Digimon: Fighters escrita por Ed Junior


Capítulo 11
Coragem


Notas iniciais do capítulo

Novo capitulo, pessoal! Espero que gostem!



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            ― Letícia! ― a voz de Toramon arrancou Letícia de seus pensamentos, fazendo com que retornasse a realidade. Por um segundo, ela ficou desorientada, tentando lembrar o que estava acontecendo. Então, quando o som de rugidos e gritos chegou ao seus ouvidos, ela se lembrou da batalha que acontecia ao seu redor.

            Com um olhar rápido para o campo de batalha, ela percebeu que a situação não estava melhorando nem um pouco. O fantasma digital continuava a atirar seus raios de energia contra GinGeamon, Garpmon e Fortmamon, que tentavam derrotá-lo a todo custo.

            Letícia trincou os dentes. Não tinham como vencer. Aquele monstro se recuperava de todos os ataques desferidos contra ele com uma velocidade impressionante e, toda vez que ele se regenerava, parecia estar cada vez mais forte. Ela sentia a derrota próxima e o medo que tomava conta de si.

            ― Precisa me materializar ― Toramon continuou a falar, fazendo com que Letícia voltasse a encarar seu digivice.

            ― O que? ― Letícia indagou, a voz quase um sussurro em meio ao caos ao seu redor.

            ― Os meus amigos precisam da minha ajuda ― Toramon continuou a falar com uma determinação impressionante ― Eu tenho que ir ajudá-los. Precisa me materializar para eu poder lutar.

            ― Mas... ― Letícia começou a falar, levantando os olhos novamente para a luta que se desenrolava. Daniel, Lucas e dr. Joel encaravam a batalha com olhares determinados enquanto Vitor estava mais afastado da ação com Tanmon ainda desacordado em seus braços. Os digimons estavam dando o máximo de si para destruir o inimigo, mas o fantasma elétrico era rápido e forte, atacando-os com descargas de energia que jogavam seus oponentes para longe.

            ― GinGeamon! ― Daniel gritou quando um raio negro atingiu o digimon dinossauro em cheio no peito, fazendo com que um grito profundo de dor ecoasse do grande digimon ― Que droga! ― Daniel indagou, entre dentes.

            ― Esse monstro é poderoso demais ― Letícia falou ― Se nem GinGeamon e Garpmon podem derrotá-lo, como pode acreditar que você vai conseguir, Toramon?

            ― Posso não conseguir derrotá-lo, mas de jeito nenhum posso abandonar meus companheiros! ― Toramon respondeu.

            ― Você não pode! ― Letícia gritou para o digivice, surpreendendo Toramon com sua voz, agora, mais elevada ― Não pode lutar contra essa criatura! Você vai... Você não vai sobreviver. E eu... ― Letícia então sentiu uma lágrima escorrendo por seu rosto. Depois mais uma. E mais uma. Até que seus olhos estivessem cheios delas ― Eu não posso deixar que você arrisque sua vida dessa forma.

            As lágrimas agora tomavam conta de seu rosto. Lágrimas de medo e de terror. Lágrimas que diziam o quanto Letícia havia se conectado com Toramon em tão pouco tempo. Ela não sabia dizer como, mas sentia dentro de si mesma, que, se Toramon morresse ali naquela batalha, seu coração seria destruído junto com ela.

            ― Letícia... ― a voz de Toramon surpreendeu Letícia. Não por ela ter falado alguma coisa, mas pelo tom doce e solidário que carregava ― Eu agradeço muito pela sua preocupação e te considero uma grande amiga. Mas eu fui criada por Halomon para ajudar a proteger o Digimundo junto dos meus amigos. Não posso abandoná-los agora.

            ― Toramon... ― Letícia sussurrou, encarando a imagem de Toramon na tela de seu digivice. Os olhos dela expressavam determinação pura. Uma coragem fervente que pulsava atrás de seu olhar.

            ― Não importa o que você diga agora, Letícia ― Toramon continuou a falar ― Eu preciso lutar.

            ― Cuidado, Letícia! ― Letícia não teve tempo de responder quando o grito de Daniel chegou até ela. Antes que pudesse perceber, Daniel a havia agarrado pela cintura e jogado ambos contra o chão. Os dois rolaram para longe de um raio negro que atingiu em cheio o local onde Letícia estava apenas alguns segundos atrás. Se Daniel não a tivesse tirado de lá, Letícia agora estaria morta.

            ― Você... Me salvou ― Letícia indagou assim que os dois pararam de rolar no gramado. Enquanto Daniel se levantava e ajudava Letícia a ficar de pé, ela escutava a batalha continuar atrás de si ― Mas... Por quê?

            ― Mas que tipo de pergunta é essa? ― Daniel questionou ― Queria que eu te deixasse morrer?

            ― Não, mas... ― Letícia estava com dificuldade para encontrar as palavras certas. O furacão de emoções que sentia em seu coração a estava atrapalhando ― Você mal me conhece, Daniel. E arriscou a vida por mim.

            ― É o que nós fazemos, não é? ― Daniel respondeu, um tom bem mais sério tomando conta de sua voz. De repente, Letícia sentia como se Daniel fosse bem mais velho do que ela ― Somos os salvadores do Digimundo. Nós salvamos os outros.

            ― Mas como? ― Letícia retrucou ― Como pode estar tão certo de sua decisão? Como pode estar tão determinado em ir ao Digimundo ao ponto de colocar sua própria vida em risco? De onde tira tanta coragem? Como pode não estar com medo disso tudo?

            Daniel não respondeu de imediato. Por alguns segundos ele apenas encarou Letícia um olhar enigmático. Letícia sentia sua respiração acelerar depois de despejar todas aquelas perguntas, todas as suas preocupações, em cima de Daniel.

            Ele, então, suspirou.

            ― Eu tô morrendo de medo, Letícia ― Letícia não conseguiu evitar se surpreender com a resposta de Daniel ― Tenho muito medo de sair nessa missão e nunca mais voltar. Nunca mais ver a minha mãe ou a minha irmã mais nova. Medo de deixá-las sozinhas nesse mundo. Tenho medo de que muitas coisas possam acontecer e, eu aposto, que todos os outros estão com medo também ― Daniel então encarou-a no fundo de seus olhos enquanto disse as próximas palavras ― Mas é do medo que nasce a coragem, Letícia. Sem um medo para se superar, não existe coragem nenhuma. Eu decidi lutar para ajudar o Digimundo, mas tenho medo do que pode acontecer nessa viagem. E é daí que tiro coragem. Coragem para lutar e salvar a todos. Coragem para lutar e voltar a ver minha família. Coragem para lutar e continuar vivo.

            Letícia não tinha palavras. Sua mente estava em total choque com as palavras de Daniel. Era como se tudo no que ela tinha acreditado estivesse desmoronando sob seus pés. Seu medo agora parecia uma chama que queimava para lhe dar coragem, o terror se assemelhava a uma ilusão de um passado distante. Alguma coisa nas palavras e na voz de Daniel atingiram o coração de Letícia, ela podia sentir.

            ― Devastação Flamejante! ― a voz de GinGeamon agarrou a atenção dos dois. Letícia e Daniel encararam enquanto o grande dinossauro vermelho dispara uma rajada de fogo feroz contra o inimigo fantasmagórico, que, por sua vez, atirava uma carga de raios negra contra as chamas.

            ― Vamos lá, GinGeamon! ― Daniel gritou para seu parceiro e correu em direção à batalha, deixando Letícia sozinha naquela distância, em choque.

            Garpmon se juntou ao GinGeamon e Lucas parecia muito investido no sucesso de seu parceiro. Daniel e Lucas. Eles confiavam plenamente em GinGeamon e Garpmon. Acreditavam na capacidade deles de vencer aquela luta. Dr. Joel também não tirava os olhos de Fortmamon. Todos eles acreditavam em seus parceiros e pareciam dar forças para eles com aquele pensamento.

            Letícia ainda estava em uma espécie de transe quando levantou seu digivice, apertou um dos botões no aparelho roxo e viu uma luz sair da mini-câmera que o digivice possuía. Em menos de um segundo, Toramon se materializou em sua frente com um brilho roxo forte.

            ― Letícia? ― Toramon indagou ― Você...?

            ― Por favor ― Letícia interrompeu Toramon. Sua voz parecia ter vontade própria, agindo por puro impulso emocional. Não era mais o medo que estava tomando conta de seu corpo, era alguma outra coisa. Um sentimento forte e ardente que a estava guiando ― Não morra Toramon.

            Letícia viu quando Toramon se surpreendeu com sua afirmação. Um segundo depois, seus olhos arregalados e sua boca aberta se suavizaram em um sorriso e um olhar determinado.

            ― Não morrerei ― Toramon respondeu e se virou para a batalha, correndo em direção a ação ― Prometo que vou voltar pra você, Letícia!

            Enquanto Letícia assistia Toramon correr em direção ao inimigo, ela sentiu seu coração bater mais rápido. Não por medo de Toramon perder a batalha, mas sim com a expectativa de que ela derrotasse o fantasma digital. Letícia queria que Toramon ganhasse e acreditava que a coragem da pequena digimon seria capaz de garantir a vitória. E foi então que ela sentiu seu punho esquerdo queimar.

            Assim que Letícia olhou para sua mão esquerda, viu que ela estava coberta por um espécie de fogo roxo feito de dados. A memória de Daniel e Lucas com um fogo parecido em suas mãos chegou em sua mente. O DNA, eles tinham chamado. E, se ela se lembrava bem, eles tinham usado aquilo para fazer Dinomon e Guepmon evoluírem. O que significava que ela podia dar forças à Toramon.

            Sem pensar duas vezes, Letícia colocou sua mão esquerda no topo do digivice e assitiu enquanto o aparelho absorvia o fogo roxo do DNA.

            ― Carregar DNA! ― Letícia exclamou assim como os outros fizeram e um brilho roxo saiu do aparelhou, tomando conta do lugar. A luta foi interrompida enquanto todos viravam para encarar Toramon que brilhava em roxo e crescia a cada passo que dava em direção ao campo de batalha.

            ― Esse brilho... ― GinGeamon indagou.

            ― É a digievolução! ― Lucas exclamou.

            ― Letícia ― Daniel disse com um sorriso enquanto encarava a luz que emanava do digivice e de Toramon.

            Toramon digivolve para... Cactmon!

            A luz roxa se dissipou, revelando a forma evoluída de Toramon. Um monstro com a forma de um cacto com braços e pernas, espinhos pelo corpo, mãos em forma de punhos, olhos redondos e negros, uma boca negra oval e uma espécie de flor rosa espinhosa no topo de sua cabeça. O digimon era mais ou menos duas vezes maior do que Letícia.

            Cactmon saltou em direção ao fantasma roxo, seu braço se preparando para dar um grande soco em seu inigimo. Mas o espectro elétrico foi mais rápido e agarrou Cactmon com um de seus braços, prendendo-a em sua mão de raios.

            ― Cactmon! ― Letícia gritou, preocupada com sua parceira.

            ― Armadura de Espinhos! ― a voz feminina e mais adulta de Cactmon tomou conta do local quando espinhos verdes gigantes se materializaram partindo de seu corpo e destruindo a mão do fantasma, que deu um grito agudo de dor. Em um segundo, Cactmon estava livre ― Ainda não acabei!

            Cactmon saltou novamente com sua mão pronta para um forte soco. Quando estava no ar, espinhos grandes e verdes se formaram em seu punho como um soco inglês.

            ― Soco de Espinhos! ― Cactmon desferiu seu soco no ar e os espinhos em seu punho voaram em direção ao fantasma, acertando-o em cheio no peito e causando a abertura de vários buracos em seu corpo. O fantasma gritou enquanto raios elétricos curavam seus ferimentos.

            Cactmon pousou no gramado e, rapidamente, GinGeamon, Garpmon e Fortmamon se juntaram a ela.

            ― Mesmo atacando com múltiplos projéteis ele ainda se regenera ― Garpmon apontou.

            ― Desse jeito não vamos derrotá-lo nunca ― Lucas afirmou, trincando os dentes.

            ― Se pelo menos tivesse um jeito de parar a regeneração... ― Letícia falou, entre dentes.

            ― Talvez exista ― Cactmon falou, atraindo a atenção de todos ― Se atacarmos múltiplas vezes sem parar, ele não terá tempo de se regenerar. Podemos continuar atacando até que não sobre nada. Eu usarei meus espinhos para abrir vários ferimentos e vocês usem seus ataques para garantir que eles não fechem. Não parem de atacar até que não sobre nada.

            ― Pode dar certo ― Lucas concordou.

            ― Muito bem! Vamos lá, então! ― Daniel gritou, o poder em sua voz era quase palpável.

            ― Sim! ― GinGeamon exclamou e Cactmon entrou em ação, saltando novamente contra o monstro. Dessa vez, o fantasma começou a desferir raios elétricos contra a digimon cacto, tentando pará-la. Cactmon tentava desviar do máximo deles que conseguia enquanto Fortmamon a protegia de outros com seus jatos de água.

            Os espinhos surgiram novamente no punho de Cactmon.

            ― Soco de Espinhos! ― os espinhos voaram novamente na direção do fantasma de raios atingindo-o em diferentes áreas de seu corpo, abrindo grandes buracos que já começavam a se regenerar com raios elétricos ― Ataquem agora! ― Cactmon gritou para os outros enquanto descia em direção ao gramado.

            A ordem de Cactmon foi atendida sem hesitação. Em menos de um segundo, GinGeamon e Garpmon atacavam o monstro com suas técnicas.

            ― Devastação Flamejante! ― GinGeamon gritou enquanto o sopro de fogo saía de sua boca.

            ― Rugido Sônico! ― Garpmon exclamou e uma poderosa ragada sônica saiu de suas mandíbulas.

            Fortmamon foi o último a se juntar a eles com seus disparos hidráulicos potentes. Os ataques dos três digimons atingiram as feridas já existentes no fantasma, impedindo que elas se curassem. O monstro elétrico gritou um grito fino e sofrido enquanto os ataques dos digimons o feria ainda mais.

            ― É isso mesmo! Não parem! Vamos acabar com ele de uma vez! ― Daniel gritou, incentivando os digimons com sua voz. O apelo de Daniel parecia funcionar porque as chamas de GinGeamon ficaram mais intensas e as ondas sônicas de Garpmon pareceram ganhar mais poder.

            ― É o seu fim! ― GinGeamon exclamou em meio ao fogo enquanto Letícia assistia o fantasma se desintegrar cada vez mais com os ataques potentes dos três digimons. Cactmon tinha realmente bolado um plano brilhante.

            O fantasma estava gritando, tentando, em vão, se regenerar. Letícia assistiu enquanto cada partícula elétrica desaparecia nas chamas até que não sobrou nada. Em alguns instantes, GinGeamon, Garpmon e Fortmamon pararam os ataques e, onde antes estava um inimigo, restava apenas um espaço vazio.

            ― Eu diria que isso foi um verdadeiro trabalho em equipe ― dr. Joel  falou, sendo o primeiro a quebrar o gelo que havia se instaurado enquanto os digiescolhidos encaravam o espaço onde seu inimigo havia existido.

            ― E isso foi graças à Letíca e à Cactmon ― Daniel falou, se virando para Letícia que estava agora do seu lado. Letícia sentiu seu rosto corar enquanto todos a olhavam com um olhar agradecido.

            Um brilho potente vindo dos digimons fez com que todos desviassem a atenção de Letícia. GinGeamon, Garpmon, Cactmon e Fortmamon estavam brilhando e encolhendo. Então, o brilho se dissipou e eles voltaram a ser Dinomon, Guepmon, Toramon e Beninomon. Os quatro digimons correram até seus parceiros, parecendo muito felizes com a própria vitória.

            ― Bom trabalho, Dinomon! ― Daniel parabenizou seu parceiro quando o dinossauro vermelho se aproximou.

            ― Você também foi ótimo, Guepmon ― Lucas falou em seguida.

            ― Não teríamos conseguido se Toramon não tivesse vindo ajudar ― Guepmon se virou para Toramon, que sorriar orgulhosa de si mesma ― Obrigado.

            ― Fui eu e a Letícia ― Toramon disse, fazendo Letícia corar ainda mais ― Muito obrigada por me dar poder e me fazer digivolver.

            ― D-De nada ― Letícia gaguejou. Não queria ser o centro das atenções daquela maneira, mas se sentia muito bem por ter superado seu próprio medo e dar forças para Toramon lutar. Naquele momento, ela sentia que o que existia entre ela e Toramon era um laço quase inquebrável.

            ― Acho que isso significa que você vem com a gente para o Digimundo? ― Lucas questionou, atraindo a atenção de Letícia. Até aquele momento, ela não tinha pensado nisso. Agora que tinha feito Toramon digivolver, voltar a viver uma vida normal parecia um sonho distante. Parecia não haver outra escolha a não ser ajudar sua mais nova parceira.

            Letícia respirou fundo, seus pensamentos sendo colocados em ordem e encarou Toramon.

            ― Acho que é isso que significa ― e Letícia soube que estava fazendo a escolha certa quando viu o grande sorriso que se formou no rosto de Toramon.

+          +          +

            ― Não! ― o grito furioso de Encantemon ecoou pela caverna enquanto ela assistia o mundo humano na água da cratera. Seu plano tinha falhado, os digiescolhidos tinham derrotado seu feitiço sombrio e mais um deles tinha conseguido evoluir ― Não posso acreditar nisso ― Encantemon vociferou.

            Não era para isso acontecer. Eles deveriam estar mortos e Royalmon deveria estar agora se preparando para atacar o mundo humano sem maiores problemas. Encantemon não tinha pensado que eles seriam fortes o suficiente para destruir um monstro criado por sua magia negra. Ela não poderia mais subestimar aquelas crianças.

            ― Malditos... ― ela murmurou encarando a cara de felicidade dos escolhidos de Halomon.

            Mas ela não havia terminado com eles. Iria destruí-los de qualquer maneira. Provaria para Jokermon que ela era a preferida de Jupitermon, que ela era a mais poderosa digimon. Iria destruir os digiescolhidos e provar o quão importante era para os planos de seu mestre.

            E então, ela teria a risada final e não Jokermon.


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Notas finais do capítulo

Espero que estejam gostando! Grandes coisas acontecendo a partir de agora!



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