Fatale escrita por Any Sciuto


Capítulo 15
The Birth.




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A mão de Gibbs segurava a de Jenny forte e sem vacilar. Eles estavam se olhando com tanto amor que ela precisou de dois chamados para responder.

— Senhorita Gibbs? – O médico a viu olhar para ele. – Está na hora de trazer seu bebê ao mundo.

— Está pronta querida? – Gibbs perguntou feliz. – Porque eu estive pronto o todo tempo.

— Podemos ir. – Jenny segurou a mão dele. – Eu quero ver nosso pacotinho de amor.

— Certo. – O médico olhou. – Quando eu disser para empurrar, você empurra, ok?

Jenny suspirou quando foi atingida por outra contração.

— Ok. – Ele falou. – Empurre!

— Oh meu deus! – Jenny empurrou. – Ohhhhhhhh! Filho da puta.

A mão que ela mantinha em Gibbs se tornou um aperto de morte. Ela apertava forte e Gibbs tentou pensar em algo diferente.

— Mais uma vez. – O médico pediu. – Mais uma.

— Ohhhhhh! – Jenny gritou. – Desgraçado!

— Jenny, minha mão! – Gibbs sentiu seus dedos sendo esmagados. – Ouch!

Logo em seguida, um choro alto de bebê foi ouvido na sala. O médico apareceu com um bebê em seus braços.

— Parabéns! – Ele passou o bebê. – Vocês têm uma linda menininha.

— Uma menina. – Gibbs olhou para a garotinha. – Ela se parece tanto com você.

— Oh meu deus. – Jenny sorriu. – Ela tem seus olhos, Jethro.

— Ela é uma garotinha perfeita. – O médico precisou pegar a menina de volta. – Vamos examinar ela e levar assim que descansar um pouco.

— Eu posso ver ela depois? – Gibbs perguntou. – Na maternidade?

— Avisamos depois que fizermos todos os testes. – Ele sorriu para Jenny. – Já pensaram em nomes?

— Kelly. – Os dois falaram ao mesmo tempo.

Eles haviam discutido muito sobre o nome certo e decidiram que Kelly seria uma boa forma de homenagem.

Jenny foi arrumada e levada para um descanso pós-parto. Já passava da meia noite e eles estavam oficialmente no natal.

Apesar disso, parecia que eles precisariam de um milagre de Natal para Penelope.

— Ligue para a sala de cirurgia. – O médico gritou. – O bebê não está saindo.

Penelope também não parecia bem. Ela ficava mais pálida a cada minuto.

Sendo movida rapidamente para uma cesárea de emergência Derek seguiu correndo atrás.

Gibbs entrou na sala de espera e sorriu.

— É uma menina! – Ele anunciou. – Nós a chamamos de Kelly

— Parabéns chefe. – Tony abraçou o chefe. – Você merece ser feliz.

— E Penelope? – Gibbs viu os sorrisos escorregarem. – O que está havendo?

— Pen foi levada para uma cesárea de emergência. – Emily suspirou. – O bebê não consegue.

— Talvez por causa do arsênico. – Reid explicou. – Ela foi envenenada duas vezes. O bebê sofreu demais.

Hotch deixou o grupo e caminhou até a capela. Parando em frente as velas, ele depositou um dólar e pegou uma vela.

Acendendo, ele fez um pedido pelo bem-estar de sua esposa e principalmente pela saúde de Penelope e do bebê.

Ele se ajoelhou em um dos bancos e apenas rezou em silêncio. Era natal e ele queria um milagre.

— Por favor, Deus. – Hotch pediu. – Não dê tire essa felicidade de Penelope. Mais que todos ela merece isso.

Ele sentiu a presença de sua noiva e se apoiou nela. Todos estavam com medo.

— Prepare um tubo agora! – O médico verificou os gráficos. – Senhorita Morgan? Precisamos de oxigênio aqui.

Derek ficou em um canto da sala. Vestindo roupa de médico, ele queria muito estar ao lado dela nesse momento. O medo de perder ambos o fez se ajoelhar e rezar de novo.

— Faça um corte grande o suficiente. – Ele viu o médico dizer. – Muito bem.

— O bebê está vivo. – A ajudante gritou animada. – Vamos com cuidado, ok?

Pegando a pequena garotinha, eles ficaram monitorando os batimentos de Penelope.

Derek se levantou e se aproximou conduzido por uma enfermeira. O médico lhe deu tesouras e o ajudou a cortar o cordão.

Um choro alto foi ouvido e Derek deixou as lágrimas caírem. Sua filha estava aqui.

Infelizmente nem tudo parecia bem. O monitor cardíaco de Penelope ficou alinhado.

— Preparar pás! – Derek foi levado para trás. – 360! Agora.

Ele ouviu o som do choque e o corpo de Penelope saltando na mesa.

Ele precisava sair de lá agora. Correndo pelo corredor, ele arrancou o jaleco e se sentou em uma das escadas.

Seu coração sabia que ele poderia ser pai solteiro, mas olhar para a filha lhe renderia tantas lembranças de Penelope. Ele nunca abandonaria a bebê, no entanto.

— Morgan. – Spencer se sentou ao lado dele. – Vai ficar tudo bem.

— Não, não vai. – Derek chorou. – Ela se foi, Reid. E não há nada que eu possa voltar.

— Ela ainda está viva, Derek. – Spencer colocou uma mão no ombro do amigo. – Eles conseguiram trazer Pen de volta.

— Por que ela morreu lá? – Derek precisava de explicação. – Parecia estar dando certo.

— Eles podem te explicar melhor. – Spencer o ajudou a levantar. – Ele está te procurando.

Gibbs foi até a maternidade logo depois que Derek correu. Ele não poderia imaginar o que ele estava sentindo naquele momento.

A pequena Kelly dormia tão linda em seu berço na maternidade. Cabelos ruivos da mãe, olhos azuis dele e a boquinha uma mistura de ambos.

Ele tirou uma foto e mandou para todos. Até para Derek. A filha de Morgan foi colocada ao lado da filha dele e Gibbs sorriu. Uma perfeita combinação de peles e o cabelo loiro da mãe e os olhos dos dois. A boquinha era do pai.

— Ela é tão linda. – Gibbs sabia que era Derek. – Você e Penelope serão uma família e tanto.

— Eu não sabia que arsênio fazia isso. – Derek colocou uma mão no vidro. – Ela nasceu perfeita. Fizeram testes.

— Acho bom. – Gibbs sorriu. – Você também cortou o cordão?

— Eu acredito que você também. – Derek sorriu triste. – Penelope vai se recuperar antes de ver a filha. A quantidade que ela recebeu foi suficiente para criar algo que eu nem falar.

— Eu vou ver Jenny. – Gibbs abraçou Derek. – Feliz natal.

— Para vocês também. – Derek suspirou. – É engraçado né?

— Que nossas princesas nasceram no mesmo dia? – Gibbs o olhou. – Ou que elas escolheram o dia de natal?

— Ambos. – Derek se permitiu tirar o peso dos ombros. – Acho que elas vieram para lembrar o significado desse dia.

— Eu nunca fui do tipo religioso se quer saber. – Gibbs revelou. – Mas há algo nessa data que me faz acreditar que é um milagre de natal.

— Eu vou visitar Jenny depois. – Derek parecia mais contente. – O médico quer me ver.

Eles se separaram no corredor. Ambos sorriam e pensavam sobre seus dois milagres. Elas eram lindas e perfeitas.

Hotch acendeu mais uma vela. Agradecendo por Penelope estar bem. Ele estava louco para Emily chegar aos nove meses. Ela estava de cinco meses, mas ele mal via a hora do nascimento.


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