Black escrita por Queen Stars


Capítulo 4
Dilemas - Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas!♥

Olha quem voltou!
Sim, estou voltando depois de 5 meses de hiatos. Foram um monte de acontecimentos na minha vida que não estarei falando aqui. Peço desculpas pelos erros no capítulo, estou reaprendendo a escrever novamente.

Sem enrolação.
~Boa leitura.



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Dilemas

Capítulo 3

Orihime deu um passo para trás, como pode concordar com essa loucura? Renji apenas demostrava um sorriso vitorioso no rosto.

— Você é louco? – gritou com o shinigami

— Eu concordo em partes que sou louco. – concordou com a moça – Faz parte do trabalho. – cruzou os braços.

— Você me beijou? Que tipo de contrato é esse? – seu olhar era de fúria – Não poderia ser uma assinatura ou qualquer coisa.

— Somente os demônios fazem contrato assinado, não me compara com esses seres inferiores. – devolveu o olhar – Assim você me ofende.

— O contrato de shinigami é com beijo? – colocou a mão na cintura.

— Somente com você. – respondeu – Todos os deuses fariam o mesmo e as deusas também. Somos livres do modo redigir o contrato.

— Somente comigo?- seus olhos demostrava surpresa

— Já se olhou no espelho? – respondeu olhando firme para Orihime – Não foi seu primeiro beijo por acaso?

— Não. – virou o rosto, antes de que ele percebe o seu rubro – Já beijei antes.

— Fica feliz por ter beijado um deus. – deu de ombros – Não é todo mundo tem essa sorte.

— Tem como cancelar o contrato?

— Tem. – a sua resposta deixou a moça com esperança – Só beijar novamente.

— Que!? Você nem parece com deus da morte e sim da trapaça. – bradou

— Você está me ofendendo novamente.- suspirou pesadamente, jogando a cabeça para trás - Não me compara com aquele deus inferior.

— Tudo bem. – tentou ficar calma – Não voltarei atrás, vou continuar com contrato. – colocou a mão na cintura – Só achar o renegado, isso?

— Isso mesmo, depois estará livre do seu dom. – reexplicou – Acharemos o renegado e fim do contrato.

— Ótimo. – levou a mão no queixo em forma pensativa. – Não precisamos formar dupla, como Mulder e Scully, investigando todos os possíveis paradeiros o tempo todo.

— Eu não acharia ruim e sei que você inventaria um monte de desculpa da sua vida humana. – colocou as mãos no bolso. – Basta você não usar aqueles óculos ridículos e seguir normalmente a sua vida. Quando encontrar alguém suspeito basta relatar para mim. – mexeu nos bolsos procurando algo. – Achei- tirou uma corrente com um cristal azul. – Toma.

— Irei comunicar com você com um cristal? – pegando o objeto.

— Não, isso é um amuleto de proteção.- pegou um aparelho celular em outro bolso. – Usaremos isso: a grande invenção do mundo moderno.- entregou para moça – Salva o seu número aí, depois lhe mandou uma mensagem.

— Você está bem moderno. – pegando o aparelho e fazendo que o rapaz havia lhe dito. – Espero que eu não esteja louca.

— Ainda não. – riu – Vamos embora, lhe dou uma carona.

— Como!?

— Assim.

Envolveu o braço na cintura da moça, aproximando dela. Orihime não sabe como explicar que minutos depois estava na porta do seu prédio. As suas pernas estavam bambas e estava pálida. E mais uma vez na mesma noite o shinigami tinha “abusado” a inocência dela. Não tinha forças para dar um tapa no rosto dele. Tudo que queria era cair na sua cama e tudo isso passasse como sonho.

****

O início da manhã foi normal: rotina da casa para trabalho, mensagem de bom dia da Rangiku, o mesmo trajeto, mesmas pessoas... tudo o mesmo. Deu um suspiro cansado, a última noite foi curto para o descanso do seu corpo. “Ajudante de um shinigami, isso não foi uma boa escolha” refletiu “Isso vai dar problema”. Pode parecer simples missão, observar quem não tem a linha da vida. A parte complicada é como achar uma agulha no palheiro, o mundo está no milhão de pessoas.

Chegou no trabalho, colocou as coisas no escaninho. Olhou para pequeno espelho no armário para amarrar seu cabelo, estava de óculos. O velho companheiro para evitar ver as linhas da vida de cada ser vivo e não enxergar os shinigamis. No fundo, sabia para facilitar a “caça” teria de tirá-los. Como tirar aquilo que anos fez parte de sua vida? Por fim, resolveu ficar com eles. Ainda não sentia segura para fazer esse ato.

O movimento foi um pouco fraco para aquele dia. A sua surpresa foi ver o seu irmão no meio da tarde. Sora estava com um sorriso, a jovem ruiva sabia que aquela expressão ele tinha aprontado alguma coisa para ela.

— Oi irmãzinha! – falou próximo do balcão. – Vou ser breve. – Orihime observou um cartão de visita na mão do rapaz – Marquei a sua consulta para hoje.

Dito e feito, ele tinha aprontado.

— Não posso ausentar assim do nada do serviço. – a sua expressão era séria – Tenho avisar com antecedência. – o seu desejo era fugir daquela consulta, não seria fácil abrir para outra pessoa o seu problema. – Sinto muito, terá remarcar para outro dia.

— Calma, Hime – continuou com sorriso e entregou o cartão para moça. – É pós horário do seu serviço, eu já sabia que você iria dar essa desculpa esfarrapada. – a moça pegou o cartão relutante. – Eu espero que não falta, não quero pagar à toa.

Orihime percebeu que Sora estava levando muito sério o “lance” do tratamento. Já propôs de pagar as consultadas. Todas as tentativas de inventar uma desculpa, tinha falhada completamente.

— Ok, eu irei. – falou muxoxo.

— Assim que se fala. – sorriu- Espero que entenda é para seu bem. Bom, não tomarei mais seu tempo. Até mais tarde.

— Até mais tarde. – o despediu.

Assim que o rapaz saiu do estabelecimento, a ruiva olhou para o cartão. “Pelo nome deve ser um médico velho. Com bigode e calvície”, riu da sua imaginação.

— Só tenho que ir, apenas isso. – colocou o cartão no bolso. – Sinto muito Sora.

******

Renji observava a cidade de um alto arranha céu. No horizonte o pôr do sol anunciava o fim daquele cansativo dia. Havia parecido um alto número de possuídos e além o serviço “comum” de fazer a passagem dos mortos para além. Este serviço sempre fez deste que ele lembra que tornou um shinigami. O motivo de ter tornado um shinigami? Cometeu um crime grave na sua vida passada. Mas não lembra de nada da sua vida passada: quem foi, que fazia, onde vivia... nada. Agora tem a oportunidade de largar a sua vida de shinigami, encontrar o renegado.

A sua última missão o preocupava, sabia que não seria fácil. Não sabia que poderia considerar encontrar a garota humana com os olhos dos deuses uma benção. Considerava os deuses um bando de loucos querendo controlar a vida de todos sem exceção. Cumprir a última missão é a sua passagem para sua liberdade. A única coisa que resta é confiar na Orihime.

*******

Orihime estava ansiosa, batia os pés quando esperava a ser atendida no consultório. Tinha chegado uns quinze minutos antecipados, a sua vontade era levantar da cadeira e sair correndo. Lembrou o valor que o seu irmão poderia ter pago, estava dando mais valor ao dinheiro que no seu tratamento.

— Orihime Inoue.- falou a secretária com uma voz monótona. – O doutor Kuchiki a espera.

Levantou da cadeira meio desajeitada. A sua chance de fugir tinha acabado. Ao abrir a porta do consultório a sua expectativa do médico ser barbudo e ter uma calvície ou ser velho foram para agua abaixo. Ele era completamente o contrário: cabelos médios negros, rosto jovial e belos olhos penetrantes azuis. Orihime sentou na cadeira a frente depois que o médico a convidou.

— Orihime Inoue. – pronunciou o seu nome – Sou Byakuya Kuchiki. O seu irmão explicou um pouco da sua história, eu quero ouvir de você.

A jovem ficara muda, os seus dedos batiam de leve na sua bolsa. Não vai ser fácil se abrir, expondo todos os seus pesadelos que atormentam ao longo da sua vida.

— Desculpa, Doutor Kuchiki. – falou depois de uma longa pausa. – Sei que a intenção do meu irmão é me ajudar... não é um assunto fácil para falar.

— Podemos começar aos poucos. – sua voz era calma, passando confiança. – O que você tem e quando começou?

Não havia escapatória, teria contar a sua história. Não contaria tudo, omitiria a metade dos fatos. Bem, esse é o plano.

— Começou na minha infância, após o falecimento do meu pai.

Desejou que a uma consulta passaria rápido.

*****

Rangiku arrumava as coisas para fechar a sua pequena loja esotérica. Estava sorrindo e cantando uma música qualquer, quando sentiu um arrepio na sua pele. Ouviu um pequeno barulho no seu escritório. Foi cautelosa até o local. O seu escritório estava vazio.

— Haineko? – chamou pela sua gata, que não deu nenhum sinal.

Viu na prateleira um dos seus porta-retratos tinha caído, foi colocar o objeto no lugar. Era uma fotografia dela com a Orihime. Sentiu um vento gelado percorrer o seu corpo e seu peito apertar.

— Orihime.- sussurrou.

Continua.


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Notas finais do capítulo

Ministério da fanfic adverte:
Não desiste da autora.

Obrigada pelo apoio.
Beijos da Queen Stars



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