Harry Potter e o Novo Destino escrita por Only Stark


Capítulo 5
Capítulo 5 - Onze Anos


Notas iniciais do capítulo

Olha quem voltou. Kkkk



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11 Anos

 

Severo reconheceu a coruja assim que ela apareceu, a carta de Hogwarts com o selo praticamente brilhando.

— Chegou! — Harry correu entusiasmado, passou os dias perguntando quando ia chegar, e agora que ela aparecia ali.

Severo entregou a carta para ele, que a recebeu entusiasmado, mas abriu com cuidado lendo o que havia ali.

— Eu vou para Hogwarts!

— Sim, nem imaginaria. — Severo falou, divertido.

— Vou ter minha varinha, fazer várias coisas legais no castelo e... — De repente a euforia diminuiu, e ele olhou para Severo. — Nós vamos ficar sem nos ver? — perguntou, enfim se preocupando com isso.

— Oh, não. Lembra do que eu disse? Vou voltar a dar aulas de Poções. — falou, falando “Poções” com certo desprezo.

Ele gostava de poções, mas gostava mesmo era de Defesa Contra as Artes das Trevas, mas infelizmente não podia lecionar nela.

— Oba! — Harry comemorou.

— Mas não vou facilitar sua vida e dar as respostas como um menino mimado. — Severo disse, fazendo Harry fazer muxoxo.

Mas logo ele ficou animado novamente e começou a listar o que tinha que comprar e o que iria levar para Hogwarts.

Severo realmente apreciava os momentos em que Harry estava animado.

(...)

O Beco Diagonal estava movimentado, crianças de várias idades estavam andando por ali com pais e acompanhantes, a fim de adquirir os materiais necessários para Hogwarts.

Severo fez o possível para se manter discreto, enquanto ia até a Madame Malkin, comprava os livros e a varinha no Olivaras (onde houve um momento um tanto quanto tenso quando a varinha de Harry se mostrava ser gêmea a de Voldemort). Eles estavam indo bem sucedidos na discrição, até que Harry gritou por Draco na loja animais, fazendo as pessoas olharem para ele. Lúcio o olhava com incredulidade, Draco parecia querer devolver o cumprimento do mesmo jeito, mas com o pai perto preferiu esperar eles se aproximarem.

— Criando esse garoto por quase dez anos e não conseguiu com que ele fosse discreto e tivesse educação, Severo?

— Ele é muito Tiago para isso. — Harry rolou os olhos para Severo. 

— Você já sabe o que vai querer? — Harry perguntou, entrando com Draco na loja.

— Talvez uma coruja.

— Estava pensando em pedir essa doninha albina, para lembrar de você. — Harry falou, apontando para o animal.

— Infelizmente eles não vendem trasgos para eu devolver o carinho. — Draco respondeu polidamente, fazendo Harry rir.

Severo observava divertido a interação, enquanto Lúcio estava entediado, procurando algum animal ali.

Por fim eles escolheram uma coruja, Harry estava saindo com Edwiges e Draco com Kane.

Ambos estavam animados para quando finalmente chegasse o dia de irem para a plataforma 9 ¾.

(...)

Severo levava o malão de Harry para o Expresso de Hogwarts, enquanto Draco se despedia dos pais e Sirius desejava boa sorte a Harry.

Mas o que Severo não sabia é que Sirius na verdade estava repassando o Mapa dos Marotos e a capa da invisibilidade para o afilhado.

— Use com sabedoria, não deixa o Ranhoso saber disso. Segredo de marotos. — Sirius falou, enquanto Harry assentia animado.

Seu padrinho havia dito tudo o que fizeram em Hogwarts, ficou um tanto quanto chateado ao saber que Severo foi um dos alvos de zombaria, mas gostou de saber a história de Hogwarts de Tiago e os amigos.

Depois de todas as despedidas, Harry e Draco escolheram uma cabine vazia, Severo foi para a cabine dos professores deixando os dois sozinhos.

— Posso me sentar aqui? As outras cabines estão meio cheias. — Um garoto ruivo perguntou, ficando um pouco corado.

— Sim. — Ambos responderam.

— Obrigado. — Ele falou, arrastando seu malão e se jogou em um banco. — Eu sou Ronald Weasley, mas podem me chamar de Rony.

— Eu percebi que era um Weasley. — Draco falou, soando sarcástico.

— O que você quis dizer? — Rony perguntou, seu rosto ficando tão vermelho quanto seus cabelos.

— O que nós prometemos, Draco? — Harry perguntou.

— Destruir a escola? — Ele perguntou, inocente.

— Nós prometemos que faríamos amigos e que você não ia ser tão Malfoy com os outros. — Harry disse, fazendo Draco rolar os olhos.

— Testa-rachada. — O loiro resmungou.

— Desculpe por ele, era um animal em cativeiro. — Harry falou para Rony, recebendo um soco do outro.

— Se vocês estão brigando, por que estão na mesma cabine? — Rony perguntou curioso.

— Ah, nós somos melhores amigos. — Draco falou, fazendo sinal de descaso.

Rony realmente ficou surpreso, visto que eles discutiam com facilidade, quando Harry mexeu no cabelo e a cicatriz ficou visível ele não pôde deixar de perguntar:

— Você é Harry Potter?

— Sim. — respondeu timidamente.

— Eu estou conversando com Harry Potter. — Rony falou para si mesmo em voz alta.

— Que tal nos contar uma novidade, Weasley? — Draco falou.

— E você é amigo de Malfoy? — Rony perguntou, ignorando Draco que não gostou.

— Ele é conveniente. — Harry falou, só não recebeu uma resposta porque a porta foi aberta por um garoto arfante.

— Vocês viram meu sapo?

— Não. — Os garotos responderam, então ele voltou a fechar a porta.

— Ainda bem que eu trouxe o Ratatouille, ele é agitado mas não foge.* — Rony falou, apontando para seu rato cinza.

— A gente escolheu corujas. — Harry falou, apontando para elas.

Mais uma vez foram interrompidos com a porta sendo aberta.

— Eu vou passar cola. — Draco resmungou.

— Vocês viram o sapo do Neville? — Uma garota perguntou para os meninos, quando seus olhos pararam em Harry seus olhos se arregalaram.

— Você é Harry Potter! Oi. Sou Hermione Granger.

— Não diga, oh, o Santo Potter. — Draco falou, fazendo Harry rir.

Ele sabia que Draco estava nervoso, e quando estava nervoso tendia a ser rude, o que ele não aprovava, mas não podia mudar o amigo.

— Sim. — Harry respondeu, e assim eles iniciaram uma conversa, com Draco sempre alfinetando alguém.

(...)

Os primeiranistas foram recebidos por Hagrid, o guarda-caça meio-gigante com quem Harry foi conversando durante o percurso para Hogwarts. Draco em algum momento encontrou filhos dos amigos do pai – Pansy Parkinson e Blaise Zabini – e disse que iria ter uma conversa decente.

Ao chegarem em Hogwarts todos ficaram encantados, ansiosos para saber para qual casa iriam. Draco estava convicto de que iria para Sonserina, Harry dizia que ele tinha passado sangue Grifinório para ele e isso deixou o loiro nervoso. Rony estava pronto para implorar para ir à Grifinória, uma vez que todos os seus irmãos foram para lá. Hermione não estava se importando muito. Já Harry, esse estava uma pilha de nervos.

Ele queria ir para a Grifinória assim como a tradição dos Potter, como os pais. Mas ao mesmo tempo queria ir para a Sonserina, para deixar Severo orgulhoso.

Severo tinha ido separado, mas quando observou o filho nervoso de longe ele o chamou.

— O que foi, Harry?

— E se eu for para a Grifinória? — perguntou.

— Você é um leão de nascença, faz parte da família ser um leão desmiolado. — Ele brincou. 

— E se eu for para a Sonserina?

— Bem, diria que foi uma escolha de muito bom gosto. — respondeu, fazendo Harry rir.

— Mas não vai ficar decepcionado se eu for para a Grifinória?

— Com essas conversas você vai acabar na Lufa-Lufa. — Severo falou, rindo. Se abaixou na altura de Harry e disse. — Não importa qual casa você vai estar, seus pais estarão felizes e orgulhosos, assim como eu. Deixe isso para o Chapéu Seletor.

— Obrigado, pai. — Harry falou, abraçando ele.

— Agora vai, Lufano. Minerva vai iniciar o banquete. — provocou, fazendo o menino rir e ambos voltaram para seus lugares.

Os meninos estavam se preparando para formarem fila e Harry rapidamente se enfiou atrás de Draco.

— Não é porque dizem que é o salvador do mundo bruxo que pode furar fila, Potter. — Draco provocou. 

— A fila não estava feita ainda. — rebateu.

Foram andando em fila até o salão do jantar, onde os outros alunos já estavam em seus respectivos lugares. O Chapéu Seletor cantou sua canção, então McGonagall começou a chamar os alunos.

Hermione foi a primeira, que depois de uns minutos foi mandada para a Grifinória. Mais algumas foram chamadas para a Corvinal e Lufa-Lufa até que foi a vez de Rony, que foi para a Grifinória. Mais alguns alunos foram chamados, com o nervosismo de Harry crescendo. Chegou a vez de Draco, que não passou muito tempo antes de ser mandado para a Sonserina. Parecia que Harry seria o último, até que seu nome foi chamado e o salão silenciou, ele sentou-se no banquinho e Severo praticamente prendeu a respiração.

“Uma mente um pouco bagunçada, hum? Mas consigo ver algumas coisas por aqui.” O Chapéu falou, fazendo Harry ficar mais nervoso. “Seus ideais estão divididos pelo que vejo, entre uma disputa difícil, não?”

— Um pouco. — Harry respondeu, timidamente.

“Corajoso, leal, dedicado. Mas também pode chegar a alguns extremos com algo que quer. Que escolha difícil, meu jovem. Mas eu acredito que seus pontos serão muito bem aproveitados na...”

SONSERINA

Se o salão estava silencioso antes, agora se derrubassem uma pena em um extremo, no outro seria capaz de ser ouvido.

Harry ficou um pouco tímido, caminhando rapidamente para a mesa da Sonserina onde foi aplaudido por seus colegas de casa e se sentou ao lado de Draco, sendo encarado pelos outros alunos.

 

Seu conforto foi identificar a sombra de um sorriso no rosto do pai.


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Notas finais do capítulo

*Vocês sabem que na história original o Rony tem o Perebas, certo? E lembram que no capítulo o Pettigrew foi preso? O Arthur viu que algo de errado não estava certo com o rato e descobriu que era o Pedro, então depois ele comprou o Ratatouille que faz parte da família. É isto.
O Sirius sempre teve o Mapa do Maroto guardado para dar pro Harry, assim como a capa.
Doze comentários só no capítulo anterior e passamos de 30 favoritos no SS, vocês não sabem como fica meu coração! Kkkkkkk
Falta dois capítulos para o fim. Haha
Teorias do que acontece? 16 e 17 anos.
Qualquer erro/dúvida podem avisar.
Bjs ♥



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