Black escrita por Queen Stars


Capítulo 5
Observados- Capitulo 4


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas!♥
Mais um capítulo, já peço desculpas pelos erros que pode haver no capítulo.
Espero que gostam.

~Boa leitura



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Observados

Capitulo 4

Rangiku olhava impactada para mesa, onde estava as cartas de tarô. Tinha tirado o jogo para Orihime após de pressentir algo. Não estava sem entender que as cartas queriam lhe dizer, abraçou a si mesma. Ainda sentia calafrios.

— Não entendo. – olhando para cada carta na mesa. – Um deus da morte, um homem, um ser não identificado, um passado...- tocou na carta – Encarnação. Orihime, minha amiga, você corre perigo.

Um barulho lhe tira dos seus desaveio, era a sua gata cinzenta que derrubara um pote. A loira sente aliviada por um momento, pega a sua gata e faça um afago.

— Tenho que contar para a Orihime, mas como? Ela não irá acreditar.- deu um suspiro – Amanhã darei um jeito de contar.

****

Orihime tinha chegado em casa, sentia exausta. Trancou a porta de entrada, tirou os sapatos e foi para seu quarto. Permitiu se jogar na cama, olhou para o teto do quarto antes de fechar os olhos. Aquela consulta, não a fez bem. Não gostava de expor, de falar do passado e das visões que tinha dos shinigamis. Lógico, que ela omitiu da parte das visões. O médico logo daria um diagnóstico de esquizofrenia. Tinha decido que aquela seria a primeira e a última sessão.

Abriu os olhos, espreguiçou para tomar a coragem para levantar. Tirou os óculos, ao olhar novamente para teto, viu o Renji estava a olhar para ela. O shinigami estava com a expressão de poucos amigos, a ruiva deu um grito de surpresa.

— Você ainda está usando essa porcaria de óculos. – finalmente pronunciou – Com essa porcaria não irá facilitar para achar o renegado.

— C-como você entrou? E sai de cima de mim.- empurrou o rapaz

— Eu entrei pela porta.- levantou do apoio

— Mas eu tranquei. – levantou da cama e foi conferir a porta de entrada.

— Não necessariamente pela porta de entrada. Eu entrei pela porta do seu armário.

— Como assim? Você é um  narniano?

— Não sei que você está falando. – foi até a porta do armário – Viu? Ela está aberta e é só eu pensar entrar na casa e pronto aqui eu estou. O que dificulta é a porta estiver trancada.

— Bom saber, irei trancar todas as portas. – cruzou os braços – Assim evito a sua visita indesejada.

— Pode tirar o seu cavalinho da chuva, princesa- aproximou da moça- Irei morar aqui agora.

— O que? – ela bradou – Não vai mesmo. Não posso morar com um cara, sou uma moça. Tenho a minha reputação.

— Não sou um cara, sou um deus. – se glorificou – Sinta honrada e além do mais você é uma serva. Esqueceu do contrato?

— Não esqueci do “contrato”. – gesticulou com as mãos as aspas – Aquele maldito forma de assinar –lo. – seu rosto ficara vermelho.

— Não se preocupa com a sua reputação humana, não é todos que tem olhos dos deuses. – deitou na cama ao lado de Orihime – Então relaxa, eu não serei visto tão facilmente. Só na horas que eu quero.

— Ok, eu acho que eu entendi. – empurrou para fora da sua cama – Você ficará no sofá e está proibido de entrar no meu quarto.

— Ei, ei mocinha. Isso é um jeito de tratar um deus?

— Você está no mundo humano e na minha casa, ou seja, minhas regras.

— Certo, certo. – deu de ombros – Agora vamos a nossa caça, quando mais cedo achamos esse renegado é melhor para nós dois.

Antes de puxar a moça, um som invadiu o ambiente. Renji tirou do bolso da sua calça, o seu celular e verificou a mensagem.

— Teremos que adiar a nossa caça, surgiu uma emergência. – retornou o celular no bolso – Fui convocado fazer algumas “passagens”. Amanhã não passa. – andou até a porta do banheiro. Vou nessa.

O rapaz entrou no banheiro e fechou a porta. Segundos depois, a porta foi aberta sozinha. Orihime levantou e foi até o local para verificar. Estava sozinha novamente. Por um momento sentiu aliviada, foi salva pelo “gongo”. Tudo que queria era dormir e esquecer daquela “loucura”.

******

Byakyua ainda estava no seu consultório, estava organizando os relatórios dos pacientes. Ao olhar o ultimo relatório que estava na mesa, era dela: Orihime Inoue. Podia considerar como mais um paciente com ansiedade, melancolia e outros fatores que a psicologia poderia classificar. Ela tinha algo que o atraia, talvez pela história de vida. Não sabia explicar.

A única coisa manteria a relação de paciente e médico. Recebera uma mensagem de Sora no celular “A minha irmã pareceu para consulta?”. Byakuya limitou a responder “Sim, ela veio.”. Recebeu de volta “Obrigado”.

Isso poderia apenas parecer uma preocupação de irmão mais velho, ele pressentia que havia algo que não foi contado, um mistério a ser desvendado.

****

Orihime estava parada na porta do seu prédio, pronta para ir ao trabalho. Estava sem óculos e estava decida cumprir logo a sua missão. Respirou fundo, como tivesse enchendo de coragem e começou a seguir o seu caminho. Tinha que acostumar ver as linhas das vidas das pessoas, sem ficar assustada e entrar em pânico. Tinha que manter o autocontrole.

“Ela é a garota dos deuses? ”

“A garota dos olhos dos deuses? ”

A garota ouvia vozes, procurou em volta para saber quem poderia estar falando. As vozes eram como sussurros e não vozes humanas. Avistou uns pontos de luz em volta, tinham cores azuis e tinham a forma de pequenas chamas.

“Não acredito que os deuses a escolheram! Parece tão fraca! ”

“ Ela tem proteção do deus da morte! ”

“Deus da morte! Deus da morte!”

— Acho melhor vocês darem o fora daqui. – ouviu uma voz masculina ao seu lado. Era o Renji que vestia roupas casuais – Agora vocês sabem quem é o deus da morte que a protege.

Logo os pontos desapareceram.

— Que eram essas luzes? São bem diferentes dos outros que já vi. – perguntou a ruiva

— São pequenos espíritos. – respondeu sem emoção. – Aqueles pontos pretos que você já viu são espíritos da possessão, espíritos malignos que sugam energia dos vivos. Esses de agora são apenas espíritos chatos e fofoqueiros que você não pode confiar.- começou a andar – Anda logo, vai atrasar para o serviço.

— Mas por que não pode confiar? – a garota começou a andar ao lado do ruivo – Peraí as pessoas vão me achar que sou louca!

— É uma longa história! – colocou a mão no bolso – Achar que é louca? Isso você é.

— Você também é um espirito e estou conversando com você agora!

O rapaz parou de andar e virou para garota e tocou com os dedos na testa de Orihime.

— Estou na forma humana, ou seja, estou materializado. – sorriu – Para facilitar a sua compreensão: se eu tiver com quimono estou na forma de shinigami, ok?

— Ah tá! – sentiu aliviada – Melhor andar com um delinquente do que ser a louca que conversa sozinha.

— Ei, delinquente não. Sou um cara de beleza exótica e muito sexy.

A ruiva riu, do jeito do rapaz. Ela tinha chegado no trabalho, agradeceu o rapaz pela companhia. Renji presidiu que eles estavam sendo observados, não somente os pequenos espíritos. Um algo não identificado e sabia com os despertar dos olhos da Orihime viria algo bem maior para eles. Talvez até mesmo aproximação do renegado.

Mal ele sabia, que já estava bem próximo deles.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Ministério das fanfics adverte:
Teorias?

Beijos da Queen Stars.



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