As aventuras de uma ruiva- 2° temporada escrita por Anninha


Capítulo 25
As cartas de Hogwarts:




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Assim que Dumbledore atravessou as portas para sair, Harry e Helena se encararam.

— Fomos inocentados!- ele disse tão feliz quanto uma criança ao ver seus presentes de natal.

— Eu sei!- ela sorriu alegre e riu. Já sabia que iria ser inocentada. As provas eram fracas e as acusações eram ridículas. Era tão fácil provar a sua inocência. Claro que os chiliques que Helena deu foram involuntários e espontâneos. Todos ali já tinham ideia de como Helena levava a vida. Ela não era idiota de acreditar que não, seu rosto estava a semanas estampado na capa de jornais falando um monte dela. - O Ministro ta chocado até agora!- Helena riu enquanto o olhava e Harry assentiu.

— Será que já podemos ir?- perguntou Harry e olhou em volta.- Vamos até Octus!- disse Harry e se levantou. Helena o seguiu e os dois foram até Octus.

— Obrigada, Octus.- Lena sorriu e ele largou os papéis.

— Você é uma peste, Helena Granger.- ele comentou e apertou sua mão.- Nunca, em toda a minha carreira, vi um réu gritar com o Ministro da Magia ou com a Suprema Corte dos Bruxos.- disse impressionado. Lena e Harry riram. Harry apertou a mão de Octus.

— Eu sei que eu provavelmente não deveria ter feito isso, mas deu. Minhas costas não são tão largas assim para meterem mil títulos nela.- disse irritada. Ele riu novamente.

— Eu já vou indo. Preciso cuidar daquele processo que você me pediu.- ele sorriu e beijou a testa de Lena antes de agarrar a pasta. Acenou para Harry e partiu.

— Harry, Helena!- a voz de Sirius soou alta vindo das arquibancadas. Quando eles olharam, Sirius apontou para as portas. Os outros já saiam e ele ficou apenas para avisar. Helena olhou em volta. A mulher do Profeta ainda estava lá na arquibancada, conversando com o homem que tirava as fotos para ela.

— Vai indo, preciso falar com uma pessoa ainda.- Lena pediu e Harry assentiu. A ruiva se encaminhou para as arquibancadas enquanto Harry ia para a saída. - Ei, Profeta!- chamou Helena. A mulher a olhou e desceu as arquibancadas para chegar até Helena.- Não acabamos nossa conversa.- disse séria.

— Não mesmo. Eu quero ouvir tudo o que você tem a dizer.- a mulher disse calmamente.- Mas eu quero saber como uma criança como você sabe tantas coisas do Fudge.

— Você vai saber quando me encontrar.- disse séria. A mulher a estendeu uma caderneta e uma pena. Helena anotou o endereço da sorveteria perto da casa de Sirius e determinou um horário para amanhã.- Vou tentar levar o tanto de provas que eu conseguir, mas qualquer coisa marcamos mais dias para conversar.

— Tudo bem, Helena Granger. A propósito, sou Ravena Fleury.- Helena aceitou sua mão e a apertou.

— É um prazer.- sorriu animada. A mulher foi embora com o fotografo e Lena girou ao redor. O Ministro já já ia sair com os outros da Suprema Corte. Helena andou para a saída e sorriu quando Remus estendeu a mão para Lena bater nela.- Eu disse que iríamos conseguir.

— Disse sim!- disse Sirius orgulhoso. - Mas em casa iremos conversar sobre o que houve hoje.- disse sério. Lena sorriu e Thiago a abraçou enquanto sorria.

— Não conte a sua mãe, mas você arrasou hoje.- ele sussurrou em seu ouvido. Lena riu e se afastou dele para abraçar Arthur também.

— Cara, eu sabia que vocês iam se safar.- disse Theo enquanto dava um toque na mão de Harry e depois um meio abraço.

— Eu estava bem nervoso.- Harry disse sincero, finalmente confortável na presença do sonserino.

— Eu sei, Harry. Você precisa ser mais confiante e não deixar que as pessoas te interrompem assim.- ele disse sério. Harry assentiu um tanto surpreso e foi puxado para a parede, assim como Helena. Os outros foram para mais perto dela para deixar que a Suprema Corte passasse. Nenhum deles olhou de bom grado para Helena e Harry, provavelmente por culpa dos chiliques que ela deu lá dentro. Os últimos a saírem foram a mulher de rosa que Helena odiou a primeira vista lá de Hogwarts, Percy, que fingiu não ter visto o pai, o ministro e Lúcios Malfoy. Os dois últimos conversavam em um tom baixo.

Eles saíram andando, mas Lena não perdeu a oportunidade e como o corredor ainda estava cheio e ela ainda tinha muita vontade de causar, se virou para os dois.

— Cuidado, Ministro! Andar com um Comensal da Morte é bem ruim para a sua popularidade!- alto ou não, o corredor tinha bastante eco, então todos que ainda estavam nele ouviram.

— O que você disse, sua nascida-trouxa imunda?- Lúcios se virou, se aproximando como um raio para perto de Helena. Thiago, Remus e Sirius entraram a sua frente. Remus já tinha a varinha no pescoço do Malfoy quando Helena conseguiu ver Lúcios por trás dos altos homens a sua frente.

— Eu estou com vontade de arrebentar a sua cara do mesmo jeito que fiz no quarto ano, Malfoy.- a voz de Remus era baixa e bem ameaçadora. Lena sentiu seu lobo também querer sair, excitado pelo de Remus.- Sugiro que não ameace nunca mais a Srta Granger, seja naquele cemitério, seja aqui, seja em qualquer lugar. Se eu descobrir, vou fazer um favor a mim mesmo e vou parar de tomar minhas poções e vai ser muito bom sentir o gosto do seu sangue descendo pela minha garganta.- Helena brilhou os olhos, sentindo o formigamento na ponta de seus dedos. Definitivamente, Remus era o Maroto favorito a partir de agora.

Lúcios fez cara de mal, e olhando para Helena com um olhar estranho, se afastou da varinha e de Remus, mas isso não impediu que ele levasse um soco certeiro no meio da cara.

— Eu avisei, Malfoy.- Remus rosnou, recolhendo a mão e arrumando o cabelo que havia se desmanchando do penteado. Thiago pegou Helena pela mão e eles foram seguindo Remus para as escadas e depois para o elevador.

— Desculpa, Sirius, Thiago, mas Remus é o favorito agora!- Helena exclamou com excitação.

— Só porque ele deu um soco no Malfoy.- resmungou Sirius revirando os olhos.

— Só porquê ele foi muito foda, isso sim!- Theo exclamou tão animado quanto Helena.- Eu sempre quis dar um soco no Malfoy, mas minha mãe disse que não é a melhor opção.- disse triste. Lena riu.

— Eu fazia sem nem pensar.- Thiago e Lena disseram juntos, espremidos entre as pessoas.

— Podemos passar no Beco?- perguntou Lena.

— Você não vai comprar um carpete escrito "Você é idiota, Fudge".- Sirius disse sério, mas várias pessoas riram.

— Então vou comprar um " Eu sambei na sua cara, Fudge!". - Lena retrucou, as pessoas riram novamente.

— É uma falta de respeito debochar do Ministro da Magia.- uma voz disse séria. Era masculina, mas Helena a conhecia de algum lugar.

— E quem é você?- Perguntou Thiago curioso.

— Gideon Happier.- disse aparecendo para os outros. Lena e Harry se entreolharam, os olhos arregalados. Era o lobisomem que Helena financiava nas lutas ilegais.- Creio eu que não é necessário falar tudo isso dele, apesar dele ser tudo isso.- disse sensato.

— Mas ninguém ta falando dele.- Helena disse calmamente. A cara de todos se tornou cética.

— Ninguém é surdo, menina.- disse Gideon sério.

— Mas Gideon, existem 63 funcionários com o nome Fudge nesse Ministério.- disse Lena com uma voz claramente cínica.- Tem 63 possibilidades a serem colocadas a prova.

— Você é muito esperta para a sua idade.- ele disse sério.

— E sei mais coisas também.- disse inocente. Gideon a olhou de cima a baixo, os olhos sérios e sombrios.

— Do que está falando?- perguntou com a voz um tanto tremida. Lena apenas sorriu de lado e se virou para frente, para conversar com Theo e Remus.

— O que você sabe que a gente não?- perguntou Remus baixinho, próximo de Lena para apenas ela ouvir.

— Problema peludo.- disse dando de ombros. Remus olhou de Lena para Gideon e de Gideon para ela novamente.

— Eu quero saber como você sabe essas coisas, Helena.- disse ele sério, cruzando os braços e a olhando determinado para saber a resposta.

— Eu escuto, observo e investigo. Simples.- sorriu marota e recebeu um olhar irritado como resposta.

— Não, é sério. Parece que você sempre sabe as coisas antes de nós.- Remus disse indignado.

— Eu sei das coisas porque procuro saber sobre elas, ué.- murmurou irritada. Não queria contar sobre as visões, sobre sua boa audição e várias outras coisas. Eles não precisam saber disso e nem as outras pessoas desse elevador.

— Helena, é bizarro.- disse Sirius. A ruiva bufou e assim que as portas se abriram, ela saiu. Não ligava se estava no andar errado, ou se estava sendo perseguida pelos outros.

— Helena, onde diabos você esta indo?- perguntou Thiago correndo atrás dela.

— Sei lá. Vocês me irritam com essa palhaçada de quererem saber tudo de mim.- bufou nervosa e continuou a marchar adentro o corredor. Ela ainda não sabia qual andar estava e nem como ia embora. Ah, tinha que subir para ir embora, pensou ao ver a escada que a levaria direto para a saída.

— Só ficamos curiosos, ué.- disse Thiago calmamente, deixando só ele falar. Remus e Sirius ficaram quietos.

— Eu também fico curiosa sobre muita coisa, mas vocês nunca contam nada pra mim.- ela disse também calma, os olhando com desafio.

— Certas coisas não são para crianças.- disse Sirius sério.

— Então, certas coisas não são para adultos.- retrucou se levantando dos degrais da escada e começando a subi-la. Demorou vários minutos para eles surgirem no átrio e foi por lá que Theo se despediu de Lena, Harry, Thiago, Remus, Sirius e o Sr Weasley.

=_=

— Você está de castigo, Helena Granger.- disse Lilian depois que foi informada sobre os chiliques da mesma no Ministério. Helena a encarou indignada.

— Mas mãe!- exclamou indignada, parando de mexer nas cartas que jogava com Lúcios Jr, Régulos e Snape Jr.

— Mas nada, Helena!- disse a ruiva brava.- Agora pode subir para o escritório de Orion e fazer sua lição de casa! Vai ser uma semana sem sair na rua e sem celular! - exclamou séria.

— Mas e a partida?- perguntou de olhos arregalados.

— Não! E faça o favor de controlar Dougal, ele está sumindo com várias coisas!- Helena bufou e deixou as cartas sobre a mesa. Subiu as escadas infeliz e tratou de colocar Dougal dentro de sua gaiola, com ouro e colares brilhantes que Orion lhe cedeu a minutos atrás. Eles pertenciam a sua mãe, mas como ela não ia mais usar...

Procurou sua mala entre seus pertences e retirou o livro de Poções e o dever não iniciado. O dever é sobre as propriedades de 3 pedras diferentes e tinha que ter pelo menos 15 centímetros de cada propriedade. Basicamente, tinha que ter 45 linhas o trabalho todo.

Helena comecou a "redação" suspirando de tédio. Tinha horas que odiava Hogwarts e era por culpa das lições de casa. Ela lia o livro e copiava as partes mais importantes dele no pergaminho. Estava sendo ousada, porque sabia muito bem que Snape odiava isso.

— Mas bem, pro inferno Snape e todo o resto.- murmurou quando releu a redacão. Rodou com a cadeira e a caixa branca no canto, perto das prateleiras, a fez se lembrar de Draco e seu presente. E agora, o papel que ele a deu no dia anterior.

Saiu do escritório na ponta dos pés e subiu as escadas para os quartos. O bilhete estava dentro de sua calça jeans, jogada dentro de sua mochila. Ou era o que achava. Procurou a bendita dentro da mochila, mas não estava la.

— Tia Molly!- exclamou alto, se lembrando dela ter comentado sobre colocar a roupa suja para lavar das meninas. Lena desceu os primeiros degraus, pronta para ir pegar a calça na lavanderia, mas se lembrou que Lilian estava na sala e se a visse, mandaria ela entregar sua redação agora mesmo e bom, ela não era digna de um Potter, um Evans ou um Granger.

Voltou a subir as escadas nas pontas dos pés e cogitou chamar os gêmeos para ajuda-la, mas eles são curiosos e iriam querer saber o porque de ter um bilhete em sua calça jeans e ainda mais dele pertencer ao Malfoy.

Se sentou em sua cama e pensou. Pensou até soltar um bufo irritado e alto. As roupas em sua cama a irritou e ela agarrou a mochila para joga-las de volta lá dentro, até que se deparou com sua capa de coruja, a mesma que comprou no Beco a alguns meses.

— Bendito seja a Capa de Invisibilidade.- murmurou sorrindo, largando a capa e a mochila. Subiu as escadas novamente e entrou com tudo no quarto dos meninos. Fechou os olhos ao ver Alice e Frank no maior amasso, praticamente seminus.

— Helena!- Alice exclamou se cobrindo.- O que esta fazendo aqui?- perguntou constrangida.

— Preciso da Capa de Invisibilidade do papai.- murmurou ainda com a mão sobre os olhos. Não muito tempo depois, a capa foi jogada em sua cabeça.- Obrigada.- murmurou e saiu de lá depressa. Tirou os tênis e ficou apenas de meia. Quando colocou a capa, mordeu os lábios e desceu as escadas.

A sala estava cheia, todos iam de lá para cá, rindo, jogando cartas, fazendo competição de arroto, lendo. Quase gemeu. Queria estar ali também, brincando com o resto do pessoal. Ao passar pela sala, com muita dificuldade devo ressaltar, Helena se esgueirou para dentro da cozinha e observou Sirius com seu álbum de fotos e reportagens. Parecia extremamente chateado.

Balançou a cabeça e voltou a se concentrar em sua missão. Pegar o bilhete dentro de sua calça. Deu sorte que Molly estava com a porta da lavanderia aberta, porque Sirius iria notar com toda certeza sua presença e o plano iria por água baixo.

Ficou em um canto que Molly não iria usar por enquanto e esperou com paciência ela colocar mais roupas para lavar e depois dobrar dois cestos com roupas limpas e secas. Quando ela passou por Helena com o cesto de roupa limpa e fechou a porta, a capa foi para o chão e Lena tratou de procurar sua calca jeans.

Não seria dificil de acha-la se não houvesse três cestos com calças jeans de diferentes tamanhos e praticamente com o mesmo tom azul que a sua levava. Revirou o primeiro cesto tentando fazer pouco barulho. Nada. O segundo cesto foi todo para o chão e Lena bufou de raiva quando não o achou. O terceiro foi seu pote no final do arco-íris. Agarrou a calça e vasculhou seu bolso, quase soltando uma exclamação de alívio e vitória por finalmente conseguir achar o que queria.

Abriu o bilhete e molhou os lábios.

Helena, será que podemos conversar? Eu preciso saber se eu tenho uma chance com você. Eu vou te esperar no Tom amanhã a 00h00."

Lena amassou o bilhete e suspirou. Não iria aparecer porque não tinha como sair. Já estava cansada de fazer esses jogos com o Draco. Além do mais, o coitado ja sofreu o suficiente. Ou talvez não. Iria descobrir quando chegasse em Hogwarts, porque o deixaria no escuro até lá.

Colocou a capa e fez um barulho alto o suficiente para que Sirius viesse checar. Quando a porta se abriu, Lena passou por Sirius e saiu da cozinha as pressas. Quando enfim alcançou o escritório se jogou na cadeira e riu que nem criança ao não ser pega.

HPHPHP

Duas semanas depois, Helena se encontrava no quarto dos meninos, procurando o livro dos Marotos.

— Esses idiotas acham que podem brincar comigo...- sussurrou enquanto revirava a mala de James. Seus olhos brilharam quando o livro gasto e de capa vermelha finalmente apareceu a sua frente.

Se sentou na cama de Lúcios e apoiou o livro lá. Sorrindo vitoriosa, abriu o livro e sorriu. A primeira folha tinha a escrita de dois trechos com uma tinta preta e forte, que brilhava como um farol na direção de Helena.

James Potter, Sirius Black, Remus Lupin, Peter Pettigrew e Frank Longbottom, todos com 15 anos, se intitulam como Pontas, Almofadinhas, Aluado, Rabicho e Pelugem. Os cinco, por intermédio desse livro, tem a função de treinar e tornar a quem lê-lo um Maroto ou Marota.

Nas próximas páginas iremos ensinar a como agir em diversas situações diferentes, priorizando ao máximo a diversão e o humor. Esperamos que goste.

Os senhores Aluado, Rabicho, Pontas, Almofadinhas e Pelugem apresentam:

O guia do Maroto para jovens divertidos e humorísticos.

Lena riu baixinho e virou a página.

Parte 1: Introdução;

Para ser um maroto ou uma marota você deve ser, no mínimo, um jovem com muita criatividade. Daqueles que se sobressai e que sabe que é bom. Se você sabe que se sobressai, tem criarividade e é bom, sugiro levar a sério nossos ensinamentos.

Separamos o livro em algumas partes importantes e elas são:

• Relatos dos Marotos, apresentando detalhes de pegadinhas que já tivemos o prazer de colocar em prática;
• Pegadinhas;
• Diversão e Humor;
• Piadas;
• As diversas situações.

Mas antes, antes de tudo isso aí, temos que lhe responder a pergunta que vale um milhão de galeões:

                               O que é um Maroto?
Resposta dada por Sirius Black em março de 1975, logo após ele e James Potter passarem horas trancados dentro do quarto enquanto bebiam e conversavam sobre a vida.

Um maroto é...uma pessoa que sabe se divertir. Não é necessariamente aqueles idiotas que levam drogas e bebidas para festas e usam no dia a dia, nem o tipo de pessoa que pega todo mundo para se dizer o melhor e mais popular.

É o tipo de pessoa que burla as regras a seu prol, que faz pegadinhas com quem não gosta, que não apoia a violência mas incita ela. Um bom Maroto sabe o que é certo e errado, mas que não liga pra isso. Mas, principalmente, um bom Maroto é um Maroto leal aos amigos e a família, não no meu caso porque minha família é uma desgraça.

Helena riu, não acreditando no que leu. Sirius era um palhaço. Ela continuaria a ler, mas ouviu Hermione a chamando e saiu depressa do quarto dos meninos.

— Já vou!- berrou enquanto descia as escadas para o quarto que estava dividindo com as meninas. Escondeu o livro debaixo do armário e desceu as escadas. Todo mundo estava na sala e Régulos, Fred, Jorge, Harry, Hermione, Rony, Gina e a Sra Weasley tinham em mãos cartas.

— O que é isso?- Lena perguntou quando se aproximou.

— Cartas de Hogwarts.- disse a Sra Weasley entregando a de Lena com mais uma em mãos. Se sentou no sofá e leu a segunda carta, pelo menos o envelope dela.

Casa dos Malfoy
Para a senhorita Helena Baker

Lena franziu a testa e usou os dentes para rasgar o envelope. O abriu e tirou a carta ali de dentro. Não, carta não, convite.

Ele era preto e possuia um cálice vermelho e mortal. Helena já o viu antes, muitos anos atrás. Só não se lembrava de onde. Abriu o convite e o leu em voz alta, já que todos a olhavam.

Senhorita Helena Baker, no dia 31 de Agosto estarei confeccionando um jantar apenas para os nomes da lista do Sagrado Vinte e Um. Seu nome surgiu, e como Herdeira, você esta sendo cogitada para entrar no nosso jantar anual para comemorar o inicio de mais um ano letivo.

A ceia tem seu início as 19h00 do dia 31, a aguardamos com ansiedade.

Lúcios Malfoy
Narcissa Malfoy
Draco Malfoy

— Bem... você vai?- Fred perguntou enquanto bocejava.

— Ainda não sei.- murmurou soltando o convite e agarrando a carta de Hogwarts. A abriu, leu a lista de material e procurou uma pena sobre a mesa de vidro toda bagunçada da sala. Circulou alguns livros que atingiram sua curiosidade ao máximo e suspirou.- Quando vamos no Beco?- perguntou curiosa, observando com atenção a mágica que James fazia enquanto a olhava. Provavelmente, seu objetivo era fazer a moeda sumir.

— Podemos ir amanhã mesmo.- a Sra Weasley disse enquanto se sentava na poltrona da sala depois de Régulos ceder o lugar. James bufou quando não conseguiu fazer a mágica e Lena riu baixinho.

— Então baixinha, vai no jantar?- Lúcios perguntou se sentando no braço do sofá, bem ao seu lado. Obviamente, Lúcios odiou sua forma mais velha, ainda mais depois de todas essas semanas que passou junto com o pessoal do passado. Eles eram mais divertidos, mais legais e mais simples. Lúcios gostou disso quando começou a se acostumar a acordar com os gritos das meninas berrando com os meninos por causa de pegadinhas, se acostumar a sentar na mesa para comer e escutar as intermináveis piadas, se acostumar ao se sentir querido pela Sra Weasley, que o tratava tão bem que era impossível não gostar.

Então, para ele, era dificil pensar que Helena estava indo diretamente para o covil do mal. Ainda mais com Voldemort a solta por ai.

— Acho que vou. To afim de causar.- ela sorriu marota e Lúcios riu.

— Acho melhor não ir, filha. Ainda mais se é para fazer palhaçada. - disse Lilian com seriedade.

— O convite é meu.- murmurou um tanto indignada.

— Eu sou sua mãe, eu posso opinar.- disse Lilian cruzando os braços.

— Opinar, não decidir.- Retrucou Helena, se levantando e saindo da sala.


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