As aventuras de uma ruiva- 2° temporada escrita por Anninha


Capítulo 2
Nos Dursley's- O passeio em Gringotes:




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Lena bocejou e esfregou um dos olhos.Quase caiu ao descer as escadas, mas por sorte, encontrou o corrimão antes de sofrer outra queda que a faria se estressar.Geralmente acontecia bastante.

Atravessou a sala e ficou um tanto curiosa ao ver a luz da cozinha acessa, mas logo seu semblante se fechou e ela revirou os olhos ao ver Duda sentado sobre o balcão de mármore, desfrutando de um sanduíche.Lena percebeu tarde demais que tinha entrado na toca de uma cobra.

Ignorou Duda, agarrando o saco de pão que estava no chão e se aproximou do balcão para pegar os frios.Percebeu que ele tinha feito mais três sanduíches e eles estavam de escanteio, prontos para serem engolidos.

— Você é uma idiota.- ele disse de repente.Helena fingiu que não ouviu e continuou a preparar seu sanduíche da madrugada.- Você fez com que meu melhor amigo fosse embora!- ele murmurou nervoso.Lena riu baixinho.

— Ele foi embora por sua e exclusiva culpa.Ninguém mandou vocês prepararem uma armadilha para mim.- ela o olhou e franziu um pouco a testa.-Uma cobra?Jura?- Helena riu de novo e fechou o saco de pão, lambendo o dedo que tinha maionese logo depois.

— Pena que não foi mordida e morreu envenenada.- ele disse maldosamente.Lena se virou para ele.

— Eu recebo uma dessas todos os dias, e acredite, você não está me abalando nem nada.- ela sorriu irônica e ele pulou do balcão, a encurralando contra a geladeira.No mesmo instante, a varinha de Helena já se encontrava apontada para o estômago de Duda.Ele riu e apertou o pescoço da ruiva contra a geladeira.

— Você não pode fazer magia fora daquele lugar.- ele riu e Helena tentou não se mostrar fraca nem assustada com o aperto em seu pescoço.

— Você sabia que Nascidos-Trouxas podem fazer amostras de magia para seus pais enquanto estão de férias?- ela perguntou retoricamente.-E olha só que sorte!- ela disse em um tom animado.- Eu sou uma Nascida-Trouxa!- riu.

— Eu não acredito.- ele intensificou o aperto.Helena sentiu a falta de ar começar a ficar aparente.

— Tente.- ela sorriu e ele apertou mais.- Expe...- O maldito covarde a soltou no instante que ela abriu a boca.A ruiva respirou fundo e encarou a porta pela qual o Bacon Podre saiu.- Filho de um Voldemort.- murmurou acariciando o pescoço e respirando fundo.Encarou o balcão e sorriu.- Uh, comida.

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— Helena, você já fez seus trabalhos?- Harry perguntou enquanto colocava a cabeça para dentro do quarto da irmã.A mesma observava Doing e Dougal brigando, enquanto a enorme cobra nomeada de Memphis estava enrolada e se encontrava sobre a cama.Os dois gatos estavam no colo de Helena, sendo acariciados.

— Uma parte.Falta de poções e Herbologia.- ela respondeu tirando os olhos da briga por um minuto.Harry assentiu e ela voltou a encarar a briga.

— E recebeu alguma carta?- perguntou como se não quisesse nada.

— Duas do Malfoy, mas eu não respondi.- ela coçou a cabeça meio sem graça e Harry deixou sua boca ir ao chão.

— O que diabos esse idiota queria?- perguntou entrando no quarto e fechando a porta.Foi até a cama e se sentou ao lado da irmã, sorrindo com a aproximação de Nestlé.

— Pedir desculpas, saber se podíamos conversar e tudo mais.A segunda era uma declaração de amor.- os dois riram.

— Malfoy se humilhando por amor.Ta ai uma coisa que eu pagaria para ver.- Harry murmurou risonho enquanto acariciava o gato.Helena apenas sorriu um pouco.- Você ainda gosta dele, não é?- perguntou enquanto colocava a mão no ombro da ruiva.

— Infelizmente.- murmurou com rancor e se levantou da cama.Harry a observou enfiar a cara dentro do armário e voltar com um frasco de vidro nas mãos.- Bom Harry, até depois.- ela sorriu e saiu do quarto, o abandonando ali.

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Helena adentrou a cozinha, ignorando os amigos de Duda e o próprio, que se encontravam na sala.Apanhou um iogurte de chocolate de dentro da geladeira e uma colher qualquer da gaveta e se dirigiu até o sofá.

— Dá o fora medroso.- disse ao empurrar Tyler para o lado e se sentar no sofá.Largou as coisas sobre o colo e arrancou o controle da TV da mão de um dos garotos.

— Ei!- ele reclamou junto com os outros 5.

— Ei nada, regras são regras.- e ela apontou o quadro com os horários da TV.- Ta na minha vez, Porcão.Pega a sua trupe de Desporovidos de Inteligência e deem o fora da minha sala.- mandou largando o controle no colo e abrindo o iogurte com a boca.Sem pudor nenhum, passou a lingua ali dentro.A colher não iria adiantar muito, uma vez que não tinha a outra mão para segura-lá.

— Sua sala?- Duda rosnou e Lena revirou os olhos.

— Se toca garota, a gente chegou primeiro!- um dos meninos disse e Lena o fitou.

— Abaixa o volume Sushi, estou tentando escutar o programa!

— Sushi, oras eu vou te meter a mão na ca...

— Helena, eu sei que eu já te perguntei isso, mas você recebeu alguma carta?- Harry perguntou enquanto descia as escadas com o malão em mãos.Helena nem se virou para olha-lo.

— Não Harry, eu não recebi.-ela murmurou e logo abriu a boca.- Mas...Harry, quantas cartas mandamos?- ela perguntou enquanto se virava para o irmão.

— 23.- respondeu rapidamente.- Você acha que estão interceptando as cartas, que nem quando o Almofadinhas...hum...

— Não.Pullman é...hum...digamos que ele é...Irrastreavél.- Helena quase riu do rosto chocado do irmão.

— Eu entendi.- ele falou encabulado.-Então, o que aconteceu?- perguntou sério, enquanto os meninos os encaravam com interesse e confusão.

— Não sei.E não aconteceu nada muito sério, por que eles teriam avisado a gente.- Helena resmungou e Harry assentiu.- Alguma coisa aí tem.- ela se levantou emburrada, largando o iogurte no sofá com a colher e tudo mais.- Vamos Harry, vamos dar uma volta.- A garota o pegou pelo pulso e o arrastou para fora da casa.

Helena não esperou um segundo para largar Harry e correr para o jardim da frente.Agarrou a camêra fotografica do avô materno, descoberta em uma das caixas debaixo da escada e preparou o filme.Harry franziu a testa e se juntou a irmã na janela.

— Ele é muito previsível.- a ruiva comentou rindo e Harry percebeu, ao olhar pela janela, que Duda estava comendo o iogurte de chocolate que Helena estava comendo antes.

— O que você fez?- Harry perguntou ainda observando.

— Adocei um pouco mais o iogurte.- ela respondeu e Harry abriu a boca para perguntar.- 1, 2, 3, 4...oh, essa foi rápida!

Os dois observaram Duda vomitar nos amigos mais uma vez.Os 5 gritaram, Helena chutou por nojo ou raiva.De qualquer forma, ficou extremamente satisfeita.Usando a camêra, tirou fotos daquele momento.

—Eu posso saber o que você usou?- Harry virou a cabeça para a ruiva, apoiando a mão no batente da janela.A ruiva riu e tirou um frasco de dentro do bolso do casaco.Harry o agarrou e franziu a testa ao ver o pó marrom e de aparência nada legal.

— Vomitilhas em pó.Produto dos gêmeos com um investimento meu.- ela agarrou o pote de volta e o colocou no bolso.

— Você deu quanto a eles?- perguntou curioso.

— 2 mil- respondeu na lata.

— Helena!- Harry exclamou surpreso.

— O que?- Perguntou calmamente, se sentando na grama seca e amarela.Helena achava a atitude dos tios legal.A de não gastar água durante essa seca.Eles e quase todos os vizinhos seguiam á risca a economia da água.Havia apenas o vizinho da frente que tinha a grama verde e linda.

— Você não acha que está gastando muito dinheiro?- o tom dele era sério.-Não acha que esta gastando muito?- repetiu.-O tratamento do Cedrico, seu advogado, os gêmeos, o pessoal do passado.- Helena se conteve para não debochar do irmão.Ultimamente ela fazia isso muito também.

— Harry, se eu tenho dinheiro eu vou gastar ele.- falou honestamente, esperando a impressão das fotos ficar pronta.- Sobra muito dinheiro para pouca ação e olha que eu faço caridade, financio um orfanato, pesquisas cientificas...O dinheiro não acaba nunca e sempre entra mais.- ela reclamou e Harry suspirou.

— E por que você não sai e gasta no Beco Diagonal, por exemplo?Já que você não tem nada para fazer com ele!Ou melhor, investe em algum lugar honesto?- Harry sugeriu e Lena abaixou a cabeça ao mesmo tempo que revirava os olhos ficando impaciente.

— Harry, de onde vem isso?- colocou os olhos no irmão com uma faceta séria.- Eu to' desde janeiro gastando rios e rios de galeões e ninguém falou nada.- Harry suspirou.

— Lembra que em Janeiro papai mandou você pegar alguns documentos no cofre?- ele colocou a mão na nuca e a acariciou.Ela assentiu.- Parece que o Ministério tá' investigando todas as familias bruxas que tem um cofre em Gringotes.E se tiver alguma coisa ilegal ou suspeita, eles confiscam tudo.Papai estava conferindo se estava tudo certo.- Harry contou e no instante seguinte, recebeu um soco.Um no rosto que certamente quebrou seus óculos.

— E o meu dinheiro?- ela o socou de novo.- Vocês inteligentes não pensaram em mim?- ela se levantou, ignorando os gemidos de dor de Harry.Entrou dentro de casa e 3 minutos depois voltou com um casaco e uma mochila nas costas.

— Onde Diabos você vai?- Harry perguntou coçando os olhos.

— Gringotes, talvez?- ela disse andando para fora do terreno dos Dursley.

— Espera, eu quero ir também!- Harry se levantou da grama e rapidamente a limpou da calça.Seria mentira se eu dissesse que Helena o esperou.Ela se encontrava a dois quarteirões quando Harry apareceu com uma mochila e um casaco.- Obrigada por esperar.- murmurou o garoto irritado.

— Pra quê a mochila?- a ruiva mudou de assunto, não mostrando tanto interesse assim na pergunta do irmão, nem na que ela mesma fez.

— Eu trouxe a Capa comigo, caso precisemos dela.- ele explicou ainda com raiva e Lena assentiu, observando a cara do irmão.O mesmo estava com a lente do óculos rachada.Não sentiu pena nenhuma.

Os dois se abrigaram embaixo do teto do ponto de ônibus e aguardaram impacientes o ônibus que os levariam para o Caldeirão Furado.

— Vocês podiam ter me contado.- a ruiva rosnou de repente, quando já estavam dentro do ônibus espremidos entre a janela e um cara gordão.

— Papai falou que estava tudo bem com os Baker.Por isso ninguém disse nada.- Harry resmungou e empurrou a irmã mais para o lado.Ela resmungou.

— Harry, eu estou no comando das contas agora.Não são os certinhos Rebecca e Renan Baker.- a ruiva disse e Harry a encarou no ato.

— Que diabos...Helena, como assim não está dentro dos conformes?- Perguntou preocupado.

— Eu já te disse, Harry, eu estava com tédio.E tenho 11 anos.Eu gosto de sangue e treta.Onde mais eu investiria meu dinheiro interminável?- ela sussurrou e Harry sentiu como se tivesse tomado outro soco.É claro que ficaria assim.Helena era louca para se envolver nesse mundo.

— Lutas Ilegais?- sussurrou assustado.Não era segredo para ninguém que existia Lutas Ilegais no mundo bruxo.Era algo meio famoso, mas eram poucos que tinham contato com esse tipo de lugar.

Harry sabia que era uma coisa muito bem esquemada.Ninguém sabia os lugares que ocorriam as lutas, nem quem lutava.O Ministério da Magia ficava louco com essas coisas, porque nunca conseguiam êxito em conseguir prender ao menos um informante que sabia do lugar.O pessoal era bem barra pesada e saber que Helena se metia com esse tipo de gente fazia cabelos brancos crescerem no mar de escuridão que era o cabelo de Harry.

— Entre criaturas mágicas.- ela sorriu orgulhosa.-Eu financio 4 pessoas e o lucro é todo deles.- a ruiva respondeu sem nenhuma vergonha.

— Mais alguém sabe?- o garoto susurrou aflito.

— Os gêmeos e Octus.Os ruivos por que acham divertido e assistem as lutas e Octus por que ele é meu advogado.

— Os lutadores não sabem quem é você?- perguntou Harry, o olhar focado na paisagem lá fora.A ruiva o olhou franzindo a testa.

— Harry, se toca.Eu tenho 11 anos.Acha mesmo que eles iriam aceitar dinheiro de uma pivete de 11 anos?- perguntou irônica e Harry se conteu para não manda-lá pro inferno.

—As vezes eu queria que você não falasse comigo.Você é muito grossa.- ele resmungou e Lena revirou seus olhos.Retirou os óculos e os limpou.- Vamos, chegamos.- o moreno se levantou e Lena foi logo atrás dele.Pacientemente, esperaram o ônibus parar para saltarem para a calçada.Lena sorriu e entrou no Caldeirão Furado.

Os dois andaram até o balcão e esperaram calmamente o dono aparecer.Lena observou calmamente o Bar-hotel e fixou seu olhar ao canto.Três homens os encaravam sem pudor algum.Lena retirou a varinha da bota que usava o mais discreta que conseguiu.

— Harry, três comensais estão olhando para nós.E não olhe.- a ruiva falou seriamente para o irmão e o cutucou com a varinha.

— Olá, Tom.- o moreno sorriu, a varinha em mãos.O homem sorriu energético.

— Olá Sr Potter, Srta Granger.- ele os cumprimentou com a cabeça.- Querem algo?- perguntou curioso, secando pratos com um pano limpo.

— Pode abrir para nós?- Harry apontou com o queixo o espaço que levaria a entrada do Beco Diagonal.

— Claro, um instante.- e os dois assentiram.Lena tornou a olhar novamente para os comensais e não evitou de sorrir marotamente.Eles não iriam ataca-los.Não ali.Não com tantas pessoas os olhando.- Vamos crianças, me acompanhem.- o homem saiu de trás do balcão enquanto os dois se levantavam.

— Foi um prazer.- Lena fez uma reverência aos Comensais, que apenas se remecheram ansiosos no banco.

— Helena, você tem problema?- Harry a agarrou pelo braço, a puxando para seguir Tom.

— Ai Harry!- a outra reclamou e Harry bufou, a soltando.-É mais forte que eu, ué.Eu precisava esfregar na cara deles que eles não podiam fazer nada.- ela deu de ombros enquanto ria e Harry apenas agradeceu Tom enquanto entrava finalmente no Beco Diagonal.

A ruiva observou encantada o Beco.Mesmo que já estivesse ali antes, nunca deixaria de se sentir extasiada.O Beco Diagonal, sendo ele provedor de artefatos mágicos, causava milhares de sensações em Lena.A principal era felicidade.Afinal, tinha dinheiro de sobra para gastar ali Bom, talvez.

— Gringotes, Helena.Gringotes.- Harry puxou a irmã de frente da vidraça que exibiam vassouras.

— Eu vou ter uma daquelas!- a ruiva exclamou acompanhando Harry e ele assentiu.

Andaram por cerca de 10 minutos pelo Beco.Reencontraram colegas de escola, mas nenhum deles falaram com eles.Pelo contrário, falaram de menos e observaram de mais.

— Eles estavam nos encarando, certo?- Harry perguntou um tanto nervoso enquanto subiam as escadas do Banco Gringotes.

— Estavam.- a ruiva falou ao abrir a porta.Os dois entraram e nada surpresos, caminharam até o balcão um tanto lotado.Entraram na fila e Lena não esperou nem um segundo a mais.- O que está acontecendo?- Perguntou irritada.O homem a sua frente se virou para ela e a olhou de cima abaixo.

— E quem pergunta?- perguntou arrogante.

— É da sua conta?- a garota retrucou e Harry tocou o ombro dela.O bruxo se virou para frente irritado.

Depois de longos minutos na fila, onde Lena conseguiu arranjar confusão ao menos 3 vezes com o homem a sua frente, os dois finalmente foram atendidos.

— Oi...eu sou a Helena Baker.E preciso falar com Krampus.- Helena falou calmamente, mas com um toque de frieza.Harry a olhou franzindo a testa e ao olhar em volta, percebeu o porque.Draco Malfoy se encontrava a exatos 15 passos dos dois, prestes a entrar na sala que levaria aos cofres.Ele obviamente estava acompanhado de seus pais, mas nem ao menos disfarçava que observava a ruiva.

— Venha comigo.- o duende saiu de seu lugar e os dois Potter's seguiram o homem pequeno mais adentro do banco.O duende bateu na porta da presidência e a abriu.-Helena Baker, senhor.- Harry e Helena observaram o duende falar com o chefe.- Podem entrar.- e ele empurrou a porta, a abrindo por completo.

— Como vai, Srta Granger?- Krampus disse animado, ainda sentado em sua cadeira.- Pode ir, Karkalu.- ele abanou a mão para o duende na porta.Esse apenas assentiu e se retirou, fechando a porta.

— Bem mal, Krampus.- a ruiva se jogou na cadeira e fitou o amigo.Quase-Amigo.- Preciso da minha ficha completa.Tipo, tudo.- a ruiva disse seriamente e Krampus assentiu.

O duende abriu a gaveta atrás da mesa e segundos depois, estendia uma pasta enorme nas mãos de Helena.

— Essa é a hora que eu viro para a parede e finjo que nada está acontecendo?- ele perguntou um tanto sério.

— Sim.- Helena apenas respondeu isso, e quando a cadeira do diretor estava finalmente virada para o outro lado, ela abriu a pasta.Percorrendo os papéis ali dentro com os dedos, Helena arrancou quatro folhas, todas bem afastadas uma das outras.

— São eles?- Harry perguntou bem baixinho.A ruiva assentiu e entregou as folhas para o irmão ler.Se surpreendeu que se tratavam de 2 lobisimens, uma centaura e um elfo.E de acordo com o que estava escrito, eram bons demais.Helena ganharia uma boa grana se ela não deixasse tudo para eles.

Depois de ler, Harry devolveu as folhas a ruiva e a mesma se levantou, indo até a lareira.Ela simplesmente rasgou tudo em pedacinhos e jogou na lareira acesa.

— Foi um prazer, Krampus.- a ruiva sorriu para o diretor, e calmamente, apertou sua mão.Harry achou a irmã incoveniente demais naquele momento, mas apenas apertou a mão do duende e juntos, se retiraram.

— Agora vamos para casa, porque eu estou morto.- Harry resmungou ao sairem de dentro do banco.

— Eu vou aprontar mais um pouco com os Desprovidos de Inteligência.Ainda tenho um tempo de sobra.- a ruiva riu e Harry riu junto.Até passarem por uma banca de jornal bruxo e Harry notar uma imagem sua na capa de um exemplar.

— Mas que diabos...?- O riso deles dois morreu e sem pensar duas vezes, Harry agarrou o jornal e Helena fez o mesmo com o que estava ao lado daquele.

Harry Potter, Helena Granger e Alvo Dumbledore: Os insanos do momento!

Helena Granger(11) não e só vista como oportunista, mas também como monstruosa e com alguns parafusos a menos, assim como o diretor da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, Alvo Dumbledore e seu protegido, Harry Potter(14).

Os três vem sendo alvo de piadas, após o evento trágico da Terceira Tarefa do Torneio Tribuxo, sediado em Hogwarts.No evento em questão, Granger e Potter afirmam que Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado retornou a vida e foi o causador do acidente que levou Cedrico Diggory e Helena Granger a quase morte.

Se Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado retornou a vida, por que...

—Eu não consigo mais ler isso.- Helena jogou o jornal para o local que ele se encontrava de volta.

— Porque Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado não está causando o terror?- Harry tacou, sem nenhuma delicadeza o jornal.- Rita Skeeter escreveu.- Harry resmungou com raiva.Lena o encarou.

— Ótimo, por que ela vai ser processada.- rosnou a garota e de repente, uma luz se ascendeu.

— O quê?- Harry notou a diferença na expressão da ruiva e reparou que ela tinha um olhar mais raivoso, que ele tinha certeza que não era destinado a Rita Skeeter.

— Nenhum deles escreveu.- ela disse com raiva a Harry.- Nenhum deles escreveu e ainda interceptaram Pullman e Edwiges para nós não recebermos nenhum desses Jornais.Eles fizeram de propósito Harry.- Helena começou a andar para fora do Beco, quando voltou e comprou um jornal do Profeta Diário.— Eu não sei você, mas eu não vou falar com eles, e pode ter certeza que eu vou me vingar.- essa foi a última frase de Helena até a chegada dela e de Harry na residência Dursley.


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