As Prattis escrita por fdar86


Capítulo 1
Prólogo




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O enorme casarão localizado na pequena cidade Catedral do Norte é o cenário da história de amor da mais jovem irmã Prattis, vinda de uma tradicional família católica fervorosa, que é conhecida na cidade pela perpetuação, por séculos, da vocação ao monasticismo, para ao menos um membro de cada geração. 

No entanto, considerando o contexto da família Toledo Prattis no decorrer dos séculos, nota-se uma pequena diferença de percurso no final do século XX, e início do XXI. Criada com bastante senso de bondade, simpatia e alteridade, Aparecida, a finada viúva Prattis, e mãe biológica das jovens Mônica, Luísa e Angelina - hoje, respectivamente nas idades de 35, 25 e 21 anos -, acolheu no casarão deles uma nova família, que era formada por Gabriela, Jéssica – hoje com 32 e 23 anos, respectivamente -, e a mãe, Maria Celeste Lopes, que veio a falecer dois anos depois da matriarca da
família Prattis.

A família Lopes havia perdido tudo após o patriarca ter morrido deixando-as na rua da amargura com a casa penhorada, e apenas um coquetel de dívidas como herança para suas queridas e adoradas filhas. No entanto, por incrível que pareça, Joseph era um bom homem, pai e marido muito amoroso, e alguém de princípios nobres, porém teria se casado muito jovem, e era provavelmente ainda muito imaturo para constituir família, além de possuir um desastroso timbre para negócios. Então, buscando suprir as necessidades financeiras de sua família, iniciara um vício de jogos que tornara-se algo destrutivo para sua alma e para toda a sua família. Após dar-se conta do viciado que se transformara, no quão azarado era, e no tipo de má referência que era para sua família, rendera-se à bebida e acabara por falecer uma noite em um acidente de carro.

Ao saber tardiamente sobre desastre iminente, sua mulher Celeste tentara em vão sair do estado de calamidade em que as finanças da família se encontravam, mas com tantas dívidas para quitar fora impossível evitar o buraco, e as três mulheres Lopes acabaram despejadas de sua própria casa, pouco depois da morte de Joseph.

Foi nesse momento que o destino das famílias Prattis e Lopes se entrelaçaram para sempre, quando a caridosa matriarca dos Prattis, amiga de anos de Celeste, convenceu o marido Frederico, até então vivo, a dá-lhes abrigo. E, então, com os anos as mulheres (e o saudoso Frederico que morrera pouco tempo depois) converteram-se em uma só família, Toledo Prattis Lopes. Hoje, mais de 15 anos depois do acontecimento fatídico, as cinco jovens irmãs permanecem juntas, morando no mesmo casarão em que foram criadas.


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