Fatale escrita por Any Sciuto


Capítulo 23
Four Years later...




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— Kelly Gibbs Shepard e Kyle Gibbs! – Jenny gritou quando seus dois filhos corriam pelo bullpen da NCIS. – Comportem-se!

— Desculpa mãe. – Kelly voltou para sua mãe. – Não acontecer de novo.

— Não precisa ficar chateada Baby. – Ela colocou a filha em seus braços. – Só tenha cuidado com esse piso.

— Certo. – Kelly beijou sua mãe. – Eu vou estar na mesa do papai.

Jenny riu. Faziam seis anos que ela e Gibbs se casaram. Kelly tinha cinco anos e Kyle tinha quatro anos. A imagem em miniatura de Jethro. Ele tinha os cabelos dele, mas os olhos dela.

— Eles cresceram rápido. – Gibbs chegou por trás dela e beijou seu pescoço. – E eu acordei e você não estava lá.

— Desculpe amor. – Jenny o beijou. – Eu tinha algo para cuidar.

— Da última vez que disse isso. – Gibbs beijou sua boca. – Você estava esperando um bebê.

— Sem sorte dessa vez, Jethro. – Jenny riu. – Além do mais, acho que precisaremos chamar Tony e Ziva para cuidar deles para termos uma noite.

— Ou podemos ir para o porão. – Gibbs sussurrou no ouvido dela. – Acho que poderíamos trancar a porta e fazermos amor naquele barco.

— Como você vai tirar o barco de lá depois? – Ela voltou para o modo diretora quando Tony e Ziva chegaram. – Oi garotos.

Tony sorria de orelha a orelha. Ele puxou Ziva para si mesmo e a beijou.

— Oi vocês dois. – Tony riu. – Estou feliz porque finalmente Tali dormiu. E Davi finalmente deixou de sentir ciúmes.

— Sim. – Ziva riu. – Brincamos de missão secreta ontem à noite.

— Sempre soube que foi realista demais. – Jenny riu. – Escute, alguém viu Abby e Tim?

— Oh dê um desconto. – Ziva riu. – Eles acabaram de ter a segunda filha.

— Só para contar. – Jenny olhou para Gibbs. – Fizemos o brilhante feito de engravidar todas juntas.

— Que bom. – Gibbs sentiu o celular vibrar. – Certo, pegamos um caso. Eles nos chamaram. Temos relação com uma das vítimas.

— Senhor Palmer. – Ducky viu o assistente ansioso. – O que está havendo hoje de manhã?

— Breena está grávida. – Ele falou. – E eu estou perdido.

— Certo. – Ducky fez uma oração silenciosa. – Apesar de ainda ter um pouco de consciência, eu sou um homem velho. Apenas tenha essa crise depois que nosso convidado chegar.

Quando Gibbs, Tony e Ziva chegaram a cena, viram o corpo de Jackie Vance sendo coberto por uma lona. Gibbs não sabia o que afinal aconteceu.

— Parece um sequestro. – O oficial disse. – A licença veio para Penelope Garcia.

— Pen? – Gibbs o olhou. – Por que é o nome de solteira dela?

— Me disseram que ela e o agente Morgan se separaram. – O oficial viu o desgosto. – Ele estava com os filhos na BAU.

— Morgan. – Gibbs agia como pai. – O que houve?

— Eu e Pen precisamos nos separar de mentira. – Derek se sentia mal. – Havia alguém perseguindo ela há quase um ano. Eu precisei Kate e Estelle.

— Como Jackie Vance se encaixa nisso tudo? – Gibbs descobriu o rosto da mulher. – O que você fazia aqui?

— Segundo o dono da loja. – Tony engoliu em seco. – Jackie tentou impedir o sequestro de Garcia e foi morta. A outra vítima, Timothy Raffaele, foi um dos que ajudou a raptar Penelope.

— Consegui uma descrição. – Ziva informou. – Branco, cabelos negros, uma cara de psicopata. Parecia perdido, mas seguiu Pen pelo mercado e a atacou quando chegou no carro.

— Bernard. – Derek falou. – Ele se chama Bernard. Ele é o perseguidor dela.

— Você precisa nos explicar Derek. – Gibbs o conduziu para o meio acolhedor da equipe. – Fale.

— Penelope e eu nos separamos de mentira para tentar atrair Bernard. – Derek tirou um papel do bolso. – Começou depois de um caso. Ele trabalhou com Pen e ficou obcecado por ela.

— Então vocês armaram isso? – Jenny falou. – Você nunca deixou de ver ela nesse tempo.

— Nós nos víamos na BAU. – Derek chorou. – Kate e Estelle ficam com minha mãe quando trabalhamos em casos.

— Certo. – Tony teve uma idéia. – Escute Derek. Você sabe se Bernard escuta algum tipo de rádio?

— Talvez futebol. – Derek se perguntou. – Por que?

— Podemos localizar ele assim. – Tony abriu o celular. – Ei Abbs.

— Tony. – Abby rolou para o lado. – Eu estou de licença.

— Sim. – Tony riu. – Embora eu sei o que você e McBaby estão fazendo, eu preciso de ajuda.  

— McBaby? – Abby riu. – Diga lá.

— Pode fazer um tipo de comunicação de rádio? – Tony sabia que precisava explicar. – Penelope foi raptada e o home que a tem gosta de rádio de esporte. Então eu esperava que você pudesse fazer algo.

— Você vai deixar eu e McBaby depois? – Ela brincou. – Eu acho que poderíamos realmente fazer outro bebê.

— Depois. – Tony escondeu uma risada. – Agora, eu realmente preciso.

Abby deu alguns comandos. Se o homem sintonizasse a rádio, um Spyware desceria pelo rádio e ativaria o localizador.

Ela era boa, com certeza.

— Feito. – Abby gemeu. – Tim, agora não.

— Vai demorar muito? – Ele ouviu Tony rir no outro lado. – Oh, desculpe.

— McBaby. – Tony provocou. – Quanto tempo até sabermos se ele mordeu a isca?

Ela suspirou. Isso poderia levar o dia todo.

Bernard mudou de rádio outra vez. Pen estava amarrada no banco do carona. Seus olhos assustados e cheios de lágrimas.

Esse homem a fez se separar de seu amor. Abby havia pego o sinal de uma rádio esportiva para atrair sua atenção. 17 segundos era o necessário. Ele ficou ouvindo os resultados e tudo aconteceu de andar bem.

— Ele está indo para o norte na rodovia 5. – Abby instruiu. – Endereço no celular.

Todos desenharam suas armas e pegaram a estrada. Gibbs acelerou tudo o que lembrava. Penelope não morreria hoje. Derek tinha raiva escrita por todo o rosto.

Vendo o carro de Gibbs na sua traseira, Bernard acelerou ainda mais. Penelope sabia que era assim que acidentes aconteciam.

Eles correram rápido e não viram o caminhão até ele estar sem condições de ambos desviarem.

O impacto, jogou o carro onde Pen estava para o alto. Gibbs parou, freando tudo o que lembrava e gritando com a cena a sua frente.

Derek desfivelou o cinto de segurança e correu até o carro, totalmente virado no chão. Olhando para baixo, ele viu a pior cena. Penelope inconsciente e o bandido com alguma sorte morto.

Gibbs chegou e eles começaram a tentar tirar Penelope do carro.

— Pegue o macaco. – Gibbs entrou embaixo. – Penelope, pode me ouvir?

Um gemido de dor foi ouvido.

— Ok querida. – Gibbs tentou acalmar ela. – Eu preciso que fique imóvel, certo?

— Não vai ter tempo para os paramédicos a tirarem dali. – Tony cheirou algo. – Temos que tirar ela agora.

— Isso vai explodir. – Gibbs cortou o cinto de Garcia e a segurou. – Vamos querida.

A arrastando para longe com o máximo de danos, Gibbs se jogou sobre ela quando todo o carro com o bandido dentro explodiu.

Felizmente, ela parecia mais machucada do realmente era. Mas ainda assim, eles não a moveram mais.

Finalmente, todos poderiam ter aquela festa de ano novo em paz.


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