A garota que mora ao lado escrita por magali


Capítulo 17
Capítulo 16: Me desculpem




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 - Quem eles foram para você? - pergunta ele.

  - A minha família - respondo num tom triste o vendo se afastar para que eu tivesse um pouco de privacidade, então me sento - bem não sei bem por onde começar e é bem provável que vocês nem queiram ouvir, eu tenho consciência que a minha presenta os incomoda, mas eu queria pelo menos fazer algo por vocês já que mesmo que nunca tenham me amado e sei que tiveram os seus motivos para isso, motivos que talvez eu nunca vá entender, eu sempre amei vocês porque por mais que me odiassem ainda cuidaram de mim ainda foram a minha família e eu não seria quem sou sem vocês mesmo que tenham me xingado, me depressado, mesmo que tenham batido em mim eu ainda tenho esperança que em algum lugar nos corações de vocês talvez bem no fundo tenham me amado de algum jeito, porque se vocês conseguiram me amar talvez os meus pais e irmão também possam amar uma aberração como eu mesmo que a morte de vocês tenha sido por minha culpa.

  A cada palavra que eu dizia as lagrimas caiam em meus olhos como um rio e os soluços atrapalhavam que eu continuasse a falar tamanho era o nó em minha garganta por toda a culpa e tristeza que eu sentia, mas me recomponho para que pudesse limpar os seu túmulos ao terminar olho mais uma vez para eles antes de ir embora: - Me desculpem por nunca ter sido capaz de fazer vocês me amarem - digo saindo do cemitério.   

  Aproveitando que o caminho até a universidade era longo uso aquele tempo para me acalmar e organizar os meus pensamentos, principalmente aqueles que se referiam a minha família eu queria muito conhece-los, não somente ouvir suas vozes de longe, queria poder distinguir seus traços que simplesmente vir de longe, poder olha-los e ver a onde paresiamos, saber seus gostos e desgostos, poder fazer parte de suas vidas, mas o medo sufocava esse desejo e fizera isso por longos e dolorosos anos me impedindo de fazer qualquer coisa para encontra-los talvez essa seja a melhor escolha não quero arrasta-los para a escuridão de minha fraca existência, quanto mais mergulhava em meus sombrios pensamentos mais deprimida eu ficava me fazendo parar no meio do partido sentando em um dos bancos enquanto cobria o meu rosto com as mãos até que sinto algo passar por entre minhas pernas e estudo um miado:

  - Oi amiguinho - digo olhando o filhote de gato com pelos listrados em tons de marrom o pegando do chão o colocando perto de meus olhos - de onde você veio?

  Em resposta ele mia me fazendo olhar pros lado tentando encontrar um possível dono, mas não encontro nada com isso em mente lentando do banco e vou até a minha casa com ele nos meus braços impressionantemente calmo, ao abrir a porta o coloco no chão antes de fecha-la indo até a cozinha pegando um leite na geladeira e uma panela do amario o colocando no fogão, mas antes que eu me esquecesse pego um pouco de água misturando no leite desligando o fono quando fica mono, então pego um tigela colocando o leite e deixou-a perto da porta:

  - Então amiguinhos quer ficar aqui? - pergunto me abaixando e fazendo acarinho em seu pelo macio sentindo ele se esfregar minha mão me fazendo sorrir.

Continua... 


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