Original In Love escrita por Erin Noble Dracula
P.O.V. Elijah.
Cheguei á igreja Saint Anne e ela estava morta. Degolada, felizmente conseguimos salvar a menina.
Nós enterramos ela e já faz um ano que Hope é a última Laboneire viva.
Ou assim eu achava.
Estava caminhando pelo pier á noite quando eu ouço gritos, reconheci os gritos de imediato.
Quando cheguei ao pier havia um rapaz loiro e...
—Hayley!
O loiro a estava atacando. Colocou uma faca no pescoço dela, iria forçá-la a se atirar do píer.
—Você. Largue a faca.
O homem fez o que eu mandei.
—Solte a moça.
O miserável a soltou. E eu estendi a mão para ela.
—Venha.
Ela olhou para o homem de moletom preto e veio exitante.
—Eu não sei quem é você ou como fez aquilo, mas... obrigado.
Então chegaram várias viaturas de polícia e o seu agressor tentou se suicidar.
—Não pule.
Pediu ela.
—Eu vou pular e você vai me salvar, como da outra vez. Podemos recomeçar.
Hayley negou com a cabeça, apavorada.
—Não é assim que funciona.
Os policiais levaram o homem preso.
—Nicole, eu te amo!
Nicole.
—A polícia vai te escoltar até a sua casa.
—Não. Eu não volto lá. Não me sinto segura lá dentro. Vou arrumar outro lugar. Eu não acredito que está acontecendo de novo.
A policial levou Nicole para sua casa. Elas passaram para pegar as coisas de Nicole e as duas foram parar na nossa vizinhança. Na última casa do quarteirão.
Voltei para a mansão e pesquisei sobre ela. Nicole Clark, nascida vinte e sete de janeiro de mil novecentos e noventa e sete.
Datas de nascimento diferentes, sobrenomes diferentes e Nicole parece não ter nenhuma ligação com Hayley ou com a família Labonaire.
Nascida e criada em Nova York, ela veio para Nova Orleans á menos de um ano, recebeu uma oferta de trabalho. Trabalhava como salva vidas até que seu noivo foi assassinado, queimado vivo e a mulher Zoe Sanderson foi presa em flagrante após ter atacado Nicole e tentado tirar a própria vida.
P.O.V. Nicole.
Quando você é perseguida e atacada pela segunda vez, do mesmo jeito que a primeira, quando está sozinha e sem esperança... você vai para o único lugar onde tem ao menos a ilusão de estar segura.
A igreja. Mas, assim que eu passei pela porta ao invés de me sentir segura, comecei a ter flashes e flashes horríveis.
Eu me vi. Eu estava grávida, sendo arrastada para dentro da igreja e aquelas mulheres esquisitas.
Quanto mais para dentro da igreja eu ia mais a sensação de pânico e desolação me tomavam. E quando cheguei bem perto do altar eu vi a criança nascendo, senti a faca cortando a minha garganta e então... eu apaguei.
P.O.V. Elijah.
Segui-a até a igreja e eu a vi ter uma espécie de colapso lá dentro. Quanto mais ela adentrava a igreja Saint Anne's pior parecia ser o seu estado. Até finalmente desmaiar perto do altar.
O padre Kiron veio socorrê-la e acho que ficou tão atônito com a semelhança quanto eu.
—Deixe comigo padre.
—Isso é o que eu chamaria de milagre, meu filho.
Eu a carreguei e a levei até a mansão. Coloquei-a no mesmo quarto que havíamos designado para Hayley.
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