Se passaram algum dias dês que eu decidira ficar com o gato em minha casa colocando o nome Alvin nele, e esse amiguinho dera um novo brilho para a minha vida era muito bom saber que tinha alguém me esperando no fim do dia, apesar de que seria bom ter mais alguém para conversar falando nisso eu pensei muito nesses dias e resolvi aceitar o pedido da Sófia mesmo não fazendo ideia de porque ela quer isso, a questão agora é arrumar uma chance para dizer isso o que não é nada fácil já que nossos horários não batem, e por eu não conseguir falar com ela quando tem muita gente ao seu lado:

  - Sabe que você está enrolando, né? - pergunta Melissa na enfermaria cuidando de um cara que teve um pequeno acidente no laboratório de química - pronto só tente não misturar nenhum componente químico perigoso de novo.

  - Vou tentar - disse ele antes de sair.

  - Não estou enrolando - digo de braços cruzados.

  - Tá sim, você poderia ter ido falar com a garota a qualquer momento só não fez isso por medo - disse minha amiga guardando os remédios.

  - Eu não consigo falar com ela quanto tem alguém perto dela - digo contrariada.

  - Isso é só uma desculpa que você inventou Clara - disse Melissa - se realmente quisesse fazer isso já teria feito, admita você estar com medo e por isso estar arrumando desculpas para não ir lá falar com a Sófia.

  - Como você pode ter tanta certeza disso? - questiono.

  - Eu te conheço e sei que é exatamente o que você faria nessa situação - responde ela.

  - Por que a gente é a minha mesmo? - pergunto.

  - Por que você vem tanto para a enfermaria que faz isso parecer uma boate no centro em pleno fim de semana - disse Melissa - e se você não fosse minha amiga eu já teria botado você pra fora.

  - Valeu pela parte que me toca - digo - isso não me deixa nenhum pouco preocupada com a nossa amizade.

  - Clara não é com a nossa amizade que você deveria ficar preocupada - disse ela - e quer saber? Cansei dessa enrolação.

  - Pera ai o que você quis dizer com... - antes que eu pudesse terminar de falar ela me arrasta para fora da enfermaria me levanto pelos corredores, passando pelas salas sem parar em nenhum momento me levanto para fora do campos parando somente para olhar para os lado.

  - A onde normalmente a garota fica nessa hora? - pergunta Melissa.

  - Perto da biblioteca, na verdade ela estar saindo de lá a essa hora - digo voltando a ser arrastada pelo campos da universidade.

  - Ótimo um problema a menos - disse ela ante de chegamos em frente a biblioteca onde vimos a Sófia saindo com isso tento me soltar, mas Melissa me segura ainda mais forte impedindo a minha fuga, não que eu quisesse fugir - ela quer falar com você.

  - Clara oi - cumprimenta ela surpresa sorrindo quando Melissa me empurra em sua direção fazendo que eu corasse fortemente.

  - Oi - digo querendo sair dali o mais rápido possível, mas ao olhar para trás vim Melissa sinalizar que eu não fizesse isso.

  - Então o que queria falar comigo? - pergunta ela parecendo tão nervosa quanto eu, o que de certo era um alivio.

  - Bem a gente pode falar num lugar um pouco menos movimentado? - pergunto sentindo os olhares queimarem em minhas costas.

  - Claro - concorda Sófia calmamente.

  - Obrigado - digo antes de começar a andar em direção ao lugar mais vazio do campo - e isso não é um sequestro.

  - Por que disse isso? - questiona ela sem entender.

  - É que na última vez que levei alguém para um lugar menos movimentado a pessoa gritou por socorro - respondo lembrando daquele dia - isso porque víramos a esquina.

  - Serio? - pergunta Sófia surpresa.

  - Não sei porque eu mentiria - digo - eu não sou muito de mentir.

  - Então você não menti - disse ela parecendo confusa.

  - Não, eu minto só não faço isso muitas vezes - digo abrindo a porta e abrindo espaço para que ela entrasse.

   - Isso era para ser uma piada? - questiona Sófia.

  - Também não sou boa com piadas - digo - na verdade no que se trata de um quesito social eu não sou muito boa, por isso não entendo muita coisa e por isso não tenho muitos amigos e nem faço ideia de como nos tornamos amigos.

  - Você vai chegar em algum lugar e vai me dizer o que quer falar comigo? - pergunta ela.

  - Desculpa eu tenho o abito de divagar quando estou nevosa o que é o caso - respondo - então lembra quando me pediu para sermos amigas?     

  - Difícil esquecer - responde Sófia.

  - Então se não mudou de ideia, eu decidi aceitar - digo - claro e não mudou de ideia.

  - Sim - confirma ela.

  - Sim você mudou de ideia ou sim você aceitou ser minha amiga? - questiono confusa.

  - Sim eu aceito ser sua amiga - responde Sófia sorrindo.

Continua...