A arte de se expressar escrita por TMfa


Capítulo 15
15 - Aquele em que eles fazem um concerto


Notas iniciais do capítulo

Um dos mais longos e um dos meus favoritos.



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Jirou checou as horas no relógio de parede da sala comum pela terceira vez em menos de 5 minutos. Teria feito mais vezes se não estivesse sentada no canto do sofá ao lado de Momo, não queria que sua amiga percebesse o quanto estava ansiosa pela chegada de Inasa e Azura. Bem, Kyouka preocupou-se a toa, pois Momo estava distraída demais em sua conversa sobre os treinos do dia com Todoroki.

Hoje Bakugou juntou-se aos demais depois do jantar. Kirishima o queria convencer a assistir um filme, já que a aula do dia seguinte começaria uma hora mais tarde, junto com ele, Kaminari e Sero (tentaram arrastar Mina também, o conteúdo não agradou muito a garota).

— E você, Jirou? – chamou Kaminari

— Eu o quê? – ela pulou temendo ser pega checando o relógio novamente.

— O filme – acompanhou Kirishima.

A campainha tocou. Sero, que estava em pé – depois de Bakugou o jogar do sofá por um motivo desconhecido para Jirou – se ofereceu para atender a porta.

— Não precisa, é provavelmente Yoarashi – dispensou Jirou levantando-se e fingindo desinteresse.

— Tudo bem, eu estou no meio do caminho de qualquer forma – disse Sero de forma cortês. Ele abriu a porta – Eaí, cara – cumprimentou ele recebendo Inasa.

— Boa noite, Sero-san! – cumprimentou Inasa de volta estendendo a mão para Sero.

— Eu estou começando a achar que devíamos arrumar um quarto para você por aqui, Yoarashi-san – brincou Sero – Já é praticamente de casa, certo, pessoal?

— Azura-san pode ter um também – comentou Kaminari esperançosos.

— Em seus sonhos, Jamming Whey – retrucou Kyouka aproximando-se dos recém-chegados.

— Ei! Eu só acho que a High Aliance precisa de mais um toque feminino, já que você não tem nenhum. – provocou Kaminari, recebendo uma ameaça não verbal dos fones de Kyouka – Brincadeira!

— Vocês sabem o caminho, vamos? – chamou Jirou calmamente – Você trouxe a minha pasta – constatou Jirou ao entrarem no elevador.

— Sim! Finalmente pude devolver – sorriu ele entregando-lhe a pasta.

— Então, Yoarashi-san me disse que você tem mais instrumentos além dos que vimos ontem? – questionou Azura.

— Sim, eu deixo alguns bem guardados, por segurança. Bakugou e Kaminari costumam vir tocar um pouco comigo, e eles não são exatamente cuidadosos – confessou ela com um sorriso tímido.

— Bakugou é aquele que vive gritando, certo? Como você convive com aquele idiota? – continuou Azura.

— Ele pode ser um idiota a maior parte do tempo, mas de alguma forma ficamos amigos, até que ele não é tão ruim – Kyouka ponderou enquanto eles saiam do elevador – Não, ele é uma droga. É completamente irritante e grosso. Ainda assim, é um ótimo amigo quando quer ser.

— Parece... intrigante – comentou Inasa.

— Bem, isso não é importante agora. O que é importante... – começou Jirou abrindo a porta do quarto – são essas belezinhas aqui.

Jirou mostra suas guitarras personalizadas, abre a tampa do piano elétrico, revelando o design estilizado por dentro, abre o armário e retira um baixo, um violão, um tambor, uma flauta doce e uma transversal, todas personalizadas.

— Isso é incrível! Quando teve tempo de aprender tudo isso? – perguntou Inasa animado olhando de um instrumento para o outro.

— Esse seu armário é infinito? – brincou Azura enfiando o rosto no espaço, agora vazio.

— Não – Kyouka riu – E eu não sou boa em todos eles, só sei um pouco de cada.

— Quantos anos você tem? Cem? Ou seu primeiro instrumento foi na barriga da sua mãe? – continuou Azura rindo.

— Eu toco desde que me lembro, meus pais são músicos, ganhei meu primeiro violão com meses de vida. E Esse aqui é meu bebezinho – confessou Jirou dedilhando o baixo.

— Eu tentei tocar guitarra uma vez – afirmou Inasa – Não consigo tocar uma nota até hoje – riu ele.

— Não é para todo mundo – declarou Azura rindo com o amigo.

— Não tenho tanta certeza – interpôs Jirou – Talvez só te ensinaram errado.

— Oh, eu não tenho tanta certeza. – contrariou Azura – Eu demorei anos para conseguir tocar violino. E você viu como ele aprendeu rápido a desenhar.

— Você toca violino?! – exclamou Jirou empolgada. Ela estava tão feliz de poder falar sobre música sem nenhuma restrição...

— Muito bem, por sinal – gabou-se Azura fingindo-se esnobe.

— Eu tenho um aqui, espera.

Jirou abriu seu guarda-roupas e, antes que Azura pudesse questionar sobre isso, Jirou afastou suas roupas com um empurrão, revelando UMA PORTA, a qual ela abriu e ENTROU. Ao invés de roupas, continha instrumentos, Azurua não viu quais, Jirou não abriu a porta em demasia, só o suficiente para poder passar. Quando saiu de lá, segurava um violino clássico, em madeira.

— Eu não desenhei esse, mas o som dele é ótimo! – disse Kyouka ofegante de excitação. Ela entregou o instrumento para Azura experimentar.

— Outro armário?! – pulou Inasa curioso – o que mais tem aí? Eu posso entrar?

— Melhor não, você é muito grande – recusou Kyouka impedindo-o com a mão no esterno do garoto – E está muito lotado, sem saber onde cada coisa está, pode acabar quebrando algo.

— Quantas câmaras secretas você tem?! – exclamou Azura surpresa ao pegar o violino.

— Esta é a última, eu guardo aqui os instrumentos os que são muito delicados para ficar à mostra, e como eu nem sempre toco todos eles, é melhor que fiquem bem escondidos.

— Você é uma nerd da música – brincou Azura tocando o violino – O som é mesmo muito bom! – elogiou ela, ainda tocando.

Os três estavam em pé, o quarto estava lotado de instrumentos, não tinha muito espaço para se mexerem, quem dirá sentar.

— Você gosta de música clássica, Jirou-san? – perguntou Inasa

— Não é muito meu estilo, mas hey! Se tem cordas, eu quero tocar – Kyouka encolheu os ombros – Eu comecei com o violino porque achei o som muito bonito quando eu era criança. Depois eu conheci o grave do violoncelo e gostei mais, porque dá para fazer um bom Rock Sinfônico com ele.

— Se você me disser que tem um violoncelo aí dentro eu vou te acusar de bruxaria! – Zombou Azura ainda tocando, era matematicamente impossível caber um violoncelo no cômodo escondido, era muito baixo, e ocuparia muito espaço se ficasse deitado.

— Não – riu Jirou – Meu pai não me deixou trazer, só tenho dois e eles são grandes demais, eu já estava trazendo a bateria, que ocupa muito espaço, então optei pelos violinos e as violas d’arco.

— Violinos? No plural? – instigou Azura parando a música.

— Oh, sim, eu tenho um elétrico também. Ei! Espera um segundo – Kyouka ofegou bruscamente antes de correr para dentro do closet novamente e trazer outro violino.

Quando ela saiu, pediu que Inasa o segurasse por um momento enquanto Jirou guardava alguns instrumentos no armário “não-secreto” para abrir espaço.

Yoarashi observou o violino elétrico maravilhado. O espelho do instrumento era em metal com tintura negra e fosca, assim como a cravelha e o fixo. Do estandarte, partiam hastes de metal negras simulando chamas, a tinta automobilística reluzia e dava a impressão de absorver a luz ao mesmo tempo.

— Obrigada – disse Kyouka à Inasa pegando o violino e plugando-o no amplificador e ajustando alguns botões. – Sabe a quinta? – perguntou ela à Azura antes de respirar fundo com um sorriso extasiado no rosto e os olhos brilhando.

— Claro – respondeu Azura com os dedos assumindo posição, juntamente com o arco.

“A quinta” a qual Jirou referia-se, seria a quinta sinfonia de Beethoven. Não era a sinfonia mais fácil de todas, com certeza. Por isso Kyouka ficou feliz que Azura conhecesse, esse pequeno truque que ela aprendeu em uma turnê de pais na França era muito mais legal quando usado com ela.

— Você primeiro. No três?

— Um – Azura começou a contar – Dois, Três.

Elas começaram a tocar a retumbante sinfonia. Jirou fazendo o segundo violino, Azura no primeiro. Não sendo uma orquestra, as duas tinham notas extras para dar o mesmo ritmo ao dueto que faziam. Não demorou muito para que Jirou acionasse o equalizador com um pedal e distorcesse o som do seu violino, trazendo uma pegada bem Rock and Roll à clássica sinfonia.

Enquanto isso, na sala comum, os seus amigos ainda continuavam no sofá, cansados demais para fazerem alguma coisa produtiva e animados demais para dormir. Foi quando ouviram, ao longe, o barulho dos violinos e depois o truque de Kyouka.

— Mas que porra?! – exclamou Bakugou olhando para cima (em direção ao som).

— Ah, Jirou me avisou que ia mostrar alguns instrumentos para Yoarashi-san – explicou Momo – confesso que não pensei que ela fosse tocar, é preciso insistir muito para ela fazer isso com estranhos. Se estiver incomodando, eu posso pedir para diminuir o volume.

— Não precisa, Yaomomo – interpôs Hakagure gentilmente – Ainda está cedo, além do mais, eu sou a única que fica no mesmo andar que a Kyouka-chan.

— Isso é a porra de um violino? – comentou Bakugou levantando-se.

— Jirou tem um violino? – piscou Uraraka

— Vamos ver – devolveu Bakugou caminhando em direção ao elevador

— Bakugou, não os atrapalhe! – protestou Mina

Katsuki ignorou Ashido, subiu até o quarto de Kyouka e abriu a porta bruscamente, sem nem ao menos bater (advinha como ele descobriu que ela fica no limite com as cólicas). A música parou por um instante e todos olharam para ele. Jirou especialmente irritada por ser interrompida.

— Que porra é essa que você está fazendo? – berrou Katsuki quase confuso - Você tá tocando e não me chamou?! Como qualquer som que vocês fizerem não vai sair uma porcaria sem mim? – menosprezou ele caminhando para a bateria.

— Perdoe, mas você não pode invadir o quarto de Jirou-san, assim – Inasa declarou pondo-se à frente de Bakugou com uma expressão irritada.

— Relaxa, Yoarashi. Bakugou tem passe livre para a bateria – apaziguou Jirou - Ele é um idiota, mas é meu amigo.

— Já disse, eu estou aqui pela bateria! – contestou Bakugou sentando-se e segurando as baquetas.

— Não fomos apresentados – Começou Azura com um tom de desprezo pela atitude rude de Bakugou – Eu sou...

— Não me importa – cortou ele – Orelha, a quinta?

— Uhum – concordou Jirou em um gemido indiferente.

— No três! – ordenou Bakugou – Um, dois três!

Eles reiniciaram a música, Inasa sentou-se na cama e aproveitou o pequeno concerto improvisado da quinta sinfonia. Yoarashi conhecia um pouco de música clássica – e, como praticamente tudo, ele amava. Porém, essa era a primeira vez que ouvia algo assim, não era descoordenado, ou bagunçado, não. Ainda era possível reconhecer a melodia original, agora mais carregada, mais explosiva e intensa (o que parecia ser impossível para A Sinfonia do Destino).

Tocaram ela inteira, os dez minutos. Yoarashi revezava o olhar curioso nos três músicos, absortos na melodia dramática. É verdade que Katsuki era o mais furioso entre os três e Azura, a mais dançante. Porém era de Jirou que Inasa não tirava os olhos, ela era a mais entregue entre eles.

Mal terminaram de tocar e Azura nem respirou antes de iniciar outra melodia. Inicialmente só um violino foi ouvido. Quando Jirou reconheceu a sinfonia, encolheu os ombros e começou a acompanhar também. Bakugou demorou um pouco mais, não conhecia o som que ambas tocavam, demorou uns poucos minutos até ele proferir um “Porra” e se encaixasse no ritmo mais tranquilo e suave escolhido por Azura.

Essa foi mais curta que a primeira, um pouco menos de 6 minutos. Jirou havia tropeçado em algumas notas no começo até perceber que Azura seguia a partitura resumida da sinfonia em questão. Contudo, assim que a última nota foi tocada, foi a vez de Jirou continuar.

Azura planejava a mesma sequência, então não houve problemas maiores. Exceto para Bakugou, que também desconhecia a terceira música. Ele não reclamou (não admitiria uma falha nem sob ameaça) e continuou a improvisar. O problema é que a terceira escolha era muito mais rápida que a segunda e havia ciclos muito mais curtos.

Kyouka não percebeu, mas começou a dançar de olhos fechados no meio da terceira sinfonia, e cada vez mais usava o equalizador, acrescentando notas em sua performance. Os três já estavam com as respirações pesadas dos movimentos rápidos e ininterruptos, Inasa apenas estava sentado a observar, ainda assim, sua respiração era um reflexo da de Kyouka. 

— Que merda é essa?! – reclamou Bakugou desistindo de acompanhar a música das duas.

Nenhuma das duas respondeu, Jirou estava muito absorta e Azura sorriu ao sentir-se um pouco vingada da atitude do garoto irritado.

Se Inasa não conhecesse as sinfonias que ouvia, não poderia dizer quando uma acabou e a seguinte começou. Tanto Jirou quanto Azura emendaram as melodias e seguiram afinadas. Até que alguém bateu na porta.

— Desculpa, mas Yaoyorozu-san me pediu para avisa-los que já está na hora de ir – Todoroki informou entrando no quarto de Jirou.

— Nãaaao, estamos quase no Inverno! – protestou Azura choramingando.

— Que porra vocês estão tocando?! – Indagou Bakugou levantando-se.

— As quatro estações, a versão resumida, eu suponho – Respondeu Yoarashi.

— E nem assim conseguimos chegar ao inverno – Suspirou Azura desapontada.

— Você reconheceu – constatou Jirou surpresa. Não esperava que Inasa conhecesse musica clássica. Ele é uma caixinha de surpresas.

— Meus avós ouvem muita música clássica – explicou Inasa – São muito boas! Cada uma melhor que a outra – continua ele sorrindo animado.

— Música de velho! – protestou Bakugou

— Deixa eu ver se eu entendi – começou Azura irônica – Ele conhece Beethoven e não conhece Vivaldi?

— E por que eu devia conhecer essa merda?!

— E é por isso que você sempre perde para mim no guitar hero – provocou Jirou com um sorriso travesso.

— E ESSE É O ÚNICO MALDITO JOGO QUE VOCÊ SABE GANHAR! – berrou Katsuki avançando um passo em direção à Jirou. Inasa instintivamente acompanhou-o.

— Verdade, ainda assim, é onde você perde – continuou ela, agora não tão sarcástica quanto antes. O quarto não era particularmente grande, dessa forma, Kyouka acabou encurralada entre sua mesa e os dois garotos.

— Pessoal, já está tarde, é melhor todos nos recolhermos – Insistiu Todoroki com sua voz uniforme.

— Sim, Pai, diga a Mãe que já vamos dormir – Zombou Kyouka. Obviamente contendo muito do seu deboche, Todoroki não entenderia.

Entretanto, Jirou secretamente rezava para que ele percebesse as implicações de sua frase. Se não, ela com certeza contaria isso a Momo e deixaria sua amiga envergonhada pelo resto da semana.

— Tch. Eu não sabia que você era uma velha, orelha – Implicou Bakugou esbarrando propositalmente em Yoarashi no caminho para a porta.

— Ei, música boa é música boa – Ela encolheu os ombros – Além do mais, tudo o que eu puder misturar com o bom e velho Rock é algo que vale a pena aprender a tocar.

— Foi uma noite muito legal, eu me diverti muito – agradeceu Azura devolvendo o violino – Obrigada por me convidar também.

— De nada, ei, vamos terminar o álbum qualquer dia desses – sugeriu Kyouka deixando o violino na cama com um sorriso largo.

— Com certeza.

— Obrigada por nós convidar, Jirou-san – Começou Inasa estendendo a mão para ela.

— Eu que agradeço. Me desculpa por ter meio que deixado você de fora – Kyouka esfregou a nuca – Nós três ficamos e tocando e deixamos você sozinho.

— Você está brincando?! Foi incrível! – contrariou ele aproximando-se dela com um sorriso empolgado – Você toca com tanta paixão que eu fico feliz só em assistir.

 - N-não é bem assim – Kyouka engasgou, um rubor subindo à face – Azura também estava bem empolgada com a música.

— Meh, eu estava bem – desdenhou Azura afastando-se – Yoarashi-san, eu vou esperar você lá embaixo. Pode me levar até o elevador? – pediu ela ao Todoroki, praticamente empurrando o heterocromático porta a fora – Eu sou meio perdida.

Até tu, brutos?! E eu que pensei que seriamos amigas. Pensou Jirou fazendo uma careta.

— Você estava mais incrível do que nunca – continuou Inasa – especialmente quando começou a dançar.

— O quê?! – exclamou ela dando um passo para trás. Não tinha ideia de que estava dançando. Estava tão envergonhada que sentiu-se culpada – E-eu... D-desculpa por isso.

— Por quê? – Inasa piscou – Foi encantador.

Ele está tentando me matar, só pode ser isso! Kyouka esqueceu como respirar, ela sente um nó pulsante na garganta, seu rosto ardendo de vergonha. E o fato de Inasa desviar o olhar só piora a situação, por que ela sabe que ele está fazendo isso a pedido dela, para não olhar seu rosto enquanto estiver corado.

 - Obrigado? – soltou ela depois de alguns segundos congelada. A voz aguda, baixa, mal sai da boca pelo fato de Kyouka estar hiperventilando.

—Jirou-san, você está bem? – pergunta Inasa preocupado. Ele aproxima-se dela (Perto demais! Demais!)

— É-é m-melhor v-você ir – guagueja ela empurrando-o porta a fora – Tchau! - terminou fechando a porta atrás dele.

Yoarashi ficou estarrecido por alguns segundos antes de descer para a sala comum. Azura o esperava ao lado de Momo (as duas descobriram muito em comum), Bakugou já não estava lá, ele e Kirishima haviam subido para seus quartos, um ou outro ainda permaneciam no sofá.

— Essa foi rápida – ponderou Azura quase desapontada – Achei que conversariam mais.

— Eu acho que Jirou-san, não estava se sentindo bem – Confessou Inasa com o rosto franzido em preocupação.

— Jirou-chan? Mas o que aconteceu? – indagou Momo espelhando a expressão de Inasa.

— Yoayorozu-san, pode checa-la? Só para ter certeza que ficará bem.

— Claro, eu vou lá agora. Boa noite para vocês, vamos marcar um chá antes de vocês voltarem para a Shiketsu – despediu-se Momo.

— Com certeza! – concordaram Inasa e Azura antes de partirem.

Assim que os convidados passaram pela porta, Momo dirigiu-se ao elevador, ela precisa checar sua amiga.


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