Vestida para Matar escrita por IsabelaThorntonDarcyMellark


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Olá, pessoal!
Eu não planejei fazer uma songfic, mas há uma parte desse capítulo em que os diálogos são a adaptação de trechos da música "Youngblood" da banda australiana "5 Seconds of Summer", pela qual estou ligeiramente obcecada nos últimos tempos.

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Ao capítulo, que mostra exatamente o motivo de a Katniss estar vestida para matar!



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Youngblood - 5 Seconds of Summer

 

Saindo da cafeteria, sigo sozinha até o auditório 12.

Guardo a credencial que Peeta me entregou num dos bolsos do sobretudo e seguro unidas as duas pontas da gola da vestimenta pesada. Com a outra mão, aperto a alça da maleta com força.

Pelo trajeto, recebo elogios pelo cosplay de Jennifer Green, inclusive de alguns fãs da saga, que sabiam de cor alguns trechos do meu primeiro livro lançado e declamavam as frases para mim, animados.

Diante de entrada, permanece de pé o segurança mais fiel do mundo, que impediu meu ingresso há alguns instantes e ainda tirou sarro da minha pessoa ao me chamar de Jennifer Green do Paraguai.

Para minha sorte, esbarro em Johanna Mason, minha amiga da faculdade e também escritora. Ela está vestida em suas roupas normais. Normais para ela, pelo menos, com pouquíssimo tecido, muito couro preto e tachinhas.

— Oi, Johanna! Achei que fosse encontrar você vestida de guerreira amazona hoje.

— De onde tirou isso? pergunta ela ao me avaliar da cabeça aos pés. — E por que está vestida assim?

— A Effie disse que os autores deveriam vir trajados hoje como uma das personagens de seus livros.

— Eu não recebi esse recado! E olha que eu adoraria vir fantasiada. E adoraria mais ainda ver o Gloss caracterizado também. O último livro dele foi sobre um vampiro sedutor… Já imaginou?

Enquanto ela fala, como num passe de mágica, o belo autor de livros a quem ela se referia surge no saguão.

— Eu não acredito que você conjurou o Gloss, Johanna! Disfarça, mas ele está logo ali na entrada. Sem roupa de vampiro…

Fico me perguntando o motivo de terem feito eu me vestir assim.

Ela olha para trás, sem disfarçar nada, e acena. Sou obrigada a repetir o gesto na direção de Gloss. Ela gira o corpo para mim novamente.

— Só você pra cair nessa, desmiolada. É óbvio que trollaram você.

— Mas por quê?

— Eu não sei. Sei apenas que vou ficar pra ver sua entrevista… só pra descobrir.

— Obrigada pelo apoio – agradeço, desconfiada. — E como foi o seu painel de entrevistas?

— Prepare-se, pois o Caesar hoje está inspirado… E essa sua roupa está mesmo chamando a atenção. Aquele segurança não tira os olhos de você.

— Ah, ele! Esse grandalhão está é cismado comigo. Ele me barrou mais cedo, quando tentei ir para o auditório.

— Como é que é? Espera aí que ele vai aprender uma lição.

Johanna infla o peito e se aproxima da entrada, cutucando o ombro do gigante musculoso e puxando seu crachá para ler seu nome.

— Ei, Brutus! Ela é a K. J. Everdeen.  Minha amiga aponta para mim. — Você só tem um emprego hoje por causa dela… Por acaso, essa distinta senhorita parece uma criminosa?

— Por acaso, eu pareço alguém que quer perder o emprego? – retruca o segurança, inspirando o ar, sem paciência.

Eu me coloco entre os dois.

— Para a defesa dele, Johanna, eu me arrumei com a intenção de parecer mesmo uma criminosa… Assassina.

— Estou desconfiado dessa maleta dela. Pode conter objetos mortais – explica ele, transbordando ironia.

— O único jeito de ela matar alguém aqui é com a pilha de livros que ela tem pra autografar – resmunga Johanna, nem um pouco intimidada.

Jogo a maleta nos braços do segurança e anoto no bloco de notas que Annie me deu na cafeteria: "soterrado em uma pilha de livros".

— Obrigada, Johanna! Que grande ideia!

Brutus me devolve a maleta, contrariado, quando estendo a mão para ele.

— Agora deixe a gente passar! – exige ela.

— Credenciais, por favor! – solicita Brutus.

Nós duas mostramos a ele os documentos pedidos e a nossa passagem é liberada.

— Obrigada! E parabéns por seu trabalho! – agradeço e o parabenizo. — Se não tivesse me barrado, minha manhã não teria sido a mesma, Exterminador do Futuro do Paraguai – retribuo a qualificação que ele dirigiu a mim em nosso primeiro entrevero.

E Brutus finalmente dá um sorriso.

°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•° 

— Katniss, que maravilha ter você aqui! – Caesar Flickerman atravessa a porta do camarim reservado para mim, acompanhado de Peeta, que adentra o recinto logo atrás do entrevistador, o que, sinceramente, não esperava que fizesse.

— Oi, Caesar! Muito prazer! Eu que agradeço a oportunidade – cumprimento o famoso apresentador e ele se senta ao meu lado no sofá.

Peeta fica de pé próximo a nós.

— Vamos combinar alguns tópicos antes do início da entrevista? – propõe Caesar, abrindo aquele sorriso reluzente, sua marca registrada.

— Ah, sim!

— Eu abordarei o novo livro, é claro. E a mudança de editora. Farei também algumas perguntas sobre seu processo criativo, sua carreira e a respeito de escrita em geral. Acho que é isso.

— Perfeito! – concordo.

— Está de acordo também, Peeta?

— Sem dúvidas – confirma o loiro.

— Ainda estou pasmo por ter aderido à brincadeira de vir vestida como sua personagem para fazer uma cena do livro no palco, Katniss… Então, sem surpresas! – comenta Caesar despreocupadamente.

Peeta dá uma risadinha ao ver meu sobressalto. Caesar, ao contrário, não percebe meu espanto e se retira, piscando para Peeta antes de sair pela porta.

— Sem surpresas, Peeta? Pelo visto, a surpresa era só pra mim. Que história é essa?

— Eu quase apostei que você não cairia nessa invenção da Effie e da sua irmã. Mas esqueci que você, apesar de muito inteligente, é uma pessoa muito pura…

— Do que está falando?

— Effie e Prim simplesmente inventaram essa história de vir vestida como personagem. Elas não queriam que viesse pra cá de calças jeans surradas e camiseta dos Smurfs.

— Ah, você sabe que eu sou apaixonada por eles… – declaro, meio desencantada com o empenho delas em me fazer parecer quem eu não sou.

— Por que você acha que eu vim com a minha camisa dos Smurfs? – Peeta abre o casaco para revelar a estampa de sua blusa, com várias das criaturinhas azuis contornando o planeta Terra.

— Você está envolvido nisso? – Aponto para a minha vestimenta.

— Digamos que eu não desencorajei a iniciativa delas.

Pronto! Já está claro que ele não me acha nada atraente com o que costumo usar em nossas videoconferências.

— Que ingenuidade da minha parte – murmuro.

— O pior não é isso. Se fosse só se vestir assim, estaria tudo bem. O problema é que essa invenção foi tomando grandes proporções. O Caesar trouxe essa ideia de encenar um trecho do livro. Effie e Prim adoraram.

— E esqueceram o importante detalhe de me contar…

— Você não concordaria.

— Talvez porque exista um bom motivo pra isso! – resmungo.

— Não tão bom quanto o delas. Você está deslumbrante!

Estou tão irada que nem mesmo esse elogio vindo dele ou o olhar admirado em minha direção me enternecem.

— Ah, se eu pudesse encenar um pequeno trecho dos meus livros com as duas agora! E com você também! Numa daquelas cenas de assassinato! – esbravejo, enfurecida. — Se bem que… não é má ideia. Elas não estão aqui, mas você está.

Ele fica subitamente inexpressivo e, se há uma coisa que gostaria de saber fazer agora, é ler sua mente.

— Não. – Ele olha pra mim e enxerga nos meus olhos toda a minha vontade de fazê-lo subir ao palco comigo. — Não, Katniss, você não se atreveria!

— Pode contar com isso.

— Isso é uma ameaça?

— Não sou muito de fazer ameaças. Eu faço o que faço. E não são ameaças. São afirmações que antecipam as minhas futuras ações.

— Você já está falando como uma de suas personagens… Eu estou perdido. – Peeta coça a cabeça. — Caso não saiba, eu fiz teatro por cinco anos inteiros! O meu forte era o improviso.

— Justamente por isso, é um ator tão consagrado, não é? – alfineto.

— É lógico que nunca atuei com uns diálogos tão bons quanto os que você escreve…

Bufo, fazendo-me de irritada, mas a verdade é que, no fundo, estou bem satisfeita com o rumo que as coisas estão tomando.

— Hoje será sua grande oportunidade de mostrar seu dom para a atuação.

— Eu não segui a carreira por falta de vontade, pois talento eu tenho.

— Isso é o que vamos ver… Rei do improviso.

°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°

— Temos a honra de receber aqui conosco a autora dos livros "Operação Green Mockingjay" e "Operação Orange Sunset", ambos já lançados e grandes sucessos de público e crítica! – Caesar anuncia minha presença e eu subo ao palco, sob os aplausos e silvos dos espectadores.

Observo de relance e identifico na plateia Finnick e Annie. Fico feliz por ele ter conseguido um convite para ela. Do outro lado, na primeira fila, vislumbro Prim, Effie, a professora Paylor, Johanna e, o que é fundamental, Peeta.

Depois dos meus cumprimentos iniciais ao apresentador, aos presentes ilustres e ao auditório, Caesar começa a entrevista comigo.

— Depois de dois sucessos arrebatadores, teremos um novo lançamento?

Ergo uma das abas da minha maleta e retiro os volumes da tiragem especial do meu novo livro.

— Sim. Operação Golden Team. Esse exemplar é seu e os outros podem ser sorteados para a plateia.

Caesar examina a capa antes de prosseguir.

— Estou notando algumas diferenças entre esse livro e os dois primeiros…

— A editora e o meu nome.

— Sim. São grandes mudanças. Então, por que resolveu revelar sua identidade a partir desse livro? – pergunta o entrevistador.

— No início da minha carreira, fui orientada… Mal orientada, melhor dizendo… A manter meu nome em sigilo, para que alguns garotos não rejeitassem meu livro, por ser escrito por uma mulher. Acontece que, se existe alguém que se recusa a ler um livro somente porque quem o escreveu é do sexo feminino, eu simplesmente não quero ter essa pessoa como leitor. E mudar de editora foi fundamental pra isso.

Respiro fundo, após meu desabafo, apenas para ver em seguida as pessoas aplaudindo as minhas colocações.

Dá tudo certo com o restante da sabatina no palco e, no geral, o painel é muito divertido. Falo sobre o início da carreira e as inspirações para os livros. Nós conversamos até mesmo sobre os meus mais recentes planos de incluir algum romance em meus textos, o que é recebido com entusiasmo pelos presentes.

Caesar é sempre muito simpático e espirituoso, sabendo extrair o melhor dos entrevistados.

Até que chega o momento que eu tanto temia…

— Seus personagens palpitam, Katniss, como se estivessem tentando pular para fora das páginas. Por isso, não foi à toa que você veio vestida de Jennifer Green, a personagem principal do livro "Operação Green Mockingjay". É verdade que você veio preparada para reproduzir uma das cenas mais marcantes da série?

Caesar me pega pela mão e me leva até o centro do tablado.

— Sim. E não sou só eu que estou preparada. Vou chamar ao palco Peeta Mellark, meu editor e ator em potencial. Ele conhece como ninguém o modo como desenvolvo os diálogos dos meus livros e pode encenar um trecho do livro tão bem quanto eu, mas o seu forte é improvisar.

Peeta cobre o rosto com as mãos, quando termino de falar, mas sobe ao palco mesmo assim, tentando esconder sua contrariedade atrás de um sorriso.

Ele fica de pé de frente pra mim.

Preciso ser rápida, de modo que faço a única coisa na qual eu consigo pensar, já que não tive como planejar nada.

Jogo a maleta no chão e abro meu sobretudo lentamente, botão por botão, arrancando assobios da plateia.

O público vibra com mais entusiasmo, depois que a peça desliza por minha silhueta e cai no solo.

A primeira coisa que acontece é Peeta ficar totalmente paralisado. Depois, ele joga a cabeça ligeiramente para trás e varre meu corpo com os olhos de um modo tão pouco discreto, que preciso passar as mãos sobre a parte superior do vestido, só para ter certeza de que não estou mostrando mais do que gostaria.

Não. Não há vestígio de pele à mostra além da conta.

Quando seu olhar se esbarra no meu e ele percebe que foi pego, vejo seu rosto corar. Eu poderia me deleitar na apreciação da sua reação inesperada, se a coisa toda não estivesse constrangedora demais para ambos os lados.

Para todos os lados, na verdade, pois há um apresentador e uma plateia ao nosso redor.

Peeta engole em seco e não sabe para onde olhar. O teto, o chão, a fenda do vestido, o meu decote profundo.

Apoio meu pé no assento da cadeira e exponho, não só toda a extensão da minha perna nua, como também o coldre fixado no alto da minha coxa.

Puxo o revólver de plástico num movimento rápido e o objeto quase escapa das minhas mãos, mas – não sei como –, consigo transformar minha atuação desajeitada num gesto bem provocante, girando a arma em meu dedo indicador.

Peeta gagueja algumas frases sem sentido.

— Pára tudo. Isso está péssimo – interrompo a encenação. — Você como ator é um ótimo editor, Peeta. Parece que esqueceu todas as falas!

— Ok. Vamos recomeçar, mas acho que vou funcionar melhor improvisando mesmo. Estou com um pouco de dificuldade de lembrar de qualquer coisa no momento. Não vou conseguir repetir um diálogo sequer dos seus livros…

Solto uma risada espontânea, jogando os cabelos para o lado com um movimento de cabeça, e Peeta coça a nuca, ainda meio desconcertado.

No entanto, quando empunho a arma de brinquedo, apontando-a em sua direção, ele já demonstra estar mais concentrado e estende os braços para os lados em sinal de rendição. Seu peito aberto está diante de mim.

— Eu vou me entregar. O jogo acabou! – Peeta reinicia a improvisação, bem mais seguro dessa vez.

— Ah, não. Ele está apenas começando… Cada um tem sua vez nesse seu jogo sujo. – Tento emitir uma voz empostada, mas falho terrivelmente, pois estou com uma vontade enorme de rir.

— Você já me derrotou em meu próprio jogo. O que mais você quer? – Ao contrário de mim, Peeta prossegue seriamente com o diálogo.

— Eu quero a sua morte também! – Agora sim, consigo controlar o riso e imito a circunspeção de Peeta.

— Você não quer a minha morte.

— Não querer não significa que não vai acontecer.

— Lembre-se das palavras que você me disse. Que me amaria até o dia em que eu morresse.

— Então, eu não menti. Eu amei você… até hoje.

— Diga que você me quer fora da sua vida. E eu serei mesmo um homem–morto.

— Quer prova maior de que eu quero você fora da minha vida do que essa arma em sua direção?

— Recentemente, todas as nossas conversas têm terminado como se fossem o último adeus.

— Esta conversa é mesmo… a última. Adeus!

Eu me aproximo dele, fingindo apertar o gatilho, e piso em falso com as sandálias de salto agulha.

Peeta me ampara bem a tempo, espalmando suas mãos em minha cintura para me sustentar. Ele se inclina até a lateral do meu rosto e toca seus lábios em minha orelha.

— Você não sabe o efeito que causa – sussurra ele em meu ouvido e eu me arrepio por completo.

Com sua proximidade, não resisto e roço meu nariz em seu pescoço. Sinto a suavidade e o calor do seu corpo, o cheiro da sua pele, e tudo me atrai de tal forma que levo mais tempo do que o aceitável para me distanciar.

Demoro cinco, dez segundos para me afastar e, quando finalmente o faço, permaneço com as pálpebras cerradas, absorvendo aquela sensação, até abrir os olhos e perceber que ele fazia a mesma coisa.

Sua cabeça se move de um lado para o outro, numa negação preguiçosa, e ele estende uma de suas mãos até meu rosto. Peeta a encaixa em minha mandíbula, depois abre e fecha os dedos suavemente sobre minha pele.

Seus olhos não deixam os meus, até que se desviam para um lugar na plateia, de onde surge um alarido, que vai aumentando aos poucos, como uma onda crescente de cochichos entre os espectadores.

— Katniss, é melhor pararmos por aqui, ou estarei encrencado – murmura Peeta, um tanto nervoso.

As opções que minha mente lista sobre o que ele está vendo são muitas, de fato, mas certamente nenhuma delas incluía as imagens que meus olhos acabam de registrar.

Primeiro, sigo seu olhar, fixado numa linha reta que termina naquela bela loira da cafeteria com quem ele e Finnick conversavam. Reparo que ela está com cara de espantada. No entanto, e o que é mais desconcertante ainda, meus olhos se deparam com Marvel, no corredor entre as cadeiras do auditório. Ele é a única pessoa de pé.

— Que pa-pe-lão. – Marvel apenas move os lábios, sem fazer som algum.

Ele não precisa. Sabe que posso ler sua expressão de desprezo e compreender cada sílaba pelo simples movimento de sua boca.

E ele começa a bater palmas. Espaçadas, irônicas.

Para me salvar da humilhação, Prim fica de pé e bate palmas também, assobiando. Felizmente, os espectadores a acompanham.

Caesar assume o palco novamente, trazendo um troféu em formato de cornucópia em suas mãos.

— Katniss, isso foi sensacional! E o Peeta realmente é um ator muito promissor. No entanto, toda essa brincadeira, na verdade, foi para anunciar o mais novo prêmio que você conquistou! A Cornucópia de Ouro para livros de ficção.

Cubro a boca em sinal de surpresa e abraço Peeta, quase desmaiando de alegria. Depois, abraço Caesar também, emocionada, antes de segurar pela primeira vez o meu tão sonhado prêmio.

Peeta me auxilia a vestir novamente o sobretudo e faço um pequeno discurso de agradecimento, prometendo também autografar os livros dos meus queridos leitores.

Durante todo o tempo, no entanto, meus olhos buscam por Marvel, mas ele sumiu sem deixar rastros.

 

 

 

 


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Notas finais do capítulo

Olá!
Desejo a todos um Feliz Natal e espero voltar antes do Ano Novo com mais um capítulo! 
Isabela



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