Quando Stella completou um ano não houve festa.  Quer dizer, não houve uma grande festa. Claro que houve comemoração,  mas foi só entre Tony, Pepper e seus pais, a madrinha e os padrinhos de Stella e Peter Parker. O Sr e Sra Stark chegaram a conclusão de não realizar um grande evento no primeiro ano porque a pequena acabaria não aproveitando como deveria.  E foi o que aconteceu, ela dormiu a maior parte da festa.

Só que agora,  aos dois anos, ela era cheia de vontades e já havia ido a outras festas.  Com o tempo, Tony e Pepper aprenderam que ter filha pequena era sinônimo de serem convidados, quase toda semana, pra festas de crianças com as quais Stella nunca interagiu na vida, mas era convidada por causa do sobrenome que carregava. No entanto, Pepper só comparecia com sua pequena às festas das crianças que realmente conheciam.

—Pronto!— Pepper disse ao ajeitar o enfeite no cabelo da filha —Você está linda, é a princesa da mamãe.

—Sou sereia!

—Sim, você é a minha Pequena Sereia.

—Com “estela” no cabelo.— Stella disse, ela estava se revelando extremamente vaidosa, talvez por sempre estar perto de Pepper quando a ruiva se arrumava para o trabalho ou algum outro evento.  

—As minhas garotas estão prontas?— Tony perguntou ao bater na porta do quarto.  

—Tô!— a pequena disse saltitante quando ele entrou.

—Meu Deus, que sereia linda você é filha, muito mais bonita que a…— ele estalou os dedos para que Pepper o lembrasse o nome da personagem.

—Ariel.

—Isso!—  ele abaixou ficando na mesma altura da filha —Você é muito mais linda do que a Ariel. É a princesa sereia mais linda de todos os reinos.  

—”Obigada”— ela respondeu e ele não resistiu ao impulso de apertá-la em seus braços —É minha festa.

—O papai sabe, vai ser um festão.

—Você vai?

—É claro que o papai vai,  meu amor.— ele respondeu —Vim buscar você e a mamãe por que eu já estava lá,  sozinho.

—A mamãe já explicou que o papai não  pode ir nas festas com a gente por causa do trabalho,  mas nas suas ele sempre irá.

—Sempre!— Tony garantiu. Tony tentou ser um pai normal e acompanhar as garotas nos eventos infantis,  mas a sua chegada sempre virava um caos, entre as crianças e entre os adultos, então ele decidiu não ir mais. E nesse momento ele percebeu que a ausência nas festas dos coleguinhas fez com que sua filha achasse que ele não estaria presente também na festa dela. —Quer chegar na sua festa como?

—De cavalinho!

—Então sobe aqui!— ele se virou pra que ela montasse em suas costas e então levantou. Stella envolveu os bracinhos ao redor do pescoço dele e Tony segurou suas perninhas mantendo-a firme em suas costas —Vamos?— ele perguntou pra Pepper.  

—Queria montar no cavalinho também.— ela provocou maliciosamente.  

—Mais tarde eu faço questão que você monte.— ele replicou com a mesma malícia.

O jardim da mansão Stark estava decorado com balões verdes, dourados, lilases e transparentes, além de outros adereços que remetiam ao fundo do mar. A Pequena Sereia era o filme favorito de Stella e foi a inspiração pra festa, que era também uma pool party.

—O que você achou, bebê?— Pepper perguntou.  

—Achei lindo, mamãe!

—Pronto, você chegou na sua festa, Pequena Sereia.— Tony avisou —O vovô e a vovó estão te esperando lá perto da piscina.

—Tá bom.— ela disse ao descer das costas do pai.  

—Filha, não precisa  correr, ok?— Pepper pediu, Stella assentiu, e correu —Ela vai sempre vai fazer o contrário, não é?— questionou indo atrás da pequena.

—Não olha pra mim desse jeito se ela nao faz o que você quer, ela tem muito mais de você do que de mim.— ele defendeu-se enquanto a seguia.

—A equipe de recreadores e os salva-vidas já estão aí, né?

—Sim senhora, deixei seus pais com eles quando subi. Não são salva-vidas demais? Qual é, teremos alguns super-heróis aqui, não esqueça.

—Algum deles é meio homem e meio peixe?— ela ironizou e ele nada respondeu.  

Enquanto os convidados ainda não haviam chegado Pepper aproveitou para fazer fotos com a sua família, fotos de Stella com sua roupa de sereia em pontos estratégicos do jardim, a pequena estava radiante. Ela fazia uma farra a cada convidado que chegava, fosse  criança ou não. Mas quando o seu favorito chegou ela quis mais fotos.

—Ela adora esse garoto.— Amélia comentou.

—Ele é como o irmão mais velho dela.— Tony completou.  

—Sra. Stark  parabéns, tá tudo muito lindo.

—Obrigada, Peter. Mas eu vou agradecer mesmo quando você abandonar o Senhora.— Pepper disse.

—Não adianta, amor. Ele nunca vai conseguir.— Tony comentou.  

—Mas chamar a tia dele apenas de May não é um problema.— Happy criticou.

—Ele sempre me chamou da maneira que ouvia os adultos falarem,  não tenho uma lembrança sequer dele me chamando de tia.— May defendeu o sobrinho —Mas está tudo muito lindo mesmo, obrigada pelo convite.  

Clint chegou com Laura e as crianças Barton,  Scott e Hope levaram Cassie. Os herdeiros d’Os Vingadores ainda eram os mesmos, sem nenhuma novidade, embora Hank insistisse pra Hope lhe dar um neto enquanto aproveitava a temporada de calmaria.  Bruce e Natasha mal começaram e terminaram, eles chegaram a conclusão de que não combinavam em nada, e Natasha era livre demais para se prender a alguem. Steve reencontrou Sheron, e embora a Agente Carter não fosse àquela Agente Carter eles pareciam felizes e sempre puxavam um ao outro pra pista de dança. Wanda e Visão ainda estavam juntos e já planejavam um passo mais sério, Pepper poderia passar horas conversando com a personificação da I.A. de quem ela sentia tanta falta, por mais que fosse apenas um programa, ele sempre se divertia com o fato de Jarvis continuar a existir entre os Stark, ainda que fosse um cachorro.  Fury, Maria e Carol, chegaram juntos e a Capitã levou Monica, afinal aquele era uma festa de criança.

—Stark,  você tem dedos nos pés.— Fury zombou em tom surpreso. Pra eles era mesmo raro ver Tony sem seus tênis estilosos.  

—E você é gótico mesmo no verão.— Tony rebateu, os outros riram.

—Eu disse pra ele usar algo mais colorido.— Carol comentou.

—Como se ele tivesse alguma roupa colorida.— Hill observou.  

—Papai?!

—Oi, princesa?

—Quero piscina.— Stella disse saltitante.

—Homanoff, segura o meu drink, a minha peixinha tá precisando de mim.  

—Claro que eu seguro.— ela disse e deu um gole no drink —Cadê o álcool disso, Tony?!— ela gritou quando ele se afastava.

—É  uma festa de criança,  Nat.— Clint observou —Vamos pra piscina?  

—Não,  tá cheio de criança lá.— ela revirou os olhos e deu outro gole no drink e fez uma careta, pois esqueceu que não havia álcool.  

—Certeza que tem vodka em algum lugar dentro dessa casa.— Hill comentou.  

—Vamos procurar.

Pepper dividia-se entre as atenções dispensadas às  pessoas “normais”, cerca de 10 amiguinhos de Stella estavam na festa com seus pais,  o que era curioso, pois nas festas das outras crianças eles quase nunca apareciam, eram sempre as babás. As mães tentaram ser contidas, mas quando Thor chegou os suspiros foram audíveis.  Depois de algum tempo, a ruiva finalmente conseguiu sentar sob o guarda-sol onde seus pais e Alissa estavam.

—Festa de criança só é boa quando não é da sua criança, é cansativo demais.— Pepper comentou.  

—Então,  sis, é melhor você pensar bem sobre aquele assunto.— Alissa advertiu não revelando qual era o assunto,  embora fossem primas Virginia e Alissa foram criadas como irmãs, por isso chamava-se de sister, ou sis, eram também confidentes uma da outra.  

—Que assunto?— Amélia mostrou-se curiosa.  

—É assunto das meninas, Mellie.— Edward advertiu.

—Obrigada, pai.— Pepper disse ao dar um gole no drink dele —Uh,  esqueci que não tem álcool.

—Isso deveria ser crime!— Alissa brincou.

—É festa de criança, Allie,  sua afilhada, lembra?

—Eu sei, tia, é por isso que eu tomaria tudo o que tivesse álcool e não deixaria ela chegar perto.

—Olá,  olá, boa tarde.— Rhodes disse ao chegar.

—Até que enfim, achei que você daria um bolo na sua afilhada.— Pepper se levantou pra cumprimentar o amigo —Bem, agora que você chegou já podemos cantar parabéns,  assim que eu conseguir tirá-la de dentro d'água.

—É muito louco ver essa casa cheia de criança assim.— Rhodey observou.

—É muito louco ver esse monte de super-heróis andando de um lado pro outro com roupa de banho, short, regata, chinelo, camisa florida, bermuda, saída de praia. Quando eu achava que não iria superar ver vocês normais no casamento da Pepper, eis que Stella faz uma pool party.— Alissa comentou.

—Merecemos um descanso.— Rhodey disse.

—Merecem mesmo, e todos estão se divertindo.— Edward reforçou.  

—Bem, deixe eu ir falar com a aniversariante.

—Rhodey, diz pro Tony reforçar o protetor solar dela, por favor?— Pepper pediu, Rhodes assentiu e os deixou.  

Quando a tarde começou a cair a maior parte das mães tirou sua criança da piscina, com Stella não foi diferente. Então Pepper pegou a filha e levou-a para vestir a  roupa de sereia que estava seca.

—Não quero essa.— Stella disse enquanto estava apenas de calcinha.  

—É a sua roupa de sereia, meu amor.— Pepper argumentou.

—Quero a do Peter!  

—Mas, princesa, não combina com o tema. É  sua festa de sereia. Vamos pôr essa.— Pepper segurou a saia azul com desenho de escamas a babados na barra.

—Não, mamãe.— a pequena começou a chorar.

—Ei, o que tá acontecendo com o amor da dinda?— Alissa perguntou ao entrar no quarto, ela foi ver o que estava acontecendo por que a maioria das crianças já haviam se trocado na casa da piscina e estavam com a equipe de recreação.

—Ela não quer mais ser sereia.— Pepper falou.  

—Quero sim!

—Então você tem que colocar a roupa de sereia.

—Não!

—Que roupa ela quer pôr?— Alissa perguntou,  sem saber quem era a criança e quem era a mãe naquele diálogo.  

—A roupa que o Peter deu, uma fantasia do Homem-Aranha que não tem nada a ver com a festa.  

—Sis,  a festa é dela, ela deveria poder usar o que quiser, não importa a cor dos balões que estão pendurados lá fora. E você já garantiu centenas de fotos dela com roupa de Ariel.— Allie convenceu Pepper, e Stella colocou o body do Homem-Aranha e a saia de tule vermelha e azul —Ah! Que linda! Mas vai ter uma pessoa que vai morrer de ciúme.  

—Vai mesmo.— Pepper concordou, Tony morreria  de ciúme, embora a filha estivesse uma graça.  

—Bem,  depois você veste alguma coisa pra ele e o faz esquecer.— Alissa brincou.  

—Cadê a minha “estela”?— a garotinha manhosa perguntou.

—Tá com a vovó lá no jardim.— Pepper informou ao pegar a filha no colo, a ruiva logo percebeu que a cena com a roupa não passava de dengo por causa de sono.

Ao voltarem pra festa Stella colocou novamente nos cabelos a tiara de estrela, era o único adereço que ainda remetia ao tema da festa.  Tony não demonstrou ciúme, não na frente das pessoas, pelo menos, e Peter se achou o máximo por causa da escolha da pequena. Uma hora depois o parabéns foi cantado e a festa chegou ao fim.  

—Stella, eu amei a sua festa, você é cheia de personalidade, parabéns de novo.— Monica elogiou a pequena que estava no colo de Tony.

—”Obigada”

—Ai,  ela é tão fofa.

—Você também é cheia de personalidade,  Monica, adorei te conhecer, a Stark tem um projeto pra jovens criadores que eu acho que é a sua cara...

—Você não vai transformar a minha sobrinha numa super-heroína,  Stark, pode esquecer.— Carol interveio.

—Na verdade é uma bolsa de pesquisa…

—Como a que você deu pro Peter?— Carol ergueu uma sobrancelha.

—Você é insuportável. Sai daqui.— Tony brincou,  ele e Carol haviam se tornado grandes amigos.

Mais algumas horas depois, o silêncio. Até  os pais de Pepper e Alissa estavam exaustos e se recolheram cedo. Passava das 20h quando Pepper saiu do banho com Stella, deu mamadeira e a colocou na cama, a pequena não demorou a pegar no sono, estava exausta. As bochechas vermelhas revelavam que em algum momento houve descuido com o protetor solar, mas ela estava tão mais linda bronzeadinha.  Sempre que colocava a filha pra dormir um pensamento vinha à cabeça de Pepper, e aquele pensamento contradizia todos os planos que um dia ela já fizera. Então, mais uma vez ela afastou aquela ideia.

—Mas não é um grande absurdo.— ela pensou em voz alta, após dar um beijo de boa noite em sua pequena.  

—O que não é absurdo?— Tony a surpreendeu.

—Uma coisa que eu tenho pensando.— Pepper levantou da cama, apagou a luz, mantendo as luminárias acesas,  e caminhou para fora do quarto.

—Um beijo pelo seu pensamento.— ele a abraçou por trás repousando o queixo no ombro dela.

—Não vou dizer,  porque eu acho que você aceitaria e eu não sei se eu realmente quero, ou sei lá.— ela manteve o passo em direção à sua suíte,  afinal havia visita em casa.

—Confuso.— ele comentou.  

—Por isso mesmo ainda não é hora  de dizer.— ela suspirou.

—Ok.— ele demonstrou-se compreensivo —Quando você estiver pronta, eu estarei aqui pra ouvir, porque pelo visto a minha opinião é importante também.  

—Fundamental.— ela afirmou.

—A gente  é bom nisso, não é?— Tony  perguntou, Pepper virou pra ele confusa —Filhos.

—No plural?— ela encostou na parede do corredor.

—Filha.— ele corrigiu —Estamos indo bem, né? Tipo, são só dois anos, mas nós temos um selo de qualidade, certo?— ele a segurou pela cintura.    

—Temos.— Pepper afirmou —Nós estamos arrasando. Somos demais, somos ótimos, mas nós também temos sorte, por ela ser incrível.

—Se formos falar de sorte, sou o que mais tenho, afinal, vocês são as melhores garotas que um cara como eu poderia ter.

—Tenho que concordar.— ela gabou-se.

—Quer dizer, você convidou o garoto que mordeu a nossa bebê pro aniversário dela, mas tá tudo bem.— ele disse irônico e levemente crítico.  

—Tony, com ela são 10 crianças na turma, eu não podia podia convidar 8 e deixar 1 de fora.— ela justificou.  

—Garoto feio,  se ele já não tivesse o castigo de ser feio eu o morderia pra ele ver como é bom.— Tony tinha ficado realmente bravo,  já fazia meses e ele não esquecia, talvez nunca esqueça, certamente daqui 10 anos ele vai usar isso numa discussão.

—Sabe...— ela sussurrou envolvendo os braços ao redor do pescoço dele —Não quero mais falar desse garoto.

—Feio.— ele sussurrou de volta.   

—Bobo.— ela riu.  

—Chato.— ele contrapôs.  

—Não estou mais falando do menino, estou falando de você.— ela disse —Você é muito bobo.

—Mas você me ama mesmo assim.— ele vangloriou-se e a beijou.

—A sua sorte é que você beija bem.

—Beijar é só uma das coisas que eu faço bem.— ele se gabou e ela revirou os olhos.  

—Eu não devia te deixar mais convencido, mas eu sei.— ela disse.

—Entao…

—Você fala demais, Sr. Stark, vamos entrar nesse quarto logo.  

Ele a pegou nos braços colocando um fim naquele flerte sussurrado, entrou no quarto e fechou a porta com o pé, voltou  beijá-la enquanto caminhava em direção à cama. Ele tentou soltá-la, mas ela segurou mantendo suas pernas ao redor dele.

—Não vou conseguir tirar a sua roupa se você não me soltar.— ele disse —Pior, não vou conseguir tirar as minhas roupas.— ela diminuiu a tensão de suas pernas e ela a colocou sobre a cama, Pepper deslizou sobre os lençóis parando exatamente no centro do móvel, e o aguardou.  Com seu olhar fixo nela, Tony tirou sua regata, a calça de moletom, a boxer. O sol daquela tarde havia feito bem pra ele também, sua pele tinha um tom dourado que ressaltava em todos os contornos de seus músculos definidos. Sem esperar que ele o fizesse, ela mesma tirou a sua própria camisola e  jogou na direção dele, Pepper correu suas mãos por seu corpo até chegar ao cós de sua calcinha e com um movimento lânguido fez como se fosse tirá-la —Não.— ele disse a fazendo parar —Eu faço isso.

—Então vem logo.— ela pediu.  Ele subiu na cama, apoiando um joelho e depois o outro, sem interromper o vai e vem de sua mão sobre o seu pênis. O contato visual entre eles foi quebrado quando Tony curvou-se para beijar a parte interna das coxas dela, uma e depois a outra,  ao tirar a calcinha dela lambeu o seu sexo fazendo-a gemer. Pepper apoiou-se nos cotovelos e arqueou o corpo ainda mais na direção da boca dele. Tony Stark beijava muito bem, não importava qual fosse a parte do corpo dela. Ela estava próximo ao orgasmo  quando ele parou, e subiu distribuindo beijos até encontrar os lábios dela novamente —Quero você dentro de mim.— ela disse ofegante.

—Você ia montar em mim,  lembra?— ele questionou ao acomodar-se o lado dela.

—É verdade.— Pepper sorriu com malícia ao montá-lo, ela se encaixou sobre ele e espalmou as mãos sobre seu peito.  Moveu-se sentindo-o pulsante dentro dela e ao ouvi-lo gemer seu nome ela acelerou seus movimentos. Eles se deram as mãos entrelaçando seus dedos, enquanto ela ditou o ritmo, até chegarem ao clímax.

Pepper achava o contrário,  mas sempre foi ela quem ditou o ritmo daquela relação. Ele não teria investido se não tivesse certeza de que ela o queria, e foi naquela noite em que eles dançaram, quando ele a levou  para o terraço naquele baile que Tony teve certeza, foi Pepper quem começou a aproximação e então hesitou e pediu pelo drink. Como ele quis beijá-la naquela noite, aquele vestido azul só ficaria melhor em um lugar que não nela, no chão do quarto dele. Então desde aquela noite ele sonhou com o beijo, com ela na cama dele. Na cama deles, como estavam agora, com tudo o que eles têm agora e com seja lá o que mais que ela quisesse ter.