Fatale escrita por Any Sciuto
Duas semanas depois...
Gibbs adorava passar as tardes com Kelly. Enquanto Jenny estava em uma reunião importante. Mas dessa vez, ele jogaria a toalha.
A pequena estava em uma crise de cólicas e ele não conseguia fazer com que ela ficasse bem.
— Jethro. – Jenny atendeu preocupada. – Algum problema?
— Eu desisto. – Ele suspirou. – Acho que eu perdi o meu jeito com bebês.
— Traga-a até aqui. – Jenny pediu. – Eu vou fazer ela parar.
— Você está no meio de uma reunião. – Gibbs realmente precisava de ajuda. – Ok, eu vou levar ela.
Jenny desligou o telefone voltou a reunião. Ela não ligava se quem estava na reunião fosse o secretário da marinha ou o papa. Se a filha dela precisava de ajuda, ela seria sua mãe.
Gibbs passou com Kelly presa ao seu peito em um sling para bebes. Era a imagem perfeita de um pai dedicado.
Tony sorriu, mas não se atreveu a rir. Ele secretamente desejava ter essa experiência.
Subindo as escadas, Gibbs bateu e esperou. Ele precisava dormir.
Jenny abriu a porta e no melhor estilo mãe, tomou Kelly em seus braços e pegou a mamadeira que Cinthia esquentou. Ela pegou Kelly nos braços e deitou em seu colo e começou a alimentar a bebê.
O secretário a olhou, tentando no sorrir com a imagem. Jenny sempre disse que teria filhos e aqui ela estava com a pequena em seus braços.
— É como eu te disse senhor secretário. – Ela colocou Kelly para arrotar. – Eu acredito que nossa frota de navios seria melhor utilizada no golfo. Você não vai querer se incomodar por uma guerra qualquer.
— Você tem um bom ponto. – Ele a olhou surpreso quando a bebê arrotou. – Você lida bem com esse negócio de mãe.
— Claro, né? – Jenny o olhou. – Eu tenho que dar as folgas para o Jethro, senão ele fica muito acostumado. Ontem à noite, ele gritou com um vizinho que colocou som alto e acordou Kelly.
O secretário riu disso. Eles finalmente acharam algo que concordassem: ser bons pais.
Quatro meses depois...
Penelope, Gibbs, Jenny e todos se reuniram na sala da maternidade de um hospital em Seattle.
Emily entrou em trabalho de parto o meio de um caso. Um que Derek e Rossi se encarregaram de fechar com a ajuda de Garcia em casa.
Eles haviam batizado sua filha, Kate Nora há quase três meses e a de Jenny também. Era quase perto da páscoa.
— Parece que nossos bebês gostam dos feriados. – Penelope brincou. – Abby não está muito longe.
— Todas engravidamos na mesma época quase. – Jenny sorriu. – Acho que nossos maridos sempre acham certo isso.
— Nós temos sorte. – Pen brincou de volta. – Eles ainda funcionam.
Ambas caíram na gargalhada.
Emily estava com medo pelo bebê. Hotch nunca deixou seu lado. A medalhinha de nossa senhora do bom parto em seu peito e uma na mão de Hotch.
— Estamos prontos. – O médico disse. – Hora de trazer o bebê ao mundo.
— Ainda estamos curiosos. – Hotch respondeu. – Tanto menino quanto menina são bem-vindos.
Ambos sorriram. Eles não ligavam para o sexo desde que viesse com saúde.
— É hora de empurrar. – O médico alertou. – Ok?
Emily segurou a mão de Hotchner mais uma vez. Eles estavam próximos de se casar. Seria na semana que vem.
— Empurre agora! – O médico pediu.
— Arghh!! – Emily gritou e empurrou. – Dói.
— Quando seu bebê nascer você vai saber que a dor é necessária. – O médico olhou. – Muito bem, empurre.
— Owww. – Emily apertou a mão de Hotch. – Ohhhh.
— Querida. – Hotch gritou. – Minha mão não.
— Mais um e ele está de fora. – O médico pediu. – Vamos lá!
— Ohhhh. – Emily sentiu algo passar por suas entranhas. – Meu deus!
Um choro de bebê ressoou pelo quarto inteiro, fazendo Hotch sorrir.
O médico envolveu o mais novo membro da família Prentiss-Hotchner e deu aos pais.
— Parabéns. – Ele passou o pacote. – Vocês têm uma linda garotinha.
Hotch sorriu para a menina em seus braços e mostrou a Emily.
— Ela é linda. – Ele beijou sua esposa. – Sério, nossos amigos e nós tivemos uma menina cada.
— Dizem que algumas posições favorecem isso. – Emily explicou. – Perguntei a Spencer.
— Ele vai dizer quando a namorada dele e ele vão se casar? – Hotch brincou. – É hora de ir mostrar nossa bebê a eles.
Hotch tomou a filha nos braços e por uns trinta segundos apenas olhou para ela. Era tinha alguns fios pretos, os olhos da mãe e a boquinha dele.
Levando para fora da sala de parto, enquanto Emily era levada para a recuperação, ele resolveu que a equipe deveria conhecer sua menina.
Andando pelo corredor, ele mostrou a menina para todos no lugar. Penelope se levantou e olhou para a criança. Ela adorava todos os filhos das pessoas, mas a ela, de Jenny e agora de Hotch eram as mais lindas.
— Ok chefe homem. – Pen brincou. – Como a mais nova adição da equipe se chama?
— Ainda não escolhemos um. – Ele confessou. – Eu queria chamar de Elisa se fosse menina e Emily concordou. E se fosse menino seria David.
— Oh. – Penelope estava apaixonada. – Elisa é tão lindo.
— Sim. – Hotch sorriu. - Significa "o meu Deus é um juramento", "Deus é abundância", “promessa divina”; “alegre”.
— Como eu disse. – Pen sorriu presunçosa. – É lindo e combina com sua filha.
Eles riram enquanto Hotch voltou com a bebê para os médicos. Ele deu um vestidinho florido que havia sido presente de Penelope.
Abby e Tim foram para uma parte reservada do hospital. Eles ficaram quietinhos em um canto, Timothy com a mão em sua barriga.
— Acha que vai ser assim? – Ela o viu ficar confuso. – Quando nosso filho nascer?
— Vai ser sim. – Ele a beijou. – Ele vai ser um bebê fofo.
Ambos sorriram. Mal ambos sabiam o que estava por vir.
Kasin Hanzi entrou o esconderijo da célula terrorista com fotos de todos da equipe NCIS e BAU. As duas agências agora estavam sempre trabalhando em conjunto.
Fotos de Penelope, Jenny, Abby e Ziva foram pregadas na parede.
— Apenas espere a senhorita Sciuto ter o bebê. – O chefe falou. – Então nós as sequestramos e podemos os vingar por Ari.
— Ziva é meia-irmã dele. – Kasin respondeu. – Você vai machucar ela também?
— Ela vai ficar amarrada a cadeira, vendo suas amigas sofrendo. – Ele pegou a foto de Garcia. – Especialmente essa aqui. Por ela ser uma vaca federal, ela merece um corretivo mais severo.
— Você não vai...? – Kasin sabia o que seria.
— Sente quis estar com uma garota do FBI. – O homem respondeu. – E ela também acabou prendendo meu primo Kevin.
Kasin riu. Ele preparou tudo para o dia. Ele tinha fotos de JJ e de Strauss também.
Ele iria para a ofensiva com uma delas se fosse necessário e ele não pudesse esperar.
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