McGee respirou fundo e voltou para sua esposa. Abby estava com oito meses para dar à luz, não que ele se importasse. Ele esperava seu bebê nascer. Eles haviam brincado com nomes e o fato que ela queria dar ao menino o nome de Jethro.

Na verdade, ele adorou a sugestão, mas eles esperaram para ver. Ele sabia que Abby tinha Gibbs como um pai e que ele a protegeria de qualquer coisa, mas agora era sua tarefa.

Vendo ela sendo preparada na mesa de parto, ele se lembrou das aulas que fizeram, dos testes e chá de bebê que ganharam de Penelope com o tema Halloween de bebês.

Eles sabiam que Penelope fora de grande ajuda para Vance continuar com seus status de criminoso. E até mesmo a senhora Vance concordava agora.

— Agente McGee. – O médico sorriu para ele. – Estamos prontos.

— Certo. – Ele se posicionou na ponta com a mão de Abby na sua. – Nós podemos fazer isso. Você pode.

— Não solte minha mão. – Abby pediu, em meio a uma contração. – Oh!

— Certo. – Ele olhou por baixo. – Acho que está na hora de empurrar, senhorita McGee.

Abby se concentrou em trazer o bebê ao mundo. Ela queria ver o filho que eles fizeram.

— Vamos lá! – O médico a encorajou. – Hora de empurrar!

— Ohhh. – Abby gemeu e empurrou. – Ohhh.

— Você consegue querida. – Tim beijou sua testa. – Eu sei que sim.

— Vamos lá! – O médico repetiu. – Mais um pouco, sim?

— Ohhh! – Ela caiu na maca, cansada. – Deus. Isso dói.

— Isso vai passar. – Tim beijou sua testa. – Eu prometo.

Ela olhou para ele e piscou. Ele era um dos que a tranquilizavam.

Na sala de espera, Gibbs andava pelas paredes. Medo por Abby e Tim e o bebê. Ele viu Jenny e Kelly, com quase um ano agora. Ela faria aniversário dali a um mês, então isso significava que eles estavam quase perto do natal.

— Eu andei pensando sobre a festa de aniversário de Kelly. – Jenny beijou Gibbs. – Podemos juntar com Kate Nora e juntar as equipes de novo.

— Mesmo que seja incrível. – Gibbs suspirou. – Eu acho que Ziva vai estar com sete meses de gravidez naquela época.

— Ah vamos. – Jenny lhe deu um olhar apaixonado. – Afinal, quem sabe o que o papai noel pode reservar.

— Algo que você queira me dizer, meu amor? – Ele a olhou. – Algo que eu e Kelly precisemos saber? –

— Não. – Jenny mudou de assunto. – Mas eu adoraria ter uma festa em conjunto.

— Ok. - Gibbs ficou curioso agora. – Agora me conte, o que o médico disse na semana passada.

— No natal eu te conto algo legal. – Jenny puxou Kelly para cima. – Acho que tenho uma fralda de trocar.

Ela levantou e Gibbs se perguntou o que a esposa poderia estar escondendo.

Tony colocou a mão na barriga de sua esposa. Ele a beijou com tanto carinho e pode sentir o bebê chutar.

— Tenho certeza que ele será jogador de futebol. – Tony sorriu. – Quem sabe ele vai jogar em um time importante.

— Tomara, né? – Ziva riu. – Meu pai estará aqui na semana que vem. Ele quer ver a filha grávida.

— O que está havendo? – Tony notou que Ziva parecia chateada. – Ziva...

— Meu pai está morrendo, Tony. – Ela chorou no ombro dele. – Ele tem câncer em estado final. Ele disse que não me contou porque não queria ser um fardo.

— Ele tem quanto tempo? – Tony confortou sua esposa. – Eu estou aqui.

— 3 Meses, no máximo. – Ela tinha lágrimas nos olhos. – Eu não sei se ele vai ver nosso bebê antes de morrer. Tem hora que eu desejo ter o bebê no próximo mês só para ele ver o neto.

— Eu te entendo. – Tony beijou a testa dela. – Eu entendo.

— Você vai ligar para seu pai? – Ela precisava do sogro. – Deixar para lá essas brigas?

— Eu nem sei onde ele está. – Tony se manteve preso a Ziva. – Eu vou pedir a Penelope quando a ver.

Dentro da sala de parto, McGee sorria para a esposa. Ela estava a minutos de realizar o sonho de ser mãe.

— Mais querida. – O médico sorriu tremulo. – Eu vou pedir mais um e finalmente vamos ter seu bebê.

— Ahhh! – Abby apertou a mão de Tim. – Deus!

— Minha mão! – McGee tentou soar melhor. – Obrigado.

Eles ouviram um silêncio e de repente, um choro de bebê foi ouvido no quarto. Eles olharam o médico trazendo um pacote de cor azul.

— Parabéns. – O médico passou o bebê. – Vocês têm um lindo menino.

— Oh deus. – Abby começou a chorar. – Um menino. Timmy.

— Ele é tão lindo. – Tim a beijou. – Ele é parecido com você.

— Com nós, Tim. – Abby o corrigiu. – Com nós dois.

— Temos que decidir um nome para ele. – McGee disse. – Nós estávamos esperando por ele nascer.

— Eu gostaria de dar o nome dele de Jethro. – Abby fez uma cara de cachorrinho. – Eu acho tão lindo.

— Eu acho que posso aceitar. – McGee respondeu. – Então, Jethro McGee.

— Oh. – Abby deu um pequeno grito. – Gibbs vai amar isso.

Tim riu. O bebê foi retomado para que ele fosse examinado e pronto para fazer o pequeno bebê dormir.

Tim beijou sua esposa e saiu assim que ela foi levada para descansar. Todos se levantaram e esperaram pelas boas novas.

— É um menino. – Tim ouviu gritos de excitação. – Eu e Abby decidimos colocar o nome de Jethro.

Gibbs o olhou com paixão. Abby era como uma filha e então, Jethro era como se fosse seu neto.

— Eu posso ver o bebê? – Gibbs tinha lágrimas nos olhos. – Eu adoraria conhecer meu pequeno.

— Venha comigo. – Tim sorriu para Gibbs. – Abby me pediu para te levar até ele.

Tim o acompanhou até a maternidade e parou em frente a um bebê recém-nascido, envolto em uma coberta azul.

— Está vendo aquele menino ali? – McGee apontou. – É meu filho e de Abby. Jethro.

Gibbs estava sorrindo feito bobo. Ele adorou conhecer o bebê. Tirando fotos e mandando para todos da equipe, ele se derreteu com o sorriso que o garotinho deu.

— Parabéns Timothy. – Gibbs o abraçou. – Eu tenho muito orgulho do homem que você se tornou. 

— Eu tenho orgulho de ter me tornado seu agente. – McGee sorriu. – Se eu não tivesse te conhecido naquele caso, eu não estaria aqui, com uma família perfeita. E nem teria conhecido Abby.

— Onde a nova mamãe está? – Gibbs sorriu. – Eu gostaria de ver ela agora.

— Ela está relaxando no seu quarto agora. – Tim riu. – Eu acho que ela quebrou meu dedo lá dentro.

— Hahaha. – Gibbs começou a rir. – Jenny xingou feio lá dentro. E eu acho que ela está prestes a repetir a dose. Chame de intuição, mas acho que ela está grávida de novo.

— Acho que deveria manter isso por agora. – McGee riu. – Ou ela vai tirar sua cafeína.

Ambos riram e foram ao encontro de Abby e finalmente encontrar Jenny. Ele manteria dela que sabia o que ela estava escondendo, mas faria uma cara de surpresa.