The Walk of The Valkyrie escrita por LWinchester, Liran Rabbit


Capítulo 2
Capítulo I - Como tudo começou


Notas iniciais do capítulo

Olá! Eis aqui o segundo o capítulo! Espero que gostem!



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Acordei, quando os primeiros raios de sol me atingiam a face; ao me virar notei que Caspian passara boa parte da noite em claro, porque ele não havia se levantado.

Notei que estava usando sua camisa como cobertor. Revirei os olhos. Ele deve ter passado a noite com frio tudo por causa da nobreza e do cavalheirismo dele. Devolve a camisa e coloquei por cima do seu peito nu.

− Só queria que você estivesse aqui, Ed - suspirei em meio ao vento sobre o rosto

Fechei os olhos e voltei alguns meses.

 

Flash Back

Era uma manhã estranha em Londres, ventos fortes varriam as ruas e agitavam árvores, uma garota insistia de caminhar sozinha em meio ao frio, abraçava-se a si mesma com um pequeno crucifixo pendurado em seu pescoço que o cordão ia até próximo do decote discreto.

Acontece que ao contrário de eu e você, ela não acreditava em seres mágicos, ela sonhava com cada um deles, mas crer, ela não tão tinha crença em nenhum; não podemos culpá-la afinal, ela era só mais uma adolescente teimosa em meio a tantas outras que viviam no nosso mundo, mas assim como nós ela era uma perfeita sonhadora.

Ela continuou a caminhar até chegar a frente a uma estação de trem, acontece que os pais dela já eram acostumados com suas teimosias e as manias, como bons pais que eram ainda temiam pela a filha, então anualmente a aguardava em frente da plataforma que levaria até ao colégio interno; sua mãe sempre segurava a mochila.

Quando avistou os pais, limpou as vestes e despediu-se com a mochila nas costas; contou os passos até se distanciar um pouco do vagão que deveria tomar. Não se preocupe! O trem não havia chegado, ela era uma menina esperta nunca foi de se perder facilmente. Foi quando procurava um banco para se sentar que ele notou um grupo de estudantes. Revirou os olhos. Nunca se deu muito bem com o pessoal do seu colégio, tinha suas raras exceções.

− VAMOS PESSOAL! Nossos pais vão nos matar se perdermos o trem - Apressou um rapaz moreno.

− Assim como você vai se matar a toa, o trem ainda nem chegou-respondeu emburrado um rapaz loiro. Ela não pode esconder um riso ao ouvir comentário.

 

Hilde

Estiquei meu pescoço para observar melhor os dois irmãos. OKAY nunca foi fofoqueira, mas foi inevitável não me sentir curiosa com eles! ORA ESSA!

− Edmundo, Pedro vocês estão muito nervosos! - Falou uma menina muita bonita. Ela não parecia não muito mais velha que eu. Atrás dela tinha havia menina sorridente com tom um de cabelo mais claro que outros três.

− Será que um dia vamos voltar para Nárnia - falou a menor. Mas o que é Nárnia? Franzi o cenho.

− O que é Nárnia? - só então notei que havia repetido isso alto, os quatro olharam para mim assustados.

− O que você disse? - perguntou o loiro.

Droga!, pensei. Dei um longo suspiro e me levantei. Comecei vou ter que ir ao até o fim.

− Meu nome é Hilde Phelps, estudo no mesmo internato que vocês duas e perguntei o que é Nárnia - respondi

− Meu nome é  Suzana Pevensie e esses são meus irmãos: Edmundo, Pedro e Lúcia - apontou. Apertei na mão do loiro, ele tinha um aperto firme. Meu pai teria dito que era um aperto de homem! Quando fui repetir o gesto para o moreno, ele se ajoelhou e beijou minha mão. Senti meu sangue fervendo ir direto para as minhas bochechas.

− P-prazer - gaguejei. E por fim abracei a menina mais nova.

Conversei por bastante tempo com eles e fiquei passando a mão sobre a beijada, estranhamente comecei a sentir um pequeno formigamento nela. Despedi-me e fui comprar um barrinha de chocolate numa plataforma próxima.

− Mas o que é Nárnia? Eles não me responderam... Talvez seja um município ou um parque, sei lá - fui conversando a só até a banca de doces.

− Bom dia minha jovem dama!-cumprimento o senhor dono da banca. Dama. Uma forma educada de tentar transparecer que a mulher deve ser inferior e romântica. Rolei os olhos.

− Bom dia! Quanto custa esse tablete de chocolate? - procurei minha bolsa de moedas

− Uma libra! Ele é tão saboroso e único como um passe de mágica - comentou o senhor encantado ao me entregar meu chocolate favorito.

− Mágica? Bobagem, mas obrigado e tenha um bom dia- sorri alegre ao ter meu chocolate em mãos. Abri a embalagem com água na boca. Se existe magia essa barra chega bastante perto. Caminhei rumo ao meu banco em frente do que seria meu vagão daqui à uma hora.

Uma rajada de vento me atingiu em cheio, mas era uma brisa forte e quente; não aqueles ventos frios e irritantes. Coloquei o chocolate na minha boca e segurei meu chapéu. Fechei os olhos e os ventos ficaram mais fortes. Mas que diabos?-pensei. Abri os olhos e me vi no meio de uma praia deserta.

− Puxa! Que lugar lindo!-retirei a barra para fazer o elogio. Onde havia me enfiado? Telefone? Telegrama? Nada. O jeito era caminhar até achar alguma civilização.

Avistei pessoas vestidas com roupas estranhas, pareciam que as fotos do meu livro de História haviam saltado para fora dele. Guardei o pouco que restou do meu chocolate em minha bolsa e sai correndo atrás daquelas pessoas. Cocei meus olhos.

− Devo está louca! Mas isso é um castelo!

− Ei, escrava! Ora, ora se não temos um rostinho novo aqui em Thelmar - zombou um guarda. Era alguma convenção ou carnaval? Ele esta como um perfeito cavaleiro da idade média.

− NÃO SOU ESCRAVA! - mordi a língua, não deveria ter me irritado

− E o que quer aqui então? - pergunto um segundo guarda.

− Venho de Londres, estou perdida! - eles fizeram caretas como se estivessem olhando uma louca.

− Lon o quê? Deixe pra lá! Nós a leváramos ao nosso Lorde Miraz - anunciou o segundo e saiu me puxando pelo o braço até o castelo.

Xinguei de todos os nomes que conhecia. Onde já se viu me tratar desta forma?! Hunpf. Quando chegamos fui direto ao chão.

− Cretino!

− O que disse? - perguntou com raiva

− Por acaso és surdo também? - rosnei.

− Já chega!

− Quem é a intrusa? - perguntou o que supus ser o tal Lorde Miraz

− “A intrusa” tem um nome... E meu nome é Hilde Phelps e também não sou nenhuma escrava - cuspi

Hilde sua estúpida, você quer realmente entrar numa briga com um Lorde? Pela a Rainha!

− Eu deveria mandá-la para as Masmorras por tamanha insolência, mas em vez disso se tornará uma criada do Castelo, é jovem, bonita, pode ser útil... No entanto não entrará em contato direto com a Nobreza. AGORA LEVEM-NÁ!

− Pode ser útil... - desdenhei

− O QUE DISSE? - Lorde Miraz

Hm nada! Obrigada mi lorde - fiz uma reverência.

− Eu achando que estaria encrencada se perdesse o trem, agora sei que estou ferrada em ter parado aqui... Mas onde é aqui? - remexi minha bolsa.

− Aqui é Thelmar jovem serva - quem é esse cara?

− Thelmar?! - Desconheço este lugar

− Nunca esteve por aqui?! Antes era conhecida como Nárnia... -disse sonhador

− Nárnia, eu já ouvi esse nome, mas me diga cara. Quem é você? - perguntei.

− Não me conhece, mesmo?! - falou sorrindo

− Se eu o conhecesse  não teria perguntado certo?-odeio quando duvidam da minha capacidade. Ele estava sobre um cavalo, que estranho todo mundo parece ter vindo de um conto de fadas, aqui. Lindo ele é, isso não nego, talvez não muito esperto. O Estranho gargalhou.

− Eu sou o prínDigo, Caspian. Me chamo Caspian! E você? - indicou.

− Hilde. Meu nome é Hilde Phelps. Mas então você não vai me dá uma forcinha aqui? - abri os braços mostrando o tanto de cestas que tinha que carregar.

− Ajudar?! Porque não... - disse Caspian

Passamos horas conversando e trabalhando, a única esquisita era que quando aparecia um guarda, Caspian procurava se esconder. Será que ele também estava encrencado como eu ou pior ele era um bandido? Tudo que minha mãe ficaria orgulhosa de ver!


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Notas finais do capítulo

Então?! O que acharam? Deixem comentário, só comentando eu vou saber se vale a pena seguir com a produção e a postagem da história.
Beijos ♥



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