As aventuras de uma ruiva- 2° temporada escrita por Anninha


Capítulo 32
A detenção:




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/771421/chapter/32

Lena fungou enquanto tomava o caminho para a sala de Flitwick calmamente. Estava se sentindo muito bem hoje. Alegre e satisfeita com seus feitos. Nada mais poderia abala-la. Pelo menos hoje.

— Granger, minha única aluna favorita dentro desse lugar.- Pirraça voou para perto de Helena, se agitando ao seu redor animadamente.

— E ai, cara. Como foram esses dois últimos meses?- perguntou a ruiva enquanto continuava a andar depois do poltergeist a atravessa-la. Esse era o cumprimento dos dois.

— Terrivelmente tediosos. Meu único consolo foi jogar balões de água nos alunos ontem. E planejo jogar tinta neles hoje.- ele contou enquanto a acompanhava.

— Não esqueça de jogar na Cho Chang. Nem nas meninas da Sonserina.- ela disse rindo. Ele riu também. Eles pararam em frente a porta da sala de Flitwick. Ela conseguia ouvir ele falando com os alunos. -Preciso ir. Tenho que entregar detenção.- sorriu com calma, até mesmo deboche. Pirraça riu.

— Até criança!- ele berrou já de longe, flutuando rápido pelo corredor. A ruiva apenas riu enquanto batia na porta ainda segurando o pergaminho rosa.

— Entre!— Flitwick mandou. Lena girou a maçaneta e colocou apenas a cabeça para dentro. Flitwick a olhou com impaciência. Ela sorriu.

— O que você fez?- perguntou sério. Lena entrou e fechou a porta. Os Sonserinos e Grifinos do 5 ano a olharam.

— Olha, eu não fiz nada.- disse com a voz esganiçada, andando no meio do corredor até o professor de seu tamanho.

— E eu deveria acreditar nisso?- ele perguntou bravo.

— Óbvio que não.- murmurou quando entregou o pergaminho a ele.

— Helena, você é decepcionante.- Harry, que estava na primeira fileira, disse baixinho. A ruiva riu, se virando para ele.

— Eu ouvi, Potter!- ela exclamou. Ele corou, mas sorriu negando com a cabeça. Helena era fogo.

— O que aprontou?- Rony, do lado de Harry, perguntou.

— Nada que seja da conta de vocês.- disse com calma.- Já vou tomar bronca em três, dois, um...

— Granger!- Flitwick exclamou irritado. Lena riu e se virou novamente para o professor.

— Eu queria me livrar da aula!- exclamou em própria defesa.

— Saisse pela porta sem causar!- ele rosnou.

— Mas não seria estilo Helena Granger.- retrucou fechando a cara.

— Cristo, Granger. Eu não sei como vou te aguentar por mais 5 anos.- ele murmurou escondendo o rosto nas mãos.

— Aguentando, ué. E pelo amor de Deus, não se demite porque eu não quero trocar de diretor de casa.- pediu a ruiva com clemência.

— Você não presta. E vai ficar 3 semanas de detenção com ela.- disse ele irritado. A ruiva bufou, não acreditando.

— O crime não compensa, né Granger?- Malfoy disse rindo. Seus amigos riram também. Helena se virou para ele.

— Vai compensar quando eu arrancar seu cabelo fora.- ela disse o olhando com superioridade.

— Cheia de garras, hm?- ele debochou.- Cuidado para não pegar mais deteção.- ele sorriu de lado. 

— A vontade é de quebrar a sua cara, mas vou fazer pior.- ela sorriu de lado e ele parou de sorrir, engolindo em seco.

— Conta ai, Lena, o que você fez?- Theo perguntou com calma, apoiando o queixo no punho.

— Nada que seja da sua conta.- repetiu com calma.

— Mas que estúpida!- Parkinson exclamou.

— Mas que estúpida!- Lena repetiu. A Parkinson fez cara de bunda. Lena a imitou.

— Para com isso!- mandou a morena com raiva e o rosto vermelho.

— Para com isso!- Helena repetiu com o mesmo tom da Parkinson.

— Eu vou te quebrar no meio!- a morena berrou.

— Eu vou te quebrar no meio!- Helena berrou depois dela.

—GRANGER!- Flitwick berrou enquanto a sala ria. A ruiva sorriu e se virou para o professor.

— Tem duas na sala, qual delas é?- perguntou com calma a ruiva.

— Já acabamos por aqui, tchau!- ele indicou a porta a ruiva, que apenas bufou.

— Mas tava mó legal.- bufou irritada.- E onde eu fico?- perguntou enquanto ele a empurrava para a porta.

— Se vira!- ele a empurrou para o corredor e Lena bufou. Ele fechou a porta em sua cara e Lena suspirou.

— Ai senhor. Pegadinhas. Pegadinhas.- ela repetiu e tomou caminho para seu quarto. Ou, tentou. Lívia e Thiago surgiram no corredor e assim que a viram, a chamaram.

— Minha marotinha, que se ta fazendo aqui?- Thiago perguntou quando chegou perto da ruiva. Ela sorriu sem graça, quase amarelo.

— Passeando?- perguntou ainda sorrindo sem graça.

— Ok, o que fez para ser expulsa da sala?- Lívia perguntou com calma. Lena mordeu os lábios.

— Você ficaria brava se, hipoteticamente, eu tivesse jogado, hipoteticamente, tinta na cabeça hipotetica da professora hipotetica Umbridge?- Lena perguntou sorrindo um tanto marota. O queixo de Lívia caiu, Thiago a olhou com surpresa mas ela soube identificar orgulho em seus olhos. Sorriu de lado.

— O que ela tinha feito para você?- Lívia perguntou com calma. Helena a olhou surpresa e assustada. Ela não tinha surtado, não tinha gritado, não fez nada.

— Falou que por não ter perigo não usaríamos magia em suas aulas. - Lena contou e se preparou para o discurso.

— Essa mulher é ridícula.- Lívia disse com raiva. Thiago e Helena a olharam com surpresa.- Completamente ridícula e sem noção.- balançou a cabeça em negação.- Ser sequestrada não é perigoso? Nem ser quase morta várias vezes?- perguntou entre dentes, andando de lá para cá.

— Foi o que eu disse!- Lena exclamou e Lívia negou com a cabeça.

— Espero que essa mulher apodreça. Thiago, você é o rei das pegadinhas. Você tem que fazer algo.- Lívia implorou.

— Eu não sou o rei das pegadinhas.- disse Thiago triste. - A Helena que é junto com os gêmeos.

— Somos os Marotos 2.0.- Lena declarou com orgulho o nome de seu grupo. Fred que o escolheu e contou para ela e Jorge ontem no trem. Thiago a abraçou pelos ombros sorrindo orgulhoso. Lívia sorriu.

— Podemos conversar agora?- Lívia pediu um tanto séria. Lena assentiu.

Os três caminharam diretamente para o quarto de Thiago e Helena se abrigou na cama, Lívia ao seu lado e Thiago na cadeira da mesa.

— Mais cedo, quando estávamos aqui com você, percebi que em nenhum momento te abracei. Você vê coisas horríveis todos os dias, escuta coisas horríveis todos os dias e nós não ligamos naquela hora. Não pensamos em você.- Lívia disse com calma.

— Eu sei que nas últimas semanas temos colocando Harry em um pedestal enorme e isso é injusto com você. Os dois são importantes para nós e nós não equilibramos isso.- Thiago disse realmente sentido e Lena assentiu.

— Eu sei que eu não falo com vocês, não me abro, mas eu vou tentar, ok?- ela sorriu levemente e Lívia a abraçou. Lena se sentiu segura no ato. Como se todos os seus problemas sumissem.

— Então... o que você tem para nos contar?- Thiago perguntou com calma, um sorriso maroto no rosto como se soubesse algo. Lena pensou em esconder sobre ela e Draco, mas pensou melhor.

— Draco me pediu em namoro.- a ruiva colocou tudo para fora e os dois a olharam em choque.

— Mas...hâ?- murmurou Thiago.

— Não fazemos nada, eu juro. - ela acrescentou ao sentir a preocupação dos dois. - Só conversamos e os únicos beijos que ele me dá é na testa.- assegurou.

— E você?- Lívia perguntou apertando os olhos.

— No queixo.- sorriu boba.- Ele me deu um buquê de flores ontem.- ela sorriu largamente.

— Vou ter uma conversa com o Malfoy.- Thiago disse sério. Lena riu.

Não muito tempo depois de bastante conversa se desenrolar, o sinal tocou e Helena foi obrigada a sair da bolha especial que seus pais criaram para ela para ir para as aulas.

— Ora, Ora, Ora....se não é a lobinha incubada.- Cho Chang disse quando estavam no segundo andar, no meio das escadas. Grande parte dos alunos pararam para olhar.

— Chorona, que diabos se ta fazendo na corvinal? Seu lugar é na sonserina.- Helena disse impaciente, a encarando com nojo. - Com as cobras.- ressaltou, sorrindo.

— E o seu é na sargenta! Você perdeu 200 pontos em menos de meia hora de aula!- berrou um dos alunos lá de trás. Era da Corvinal, obviamente. Lena sorriu.

— Oras, nunca ganharíamos a taça das casas. Vocês sabem que desde que Potter entrou a Taça vai pra Grifinória e a disputa é entre ela e a Sonserina.

— Obrigada por me meter no meio.- Harry sorriu enquanto dava um joinha para ela. Estava observando a discussão assim como metade da escola.

— Você só sabe estragar tudo!- Cho acusou.

— Vish, parece que a cobra ta trocando de pele. - Lena riu gostosamente.- Não torra, cara. Eu em, gente chata.- e empurrou Chang para o lado para poder descer.

— Não é atoa que ninguém te ama! Até mesmo seus pais morreram porque não te aguentavam mais!- Cho gritou para o mundo inteiro ouvir. Lena se virou rápido, o coração acelerando de ódio. Ela iria voltar e meter a mão na cara de Cho. Isso, é claro, se Hermione Granger, sua irmã certinha, não tivesse feito antes.

Lena e ninguém mais conseguia intervir. Observavam Cho apanhar de Hermione sem fazer nada. Nadinha de nada.

— O QUE ESTÁ ACONTECENDO AQUI? MENINAS! PAREM COM ISSO!- Lívia vinha gritando lá de trás e lançou um feitiço nas duas. Hermione foi puxada para longe e caiu nos braços de Rony.

— Nunca mais diga isso para minha irmã!- berrou a castanha para a oriental.

— Basta!- Lívia exclamou brava para Hermione antes de ir examinar Chang. - Granger, você vem comigo. Vocês duas levem a Srta Chang para a Ala hospitalar.- disse com duas corvinas que encaravam a situação de olhos arregalados. Quando a multidão se despersou depois que Hermione partiu com Lívia, Lena desceu as escadas rindo baixinho.

Não havia acreditado no que a irmã fez, mas não pode deixar de pensar no quanto se sentia agradecida. Hermione havia salvado Cho de tomar uma surra pior. Helena ia acabar com a raça da Chang.

Desceu ao primeiro andar e passando por um armário de vassoura, sentiu a dor inundar seu corpo. Era a maldição cruciatus, mas mais fraca. Como se não fosse ela a receber a maldição. Então entendeu o que acontecia e abriu a porta da sala de Snape, que estava vazia a essa hora. Entrou e foi ao chão, segurando o grito.

Seus olhos ficaram brancos e suas costas se arquearam.

Helena estava de pé na frente na sala dos Malfoy. Hermione estava ao chão, berrando e se contorcendo. Uma mulher morena, muito parecida com Andrômeda Tonks, estava torturando Hermione.

Helena foi ao chão quando sentiu novamente a maldição cruciatus. Caiu no chão da sala luxuosa dos Malfoy. Ela berrava e se contorcia, assim como a Hermione mais velha.

Snape abriu a porta de sua sala com a varinha em mãos e a bateu quando viu Helena no chão. Se agachou ao lado dela, observando seus olhos brancos e foscos. Assustado, tentou controlar a situação.

Helena soltou um urro quando sentiu a pele de seu braço ser rasgada. A risada da mulher morena encheu seus ouvidos e ela gritou mais. Cortava, ardia. Ardia tanto que Helena gritou fora da visão, nos ouvidos de Snape e paa quem quiser ouvir.

Snape arregalou seus olhos quando viu o sangue no braço de Helena e letras nele, formando a palavra Mudblood ( Sangue-Sujo.) A porta se abriu e Minerva entrou com Dumbledore. Os dois arregalaram os olhos e Minerva fechou a porta atrás de si enquanto Dumbledore corria até Helena.

— É uma visão? Agora?- Minerva perguntou de olhos arregalados, sentindo seus ouvidos doerem e seu coração se partir. Os gritos de Helena eram agoniantes.

— HERMIONE!- Berrou a ruiva. - LARGA ELA!- berrou se contorcendo. Chorou ao ouvir os gritos e choro de Hermione.

— É possível que ela esteja vendo e sentindo a tortura de Hermione Granger?- Snape perguntou de olhos arregalados e o olhar surpreso.

— Sim.- Dumbledore disse sério, observando o sangue correr das letras entalhadas em Helena. Então, Helena gritou tão alto quanto a última vez, um grito agoniante, e horroroso. Os alunos fora da sala tamparam os ouvidos, em choque e com medo.

Então os olhos de Helena voltaram ao normal e ela chorou enquanto trazia o braço dolorido para seu peito, manchando a roupa de sangue.

— Eu...eu...- murmurou e soluçou. Snape acariciou seus cabelos e para sua própria sanidade, a ajudou a se sentar. - Eu não aguento mais ver tudo isso! Me ajuda! Faz essas drogas pararem!- implorou ao olhar para o braço. Ele ardia pra caramba.

— Não sabemos como parar. Tentar te apagar não surte efeito nenhum. É como se você absorvesse o feitiço.- Snape explixou com calma. A ruiva apenas assentiu e tentou se levantar. O fez com a ajuda de Snape.

— Eu não posso mais fazer isso. Eu não consigo mais.- murmurou enquanto engolia em seco e controlava o choro. Limpou o rosto e o movimento quase a fez gritar. Ardia muito.

— Eu sei.- Snape murmurou e a ruiva fungou.

— Vou na Ala Hospitalar.- murmurou fungando. Os três assentiram e Helena saiu pela porta chamando a atenção de todos. Era Sonserina e Corvinal do quinto ano. Lena passou por eles sem ligar para os olhares de medo e começou a correr quando sentiu que as lágrimas iriam descer como uma cachoeira a qualquer minuto.

— Lena!- a voz de Draco a chamou a poucos metros da escada. Ela se virou para ele. Ela tentou engolir o choro, mas tudo desmoronou e como ninguém estava por perto, Draco foi até ela, e a levou para o armário mais próximo. - Vai ficar tudo bem.- ele murmurou a puxando para um abraço.

Ela se agarrou a ele soluçando e as lágrimas descendo rapidamente. Ele acariciou suas costas e murmurou palavras de conforto. Como se fossem resolver. Eles sabiam que não, mas não tinha problema. Estavam juntos e se apoiando. Era o que importava.

Lena deitou no peito de Draco quando eles se sentaram. Ela voltou a chorar e não parou até dormir de cansaço. Seu braço ainda sangrava bastante e Draco o curou quando ela dormiu. Eles perderam as 4 aulas seguintes e apenas no almoço Helena acordou.

Estava no colo de Draco, com a cabeça em seu ombro. O mesmo ressonava tranquilo encostado na parede. Lena sorriu boba.

— Draco.- chamou baixinho. Ele nem se mexeu.- Amor.- sussurrou tocando seu ombro. Ele ameaçou sorrir. Ela inflou as narinas. Se aproximou dele e beijou seu queixo lentamente. - Vamos, Draco. O almoço está sendo servido.- murmurou tranquila, seus lábios roçando na pele lisinha de Draco. Ele a apertou em um abraço e beijou sua testa.

Sairam juntos do armário depois de conferir se ninguém os via. E ao chegarem próximo ao salão, Lena beijou o queixo de Draco e ele sua testa. Helena entrou primeiro e foi direto para a mesa da Grifinória. Os gêmeos a puxaram para se sentar entre eles.

— Então ruiva, pegadinhas.- Jorge batucou na mesa com calma.

— O que vamos fazer?- Fred perguntou e Lena pensou.

— Estou com vontade de mexer com alguns professores.- murmurou abrindo um sorriso maldoso. Os dois sorriram. O almoço passou lentamente e cheio de planejamentos para a noite. Helena, Fred e Jorge estavam com a macaca hoje.

As 19h, depois das aulas, desceram para o jantar. Helena se sentou com Jack e uns meninos que até que gostavam dela.

— Come e cala a boca, Dallas!- Helena riu enquanto o menino não parava de cantar Helena. Ele riu.

— Experimenta isso, Granger.- Dallas meteu a mão no prato e agarrou pedaços de carne e colocou na boca da ruiva. Ela mastigou a carne com raiva e quando Dallas parou de olhar, passou o molho de barbecue em seu rosto.

— Pirralha!- Dallas exclamou jogando um punhado de arroz em Helena. Ou quase, porque acertou o garoto ao lado de Helena que não tinha nada a ver com isso. Resultado?

400 alunos jogando comida uns nos outros enquanto riam.

— BASTA!- Berrou Dumbledore da porta. Os alunos pararam, os professores suspiraram aliviados. Não estavam conseguindo controlar a situação. - Limpem isso. Agora.- mandou o homem. Os garotos e garotas começaram a usar feitiços para limpar o chão, as paredes, a mesa e os bancos.

Os mais novos ficavam parados olhando, não sabiam ainda fazer esses feitiços. Mais de 25 minutos depois, se sentaram em seus lugares.

— Não quero, nunca mais, que isso aconteça. Esta instituição não irá mais tolerar isso. E por favor, quem começou com está arruaça se levante imediatamente. - mandou Dumbledore e Dallas engoliu em seco, tremendo enquanto se colocava de pé. Helena se colocou de pé também, sentindo os olhares de Hermione em si. Quase sorriu. - Ótimo, pode voltar a se sentar. - mandou ele. - Boa noite a todos.- ele disse, liberando os alunos. Assim que eles deixaram o salão, Dumbledore se virou para os professores.- Amanhã, peguem pesado na lição. A Granger e o Carpenter vão pegar detenção com todos vocês a partir de amanhã. - Dumbledore avisou e um Hem-Hem o fez se virar para Umbridge com impaciência brilhando em seus olhos.

— A Srta Granger já tem 3 semanas de detenção comigo, professor. - avisou com calma.

— Já estou ciente dos feitos da Srta Granger. Aplique mais um dia em sua detenção e pronto. - e com isso, Dumbledore se retirou do salão direto para sua sala.

Umbridge se recolheu também, direto para a sua sala onde aplicaria a detenção de Helena. A ruiva já estava ali e lia com calma o Hogwarts: Uma História. Umbridge destrancou a porta e chamou Helena com um Hem-Hem. A ruiva apenas revirou os olhos antes de fechar o livro com um baque um tanto alto. Guardou o livro e pegou a mochila do chão.

A passos curtos e lentos, obviamente provocativos, Helena entrou na sala. Pensou até na brincadeira de desmaiar por overdose de tanto rosa, mas ficou quieta. Iria voltar em poucos minutos lá para causar, não tinha necessidade de irritar ainda mais a mulher.

— Sente-se, Srta Granger.- pediu a mulher indicando a carteira ao lado da mesa. Helena se sentou sem abrir o bico e aguardou. - Bem, não vou prolongar muito. Quero que escreva, até eu mandar, a frase Não devo desrespeitar os professores.

Helena a olhou com deboche e agarrou o pergaminho que a mulher a estendeu. Se agachou para pegar a pena e a tinta.

— Não, não precisa.- disse com calma a Sapa. Lena a olhou e agarrou o quase lápis de sua mão. Lápis, não pena. Franziu a testa.

— Que isso?- perguntou curiosa. Olhou para a mulher. Ela apenas sorriu com calma, os olhos brilhando.

— Escreva, Srta.- pediu. Lena a olhou com desconfiança e arrumou os óculos no rosto. Então, começou a escrever com uma letra delicada, mas rápida. Estava na décima quinta frase, quando decediu olhar para o lado e viu sua mão sangrar.

— Que porra...?- murmurou soltando a caneta e indo pegar a mão. A olhou em choque vendo as letras se formarem. Não devo desrespeitar os professores. Não doía porque Helena não sentia esse braço e consequentemente sua mão, mas se sentiu irritada. - Você só pode estar de brincadeira!- exclamou alto.- Quem você pensa que é para me torturar?- berrou enquanto jogava a "pena" de sangue na mulher. Ela se levantou irritada.

— EU EXIJO RESPEITO!- Berrou a mulher. Helena rosnou e tirou a varinha do bolso.

— E eu exijo uma infância feliz!- berrou apontando a varinha para a mulher.- Petrificus Totalus!- exlcamou sem pensar duas vezes. A mulher arregalou os olhos enquanto suas pernas e seus braços se prendiam uns nos outros. Helena a observou cair sem dó nenhuma.

Se aproximou dela e a encarou com raiva.

— A cada vez que me machucar, vou te mobilizar e vou te machucar. Depois, vou apagar a sua memória.- Lena sorriu como uma maluca enquanto pegava a pena de sangue. Pegou o pergaminho e se sentou ao lado da mulher.- Não vai sentir isso, mas também estára marcada que nem eu.- sorriu de lado e agarrou a mão da Sapa para "ela" escrever algumas vezes a frase Não devo torturar. A mão de Umbridge veio de lá para cá escrevendo isso e Lena se sentiu satisfeita quando a pele de Umbridge se abriu e se formou essa frase.

Helena a soltou e amassou o pergaminho para que não descobrissem que foi ela. Então, começou a hipnotizar Umbridge.

— Assim que o efeito do feitiço Perna Presa passar, você vai esquecer o que aconteceu e vai achar que eu cumpri minha detenção. Nos vemos amanhã.- Helena a largou, pegou seus pertencer e deixou a sala sem se importar com mais nada.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "As aventuras de uma ruiva- 2° temporada" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.