P.O.V. Clary.

Meses transformando lobisomens em híbridos, meses treinando. Agora, finalmente é chegada a hora.

P.O.V. Lydia.

Os sensores começaram a apitar.

—Vão verificar.

—Não precisa, senhorita Brenwell, sou só eu.

—O que está fazendo aqui?

—Ninguém, machuca meus amigos e se safa dessa.

Ela se moveu tão rápido que nem deu para perceber o que aconteceu até já ter acontecido.

Ela estava segurando os corações dos Shadowhunters. Os corpos no chão. Clarissa Mikaelson havia arrancado os corações deles com as próprias mãos.

—Ninguém.

Disse jogando os corações fora como se fossem bolas de tênis.

—Meu Deus, Clary!

—Agora! Acabem com eles!

Uma legião de submundanos invadiu o Instituto e começou a batalha.

Haviam lobisomens, vampiros, Seelies praticamente todo o submundo.

Eu avancei encima dela. Mas, o ar fugiu de mim, minha garganta começou a fechar.

Então, eu senti a dor.

P.O.V. Isabelle.

Ela quebrou as pernas de Lydia. Sem esforço. Olhei nos olhos dela e ela estava encolerizada. Aquilo era uma fúria imensurável.

—Você nadou no sangue dos outros sobrenaturais. Matou famílias inteiras com a sua intolerância. Então, se afogue com ele.

Lydia começou a se afogar em sangue. O sangue vertendo pela boca.

—Clary pare!

—Você torturou pessoas! Até mesmo sua própria gente!

Ela quebrou o braço direito de Lydia e depois o esquerdo.

—Desculpe amor, doeu? Diga ao tio Klaus que eu disse oi.

Ela moveu a mão e quebrou o pescoço de Lydia. O corpo ficou mutilado.

—Não tá tão durona agora. Não é?

Estávamos no meio da batalha quando um irmão do silêncio aparece.

—A espada alma foi roubada.

—O que?!

—Devolvida.

Então... baques no telhado.

—Nós negociamos e demos duro por esses direitos! E vocês não vão mais pisar na gente!

O chão começou a tremer. E então, a mulher brotou do chão como uma planta. Os cabelos vermelhos como o fogo.

—As toxinas animal-plantas tiveram esse efeito único em mim. Substituíram meu sangue por aloe, encheram minha pele de clorofila e os meus lábios...

Ela beijou um dos Shadowhunters. E ele morreu.

—De veneno. Eu gosto de usar os meus poderes para ajudar as plantas e as pessoas, mas ninguém mais vai ficar me mandando e desmandando. Vocês não seguem suas próprias regras, então porque nós deveríamos?

Plantas se enrolaram em nós. Nos prendendo.

—Deixa eles ai. Vamos dar um tempinho pra eles pensarem.

Clary saiu levando o Cálice dentro da carta.

—Vamos embora.