P.O.V. Alec.

Se eu soubesse que isso iria acontecer, nunca teria tirado ela do Instituto.

—Tá doendo! Tá doendo! Eu vou morrer!

—Calma, calma. Respire fundo.

—Eu quero a minha mãe!

—Pelo amor de Deus, Alexander ligue pro Jace e depois pra mãe da menina.

—Não dá pra levá-la sei lá para um hospital?

—Com uma criança como essa? Não.

—Sabe como tirar a coisa dela?

—Não. Precisamos de alguém que saiba.

—Tia Rebekah! Tia Rebekah!

P.O.V. Jace.

Estava monitorando a atividade demoníaca quando recebo uma mensagem de fogo.

—O que é?

—É do Alec. Pelo Anjo! A Kat está parindo.

—Onde?

—No apartamento do Magnus.

Quando chegamos já tinha uma galera lá. 

—Mamãe, eu vou morrer. Isso dói muito!

—Respire fundo Katerina.

—É melhor você tentar caminhar.

Era o caos. Duas mulheres loiras ajudaram-na a se levantar e a caminhar.

—Eu preciso de um drink.

—Você tem uma banheira Magnus?

—Tenho.

A mãe encheu a banheira e enfiou Kat lá dentro. Entraram Kat, a mãe e a tia.

—Meu Deus eu já posso ver a cabeça!

—Empurra Katerina!

Ela empurrava e gritava.

—Inspire e quando expirar empurra de novo.

A mãe estava segurando-a, apoiando as suas costas.

—Mais um pouco. O último empurrão! Vai Kat! Empurra!

Ela empurrou e então...

—É uma menina!

—Por favor, por favor, me deixe segurá-la.

A tia deu a menininha no colo de Kat.

—Oi.

Quando Rebekah cortou o cordão, a placenta saiu. Que nojo.

Flashback Off.

—E foi assim que você nasceu querida Diana.

Ela olhava pra mim com aqueles olhinhos, deitada no bercinho com cara de total confusão. Foi como se ela se perguntasse:

O que esse idiota está falando?

Os poderes da Diana sempre foram excepcionais. Ela já nasceu fazendo magia.

—Oi lindinha. O que o besta do seu pai estava falando?

Ela deu risada.

—Isabelle, delicada como sempre.

O chicote da Izzi começou a se mover.

—Izzi. Izzi para!

—O que?

—O chicote!

—Eu não to fazendo isso.

Eu olhei e os olhos de Diana estavam de outra cor, daquele tom de violeta. Ela estava fazendo aquilo.

—Não Diana! É uma arma. Para Diana!

Ela não tava interessada em dar uma chicotada em alguém, ela só tava vendo a cobra rastejar.

—O que aconteceu?

—Ela está controlando o chicote da Izzi.

—Eu ia falar sobre isso. Tem muitas armas nesse lugar. Não é seguro.

Um outro Shadowhunter entrou.

—Está tudo bem?

O chicote se enrolou no pescoço dele. E ele começou a se debater.

—Para Diana! Chega!

Ela soltou o shadowhunter, mas o chicote marcou o pescoço dele.

—Jonathan. Como é que você tá vivo? Porque você não morre desgraçado?!

Então, Jonathan começou a vomitar sangue. Sangue negro.

Ele vomitou todo o sangue. Todo o sangue de demônio.

—O que é isso?

—Ela te fez regurgitar todo o sangue de demônio que havia dentro de você. O que significa que desta vez...

Kat tirou ele do chão e quebrou o pescoço dele com um movimento de mão.

—Você vai ficar morto. Vem cá, gatinha. A mamãe tá muito orgulhosa.

—Você se orgulha da sua filha ter matado alguém?

—Eu me esqueço o quanto a senhora é hipócrita. Se acha melhor que eu, mas você não é. É mais assassina que eu.

—Não sou assassina.

—Você condena os seus a serem queimados vivos. Nem um vampiro é tão cruel.

Diana fez o chicote de Isabelle rastejar de volta para o pulso dela e voltar a ser uma pulseira.

—Vamos trocar a fraldinha.

P.O.V. Titus Abrasax.

Se eu soubesse o que aconteceria, não acreditaria. Diria que aquele que me falou aquilo era maluco. 

—Já está na época da colheita. Está sendo realizada enquanto conversamos. Estou indo para coletar o produto.

—Quero ir com você.

—Tudo bem.