As aventuras de uma ruiva- 2° temporada escrita por Anninha


Capítulo 5
Nos Dursley's- A Guarda Armada:




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Em silêncio, porque Harry não conseguia nem respirar direito enquanto segurava o primo debiloide, andaram em direção a rua dos Alfeneiros, rezando para não encontrarem mais Dementadores e mais ninguém que faria Harry agitar a varinha.

Depois do choque de saber que a Sra Figg era na verdade um aborto e que um tal de Mundungo estava vigiando Harry e Helena a mando de Dumbledore, Harry agarrou o primo do chão, enquanto a Sra Figg pegava Helena e sua varinha.

— Pobrezinha.Vai ficar bem mal hoje.- murmurou a mulher no instante que deitou Helena na porta da casa dos Dursley's.Harry tentou impedir que a mulher se fosse depois que desejou boa noite a Harry, mas não conseguiu e a única coisa que pode fazer foi tocar a campainha.

Talvez fosse o nervosismo de encarar a tia, mas Harry se encolheu no instante que a porta se abriu.

— Duduzinho, até que enfim!Eu estava ficando muito...- Mas ela parou de falar.E a tia o encarou segurando o primo, depois viu Helena deitada no chão, com as vestes sujas e fedendo e arregalou os olhos.- Valtér!Oh meu Deus!Valtér, nosso Duduzinho!- Harry entrou com Duda primeiro e o deixou nas mãos de tio Valtér antes de agarrar a irmã no colo.Fechou a porta com o pé e foi para a sala.

Delicadamente, a deitou no sofá e foi direto para a cozinha.Abriu a geladeira e pensou um pouco.Helena havia sido atacada e chocolate quente a faria bem.Mas também pensou que a irmã era uma lobisomen e Dementadores tem um efeito incrível sobre eles quando atacados.

Harry esquentou o leite e foi arrumar a irmã no sofá.Retirou seu casaco sujo e o jogou ao lado do sofá, tomando cuidado para não sujar o carpete.Sobraria para ele limpar depois.

Ao ouvir o leite pronto, Harry agarrou uma caneca de dentro do armário e encheu-a de leite com Nescau.Mexeu com uma colher e foi dar a Helena.Abriu sua boca um pouco e despejou o líquido morno para dentro.Não demorou nem dois minutos para a ruiva acordar gemendo de dor.Harry a entregou a caneca.

—...Quem fez isso, Duduzinho?Por que está tão sujo?- Petúnia perguntava em prantos, enquanto Duda vomitava dentro de um balde.Então, lentamente, ele levantou a cabeça e mirou os irmãos.

— Ele.- murmurou o garoto e Tio Valtér se virou para Harry agressivamente.

— Que foi que você fez com meu filho?- berrou o homem com um rosnado ameaçador.

— Eu não fiz nada!- Harry disse indignado.

— O que ele fez com você Duzinho?- Lena riu pelo nariz quando ouviu isso.- Ele usou...Você-Sabe-O-Que?-Duda assentiu.

— Seu bosta mentiroso, você sabe muito bem o que viu lá!- Helena decediu sair em defesa ao irmão.- E ao invés de falar merda, por que não conta que tem fumado, hã?

— O-Oque?- Petúnia arregalou os olhos.Lena espichou o corpo.

— Isso mesmo.Duda e seus amiguinhos tem fumado.Cheire a roupa dele!- a ruiva observou a tia agarrar sem nenhuma hesitação a roupa de Duda e leva-la ao nariz.No segundo seguinte, ela não estava ao lado de Duda.- E não é só isso!Ele quebrou o braço de Evan Eco, da rua debaixo, só porque ele não quis emprestar a bicicleta nova dele para o Duda.- Helena sorria internamente enquanto via o rosto de Duda se fechar cada vez mais, mas se sentia mal com a decepção de tia Petúnia.

— Bem, é um homem!Que orgulho do meu filho!- tio Valtér disse dando tapinhas nas costas de Duda, o rosto transbordando orgulho.

— Morsa ambulante.- Helena murmurou enquanto ela e Harry reviravam os olhos.Valtér se virou para ela, os olhos brilhando em fúria.Antes que pudesse dizer algo, que Helena e Harry sabiam que ele falaria, uma coruja parda entrou pela janela da cozinha.Passou sobre a cabeça de tio Valtér e largou um embrulho no colo de Harry.

—CORUJAS! CORUJAS OUTRA VEZ! NÃO IREI MAIS PERMI...- mas outra já entrava pela janela da cozinha uma segunda vez, trazendo o mesmo tamanho de embrulho no bico.Ela passou por cima de Valtér e largou o embrulho no colo de Harry também.

Prezado Sr. Potter,
Chegou ao nosso conhecimento que V. Sª executou o Feitiço do Patrono às vinte e uma horas e vinte e três minutos de hoje em uma área habitada por trouxas e em presença de um deles.
A gravidade dessa violação do Decreto de Restrição à Prática de Magia por Menores acarretará sua expulsão da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Representantes do Ministério irão procurá-lo em sua residência nos próximos dias para destruir sua varinha.
Como V. Sª já recebeu um aviso oficial por uma infração anterior a Seção 13 do Estatuto de Sigilo em Magia da Confederação Internacional de Bruxos, lamentamos informar que deverá comparecer a uma audiência disciplinar no Ministério da Magia às nove horas do dia doze de agosto.
Fazemos votos que esteja bem,
Atenciosamente,
Mafalda Hopkirk
Seção de Controle do Uso Indevido de Magia
Ministério da Magia

Harry leu a carta duas vezes para ter certeza de que estivera certo sobre o que lera.Expulso?Ele não acreditava que tudo havia acabado.Que tudo se fora.O lugar que lhe trazia felicidade, havia sido retirado de si a força e injustamente.Rapidamente abriu a outra e seus olhos se arregalaram.Helena também havia sido expulsa.

Ele não sabia se os tios continuavam a falar, ou se Valtér continuava a berrar porque apareceram corujas em sua casa de novo.Sua cabeça dava vários e vários loops de memórias relacionada a Hogwarts e ele se sentiu deprimido, mas logo determinado.

O ministério viria destruir ambas varinhas, em poucos minutos estariam aqui.Harry e Helena não.Iriam fugir e depois se virariam.Tinham bastante ouro e Helena tinha várias propriedades.Iriam conseguir.Se levantou do sofá determinado e quase atravessou a porta que levaria ao Hall.

— Onde pensa que vai?- o tio berrou e já que Harry não respondeu, impediu sua saída da cozinha.Harry retirou a varinha do bolso.- Ainda não terminei com você moleque!

— Sai da minha frente!- Harry disse evitando olhar para o tio.

— Você vai ficar aqui e explicar por que o meu...

— Se você não der o fora da minha frente vou lhe lançar um feitiço.- Harry ameaçou, os olhos fitando o tio com raiva.

— Não pense em me enganar com essa conversa, rapaz.- o tio meteu o dedo no rosto de Harry, o agitando enquanto falava.- Eu sei muito bem que você não tem permissão de usar magia fora daquele hospício que você chama de escola.- ao término da frase, Tio Valtér se assustou ao ver que Harry sorria com sarcasmo.

— O hospício me expulsou.Eu posso fazer o que eu bem entender...

— O que?- Helena perguntou surpresa, se virando no sofá para observar o irmão.Harry a olhou com pena.

— O Ministério expulsou a nós dois.- ele falou encabulado e Lena arregalou os olhos.

— Por nos defendermos?- ginchou indignada.Harry teria falado, mas um novo estampido forte ecoou pela cozinha.Os Dursley's gritaram, e Harry avançou até a coruja- das- igrejas e abriu rapidamente a janela pela qual a mesma colidiu.

Agarrou a carta presa a perna da ave e com as mãos trêmulas, abriu a carta e fitou a mensagem escrita apressadamente, uma vez que estava borrada a tinta.

Harry,
Dumbledore acabou de chegar ao Ministério e está tentando resolver o problema. NÃO DEIXE A CASA DOS SEUS TIOS. NÃO FAÇA MAIS NENHUMA MÁGICA. NÃO ENTREGUE SUA VARINHA.E NÃO DEIXE HELENA FAZER INTRIGAS.
Arthur Weasley

Harry pensou por longos minutos.Dubledore estava tentando resolver esse problema, mas não entendia como o mesmo conseguiria se sebrepor a uma ordem do Ministério.Claro, Dumbledore era uma pessoa muito conhecida e tinha poder, mas será que era o suficiente para fazer com que Helena e Harry retornassem mais uma vez a Hogwarts?

Ele preferia fugir, se arriscar a não ser pego do que esperar ali, mas Helena não estava bem o suficiente para se mover.Teria de esperar.

— Tudo bem.- Harry disse e fitou a irmã, a mesma o olhava cansada e desolada, mas curiosa.Ele se sentou ao seu lado e lhe deu o bilhete.Ao observar o primo e a tia, percebeu que os deixou surpresos com sua mudança repentina de humor.Revirou os olhos.

— De quem são todas essas corujas?- o tio rosnou.Lena cutucou Harry com a caneca e ele a agarrou, se levantando e indo até o balcão da cozinha.Encheu o copo novamente com leite quente.Entregou a irmã.

— A primeira era do Ministério da Magia, comunicando a minha expulsão.A segunda, foi do pai do Rony, o meu amigo.

— Gente da sua laia, é claro!- o tio gritava e Harry tentou se manter calmo.Por minutos, apenas respondeu as perguntas do tio e se surpreendeu ao ouvir a tia responder uma das perguntas.Até que a quarta coruja entrou pela janela da cozinha, seguida por uma quinta.Harry não esperou dois segundos para se levantar e agarrar os envelopes oficias de suas pernas.

— Esperem.- Helena pediu enquanto se levantava e ia até Harry.Agarrou um dos envelopes e o abriu.Havia o nome de Harry no início da carta, mas leu do mesmo jeito.

Prezado Sr. Potter,
Em aditamento a nossa carta enviada há aproximadamente vinte e dois minutos, o Ministério da Magia revisou a decisão de destruir a sua varinha imediatamente. V. Sª poderá conservá-la até a audiência disciplinar marcada para o dia vinte e cinco de julho, ocasião em que tomaremos uma decisão oficial.
Após discutir o assunto com o diretor da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, o Ministério concordou que a questão de sua expulsão será igualmente decidida na mesma oportunidade. V. Sª deverá, portanto, considerar-se suspenso da escola até o término das investigações.
Com os nossos melhores votos,
Atenciosamente,
Mafalda Hopkirk
Seção de Controle do Uso Indevido de Magia
Ministério da Magia

A outra carta dizia a mesma coisa, mas era endereçada a Helena.

— Eu não vou no dia 25.- Lena agarrou uma folha qualquer localizada sobre o balcão e pegou a caneta que estava na gaveta.

— O que está fazendo?- Harry perguntou curioso.

— O que eu sei fazer de melhor. Causando.- Respondeu e Harry se inclinou para ler a carta.

Prezada Sra. Hopkirk,
Diante dos eventos atuais, isto é, o feitiço do Patrono, a injusta Expulsão, e agora essa audiência, por meio dos meus direitos convoco meu advogado, Octus Bourbon, para defender a mim, Helena Granger, e meu colega, Harry Potter das tais acusações feitas pelo Ministério da Magia.
Diante isso, solicito que uma mudança na data seja feita e a audiência seja efetuada no dia doze de agosto, no mesmo horário marcado.Além disso, quero que tudo legal seja repassado ao meu representante.
Atensiosamente,
Helena Granger.

Helena fechou a carta e a amarrou na pata da coruja.

— Obrigada por esperar.Adeus.- Helena já estava novamente pegando um segundo pergaminho e já escrevia nele.- Octus vai me levar no Hospital Bruxo para exames.Eles vão servir se prova para a audiência.- Helena explicou a Harry terminando de escrever a carta e Harry apenas assentiu.A garota amarrou a carta na outra coruja.- Para Octus Bourbon.Obrigada.

//--//

Depois de mais uma carta que receberam e Helena indo embora com Octus, Harry subiu as escadas do quarto com uma tremenda vontade mandar todos para o inferno.A tia não lhe respondeu sobre o que significava o berrador que recebeu.Seu padrinho não dava a mínima para ele.Seus pais não davam a mínima para ele.E ele estava mais do enfurecido.E queria respostas, rápido.

Eu quero saber o que está acontecendo.Quero saber por que ainda não nos tiraram daqui.Quero saber por que estou sendo vigiado.E rápido.

Em 5 cartas diferentes ele repetiu essas mesmas palavras, que endereçaria a Sirius, James, Lilian, Rony e Hermione.Estava mais do que cansado de ficar no escuro e iria começar a surtar se não recebesse uma resposta.

Já que Edwiges estava fora, e Pullman havia retornado agora que Helena e Harry já sabiam que ele estava metido junto das palhaçadas de seus amigos, Harry mandou Pullman entregar a correspondência.A ave apenas lhe olhou zangada antes de sumir com um estampido alto.

Harry se deitou na cama, observando a tudo agitadamente.Não acreditava que depois de tudo- seu rosto no jornal, Dementadores, a Sra Figg, essas cartas- todos se negavam a dizer algo para ele e Helena.Mas agora, talvez com as cartas, seus amigos respondessem.

Helena voltou apenas na manhã seguinte, morrendo de sono e dolorida pelas agulhas.Havia feito 5 exames diferentes e todos eles serviriam de prova na audiência.Pullman não voltou com respostas o dia todo.Helena passou o dia no quarto de Harry, dormindo.

Harry, por outro lado, só saiu do quarto apenas para ir ao banheiro.Tia Petúnia passou comida para os dois três vezes por uma portinhola debaixo da porta e sempre fugia quando Harry perguntava o que diabos significava o berrador que ela receberá na noite anterior.

Três dias depois, com as mesmas coisas acontecendo, Helena tinha certeza que não conseguiria mais falar com os amigos.Estava se mordendo de raiva.Harry estava calmo, e isso nunca era bom.

Já era de noite, e Harry e Helena se encontravam no quarto de Harry, sentados no chão enquanto jogavam cartas.Não havia o que fazer e isso os deixava loucos.

— Harry?- Lena chamou de repente, tão baixo que Harry quase não ouviu.

— Hm?- ele murmurou arrumando as cartas na mão.

— Não foi Voldemort.- ela respirou fundo, encarando o irmão.Ele a olhou franzindo a testa.- Os Dementadores.Não foi ele que mandou que nos atacasse.- Harry, um tanto surpreso pelo comentário, agitou a cabeça e rapidamente fechou e abriu os olhos.

— O que?Como assim?De onde vem isso?

— Harry, pensa bem.- A ruiva disse impaciente.-Os Dementadores servem ao Ministério da Magia.Eles são guardas de Azkaban, lembra?E portanto, só recebem ordem do pessoal do Ministério.- Helena começou a sua linha de raciocínio.- Apesar de termos amiguinhos Comensais no Ministério, ninguém tem uma patente tão alta para ordenar um ataque a nós.Ou seja, foi outra pessoa que nos atacou.- Harry a encarou surpreso, e sentiu-se um tanto burro.Não havia pensado nisso.

— Bem, então se não foi Voldemort, quem foi?- ele se perguntou e Lena deu de ombros e os dois encararam a porta.Tio Valtér acabará de abri -la.Vestia seu melhor terno e tinha uma faceta presunçosa.

— Nós vamos sair.- ele disse.Lena franziu a testa.

— Como disse?- ela e Harry disseram juntos.

— Nós, isto é, sua tia, Duda e eu, vamos sair.- ele disse novamente.

— Ótimo.- os dois disseram juntos novamente e se encararam.

— Vocês não devem sair daqui enquanto estivermos fora.

— Ok- disseram novamente.Lena o encarou indignada.

— Vocês não devem ligar a televisão, nem o som, nem nada que nos pertence.- ele disse novamente.

— Certo.- Lena o chutou, irritada.Harry a encarou com tédio.

—Vocês não devem roubar comida da geladeira. 

—O.k.- Harry a encarou novamente, agora irritado.Estava ficando chato.

—Vou trancar sua porta.

—Pode trancar- Dessa vez Lena nada disse, mas se controlou para não mandar a morsa para o inferno.

Irritado, o tio apenas bateu a porta e os dois do lado de dentro ouviram a tranca se mover.Helena suspirou e declarou fim a brincadeira.Se jogou na cama do irmão e deitou sobre o travesseiro.

— Vou dar um cochilo, Harry.Quando a Morsa, a tia Petúnia e o Bacon Ambulante chegarem me acorda, ok?- pediu a ruiva.Harry riu enquanto negava com a cabeça.Helena foi a principal pessoa que o fez se manter sã durante os três últimos dias, usando e abusando de seu estoque de piadas e papos sobre Quadribol e magia.Devia muito a ela por isso.

— Claro, durma bem.- ele sorriu para ela, que sorriu de volta e fechou os olhos.Nem 3 minutos depois, Harry ouvia o ressonar tranquilo de Helena.A invejava as vezes por conseguir dormir tranquilamente desse jeito.

Poucos minutos se passaram depois de Helena dormir.Harry estava distraído enquanto lia um livro de Defesa Contra as Artes das Trevas quando, claramente, ouviu um barulho soar no andar de baixo, bem parecido com um prato quebrando.Então, depois de um silêncio que durou segundos, vozes soaram do Hall de entrada.

Arregalou os olhos, se levantando do chão e foi até a cama.Cutucando a irmã que dormia, Harry tentou fazer o mínimo de barulho possível.

—Lena, tem alguém na casa!- Harry exclamou quando a ruiva abiu seus olhos preguiçosamente.Em segundos, a ruiva segurava a varinha e se encontrava ao lado de Harry, que também segurava a varinha.

— Harry, acho melhor ligarmos para a po...- Lena pulou de susto ao mesmo tempo que Harry.A porta havia dado um forte estalo e agora se encontrava meio aberta.

Nenhum dos dois abriu a boca.Apenas observaram de olhos arregalados a porta.Podiam até estar com medo, mas que iriam lutar, iriam.Segundos se passaram e Harry avançou um passo a frente.Fez um sinal de silêncio para a irmã e abriu a porta completamente.

Lena foi atrás e calmamente, Harry e Helena se debruçaram sobre a "sacada" em frente ao quarto de Harry e observaram o Hall.Estava escuro, mas certamente eles conseguiam ver as silhuetas lá embaixo, todas olhando para Harry e Helena.

— Baixem as varinhas, Potter's, antes que arranquem os olhos de alguém.- Uma voz grossa e baixa disse lá debaixo.

— Ata.A coisa que eu mais aprendi com o lunático do meu último professor era nunca baixar a guarda.Pode ir tirando seu cavalinho da chuva, Moody.- Helena falou alto o suficiente para todos ouvirem.

— De fato, fico feliz que aprendeu isso.- a voz do homem tornou-se a ouvir novamente e Harry franziu a testa.- Bem, acho que já podem descer para vermos vocês.- o homem murmurou e Lena não saiu do lugar.Nem Harry.

— Está tudo bem, Harry e Helena, viemos pegar vocês.- um outra voz disse e Lena sorriu.

— Tio Aluado!- exclamou animada.

— Por que estamos parados no escuro?- perguntou uma terceira voz- agora feminina- confusa.- Lumus.- Uma luz saiu da ponta de uma varinha e iluminou todo o Hall.Helena apenas riu e negou com a cabeça.

— Eu não vou com nenhum de vocês.- e Harry observou a irmã entrar no quarto de hóspedes e sem ligar para ninguém, bater a porta com força.

Harry suspirou e olhou para o hall novamente.Thiago Power, Lívia Evans, Remo Lupin, Sirius Black e mais uma porção de gente o encarava do andar de baixo.A noite seria complicada.


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