Jeller escrita por Lucca


Capítulo 10
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Notas iniciais do capítulo

Ninguém mais que Zapata compreende a necessidade de se viver cada momento sem deixar nenhuma oportunidade passar. Talvez ela possa ajudar um casal de amigos a compreenderem isso.


Boa leitura.



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Kurt estava revendo o vídeo de Allie pela milésima vez. Não havia mais dúvidas para ele. Ela usou o sinal combinado por eles quando trabalhavam juntos. “Siga a missão”. Isso só podia significar uma coisa: Bethany estava segura. Derrubar Madeline devia ser seu foco. Mas sua filha estaria segura até quando?

De repente ele sentiu a mão pousando sobre seu ombro e apertando solidariamente.

— Filhos. – A voz de Zapata ecoou surpreendendo-a mais que o próprio Kurt. Usar a palavra no plural colocava além de Bethany, mais uma criança naquele jogo. Mais que isso, não era qualquer criança, ela tinha um filho agora. Filho dela e de Reade.

— Filhos. – Kurt respondeu deixando um suspiro escapar de seu peito. – Bem vinda ao clube. Espero que, em breve, você possa conhecer o outro lado disso, de ter filhos. O lado bom. É o melhor que vida tem a oferecer.

— Mesmo nas piores circunstâncias... – ela disse puxando uma cadeira e se sentando ao seu lado. – já é bom. Pelo menos tenho algo por que lutar. Não se trata de mais uma missão. É garantir o futuro para eles.

— Sim. É exatamente assim. Eu e Jane temos reafirmado isso.

— Você e Jane. Sabe, eu posso enumerar um bilhão de rações pelas quais eu queria que Reade estivesse aqui. Mas... – e franziu o nariz numa sugestão que misturava riso com malícia apesar da tristeza que agora sempre reinava em seu rosto – se ele estivesse aqui agora, eu não ia falar do futuro ou de Madeline ou dessa merda que estamos vivendo. – e riu. – Eu diria a todos vocês “Uma hora! E quem entrar naquele alojamento antes disso vai se ver comigo!” -  e se levantou da cadeira. – Porque agora eu sei que não há planos para o futuro que valham mais a pena do que viver o que temos aqui e agora. Depois disso, eu teria força para todo o resto.

Kurt soltou o tablet e juntou as mãos tenso, pensando em tudo que ela dizia sem coragem de encará-la. Arqueou as sobrancelhas e forçou um leve gesto com a cabeça, uma concordância relutante.

Tasha jogou a cabeça para trás inconformada com o quanto ele relutava e gargalhou.

— Por Deus, Kurt. Não deixe chegar ao ponto de Rich sugerir isso. Você sabe que o cara vai insinuar que você resolveria tudo em três minutos sem ele. – então se reclinou para ele e bateu os dedos no seu peito – Nem precisa ser sexo. Só você e Jane. Aqui e agora. Uma hora. Tenho carta branca pra começar a contar em cinco minutos?

Kurt coçou o pescoço sentindo-se pressionado e constrangido. Mas não podia negar que havia uma boa dose de verdade em tudo que Zapata disse. Ele estava se esforçando em focar no futuro, mas talvez só o presente fosse capaz de lhe da força necessária para superar tudo isso. Retorceu o pescoço e assentiu com firmeza em resposta a ela. Ela deu dois leves tapinhas em seu ombro e começou a se retirar.

— Tash... – ele chamou agora fazendo questão de olhar pra amiga.

— O que foi?

— Obrigado.

                                            ***

Dentro do alojamento, Jane observava todas as anotações e desenhos que fez em seus rascunhos espalhados pela pequena mesa de metal armada num canto.

Ela sempre soube que não seria fácil. Nada pra ela nunca foi fácil. Mas desde que souberam que Madeline havia virado o jogo contra eles, ela sabia que teria um desafio gigantesco pela frente.

Pensava no team, nessa sua nova família. Pensava em Kurt, em Avery... sua real família. Como sempre, Jane não fez planos de futuro. Em sua vida, sempre que ousou planejar algo mesmo que fosse para um curto período de tempo, foi obrigada a colocar todos os planos no lixo. Agora isso era ainda mais dispensável. 

Temor era o sentimento certo para descrever tudo. Ela temeu por cada um deles obrigados a jogar com regras tão avessas à suas zonas de conforto. E sofreu com eles. Sofreu pela distância entre Patterson e seus pais. Sofreu por Rich ter que enfrentar a rotina dilacerante de um black site. Sofreu por Tasha perder Reade e estar tentando passar por tudo com firmeza para garantir um futuro ao filho deles que ela carregava. Sofreu por Kurt distante de Bethany, acusado por crimes que ele jamais cometeria nem mesmo se submetido às piores pressões.

Todos ali superavam a si mesmo a cada dia, se fazendo fortes quando nem sabiam mais se havia realmente alguma esperança pra eles. Jane se orgulhava tanto das pessoas incríveis que a cercavam...

Decepção, essa é a palavra. Decepção consigo mesma. Ela tinha sido um fracasso nessa nova missão quando deveria ter sido o pilar de sustentação. Erro após erro, colocando todos em perigo, magoando Kurt com palavras duras demais, deixando-se consumir por pesadelos. Deus, ela quase o zipou hoje! A bile subiu por sua garganta forçando-a a engolir o sabor amargo daquelas constatações.

Ela já foi o melhor soldado, quando agia de forma fria e focada seguindo as diretrizes de Shepherd. Remi foi o melhor soldado. Mas e fora disso? E quando era o amor que a guiava? Fracassou como Alice em não poder evitar o assassinato de seus pais. Fracassou em proteger Ian no orfanato. Fracassou em proteger Kurt e o team depois que saiu daquela mala na Times Square e isso custou a vida de Mayfair. Fracassou com Roman ao zipá-lo e quando disse que só o team era sua família agora. Fracassou hoje em campo com Kurt e isso quase o transformou em zumbi ou seja lá o que esse novo ZIP faria.

                Sua mente a levou de volta à floresta, caminhando ao lado de Kurt, após receberem a notícia da cura de seu envenenamento. Foi tão breve e tão bom... De repente, um arrepio percorreu sua espinha, fazendo-a estremecer ao lembrar dele mencionando os zumbis. Aspirou o ar com força, ela não suportaria vê-lo reduzido a isso. Não suportaria vê-lo morto. Não suportaria vê-lo sem um final feliz ao lado de Bethany.

Ela teria que ser o melhor soldado, ainda melhor que Remi, e levá-lo de volta pra casa...

                                                ***

— Tentando superar os computadores de Patterson e Rich?

A voz de Kurt soou rouca atrás dela, fazendo-a dar um sobressalto. Inferno, ela sequer era capaz de perceber alguém se aproximando agora! E tratou de juntar rapidamente todos os papéis.

— Só tentando visualizar tudo de forma mais sistematizada. – respondeu já acenando com as mãos como quem tenta por ordem no caos.

Ele se aproximou mais e começou a massagear os ombros dela fazendo-a gemer com seu toque.

— Hmmm, estamos mais perto da paz mundial, então?

— Se eu confessar que não, perco essa massagem? – disse revirando o pescoço para aproveitar melhor a sensação que os dedos dele causavam. Inferno, ela nem se lembrava mais do quanto Kurt era bom nisso. – Se tem algo capaz de alcançar a paz mundial são seus dedos... – confessou.

Kurt se reclinou para falar mais perto do ouvido dela:

— Você deveria usar meu dom com mais frequência. Nunca senti tanta tensão em seus ombros. E, já que a paz mundial terá que esperar de qualquer forma, talvez você pudesse dedicar alguns minutos ao seu marido.

Jane se levantou da cadeira para poder ficar de frente pra ele e já tomou suas mãos entre as dela.

— Eu sinto muito. Comecei a rabiscar tudo isso e nem vi o tempo passar. Claro que podemos conversar. – levou a mão até o rosto dele e seus dedos correram entre seus cabelos contornando sua orelha enquanto seus olhos aflitos varriam todo seu rosto desesperada em ofertar qualquer tipo de conforto a Kurt. – Podemos conversar sempre que quiser.

Kurt suspirou triste se amaldiçoando ao perceber o quanto Tasha tinha razão. Afetados pelas circunstâncias, eles perderam mais do que imaginavam. Perderam a capacidade de se conectarem com um casal de verdade. Ali, não estava sendo mais que amigos.

Aproveitando que uma de suas mãos ainda estava fortemente entrelaçada a dela, ele a conduziu até o beliche mais próximo. Se recostou na escada de metal, apoiando-se nela para falsamente se sentar num daqueles degraus. Então a puxou para mais perto, enlaçando sua cintura com um braço para brincar com seus cabelos com a outra mão.

— Estou cansado de conversar...

— Kurt, eu entendo... – ela tratou de confortá-lo levando as mãos ao seu peito.

— Não quero falar mais sobre esse lugar e tudo que estamos vivendo.

Jane suspirou baixinho, seu coração se quebrando por ele:

— Eu sei. Nada disso é você.

— Eu também não quero mais falar do futuro.

— Não, Kurt. Por favor, não perca a esperança. Nós... – e foi silenciada pelos dedos dele selando seus lábios.

— Tudo que eu quero é viver esse momento com você, Jane. Aqui e agora. Nós. – e levantou as sobrancelhas jogando aquele olhar carinhoso para ela.

— Estou aqui. Nós estamos. – ela respondeu apertando firme seus braços com as mãos tentando passar segurança, mas ainda totalmente confusa sobre as novas necessidades dele.

— Ah, Jane... – ele suspirou o nome dela e envolveu seu rosto com as mãos puxando para um leve toque entre seus lábios. Então parou precisando que ela demonstrasse querer aquele beijo tanto quanto ele.

Para Jane, foi como receber gotas do paraíso no inferno em que estava vivendo. Poder ter os lábios de Kurt procurando os dela com tanto carinho era quase um sonho. Impulsionando seu rosto de volta ao encontro dele, deixou que seus lábios se reencontrassem.

O beijo começou casto, tranquilo para relembra os dias de paz. Mas era tão fácil para eles se perderem na boca do outro. Logo só sabiam saborear o momento, tornando o contato cada vez mais intenso. Com urgência, os dedos dele se aventuraram por baixo da barra da blusa dela, alcançando sua pele e deixando um rastro de calor que parecia queimar até sua alma.

Dando uma pausa no beijo, ele voltou a segurar firme o rosto dela para mergulhar no verde de seus olhos e abrir seu coração:

— Jane, há três dias eu quase te perdi.

— Eu também tive tanto medo de não ter você de volta...

— Ainda estamos aqui. Eu não quero mais perder um minuto dessa chance que temos de estar juntos.

Compreendendo a necessidade nas palavras dele, os olhos de Jane varreram rápido o lugar:

— Kurt... não dá pra arriscar. Eles podem chegar a qualquer momento.

Um sorriso travesso se formou nos lábios dele enquanto desfrutava da observação de cada reação dela:

— Nós temos uma hora. Quer dizer, uns 55 minutos agora.

— Você avisou? – ela questionou intrigada, mas já sorrindo e sentindo o fogo dentro dela subir rápido.

— Digamos que foi um presente. – ele respondeu voando para o pescoço dela.

Em minutos, os dois estavam no beliche, rodeados pela pesada cortina que o cercava. Kurt se deitou de costas e Jane sentou-se sobre ele. Despiram-se o mais rápido que podiam. A forma como ela ofegava lutando contra o botão e zíper da calça dele o fez se divertir. Provocando-a, ele correu os dedos através da coxa nua dela, encontrando na calcinha o obstáculo perfeito para desviar o percurso até sua virilha. Jane parou por um momento para desfrutar daquela sensação e só um pouco depois encontrou fôlego para falar:

— Você não está ajudando...

— Achei que você estava gostando. – ele disse brincando com ela e fazendo-a revirar os olhos. A partir daí, Kurt sabia que seu castigo não tardaria.

Seguiram numa sequência de carícias avassaladoras que mostravam o quanto a necessidade que tinham estivera reprimida nos últimos meses. Quando não havia mais roupa entre eles ou qualquer motivo capaz de mantê-los separados, Jane olhou para ele meio sem graça, entortando os lábios para perguntar:

— Você tem algum preservativo aí?

Kurt franziu o nariz descontente:

— Hmmm, não. Nem me lembrei desse detalhe.

— Também estou descoberta. Não vamos poder ir até o fim. Então, se você não quiser... – e sentiu as mãos dele apertando firme suas coxas.

— Eu quero. – e fez cara de súplica – pelo menos por um pouco de tempo. Consigo me segurar, eu prometo. Por nós.

Ela balançou a cabeça em concordância e se debruçou sobre ele. Precisava daquele beijo para selar esse compromisso. Quando voltou a levantar o corpo, o conduziu para dentro dela deixando-se mergulhar nas sensações daquele contato transcendental. Era a única forma de esquecimento que não a assustava. Jane se entregava por completo, ele estava lá, dentro dela, não só dentro de seu corpo, mas mergulhado em sua alma. Nesse momento, ela esquecia de todo o seu passado, de todas as suas dores e até do seu presente. A vida se resumia apenas aos dois.

A medida que foi penetrando cada dobra dela, aquecendo-se seu calor e seu amor, Kurt sentia-se reencontrando a paz. Era como se nada estivesse fora do eixo. O caos em que viviam pouco importava ali, só o que o cercava era sensação de serem um só, movidos pela mesma força e fé, fortalecidos nessa união. De repente, aquele bunker já não parecia tão detestável se ele ainda podia ter Jane.

A medida que os dois impulsionavam seus corpos de encontro ao outro, mais crescia nele a vontade de lutar para nunca perderem isso. Mas o amor que os unia era intenso e grande demais para resistir muito tempo ao êxtase após tanto tempo separados. Talvez tenham sido poucos minutos. O fato foi que as sensações cresceram muito rápido. Jane se perdeu da determinação que formulara em sua mente de ir devagar, sempre o questionando se deveria parar. Kurt, ah o Kurt, ele só se questionava se ela tinha alguma ideia do quanto era mais capaz de fazê-lo esquecer todo o resto com mais eficiência que o próprio ZIP.

A sensação de implosão de Jane foi acompanhada pela força das mãos dele segurando em seu quadril e a puxando desesperadamente para frente para separá-los. Ele rezou para ter jorrado totalmente fora dela. Ainda ofegante, ela só conseguia se preocupar com ele:

— Me desculpe, eu perdi o controle. Eu devia ter ido mais devagar...

NÓS quase perdemos o controle, Jane. Está tudo bem. Eu estava com MUITA saudade. Vamos relaxar um pouco agora, ok? – e a puxou mais pra cima, depositando um beijo na borda do curativo que cobria a ferida do tiro que ela levou dias atrás. Depois levantou os joelhos para oferecer apoio às costas dela.

Jane deixou seus músculos relaxarem enquanto observava seu marido. Ele parecia tão bem e feliz. Há meses não o via assim. Ela faria qualquer coisa para que ele tivesse sua vida de volta e essa paz virasse sua rotina.

— Um níquel por seus pensamentos. – a voz de Kurt a trouxe de volta.

— Nada que valha tanto. – ela se esforçou fechar a frase com um sorriso maroto para que ele não desconfiasse de suas intenções.

Ele espalmou a mão sobre a pele coberta de tinta do abdômen dela.

— Cobra... Rosa em chamas... os menores e mais lindos seios que já vi. Ops, não olhe para eles, Weller. O coliseu então, nem pensar!  – e beijou a perna dela estendida ao lado de sua cabeça.

— Seu bobo! – ela riu e deu um suave tapinha no peito dele. – Esse coliseu está muito bem camuflado nesses tempos de bunker.

Foi a vez de Kurt rir alto.

— Eu acho que já memorizei todas. Sei a localização de cada uma das suas tatuagens. – ele insistiu no assunto. – Ficaram perfeitas. Vocês fizeram um trabalho incrível. Foi isso que me fez desistir de tatuar seu nome como uma surpresa no nosso aniversário de casamento. Quero que me ajude a decidir onde ficará e como será a tatuagem, será com desenhos seus.

— Kurt, não. Podemos pensar em algo com o nome de Bethany, é melhor.

— Podemos pensar no nome dela como parte da composição ou numa outra tatuagem, não sei. Mas seu nome tem que estar na minha pele pra sempre.

Jane balançou a cabeça manifestando discretamente que aquilo não a agradava.

— Ei! – ele a chamou de volta de seus pensamentos. – Está vendo aqui – e apontou a própria testa.

Jane olhou de relance. Como não viu nada, focou o olhar, mesmo assim nada parecia diferente.

— O que? – questionou

— Está escrito Jane. Em tudo que eu penso tem você. – e pegou a mão dela e segurou firme contra seu peito, fazendo-a sentir seu coração pulsando. – Está sentindo? Jane, Jane, Jane. Você está em todos os meus pensamentos e está aqui dentro, em tudo que eu mais amo. Nem mesmo se Madeline usasse todo aquele em ZIP em mim isso me faria te esquecer. Não dá pra te apagar de mim, Jane. Não dá. É por isso que eu preciso que você esteja comigo sempre, entendeu? Não só na minha pele, mas lá, enquanto eu estiver fazendo panquecas com Bethany. Ou quando eu estiver reclamando do calor ou de Rich... Da mesma forma que estarei lá com você quando formos visitar Avery na faculdade. Por favor, me prometa que passaremos por isso juntos e ainda estaremos juntos depois que tudo voltar ao seu devido lugar.

Foi a vez de Jane colocar a mão dele em seu peito. A cada dia tudo se tornava mais difícil. Mas mentir para ele não era uma opção. Então, optou por dizer o que era possível naquelas circunstâncias:

— Eu vou fazer o meu melhor, Kurt, eu prometo. Eu te amo demais. - e seus olhos se encheram de lágrimas e ela se jogou sobre ele agarrando-se em seu peito.

Ele a abraçou e beijou seus cabelos suspirando por perceber que a resposta dela não era o que ele desejava. Conhecia a determinação de sua esposa, mas era teimoso o bastante para tentar fazê-la desistir.

— Eu também te amo, Jane. – sussurrou baixo. – É por isso que eu não preciso do seu melhor, eu só preciso de você ao meu lado. – e estreitou o abraço ao redor dela.

Jane suspirou sentindo a tensão enrijecer seus músculos. Kurt, ao perceber isso, deixou seu coração se encher de um desejo egoísta. Ao contrário de minutos atrás, tudo que ele queria agora era ter deixado algo dentro dela, uma gota que fosse. Se descobrissem uma gravidez, ela cederia, Jane não seria capaz de nenhum sacrifício que tirasse dele outra criança. E então haveria com certeza a esperança de um futuro feliz para os dois depois de tudo isso.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Comentem comigo suas impressões. Não está fácil escrever sobre Jeller sem enxergar uma luz no fim do túnel.

Obrigada pela leitura.



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