The Walk of The Valkyrie escrita por LWinchester, Liran Rabbit


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Olá!! Esta é a minha primeira fanfic de Nárnia,aproveitem!



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Corria como se cada batimento cardíaco dependesse disso, meus olhos ardiam e suor em minha testa grudava meus fios que sempre insistiram em se manter rebeldes.

Apressei o passo, me perguntando quanto tempo haveria de fugir para salvar as nossas vidas. Sim. Nossas. Estava fugindo para salvar a vida de alguém que um dia salvara a minha. Foi quando percebi que tinha um pequeno corte na minha perna esquerda... Revirei os olhos.

Que tipo de pessoa faz um corte em sua própria perna com a espada dela em banhada?

− Típico - murmurei para mim mesma, ofegante.

HILDE! - Caspian me chamou. Ao escutar seu chamado, estava quase vomitando meus pulmões.

Ele não deva estar mais de cem metros de onde estou. Rezei para o meu Deus e pensei em Aslan. Estranhamente, sentia uma ardência nos olhos. Meus olhos finalmente contavam-me o motivo da ardência: Lágrimas! Chorei torcendo para que o encontrasse ao lado de Caspian. então ele iria me abraçar e dizer que tudo não passou de um pesadelo...

Lúcia! - aquela voz me fez estremecer toda. Ele chamara pela irmã até lhe faltar voz.

Com meu coração saltando pela a boca, empunhei a espada quando dois guardas vieram em minha direção. Não sei o que exatamente fiz, mas foi tão rápido que quando dei por mim havia matado os dois e me ajoelhara com tanta força que teria que engessar os joelhos. Com a mesma velocidade desamarrei Caspian. Ele suspirou, aliviado, e me abraçou.

Estranho! pensei. O abraço foi esquisito e olhei para ele me preparando para socá-lo e dizer que tínhamos que salvá-lo.

− Eu sinto muito... Edmundo já não... - ele interrompeu sugestivamente. Meu coração falhou! Agarrei seu pescoço e cai no chão sem me importar com o sangue em minha espada ou perigo que ainda corríamos. Nada me importava, havia falhado em minha missão: Salvar o homem que amo! Chorei como se o mundo estivesse acabando e os soluços arrancavam os pedaços do meu coração. Enxuguei minhas lágrimas e o olhei.

− Você vem? - perguntei quando me pus de pé.

− Por Aslan! - falou Caspian, mas não pode deixar de perceber que seus olhos falavam que ele iria comigo até o fim do mundo. Admito que tenha tido uma “quedinha” por ele, mas agora havíamos nos tornando irmãos de alma.

Mas algo dentro de mim insistia em acreditar que ele ainda estava vivo, seus planos eram incríveis e bem estudados desde a opção de falha até a vitória, afinal ele era... É Rei Edmundo, o Justo! Não sei por quanto ficamos ali.

− Temos que ir - ele falou.

Acenei positivamente com a cabeça e saímos correndo dali... Eu não poderia esquecer que ainda havia vidas que precisavam ser salvas. Jurei para mim mesma que encontraria Eddie em algum lugar vivo ou morto; essa última palavra em pensamento causava mais dor do que em dita em voz clara e audível. Respiramos fundo. Não era todo dia que corríamos assim! Olhei para trás e vi ao longe as Árvores falantes (Sagradas) de Nárnia das ótimas lembranças que elas guardam; com as mãos no joelho encarei o rei que mantinha a minha posição.

Ele se levantou e pareceu estar com seus próprios pensamentos.

 

CASPIAN

Devemos ter corrido uns dois quilômetros! Não vou me enganar dizendo que não senti medo ou que por algum momento achei que iria morrer... Até me lembrar da minha irmãzinha.

Tudo bem que nós não temos nenhum laço sanguíneo, mas mesmo estes não nos impediram de termos uma ligação, lembro-me até de que ela já foi apaixonada por mim há alguns anos atrás, mas quem ela amou de verdade foi um grande amigo meu: Rei Edmundo.

Sacudi minha cabeça na tentativa de afastar pensamentos ruins. Recompôs-me e peguei sua mão e depositei um pequeno beijo nela e tomei a outra para tirá-la daqui e procurar um abrigo para passarmos a noite. Ela nem se importou, tinha uma aparência cansada e triste, estava abatida. Encontrei um abrigo em meio uma relva.

− HEY! Anã você precisa dormir.

− Não acredito que você teve a ousadia de me chamar assim - ela riu.

− Você sabe que ele não iria querer ti ver triste - por mais estranho que possa parecer, era a única forma de fazê-la rir.

− Tem razão! E você também principezinho - sorri com a tentativa.

− Nada disso, você dorme e eu faço vigia - retrucou. 

− Por quê? - tinha me esquecido da maldita teimosia dela.

− Porque você está ferida e uma dama deve descansar.

− Está dizendo que só porque sou mulher eu não posso passar algumas horas acordada? - agora consegui trazê-la de volta, até demais.

− Não... Só durma!

− E se eu me recusar?! VOCÊ NÃO PODE SUBSTIMAR UMA MULHER, EDDIE! - tomei um susto quando ela gritou o nome dele.

− Quero dizer... Eu... Oh Caspian! - ela me abraçou e chorou.

− Shiu! Quer que eu cante para você?

− Rá, snuf, sua voz sempre foi igual de uma cigarra engasgada - ela riu em meio aos soluços.

− Será que mesmo chorando você é crítica? - balancei a cabeça

− Sempre – riu

− Boa noite! - Não tive resposta. Ela dormiu sobre os meus braços. Não tive coragem  de afastá-la fiquei com medo que acordasse. Adormeci observando Hilde dormir.


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Notas finais do capítulo

Olá! Sejam-bem vindos à Nárnia! Não esqueçam de comentar, okay? Assim vocês me ajudam a saber onde estão pontos fracos e fortes da história, se estão gostando e no que posso melhorar para tornar a leitura mais agradável. É comentando que vocês ajudam a fic à crescer.


Muito obrigado por lerem e por tirarem um tempo de vocês para poderem acompanhar.

Liran: tem beta sim! Têm eu! o/



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