E aqui estou eu, dormindo feito um anjo. Sobre o que estou sonhando? Estou sonhando com uma floresta, esta de noite, perece ventar muito, pois as folhas das arvores se movem pra lá e para cá. Também tem uma loba negra que esta correndo muito rápido. Atrás dela tem um homem com uma capa vermelha, ele corre tentando alcançar a loba.

De repente, a Loba para e se transforma em humana, ela esta completamente nua, é branca, os cabelos são morenos. Eu a vejo de costas, não consigo ver o seu rosto. O homem chega perto dela e a cobre com a capa, e então ela se vira... Espera, sou eu. Eu não consigo ver o rosto do homem a minha frente, a escuridão cobre o rosto dele.

     Ele passa a mão em meu rosto e eu fecho os olhos ao sentir o seu toque. Ele tira a mão de mim e eu sorrio olhando ele. Eu só consigo ver os seus lábios que tanto mexem comigo. Ele estava sorrindo, mas de repente a sua expressão facial muda radicalmente.

Agora ele parece bravo enquanto eu estou confusa, não entendo o porquê ele esta bravo comigo. Ele diz “Adeus Mikaella”. Eu arqueio as sobrancelhas ainda confusa com a situação. Ele me chuta me fazendo cair, o moreno aproveita a situação e sobe em cima de mim, leva a sua mão até sua cintura e pega uma adaga. Ele solta um suspiro e diz “Desculpe Amor. Não sou quem você pensa que é”. Ele levanta a adaga e enfia em meu pescoço...

     Eu acordo e sento na cama, tudo muito rápido, eu começo a passar a mão em meu pescoço. Tudo limpo, sem nenhuma adaga, sem sangue ou machucado. Ótimo, foi apenas um sonho. Eu passo a mão em meu rosto e bocejo.

— HORA DE ACORDAAAAR! – Minha irmã já entra no quarto gritando. Eu deito e me cubro com o cobertor.

— A não, me deixa – De repente eu sinto ela puxar meu pé. - Hey, não. Para Manuella. – Ela continua me puxando.

— Não, sai dessa cama. Temos vestidos para escolher.

— Não, eu não vou naquele baile. – Ela para de me puxar, tira a coberta de mim, joga ele para um lado e sobe em cima da cama.

— Você me prometeu de dedinho Mikaella. – Disse ela me olhando séria.

— Eu estava com os dedos da outra mão cruzados. – Disse ainda com os olhos fechados.

— MENTIROSA! – Ela grita e me empurra da cama.

— AHHH! AI! – Eu saio do chão e olho pra ela. – Eu estava zoando Manuella. – Falo e jogo o travesseiro nela.

*Alguns Minutos Depois: Na Cozinha*

— Eai? Eu já terminei meu café. Podemos ir? – Falei olhando minha irmã.

— Calma ai, só mais um pãozinho. – Disse ela passando manteiga no pão.

— Manu, já é o terceiro pão. Como é que cabe tanta coisa na sua barriga? – Disse rindo.

— Olha, minha barriga é um enorme buraco negro. Não me julgue. – Fala ela comendo o pão.

— Ok, senhora Buraco Negro.

— Terminei. Vamos.

— Finalmente, vamos. – Sorrio e saímos de casa.

     Começamos a andar na direção da cidade. Manu esta muito animada para essa caminhada e esse baile. Já eu, nem tanto, eu sinto que algo de ruim irá acontecer, eu já disse isso para Manu, mas tudo que ela fala é “Você não pode pensar assim”, “ Se continuar pensando assim, vai acontecer mesmo”. Ela não pode me culpar por isso, eu sou assim.

     Nós já estávamos chegando à cidade quando de repente vimos Killian ali perto. Minha irmã me olhou com um olhar travesso e eu balancei a cabeça negativamente.

— Não chama ele! – Disse baixo.

— KILLIAN, OII! – Eu arregalei os olhos para ela e corri para trás da arvore. Por que eu me escondi? Eu vi o Killian ontem de ontem, ontem e agora hoje. Não quero que ele pense que eu estou perseguindo ele.

— Oi, Manu... Tudo bem? – Escutei a voz do Killian perto e meu coração acelera repentinamente.

— Eu to ótima e você? – Disse minha irmã.

— Bem, bem. E sua irmã? – Disse Killian.

— Sabe que eu não sei.

     Do nada, eles ficam em silencio. Eu arqueio as sobrancelhas, olho para frente e vejo um cara bem longe com um arco e flecha apontado para mim, eu arregalo os meus olhos e ele atira a flecha. Meu Deus, eu vou morrer, eu não vou conseguir escapar. Tenho certeza que vou morrer. Então eu fecho os meus olhos.

     De repente eu sinto alguém me abraçar e nos fazer cair. Eu sinto uma dor nas costas por causa do baque. Eu abro os olhos pra ver quem é que esta em cima de mim e esta abraçado a mim. Oh não. Eu olho para o rosto do moço em cima de mim.

— Swan!

— Killian.

— Achei sua irmã, Manu! – Diz Killian ainda me encarando.

— Oh Meu Deus, ai esta você, como ousa sumir assim? – Eu passo a língua entre os lábios, por costume, e olho Manuella com um olhar de reprovação. Killian pega na minha mão, ainda em cima de mim, e se levanta assim me puxando pra levantar também.

— Fugindo de mim, Swan? – Disse ele pegando a flecha que estava na arvore e olhando a mesma. Eu balanço a cabeça negativamente pra ele e ele sorri logo voltando a observar a flecha, ele olha para a ponta, revira os olhos, suspira e olha para onde a flecha veio. – DAMON!

— Olá maninho e olá moça bonita. – Diz o moço a minha frente me olhando de cima em baixo mordendo os lábios e tenho certeza que não é por costume. – Como posso chamar a mulher maravilhosa que esta a minha frente? – Ele sorri pegando minha mão e alisando a mesma.

— Ah, eu não sei, que tal, a mulher que você quase matou com uma flechada na cabeça? – Disse puxando minha mão da mão dele.

— Uh, ela é esquentadinha. Gosto disso.

— Damon! Deixa ela, droga! – Disse Killian já irritado com o irmão.

— Ih... Alguém esta com ciuminho. – Disse Damon cantarolando. – Hunph, eu vou ir embora, eu sei quando não sou bem vindo. Foi um prazer ti conhecer pessoa que eu quase matei com uma flecha. Aliás, meu irmão fala muito de você, Mikaella Swan. Adeusinho. – Diz ele acenando com os dedinhos e indo embora. Eu olho Killian e ele esta completamente envergonhado. Ele passa a mão na nuca e sorri de leve pra mim.

— Ham... Esse ai é o idiota do meu irmão.

— Bem idiota. – Sorrio. – Obrigada por ter salvado minha vida.

— Talvez um pouco de gratidão seria bom agora. – Ele olha pra mim com aquele olhar sedutor e toca os seus lábios com o dedo indicador. Não, sério que ele queria um beijo? Agora? Eu olhei pra ele e sorri de leve.

— É, por isso que eu disse obrigada.

— Isso é tudo que vale a sua vida, Swan? – Ele fala se aproximando mais de mim.

— A min-ha... A minha irmã esta ali Killian. – Disse olhando para os lábios dele e logo para os olhos dele.

— O QUE? Não, gente do céu. Misericórdia. E-eu acho que vi um camaleão ali, eu já volto viu. – E lá se foi a minha irmã fingindo ter visto um camaleão. Nem tem camaleões em Storybrooke. Eu estou olhando minha irmã se afastar até que sinto uma mão em minha cintura, eu olho para Killian e ele me puxa para mais perto.

— Ela já se foi, Swan. – Eu olho para os olhos dele. Eu esta olhando para os meus lábios e logo para os meus olhos. Ele alisa o meu rosto e eu fecho os meus olhos sentindo o toque dele, mas logo abrindo os mesmos, eu coloco uma mão no ombro dele. Nossos lábios se aproximam, quando ele vai me beijar eu beijo a bochecha dele e corro. – Hey. Swan!

— Desculpa Killian. Terá que esperar a hora certa. – Disse sorrindo.

— Você me deixa louco Mikaella. – Ele fala com um sorrisinho no rosto e eu rio.

— Tenho que ir. – Disse sorrindo para ele - Tchau, Killian.

— Tchau, Swan. – Sorrio e saio andando.

— Ih... Você esta caidinho por ela, maninho. – Disse Damon colocando a mão no ombro de Killian.

— Ah. Cala a Boca, Damon. – Killian disse e deu uma cotovelada forte no Damon e saiu.

— Isso não foi legal, Killian.

(...)

     Finalmente, estamos na cidade. Não agüentava mais andar. Sem tirar que a sonsa da Manuella ficou o tempo todo falando de mim e Killian. Aquilo já estava me enchendo. Nós ficamos olhando para os lados procurando a loja na qual entraríamos para experimentar os vestidos. Minha irmã pegou na minha mão e começou a me puxar na direção de uma loja que tem ali.

Nós entramos na loja, tinha diversos vestidos maravilhosos e de todas as cores, tamanho, brilho e etc... Por mais que eu não seja muito fã dessas coisas, eu simplesmente fiquei encantada. Nós adentramos mais e logo uma atendente da cor morena veio em nossa direção, ela é muito bonita, os seus cachos caem pelos ombros, seus olhos são castanhos e ela esta com um vestido branco com um cintinho preto.

— Olá, Posso ajudar em alguma coisa? – Disse a atendente vindo na nossa direção. Eu já ia falar quando a minha irmã toma a frente.

— Oii, queremos experimentar alguns vestidos de baile de mascaras. – Disse minha irmã toda animada.

— Ah... Venham comigo. – Disse a atendente andando até uns vestidos que tem em uma arara próximo a nós. Manu vai correndo até os vestidos. – Podem escolher e pegar para experimentar, fiquem a vontade.

— Ai Meu Deus, são lindos. Eu vou experimentar esse, esse, esse, esse, esse, esse, esse, esse e esse. – Diz ela tirando os vestidos dos cabides e indo correndo para o provador. Eu suspiro e me sento no sofá.

— Ela é sua amiga? – Diz a atendente.

— Minha irmã mais nova.

— Ixxi, boa sorte. – Disse ela sorrindo e indo para o balcão.

— Vou precisar. – Falo rindo.

(...)

— Eai. Morreu ai dentro? Já se passou quinze minutos. – De repente a Manu sai com um vestido azul. – Hum... Não é muito bonito.

— Deixa seus seios enormes. – Disse a atendente me entregando uma xícara de café.

— Obrigada. Ta estranho. – Falo pegando a xícara.

— Ta bem. Vou provar outro. – Disse Manu entrando novamente o provador.

— Ih lá vamos nós. Mais quinze minutos. – Disse bebendo um gole do meu café. Depois de alguns minutos ela vem com um vestido rosa e eu quase me engasgo com o café. Eu começo a rir. – Não, tudo menos rosa, você ficou parecendo um cupcake. – Eu continuo rindo.

— Ah... Para Mika. – Diz ela brava entrando no provador. Depois de alguns minutos ela sai com um bege enorme. Eu coloco a mão na testa e coço a mesma.

— Você é branca. Com esse vestido bege você fica meia estranha. Por que não tenta esse daqui? – A atendente vai até o balcão e pega uma roupa que esta dobrada. Ela entrega pra Manu e a mais nova entra novamente no provador.

— Ta bem. – Depois de alguns minutos ela sai do provador. – Eu amei. Amei esse Mika.

— Uaau. Esse é muito lindo. Ficou perfeito em você.

— Então eu vou levar ele hihi. – Disse ela toda animada e voltando para o provador e logo ela sai. – Hey, sua vez.

— Eu já disse que não sei se vou ir. – Disse olhando ela.

— Ah você vai sim. Vai logo.

— Hey. Eu tenho o vestido perfeito pra você. – Ela anda até o balcão e pega uma roupa dobrada. Parecia muito bonito. Eu pego o vestido.

— Aquele seu balcão é mágico? – Manu diz para a atendente e ela ri enquanto eu entro no provador. Tiro a minha roupa e visto o vestido. Ele era maravilhoso. Eu saio do provador. A minha irmã se levanta e abre a boca surpresa. – Você esta perfeita.

— Certeza? Esta bom mesmo? – Disse olhando ela.

— Sim, você esta linda. – Eu sorrio para ela e volto para o provador para me trocar e logo saio ao terminar.

— Prontinho. Vamos?

— Vamos! – Disse Manu.

     Nós fomos até o balcão, pagamos a moça e saímos da loja.

Começamos a andar na direção da floresta. Já esta escurecendo, os meus passos e os passos da minha irmã agora estão mais rápidos. Não queríamos chegar tarde em casa. Já estamos no meio da floresta, eu estou conversando com minha irmã até que a nossa conversa é interrompida por alguém ali perto.

— Mikaella Swan fazendo compras? – Disse o moço se encostando na arvore.

— Killian Collins me perseguindo? – Disse parando de andar e olhando ele.

— Não. Quer dizer. Eu estava esperando você passar. – Disse ele sorrindo pra mim.

— O que? Por quê? – Olho ele se desencostar da arvore e se aproximar.

— Quero ti levar em um lugar especial pra mim. – Ele disse em meu ouvido e olhou para minha irmã. – Manu, me empresta a sua irmã um pouco?

— Claro. Eu vou ir para casa. Não chega tarde maninha. – Disse minha irmã pegando a sacola da minha mão e indo embora. – Byezinho.

— Vamos, Swan? – Ele fala sorrindo e estende a mão para mim.

— Devo ter medo? 

— Confia em mim?

— Eu acho que sim. – Rio de leve, seguro a mão dele e ele me leva até uma moto. – Vamos de moto?

— Vamos, topa essa aventura comigo, Swan? – Ele fala sorrindo e me entregando um capacete. Eu sorrio, pego o capacete e o coloco logo montando na moto.

     Ele liga a moto e começa a dirigir. Eu não sei aonde ele vai me levar. Só sei que estou curiosa com tudo isso. Depois de um tempo,  nós chegamos em um rio. É bem aberto o lugar, não tem muitas arvores, tem grama bem verdinha e baixa no chão e da para ver as estrelas. Eu desço da moto, Killian desce e tira o capacete, eu tiro o meu e entrego para ele. Eu sorrio para Killian e ele me puxa. Nós sentamos na grama, eu tiro minha jaqueta a colocando de lado e logo deitamos para olhar as estrelas que tanto brilham nessa noite.

— É aqui que eu venho quando quero ficar sozinho e pensar sobre tudo. – Disse Killian olhando para o céu.

— Aqui é muito bonito e tranqüilo.

— Sim. É sim. – Eu sorrio olhando o céu até que sinto a mão dele tocando a minha. Eu olho para ele e ele olha para mim. Eu me aproximo dele e coloco a cabeça em seu peito. Ele me abraça e nós entrelaçamos os nossos dedos. Com a outra mão Killian fazia carinho em meu braço enquanto eu sorria.

Nós ficamos um bom tempo naquela posição até que do nada ele me tira do seu peito delicadamente e se senta. Eu arqueio as sobrancelhas, me sento e pego no ombro dele.

— O que foi? – Disse calma para ele.

— É que... Quer ir nadar?

— Nadar?

— É, Vamos? – Ele levanta e tira à blusa, eu o olhei e comecei a rir.

— Nadar? O que? Não. – Ele sorri e tira a calça, eu coloco as mãos nos olhos e ele começa a rir. – Meu Deus, Killian!

— Relaxa Swan. Vamos. – Ele corre na direção do rio e mergulha de cabeça logo voltando para a superfície. – Hurrul... Vem Swan, a água esta ótima.

— Killian – Disse rindo.

— Ah, qual é Swan. Não vai me deixar aqui sozinho não é? – Disse ele sorrindo. – Eu vou ai ti buscar.

— Não. – Ele sai da água e vem na minha direção. Eu me levanto e começo a correr dele quando ele começa a correr atrás de mim. – Não Killian! Não Killiaaan. – Ele consegue me alcançar e me pega no colo. – Não... Me solta. – Falo rindo. Ele corre em direção ao rio e pula ainda comigo no colo. Nós vamos para a superfície. Começamos a rir e eu começo a jogar água nele.

— Ah é assim? – Ele começa a jogar água em mim também.

     Começamos a rir, eu e Killian ficamos ali nadando e brincando por um bom tempo. Jogamos água um no outro e rimos bastante. Enfim, nos divertimos muito. Saímos do rio, Killian se vestiu e sentamos na grama novamente. Killian olha pra mim e sorri.

— Que foi?

— Eu sei atirar arco e flecha. Esse é o meu hobby. Qual é o seu? – Diz ele sorrindo para mim. Eu penso um pouco e logo olho pra ele sorrindo.

— Eu toco violão e canto. – Falo sorrindo.

— Você canta?

— Bem... Canto.

— Canta pra mim? – Ele se virá totalmente pra mim e eu me viro ficando de frente pra ele.

— Qual musica?

— Alguma que você goste.

— Ah... Ok

     E então eu comecei a cantar a musica “The Scientist”. Essa música é a música que a minha mãe cantava para mim quando eu estava com medo de algo. Com certeza é a minha musica preferida. Enquanto eu canto, Killian esta me olhando sem piscar, como se estivesse surpreso, hipnotizado.

Eu termino de cantar e olho para ele.

— Uaau. Espera um pouco, você é bonita e canta bem. Você é uma sereia, Swan?

— Eu acho que não. – Começo a rir dele.

— Você canta muito bem.

— Obrigada. – Falo sorrindo pra ele.

— Bem, já esta tarde. Se importa de eu ti levar pra sua casa? – Ele fala se levantando, eu pego a minha jaqueta e ele me ajuda a levantar.

— Não, mas com uma condição.

— Qual?

— Eu sei que é sempre o homem que convida, mas eu tive que prometer para a minha irmã. Então. Quer ir ao baile comigo sexta que vem? – Disse sorrindo.

— Só se você for quarta na minha casa jantar comigo, com meu pai e meus irmãos. – Ele sorri e eu suspiro.

— Ai! Combinado, mas nada de tentar me beijar até o baile. – Disse estendendo a mão para ele.

— Ai, isso é injusto, mas... Ta bem. Combinado! – Disse ele dando uma risadinha e apertando minha mão de leve.

     Ele entrelaça nossos dedos e começamos a caminhar na direção da moto. Ele me entrega o capacete e eu coloco assim como ele coloca o dele. Nós subimos em cima da moto e eu seguro de leve em sua barriga. Ele girou a chave e deu partida. Enquanto Killian dirigia, eu falava para ele o caminho da minha casa. Nós chegamos rápido em lá. Ele para a moto na frente de casa e eu desço da moto. Ele desce também e tira o capacete assim como eu. Killian pega minha jaqueta que esta na moto, coloca a jaqueta em mim, mas sem colocar o braço nas mangas. Ele se aproxima de mim e me dá um beijo na testa. Aquilo sim foi surpresa. Ninguém além do meu ex-namorado sabia que um beijo na testa significa muito pra mim. Eu fecho os meus olhos sentindo o seu gesto fofo em minha testa. Ele se afasta, sorri pra mim e eu retribuo o sorriso.

— Boa Noite, Swan.

— Boa Noite, Killian

     E então eu entro em casa e sorrio ao ouvir o barulho da moto indo embora.