Pequeno Diamante Vermelho escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 7
Ilha Mako




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P.O.V. Alec.

Desde que a Clary morreu o Jace está se afogando na culpa, ele está morto por dentro.

—Jace, temos uma missão. Ilha Mako na Austrália. Mundanos estão sumindo, eles foram até lá e nunca mais voltaram.

—Tudo bem.

—Coloquem roupas de verão. A ilha é quente como o inferno.

Eu, Jace e Izzi nos aprontamos e Magnus abriu um portal para a Ilha Mako. Nós chegamos á praia e... a figura da ilha era intimidante e bela.

O cone do vulcão recoberto por algumas nuvens, a mata densa e verde, a areia branca e fofa da praia.

—Vamos.

Haviam mangues, cipós, árvores enormes com troncos largos, podia-se ouvir o barulho dos animais, o canto dos pássaros, mas então ouvi barulho de água.

—Estão ouvindo? É água corrente.

Ativei a minha runa de audição e ouvi passos, alguém caminhando, pisando nas folhas.

—Tem alguém aqui.

P.O.V. Jace.

Eu ativei a minha runa de audição e também ouvi os passos. Nós sacamos as lâminas e fomos procurar quem ou o que quer que fosse. E eu não poderia ter ficado mais chocado.

—Clary?

Ela olhou para nós e saiu correndo.

—Clary! Espera Clary!

Ela percebeu que ainda estávamos atrás dela e começou a passar as mãos nos arbustos e árvores botando fogo neles.

Foi difícil passar pelo incêndio, mas Magnus conseguiu apagar o fogo. Nós a vimos escalar as pedras.

—Clary!

Ela estava de short marrom, blusa regata branca, uma jaqueta de couro e tênis de escalada.

—Clary!

P.O.V. Hope.

Caçadores. Caçadores. Os mesmos que tentaram me assassinar quando eu tinha cinco anos, eu reconheci as tatuagens. Mas, então eu vi que um não tinha nenhuma tatuagem.

—Você. Qual é o seu nome?

—Eu sou...

—Não falei com você! Seu verme! Eu to falando com ele.

—Magnus. Magnus Bane.

—O que quer que eles tenham te dito Magnus, é mentira. Eles pegaram alguém que você ama não foi?

—O que?

—Eu reconheceria essas suas tatuagens horrorosas em qualquer lugar! Eu tinha cinco anos e vocês eram o Diabo! Me sequestraram, me colocaram numa gaiola! Me injetaram coisas. Coisas que me deixavam fraca e doente, eu não era a única. Tinham mais, outras pessoas, outras crianças. Eu asseguro que não tem nenhum anjo do seu lado!

Criaturas asquerosas. Malditos fanáticos religiosos.

—Membros do Ciclo. Nós não somos membros do Ciclo.

—Vocês roubaram a minha luz, meu amor, minha vontade de viver e infelizmente... eu não possuo a habilidade de morrer. Mas, desta vez, estou preparada. Não estou sozinha e estou mais poderosa do que nunca!

Eu pulei dentro do buraco que dava para o lago da lua e corri até chegar lá. Pulei de cabeça e nadei, nadei o mais rápido que pude pra longe daqueles homens horrorosos.

P.O.V. Jace.

Cinco anos? Como pode ela ter cinco anos quando a levaram?

—Cinco anos? Eu não consigo entender como a Clary tinha cinco anos quando levaram ela.

—Não acho que ela seja a Clary.

Eu pulei no buraco e corri pela caverna, bem a tempo de ver uma cauda de peixe azul safira atravessar o buraco.

—Jace! Jace!

—To aqui!

—O que foi? Nossa! Essa água é tão azul. É azul mesmo cara, parece mágica.

—Porque é.

—O que?

—A Ilha Mako é território de sereias, Alexander.

—A cauda azul. Mas, por onde a Clary que não é Clary saiu? Não tem saída.

—Tem sim. Está vendo, as ondulações na água Jace? Essa lagoa dá no mar. O único jeito dela ter saído foi nadando.

—Quem é ela?

—Eu não sei.

—Mas, eu vou descobrir Magnus e vou descobrir porque ela parece tanto com a Clary.


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