáveis na sala para Hiccup e Jack com alguns cobertores e travesseiros.

Lá fora, alguns pássaros começavam a cantar o que indicava o amanhecer próximo. Eles teriam pouco tempo de descanso. Hiccup começou a despir as proteções de sua armadura e avistou Merida preparando-se para adentrar o quarto. Ele caminhou até ela que parou na batente da porta para fitá-lo seriamente.

— Eu só queria agradecer a você por ter defendido o meu dragão na floresta. – disse com sinceridade. Hiccup achava que depois de Banguela quase enforcá-la na Oficina de North, Merida não pouparia esforços para vê-lo morto, mas a atitude dela no ataque das quimeras o surpreendeu. Ela protegeu, o quanto pôde, Banguela com seu arco e flecha, arduamente, antes do próprio ser destruído pelas criaturas. – Obrigado. – disse por fim e comprimiu os lábios sem saber o que fazer além.

Merida o fitou profundamente e Hiccup percebeu que os orbes azuis dela pareciam com a vista da imensidão do oceano que ele tinha quando sentava no rochedo mais alto de Berk para apreciar a paisagem. O olhar de Merida lhe passava calmaria, bem diferente dos olhos tempestuosos de Astrid.

A ruiva fez menção de dizer algo, mas o remexer de Banguela enquanto dormia desviou sua atenção de Hiccup e, quando retornou, apenas se limitou a balançar a cabeça em sentido positivo. Ela adentrou o quarto e desapareceu por trás da porta.

Hiccup umedeceu os lábios e foi até a cama improvisada para ele.

Precisava, urgentemente, descansar.


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Notas finais do capítulo

Eu amo muito Mericcup, tinha que fechar esse cap com uma pitadinha bem pequenininha deles. Prometo focar mais nos desenvolvimentos dos casais a partir de agora, mas muita coisa ainda tem pra acontecer.
E então, o que acharam?
Beijinhus ♥
PS: desculpem os erros ortográficos caso tenha algum ^.^



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