The Other Half-Breed escrita por Deh


Capítulo 10
2.3: Never say goodbye


Notas iniciais do capítulo

Vamos descobrir o que o amigo de Zaira faz na cidade!



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Never say goodbye, never say goodbye

You and me and my old friends

Hoping it would never end

Enquanto jantamos penso em como irei sair sem ser notada, creio que minha melhor opção seja pela janela.

Estava quase terminando de comer quando ouço a buzina inconfundível de uma HarleyDavidson, eu não posso acreditar que ele esteja fazendo isso. Todos esses anos não o ensinaram a ser discreto? Sou a primeira a me levantar da mesa e correr para a janela e minhas dúvidas se confirmam ao ver Magnus em sua velha Harley segurando um capacete extra, suspiro e penso rápido:

—Não vou voltar tarde! -Grito de onde estou e corro para fora, afinal é agora ou nunca, porque é lógico que Zelda nunca deixaria eu sair com um lobo dirigindo uma Harley.

Corro até ele e ele me entrega o capacete, preciso de uns segundos para respirar, afinal eu havia sido torturada no dia anterior. Subo na moto e já vou logo dizendo:

—Se quiser que saiamos daqui com vida é melhor ir logo.

Ele liga novamente a moto e eu agarro sua cintura e saímos dali, enquanto sinto o vento da liberdade no rosto não posso deixar de pensar que castigo horrendo Zelda esteja planejando.

Após quinze minutos chegamos no “centro” de Greendale e ele estaciona. Ergo a sobrancelha e pergunto:

—Isso é um encontro?

Ele sorri travesso

—Só se você quiser que seja um.

Rolo os olhos e olho ao nosso redor:

—Cadê os outros?

—Collin e Josh estão no acampamento, eles já se divertiram o suficiente.... A proposito soube que aqui tem um ótimo milk-shake, não tão bom quanto o de Riverdale, mas dá para o gasto.

—Esteve em Riverdale?

Ele apenas assentiu e então abriu a porta para que eu pudesse entrar.

Lá dentro encontrei Roz e Harvey em uma mesa, os cumprimentei e observei Roz encarar estranhamente Magnus.

Nos sentamos e fizemos nossos pedidos, um milk shake de chocolate para ele e um de menta com chocolate para mim.

—Então como você me achou? -Perguntei curiosa.

—Foi preciso algumas ameaças e alguns lobos rastreadores, até eu ter a pista de um lobo solitário que havia uma bruxa diferente nos arredores do rio Sweetwater e aqui estou eu com a bruxa em questão.

Ele finalizou dando de ombros.

—Como está Luna?

—Minha irmãzinha é uma boa garota, só anda muito difícil afastar os garotos dela.

Eu dei uma risada

—Deixe a coitada ser feliz Mag

Ele riu

—Acho que isso é culpa da sua má influência princesa.

Me limitei a rolar os olhos.

Após terminarmos de tomar nossos milk shakes, saímos e demos uma volta pela cidade:

—Qual o real problema Magnus?

Ele suspirou:

—Aqueles seus feitiços de proteção que você colocou em Nova Orleans caíram há algumas semanas, eu queria ter certeza que você estava bem.

Por Lúcifer, eu havia me esquecido disso! Aqueles feitiços estavam ligados a minha magia, se eu estava sem magia isso significava que a alcateia dele estava desprotegida, como pude me esquecer de um detalhe tão importante?

—Eu vou resolver isso Magnus, eu prometo!

Ele me olhou de relance:

—Você está sem magia não é?

Franzi o cenho:

—Como você sabe?

—Você não está mais na idade que cai em armadilhas de caçadores, morando com sua família? E ainda com essa aparência? Mas ainda bem que é isso... Quando os feitiços caíram eu temi que... -Ele não completou a frase, mas não precisava eu sabia o que ele queria dizer, ele temia que eu estivesse morta.

—Não é tão fácil assim de me matar Magnus.

Ele me olhou suspeito:

—E se eu não tivesse chegado a tempo?

Suspirei:

—Eu estou segura aqui Magnus. -Eu garanti a ele.

Ele não me disse nada, apenas assentiu.

Após mais alguns passos em silêncio, ele disse:

—Vamos é melhor que eu te leve logo para casa antes que sua mãe me incinere.

Eu franzi o cenho rindo:

—Minha mãe?

—Sim, aquela ruiva de expressão assassina. Sabe sempre me perguntei de quem você havia herdado a beleza, porque não podia ser do anticristo.

Eu dei uma risada.

—Magnus, você não presta.

—E nem você.

Nós dois rimos.

—Acho que já é hora de te levar para casa princesa. -Ele disse não tão feliz quanto antes, enquanto me entregava o capacete.

Depois que ele subiu na moto eu fiz o mesmo e agarrei a sua cintura, logo ele estava nos conduzindo de volta a funerária Spellman, local ao qual provavelmente estará ocorrendo meu funeral amanhã.

Logo que chegamos em casa eu desci, e entreguei a ele o capacete.

—Obrigada pelo passeio Magnus, você não tem ideia do quanto eu precisava disso.

Ele assentiu descendo da moto.

—E obrigada por ter me salvado.

Ele deu uma risadinha:

—Posso me acostumar a isso.

Rolei os olhos e então garanti a ele:

—Eu vou resolver o problema do feitiço eu prometo.

Ele assentiu novamente e disse:

—Eu acho que tenho que te entregar isso, não é mais seguro para ele ficar em Nova Orleans. -Ele então me entregou um livro muito antigo, o meu grimório.

—Obrigada por ter guardado ele para mim.

—Sempre que precisar princesa.

Foi então que suspirei:

—É agora que a gente se despede?

—Temo que sim, os garotos estão me esperando na saída da cidade já.

—Diga a eles que eu mandei um oi, e é para eles terem juízo.

Nós dois rimos.

—Adeus Magnus. -Eu disse, e foi quando ele se aproximou.

Frente a frente, com nossos rostos bem próximos eu era capaz de sentir sua respiração e não duvido que ele era capaz de ouvir meu coração acelerado.

—Até breve Zaira. -Ele em um tom baixo e sedutor, isso fez com que eu me aproximasse mais ainda dele, quando nossos lábios estavam prestes a se tocar, ouço a porta da frente ser aberta e a voz de Zelda Spellman estragar o clima:

—Acho que já está na hora de vir para dentro Zaira.

Eu bufei e rolei os olhos, Magnus deu uma risadinha e rapidamente me deu um beijo na bochecha eu sorri e então me afastei dizendo:

—Se cuida.

Minha resposta foi um sorriso discreto enquanto ele acenava em sinal de adeus.

 

I guess you'd say we used to talk

About busting out

We'd break their hearts

Together forever

Never Say Goodbye – Bon Jovi


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