Bebidas, Amasso e Chocolate. escrita por Effy


Capítulo 5
Curtindo a Vida Adoidado.


Notas iniciais do capítulo

Willa Miller



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“-Will acorda, tenho uma surpresa para você – minha irmã mais velha me acorda, no meio da noite, o que será que ela que”.

—Me deixe dormi – reclamo virando paro o lado.

—Boba, hoje é seu aniversario, tenho uma surpresa pra você.  – tinha me esquecido, olho para o relógio e vejo que são três da manha.

—Vamos, o Toby esta esperando, vamos dar uma volta – a mamãe ia surtar se souber, mas esta tudo bem, eu sempre faço tudo certo,  vai ser uma vez, vai ser o nosso segredo...”

—Will, acorda são 06h da manhã – confusa a garota desperta de um sono profundo e fica confusa por estar encostada em um balcão de bar.

“Mystery e o local perfeito para estar quando você não quer estar em nem outro lugar, nunca fecha, mas você também nunca vai encontrar uma placa de aberto na porta, Hunter é o dono do lugar, eu acho, mas lembro de que tinha outro cara, ele era alto, mas isso não importa, ele foi embora, todos vão ao fim no contas duma forma ou de outra, ela costumava vir aqui, as mesas e o papel de parede ainda são os mesmos, acabou virando um abito, uma velha lembrança.”

—Droga de sonho – confuso Hunter a olha esperando uma resposta, mas percebendo que não a terá entrega seu celular com varias chamadas não atendidas de alguém chamado Toby.

Discando de forma atrapalhada Willa consegue o mandar vir pega-la no lugar de sempre.

Indo em direção ao banheiro de forma atrapalhada o cara do bar a observa preocupado por essa garota passar mais tempo naquele lugar do que deveria.

A porta abre com facilidade, a luz já estava ligada, a pia esta pingando e o espelho mostra o reflexo pouco reconhecível de uma garota de olhos azuis e cabelo preto que um dia já foram brilhantes e agora são opacos e borrados com maquiagens. Percebendo que esta sem blusa e que seu sutiã e do batmam da um sorriso por perceber que esse sempre foi o personagens favorito de seu velho amigo, ao seu lado encontra uma garrava de vodka  manchada de batom verde, por ser igual a sua da noite anterior a pega e sai do banheiro para o encontro de Toby que já pagou mais uma vez sua conta neste lugar.

O sol estava começando a surgir no horizonte.

—Droga, maldito sol – Willa cobre seu rosto com uma mão e com a outra pega os óculos de seu amigo para si.

Entrando em seu carro conecta o seu celular ao radio do carro e coloca sua playlist no aleatório começando com, A7X com a musica “A Little Piece Of Heaven”.

—Serio, essa musica – Toby ri por acha-la bem fora de hora, mas percebe que pode ser uma trilha sonora interessante para o que sua amiga terá que lidar ou não quando chegar a casa.

Os mesmos prédios e pessoas passando pela mesma rua, igual a quando tinha 6 anos ou agora com 22 anos, sempre a mesma coisa, se tornou um habito.

“Willa estando atirada no bando da frente de um caro conversível com os pês para fora do carro percebe que estacionaram algumas quadras antes.”

—Lugar errado – dando um gole em sua bebida e uma tragada em seu cigarro observa um de seus amigos entrarem no carro só de cueca rosa e orelhas de coelho, dando uma risada oferece um gole de sua bebida.

—Não quero falar sobre isso, e a proposito foi totalmente obrigado a essa situação – atrás do garoto de olhos castanhos e cabelo escuro, está outro garoto com olhos azuis e um sorriso travesso, mas usando uma roupa de pirata, sem camisa e com uma espada em formato de pênis gigante.

—Qualquer coisa que você tenha a dizer nesta situação eu acreditaria que o culpado e o Kurt. O pirata sexy – Willa ri da situação sabendo que no fim das contas não adiantaria perguntar.

—Amo vocês, mas calem a boca que eu quero curtir a musica. – dizendo isso esses quatro jovens em seus vinte e poucos anos percebem que seu dia pode começar de formas inesperada, com uma garota bêbada, um coelho e pirata sexy e o cara que sempre esta lá para cuidar de todos.

Como qualquer rua, como qualquer casa, todas tem seus problemas, dias bons e dias ruins, mas às vezes os dias ruins duraram mais, as vezes podem durar anos, decisões que foram tomadas a muito tempo podem não ter mais voltas e as consequências só podem ser sentidas pelo aqueles que continuaram naquela mesma casa com os fantasmas de pessoas amadas que se foram sedo de mais.

A mesma casa, a mesma rua a mesma cidade.

“Sabem aquela casa no fim da quadra, branca com uma árvore com um balanço na frente?.

A minha é a do lado, sem árvore e pintada de amarelo vomito, eu odeio amarelo, mas foda se, eu nem ligo, mas a cor já foi branca um dia e com um lindo jardim, mas tudo que era bonito nesta casa já acabou a muito tempo”.

Willa observa sua casa da infância e relembra como esse lugar já foi seu lar, onde passou seus aniversários e primeiro porre, pela mesma porta em que entra para a sala onde tem aquele sofá onde espionava sua irmã beijando garotos, também foi o lugar em que escutou seu pai dizendo que ia embora e a culpa era delas, a mesma porta em que viu seu pai sair e bater bem forte e nunca mais voltar”.

Tirando seu óculos escura entra em sua casa dando um longo gole de sua bebida e jogando a garrafa no quintal, mais uma pra coleção.

—Willa, o que você esta fazendo? – sua mãe acorda com o barulho em sua cozinha e se depara com uma sena familiar, sua filha vomitando na pia da cozinha, olhando em seus olhos percebe que estão borrados com lápis preto e o batom que antes era verde como uma lembrança amarga de um passado que preveria esquecer.

—Will, você prometeu – vejo seus olhos e lembro-me de um tempo a muito esquecido, aonde éramos felizes, e acreditava em contos de fada. Mas você cresce e percebe que o mundo pode ser cruel.

“Greta olha nos olhos de sua filha Willa e a ouve gritar e percebe que a muito não ave sorrir. Willa se cala, e sorri espera uma reação de sua mãe, mas não tem, vai em direção ao seu quarto como se nada tivesse acontecido. Sua mãe fica sem reação e percebe que talvez já tenha perdido outra filha, e pela segunda vez não conseguira fazer nada para impedir. Willa escuta um barulho de algo se quebrando, pelo alto da escada vê sua mãe chorando, sabe que é sua culpa, mas também não ira impedir que isso acontecesse uma segunda vez.”

Em seu quarto percebe que talvez possa fazer dias que não aparecia, mas não liga, olha em seu redor e grita mais uma vês bem alto enquanto gira e cai rindo em sua cama toda bagunçada, com lagrimas nos olhos tenta seca-las e bora mais sua maquiagem ou o que sobrou dela, indo em direção ao banheiro observa na pia um porta anéis de unicórnio cheio de restos de cigarro, olhando no espelho não reconhece seu reflexo, mas de forma debochada sorri para si mesma, entrando no box do banheiro, liga o chuveiro e deixa a agua gelada percorrer seu corpo, nem liga de ainda estar usando roupa, Willa chora como se ainda tivesse 12 anos por tudo que perdeu e toda dor que esta causando a sua mãe novamente.

No andar de baixo Greta escuta o celular de sua filha tocar, olhando a tela reconhece sua amiga MaBe, a menina do começo da quadra.

—Will preciso de carona – escutando a amiga de sua filha falar lembra do fim trágico da família da garota.

—Oi, Wil, fala, pode ou não -  respondendo a garota, Greta explica que sua filha esta no banho e pede para ela passar em sua casa que ela dava a carona.

—Will, MaBe ligou e pediu uma carona para a escola – vendo a expressão de sua filha de poucos amigos entrando bebe uma xicara de café preto explica que o irmão mais novo da garota machucou o pé e por essa ração não poderia ir de ônibus para a escola.

Entendendo a situação e sabendo que era para o Sammy, Willa concorda.

—Emma ligou ontem perguntando se você ia trancar a faculdade – sentada no balcão não parece se importar muito com isso.

—Willa, isso é importante, ou você volta pra faculdade ou larga de vez, você já trancou duas vezes – diz Greta preocupada com a decisão que sua filha vai tomar.

De forma debochada e com um sorriso Willa diz que vai trocar de roupa e quando sua amiga chegar que ela vá ao seu quarto.

“A primeira casa da quadra não e como as outras, sua cor é cinza, não claro, mas escuro, os pais que um dia compraram há esperando realizar o sonho de ter uma família já não moram ali, há algum tempo, seus dois filhos tiveram que aprender a cuidar um do outro, a menina agora já tinha completado seus 18 anos e assim era responsável por seu irmãozinho que tinha somente 12 anos. Mas como em toda família eles não eram perfeitos, mas se amavam e variam qualquer coisa um pelo  outro”.

—Sam pegou tudo – diz MaBe para o garoto a sua frente em quanto segura sua mochila pelo mesmo estar usando muletas.

—Da próxima vez que for se machucar que não seja em épocas de provas – diz uma irmã mais velha ao garoto por saber que esse tombo poderia não ter sido um acidente.

—Ok, entendi, ela não poderá vir nos pegar aqui – MaBe explica a situação de sua amiga para seu irmãozinho.

Chegando a casa de Willa, percebe que Greta já esta ao lado de seu carro, após ajuda Samuel a entrar no carro, MaBe vai para o andar de cima da casa para ver sua amiga, entrando em seu quarto percebe a bagunça, vendo a porta se abrir e Willa sair do mesmo só enrolada em uma toalha, não se importando e já estando acostumada lhe entrega uma roupa qualquer que pegou no guarda-roupa da mesma,  Willa sorri para amiga em forma de gratidão.

—Vamos, o pirralho não pode se atrasar se não eu me encrenco.

Mais uma vez percorrendo a mesma quadra, com as mesmas casas, só que desta vez fazendo o percurso inverso ate uma escola secundário onde ela há muito tempo atrás também estudou, onde conheceu Emma que no primeiro dia de aula se denominou sua melhor amiga, o que é engrazado que acabou sendo verdade, ela apareceu logo depois que sua irmã a deixou.

Mas esse não foi o único lugar, também teve a outa escola, quando as coisas começaram a complicar ou se acertar depende do ponto de vista. A mesma escola que sua irmã frequentou, depois de tanto tempo ninguém mais lembrava dela, as historias se tornaram historias.

“Lembro do primeiro dia, Toby estava lá, sabia que em parte não era por mim, mas mesmo assim foi importante, era tão assustador, Emma me ajudou, nas semanas que se passaram ela parou de lanchar comigo, eu odiei o motivo, o único que tinha um carro importado, Kurt Hall Adans depois eu entendi,

“Acabou-se tornando um bom amigo para os momentos ruins e bons, Mystery o nosso lugar”.

MaBe comentos sobre umas garotas nova que ela conheceu na escola, ela não costuma falar com as garotas da sua escola, isso é interessante.

—Will essa e a Noe – oferecendo sua carteira de cigarros sendo uma forma da garota de cabelos castanhos a cumprimentar.

“A escola era a mesma, mas ela não, as garotas seguiram em frente a deixando para traz, sua mãe estava no carro com o olhar vazio, não sendo a única com lembranças conflituosas sobre esse lugar”

            De volta ao carro liga seu celular e percebe mensagens de sua amiga Emma perguntando se ela já estava no campus.

—Ainda não – responde Willa, olhando para seu aparelho.

—Ok, quando chegar me manda uma mensagem.

—Hoje a noite eu convidei Emma e MaBe com Sammy para jantar conosco. Vê se aparece.

Não esperando minha resposta Greta dirige para o hospital para mais um turno de trabalho lembro de quando era pequena e tínhamos que jantar no hospital  e ficávamos horas brincando de se esconder uma da outra, e uma das lembranças boas.

Não lembro a ultima fez que estive numa sala de aula, já era pra estar formada, mas ainda não passei do terceiro semestre, nem lembro porque escolhi direito, não são os mesmos rosto do primeiro dia, crianças querendo conhecer o mundo dos adultos, parecia ser diferido.

Não levei material, não estava pensando em ficar, mas era direito criminal, o professor falou sobre o casso do Charlie Manson¹ e toda a repercussão do caso recomendando o filme Helter Skelter para olhar e analisar o caso Tate-LaBianca.

¹Charlie Manson: Em meados de 1967, ele formou e liderou o que ficou conhecido como "Família Manson", uma seita que atuava na Califórnia. Seus seguidores cometeram uma série de nove assassinatos em quatro locais em julho e agosto de 1969. Em 9 de agosto de 1969, um pequeno grupo de conhecidos de Charles Manson invadiu uma casa alugada por Roman Polanski em Cielo Drive, 10050, em Bel Air, assassinando sua esposa Sharon Tate — que estava grávida — e mais quatro amigos do casal. As vítimas foram baleadas, esfaqueadas e espancadas até a morte, e o sangue delas foi usado para escrever mensagens nas paredes. Em uma delas, foi escrito Pigs ("porcos" em inglês). Na noite seguinte, o mesmo grupo invadiu a casa de Rosemary e Leno LaBianca, matando o casal. As mensagens escritas na parede da casa foram "Helter Skelter", "Death to pigs" ("morte aos porcos") e "Rise" ("ascensão"), referências as músicas dos Beatles Piggies, e Helter Skelter. Os assassinatos de Sharon Tate, seus amigos e do casal LaBianca por membros da "Família Manson" ficaram conhecidos como Caso Tate-LaBianca.


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem.

XOXO EFFY



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