Desejo Oculto - TDA escrita por Débora Silva


Capítulo 10
《 Capítulo dez 》


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura amores meus ♥



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— Mães sabem das coisas! - tocou o rosto dela e saiu com ela fechando a porta.

Nada mais foi dito daquelas palavras e elas foram direto almoçar e conversaram sobre tudo tendo um momento de mãe e filha que a muito não tinham, mas logo o momento se acabou com a ligação do pai de Victória e Julia se foi com a promessa de voltar mais vezes, mas ela sabia que a mãe só voltaria se o pai deixasse já que era mandada por ele mesmo achando a mãe bem distinta do que das outras vezes...

Julia chegou em casa com um sorriso lindo no rosto que logo foi desfeito ao ver a "caranca" que Afonso tinha estampada em sua face, ela suspirou sabendo que ele iria fazer milhares de perguntas as quais ela não tinha resposta porque ela não tinha feito nenhuma a Victória e não faria para estragar o dia tão lindo das duas, deixou a bolsa sobre a mesinha assim como as chaves e esperou por suas palavras.

— Demorou demais... - bufou. - Pelo menos fez o que pedi? - a olhou de baixo a cima. - Que maldita roupa é essa?

Julia se olhou e respirou pedindo paciência a Deus, mas com ele era quase impossível de se ter e olhou para sua roupa, estava linda naquele vestido e não deixaria de usar porque se sentia uma mulher ainda mais linda, voltou seus olhos a ele e depois de mais uma respirada disse:

— E o mesmo vestido de sempre! - mentiu. - E eu não fiz o que me pediu!

Afonso no mesmo momento caminhou para ela e a pegou pelo braço trazendo seu corpo para ele, ficaram cara a cara com ela espalmando a mão em seu peito para que ele não a machucasse.

— Por que não fez o que te mandei? - a olhava dentro dos olhos com raiva.

— Se me machucar você vai ver só, Afonso! - falou firme. - Eu tolero coisa demais de você, mas agressão nunca!

Ele sabia perfeitamente a mulher que tinha e ela não o afrontava se não estivesse na razão, eram poucas vezes as que ela falava, mas sempre o colocava em seu juízo e ele aprontou os dedos em seu braço.

— Eu não vou te bater! - falou certo daqui, podia ser o que for mais nunca bateria nela. - Você é a minha flor e eu não te machucaria assim nunca!

— Você é o meu espinho e não quero ter que te colocar daqui pra fora por uma idiotice! - alisou o peito dele carinhosa. - Eu não falei com nossa filha porque ela passou mal e eu não a queria mais preocupada ainda, mas você pode ir olhar a conta amanhã que dinheiro vai ter!

Julia falou com calma porque conhecia a filha muito bem e se ela tinha ido lá é porque o pai queria algo e mesmo ela não tendo falado, ela depositária uma boa quantia só para que ela não sofresse nada. Afonso alisou a lateral do corpo dela e respirou melhor.

— Ela já está bem? - tentou se mostrar preocupado.

— Sim! - sorriu. - Vamos tomar um banho que estou cansada e ainda tenho que fazer seu jantar! - beijou em sua boca.

— Você sabe que eu vou querer entrar aí no meio de suas pernas e fazer umas barbaridades né? - apertou a cintura dela.

— Hoje é seu dia então pode fazer o que quiser! - sorriu para ele que se tremeu todo ficando aceso.

Afonso nada mais falou para ela, apenas a puxou para o quarto e bateu a porta, dali ela só sairia pra fazer o jantar...

(...)

MAIS TARDE...

A campainha tocou e Victória estranho que alguém viesse em sua casa aquela horário, levantou com sua taca na mão e foi até a porta, os empregados já estavam dormindo por ordem dela e ela abriu a porta dando de cara com Heriberto. Ele a olhou de cima a baixo e pode sentir seu corpo tremer ao vê-la naquela camisola minúscula de cor azul bebê que destacava toda sua feminilidade e que era capaz de enlouquecer qualquer homem que a visse nesses trajes.

— Heriberto... - a voz saiu estranhada com a presença dele ali. - O que faz aqui?

Ele estava perdido na beleza dela e pode ver que os bicos dos seios estavam durinhos e aquilo o fez sentir o membro endurecer de imediato e ele respirou bem fundo para ter controle e disse se arrumando na porta.

— Já te falaram que uma mulher assim como você está abrir uma porta assim é matar o homem? - sorriu.

— Você bebeu? - indagou no mesmo momento constatando.

Ele sorriu passando as mãos no cabelo e deu dois passos que foram o suficiente para que ela ficasse quase grudada nele. Victória o olhou nos olhos e se perdeu por um momento naquela imensidão que era somente desejo e querer nela.

— Não bebi, mas vou agora... - subiu a mão e pegou a taça de seus dedos e sorveu daquela maravilha de vinho e com o pé empurrou a porta que bateu. - O melhor que já provei... - a outra mão foi a cintura dela a segurando.

Heriberto estava perdido naquele par de olhos e levemente levou a taça aos lábios dela e a fez sorver, Victória sorveu um gole e ele terminou com o que tinha na taça e que não era muito e voltou seus olhos a ela dizendo:

— Eu quero que prove nos meus lábios, Victória...

Victória não teve nem tempo de dizer nada e foi chupada nos lábios com tanto tesão que ela gemeu tendo seu corpo preso ao dele e sua boca invadida com tanto gosto que ela o segurou pelos ombros se dando a ele com tanto prazer que jamais pensou sentir por outro homem que não fosse seu noivo.

Era o momento de realização para ambos e ele a prendeu mais se deliciando com aqueles lábios macios e tão perfeitos que as mãos apertaram o traseiro dela a fazendo ficar na ponta dos pés e morde-lo.

— Isso é uma loucura... - Ela falou tomando ar e ele riu não ligando para nada daquelas baboseiras e apenas a beijou mais e mais...

Victória deu um pulo nos mais grandes derrubando a taça de sua mão e olhou para os lados estava levando a mão ao peito, ofegava como um bicho e o podia sentir em seus lábios ainda de tão real que foi. Não podia ser verdade que Victória Sandoval estava dando créditos ao que sua mãe estava falando e até mesmo sonhando com um homem que não era o seu noivo.

A campainha tocou e ela deu mais um pulo e seu corpo tremeu por completo e ela ficou de pé passando as mãos no cabelo e caminhou a porta exatamente como tinha feito em seu sonho, mas não tinha a taça na mão, abriu a porta e seus olhos ficaram vidrados nele.

— Heriberto... - foi tudo que conseguiu dizer...


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