Fatale escrita por Any Sciuto


Capítulo 17
Asking for help.




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/771564/chapter/17

Duas semanas depois...

Gibbs adorava passar as tardes com Kelly. Enquanto Jenny estava em uma reunião importante. Mas dessa vez, ele jogaria a toalha.

A pequena estava em uma crise de cólicas e ele não conseguia fazer com que ela ficasse bem.

— Jethro. – Jenny atendeu preocupada. – Algum problema?

— Eu desisto. – Ele suspirou. – Acho que eu perdi o meu jeito com bebês.

— Traga-a até aqui. – Jenny pediu. – Eu vou fazer ela parar.

— Você está no meio de uma reunião. – Gibbs realmente precisava de ajuda. – Ok, eu vou levar ela.

Jenny desligou o telefone voltou a reunião. Ela não ligava se quem estava na reunião fosse o secretário da marinha ou o papa. Se a filha dela precisava de ajuda, ela seria sua mãe.

Gibbs passou com Kelly presa ao seu peito em um sling para bebes. Era a imagem perfeita de um pai dedicado.

Tony sorriu, mas não se atreveu a rir. Ele secretamente desejava ter essa experiência.

Subindo as escadas, Gibbs bateu e esperou. Ele precisava dormir.

Jenny abriu a porta e no melhor estilo mãe, tomou Kelly em seus braços e pegou a mamadeira que Cinthia esquentou. Ela pegou Kelly nos braços e deitou em seu colo e começou a alimentar a bebê.

O secretário a olhou, tentando no sorrir com a imagem. Jenny sempre disse que teria filhos e aqui ela estava com a pequena em seus braços.

— É como eu te disse senhor secretário. – Ela colocou Kelly para arrotar. – Eu acredito que nossa frota de navios seria melhor utilizada no golfo. Você não vai querer se incomodar por uma guerra qualquer.

— Você tem um bom ponto. – Ele a olhou surpreso quando a bebê arrotou. – Você lida bem com esse negócio de mãe.

— Claro, né? – Jenny o olhou. – Eu tenho que dar as folgas para o Jethro, senão ele fica muito acostumado. Ontem à noite, ele gritou com um vizinho que colocou som alto e acordou Kelly.

O secretário riu disso. Eles finalmente acharam algo que concordassem: ser bons pais.

Quatro meses depois...

Penelope, Gibbs, Jenny e todos se reuniram na sala da maternidade de um hospital em Seattle.

Emily entrou em trabalho de parto o meio de um caso. Um que Derek e Rossi se encarregaram de fechar com a ajuda de Garcia em casa.

Eles haviam batizado sua filha, Kate Nora há quase três meses e a de Jenny também. Era quase perto da páscoa.

— Parece que nossos bebês gostam dos feriados. – Penelope brincou. – Abby não está muito longe.

— Todas engravidamos na mesma época quase. – Jenny sorriu. – Acho que nossos maridos sempre acham certo isso.

— Nós temos sorte. – Pen brincou de volta. – Eles ainda funcionam.

Ambas caíram na gargalhada.

Emily estava com medo pelo bebê. Hotch nunca deixou seu lado. A medalhinha de nossa senhora do bom parto em seu peito e uma na mão de Hotch.

— Estamos prontos. – O médico disse. – Hora de trazer o bebê ao mundo.

— Ainda estamos curiosos. – Hotch respondeu. – Tanto menino quanto menina são bem-vindos.

Ambos sorriram. Eles não ligavam para o sexo desde que viesse com saúde.

— É hora de empurrar. – O médico alertou. – Ok?

Emily segurou a mão de Hotchner mais uma vez. Eles estavam próximos de se casar. Seria na semana que vem.

— Empurre agora! – O médico pediu.

— Arghh!! – Emily gritou e empurrou. – Dói.

— Quando seu bebê nascer você vai saber que a dor é necessária. – O médico olhou. – Muito bem, empurre.

— Owww. – Emily apertou a mão de Hotch. – Ohhhh.

— Querida. – Hotch gritou. – Minha mão não.

— Mais um e ele está de fora. – O médico pediu. – Vamos lá!

— Ohhhh. – Emily sentiu algo passar por suas entranhas. – Meu deus!

Um choro de bebê ressoou pelo quarto inteiro, fazendo Hotch sorrir.

O médico envolveu o mais novo membro da família Prentiss-Hotchner e deu aos pais.

— Parabéns. – Ele passou o pacote. – Vocês têm uma linda garotinha.

Hotch sorriu para a menina em seus braços e mostrou a Emily.

— Ela é linda. – Ele beijou sua esposa. – Sério, nossos amigos e nós tivemos uma menina cada.

— Dizem que algumas posições favorecem isso. – Emily explicou. – Perguntei a Spencer.

— Ele vai dizer quando a namorada dele e ele vão se casar? – Hotch brincou. – É hora de ir mostrar nossa bebê a eles.

Hotch tomou a filha nos braços e por uns trinta segundos apenas olhou para ela. Era tinha alguns fios pretos, os olhos da mãe e a boquinha dele.

Levando para fora da sala de parto, enquanto Emily era levada para a recuperação, ele resolveu que a equipe deveria conhecer sua menina.

Andando pelo corredor, ele mostrou a menina para todos no lugar. Penelope se levantou e olhou para a criança. Ela adorava todos os filhos das pessoas, mas a ela, de Jenny e agora de Hotch eram as mais lindas.

— Ok chefe homem. – Pen brincou. – Como a mais nova adição da equipe se chama?

— Ainda não escolhemos um. – Ele confessou. – Eu queria chamar de Elisa se fosse menina e Emily concordou. E se fosse menino seria David.

— Oh. – Penelope estava apaixonada. – Elisa é tão lindo.

— Sim. – Hotch sorriu. - Significa "o meu Deus é um juramento", "Deus é abundância", “promessa divina”; “alegre”. 

— Como eu disse. – Pen sorriu presunçosa. – É lindo e combina com sua filha.

Eles riram enquanto Hotch voltou com a bebê para os médicos. Ele deu um vestidinho florido que havia sido presente de Penelope.

Abby e Tim foram para uma parte reservada do hospital. Eles ficaram quietinhos em um canto, Timothy com a mão em sua barriga.

— Acha que vai ser assim? – Ela o viu ficar confuso. – Quando nosso filho nascer?

— Vai ser sim. – Ele a beijou. – Ele vai ser um bebê fofo.

Ambos sorriram. Mal ambos sabiam o que estava por vir.

Kasin Hanzi entrou o esconderijo da célula terrorista com fotos de todos da equipe NCIS e BAU. As duas agências agora estavam sempre trabalhando em conjunto.

Fotos de Penelope, Jenny, Abby e Ziva foram pregadas na parede.

— Apenas espere a senhorita Sciuto ter o bebê. – O chefe falou. – Então nós as sequestramos e podemos os vingar por Ari.

— Ziva é meia-irmã dele. – Kasin respondeu. – Você vai machucar ela também?

— Ela vai ficar amarrada a cadeira, vendo suas amigas sofrendo. – Ele pegou a foto de Garcia. – Especialmente essa aqui. Por ela ser uma vaca federal, ela merece um corretivo mais severo.

— Você não vai...? – Kasin sabia o que seria.

— Sente quis estar com uma garota do FBI. – O homem respondeu. – E ela também acabou prendendo meu primo Kevin.

Kasin riu. Ele preparou tudo para o dia. Ele tinha fotos de JJ e de Strauss também.

Ele iria para a ofensiva com uma delas se fosse necessário e ele não pudesse esperar.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Fatale" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.