30 Dias na Escola?! escrita por Teeh_Kaulitz


Capítulo 3
Conversa na enfermaria


Notas iniciais do capítulo

Geentee, mais um cap pra vcs
Pode ter ficado meio sem noção, mas acho que não é impossível de acontecer, pq estamos faalando de Bill Kaulitz
Enfim, espero que gostem
Boa leitura.



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[Bill]

 

Ótimo, foi isso que o Tom conseguiu. Agora estou aqui, numa enfermaria, sentado com a diretora, esperando uma garota que desmaiou por minha culpa acordar.

 

-Com licença, preciso tratar de uns assuntos escolares. Poderia ficar aqui e esperar que ela acorde, por favor? – a diretora pediu.

 

-Sim, senhora. – não acredito que vou ter que fazer isso. Ela sai e fecha a porta.

 

Começo a observar o rosto da garota desmaiada. Estava tão calmo, e eu podia jurar que havia um pequeno sorriso no canto de seus lábios. Ela abre mais o sorriso e começa a pronunciar coisas que eu não conseguia entender.

 

-B...i...b...i...l...l... – sua voz estava baixa e confusa. – Bill... – mas logo pude escutar claramente o meu nome.

 

Fiquei chocado com aquele tipo de coisa, e por mais que fosse contra a minha vontade, senti meu rosto corar um pouco. Ela continuou falando.

 

-Bill, nem acredito que está aqui... Não sabe o quanto esperei por esse momento... – olho para ela espantado. Ela tinha noção do que estava dizendo? Não, não tinha. Ela estava sonhando.

 

Inconscientemente, toco sua mão, mas quando percebo o que fiz, a retiro imediatamente. Ela se mexe um pouco e ameaça acordar. A observo atento.

 

[/Bill]

 

Eu estava sonhando. Sonhando com Bill na cena de poucos minutos atrás. Eu sabia que ele poderia estar próximo de mim, e sabia que eu iria acordar a qualquer momento. Eu queria acordar. Mas não conseguia. Então tudo que eu podia fazer era aproveitar os onho.

 

Assim que Bill saiu pela porta, um sorriso tomou meus lábios e lágrimas encheram meus olhos. Tentei pronunciar seu nome, mas tudo que saiu foi um balbuciar incompreensível.  Tentei de novo e finalmente consegui. Ele ouviu e olhou para mim. A única reação que tive foi correr até ele e abraçá-lo.

 

Ele estava meio surpreso, mas não deixou de corresponder meu abraço. Comecei a falar novamente.

 

-Bill, nem acredito que está aqui... Não sabe o quanto esperei por esse momento...

 

No segundo seguinte, sinto minha mão ser tocada. Não vejo ninguém a minha volta. Fecho meus olhos, e quando começo a abri-los, percebo que não estava mais no sono. Estava começando a acordar. Tudo que vejo na minha frente é uma figura alta a qual não consigo ver claramente o rosto. Pisco algumas vezes e logo percebo quem é. Sento-me na cama exaltada.

 

Olho para ele confusa e ele me olha ainda mais confuso. Pisco algumas vezes e não consigo ter outra reação.

 

O abracei. O abracei com todas as minhas forças, chorando, e abafando meus gritos no vão do seu pescoço. Eu parecia uma fã histérica, mas eu não me importava. O homem que eu mais amava em toda a minha vida estava bem na minha frente, era óbvio que eu tinha que fazer alguma coisa.

 

Ele estava chocado com minha atitude, e, conseqüentemente, sem reação. Mas finalmente pude sentir uma das coisas pela qual mais esperei na minha vida. Sinto seus braços em torno de mim, retribuindo meu abraço. Só consegui abraçá-lo mais forte e chorar mais um pouco.

 

Depois de alguns minutos, já recuperada da extrema emoção, o solto devagar. Ele faz o mesmo. Olho para ele com uma expressão envergonhada e digo:

 

-Me desculpe. Não foi exatamente a minha intenção, eu só... estava muito feliz. – abro um pequeno sorriso, mas trato de rapidamente cobrir este com a mão.

 

-Tudo bem. – ele retribuí o sorriso e achei que poderia desmaiar novamente. Já sabia que era lindo, mas pessoalmente é ainda melhor. – Aposto que o resto das garotas lá fora teria feito pior. – ele ri suavemente.

 

-Mas eu te dei muito trabalho. Desmaiei e você ficou aqui comigo, – meu coração se acelera com minha própria frase. – acordei histérica, chorando e te abraçando e ainda assim, você foi muito gentil.

 

-Tudo bem, eu não me importo. – mas pude ver no fundo dos seus olhos que ele se importava. Desviei meu rosto para que ele não percebesse minha decepção. Mas, ora, eu estava sendo tola. Eu já estava ali com ele, nada mais importava.

 

-Eu acho melhor eu ir. – ameaço me levantar. Mesmo não querendo ir, queria ver qual sua reação. Melhor impossível.

 

-Espera aí! Você desmaiou, me agarrou, chorou, e agora vai embora sem dizer mais nada, simplesmente? – ele me ajudou a sentar novamente na cama e continuou. – Pelo menos me fala um pouco mais sobre você, sei lá, ou o por que da sua reação... – ele desvia um pouco o rosto.

 

-Está bem. Bom, tudo começou a uns 6 anos, quando conheci a banda. Lógico que na época eu ainda tinha 10 anos, mas já tinha entendimento de muita coisa. E fiquei muito admirada quando vi vocês pela primeira vez. Não conseguia desviar meus olhos. – continuo contando a história, como comecei a ouvir as músicas, como acompanhei o desenvolvimento da banda e outras diversas coisas. O que mais mencionei foi o grande amor, de fã, que eu sentia pela banda. Um segundo sequer falei sobre meu amor por ele. Meu amor, aquele que não era de fã. Não queria estragar tudo agora.

 

A conversa fluía naturalmente, com alguns ataques de histeria da minha parte, mas nada muito exagerado. Quando olhamos para o relógio, já haviam se passado 2 horas e minha aula havia acabado.

 

A diretora entrou na enfermaria e perguntou se eu só havia cordado agora. Bill simplesmente contou a verdade. A diretora fez cara de quem tinha gostado. Foi tenso.

 

Ela saiu e seguimos atrás dela. Ela mandou que a acompanhássemos ao gabinete da direção e assim fizemos. Assim que entramos, sentamo-nos nas cadeiras indicadas. Eu só não agarrava Bill pelo braço porque isso seria já abuso demais, mas tinha vontade de fazer isso. Tinha medo de que ele desaparecesse de repente.

 

-Bom – ela começou. – Stella já sabe que o senhor Bill Kaulitz é o novo supervisor. Mas há algo que Bill não sabe, certo, senhorita? – é mesmo, as aulas extras, tinha esquecido. Ai, nem acredito, ele vai me dar aulas extras! Opa, espera aí. Isso é ruim, ruim, ruim! Ele não pode saber que estou nesse tipo de situação. – Queria ter o prazer de lhe contar, senhorita?

 

-Não, por favor, tudo menos isso! – olho para ele assustada e ele me olha mais assustado ainda, sem entender nada.

 

-Então prefere que eu conte? – ela era má.

 

-Não, por favor. – me rendi. – Está bem, prefiro contar. – olho para ele devagar. – Bill. Você é o novo supervisor, certo?

 

-Certo...

 

-E bem, aqui, segundo a mais nova regra da professora de matemática, quem dá as aulas extras impostas por ela são os supervisores.

 

-E...

 

-Bem, ela me passou aulas extras. – faço cara de derrotada. E ao contrário do que pensei, ele começou a rir. – Não ria, isso é péssimo!

 

-Há, há, não é. Eu também era assim. Eu e Tom éramos impossíveis, então freqüentemente recebíamos castigos. – ele parou de rir e ficou um pouco mais sério. – E aliás, será bom pra você.

 

Eu corei violentamente, e acho que a diretora percebeu, pois entrou no meio da conversa:

 

-Bem, acho melhor irmos, senhor Kaulitz, temos muito a conversar ainda...

 

-Ah, está bem. – olha pra mim e sorri. – Foi um prazer conhecê-la. Te vejo amanhã. Tchau.

 

-Tchau. – ele saem e a diretora fecha a porta.

 

Me jogo de volta na cadeira, e por alguns segundos fico sem reação.

 

“Não acredito”, pensei simplesmente. Coloquei as mãos sobre o rosto e comecei a chorar. Fui pra casa ainda com lágrimas nos olhos.


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Notas finais do capítulo

E então, gostaram? Eu espero que sim, fiz com muito amor XDD
E então, mereço reviews?
Bjs, se cuidem ;**



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