Enquanto, Adrien e Marinette estavam voando no tapete, Nino estava no jardim esperando pra colocar a sua parte do plano em ação.

Ele esperou no jardim, que era muito bonito, cheio de flores como rosas, margaridas e lírios, e no centro tinha uma fonte feita de mármore, na qual jorravam aguas cristalinas.

Ele ficou esperando sentado em um banco, até que Alya chegou e o garoto logo foi cumprimenta-la:

—Oi.

—Oi, você é aquele empregado do príncipe Chat Noir?

—Sim, sou Carapace.

—Meu nome é Alya. –Ela estende a mão e o moreno aperta.- Se me der licença, eu preciso tirar essas folhas.

—Se quiser, eu te ajudo.

—Pode fazer isso?

—Claro.

—É que ninguém nunca se ofereceu pra me ajudar.

—Verdade?

—É, muito obrigada.

Os limparam as folhas e Nino não tirava os olhos de Alya, e a mesma ficava olhando para ele também, sempre com um belo sorriso no rosto. Quando terminaram de limpar o jardim, eles sentaram em um banco e ficaram admirando a paisagem, o céu estava cheio de estrelas:

—Você sabia que existem muitas pessoas que se guiam pelas estrelas? – Diz Alya observando as belas constelações.

—Sim, e existem várias constelações, deixa eu achar uma, já sei, está vendo aquelas estrelas que formam uma cruz e tem uma estrelinha no meio, é o cruzeiro do sul.

—Exato, e está vendo aquele grupo ali? É a ursa maior e do lado está a ursa menor.

—Sim, é uma das constelações mais belas, e ali está o cinturão de Orion, mais conhecido com “A três Marias”.

— E aquela é a constelação de áries, e por causa de muitas constelações, se criaram os signos, eu sou de gêmeos e você? – Fala a garota entusiasmada.

—Eu sou de aquário. Alya, como você sabe tanto sobre constelações?

—Quando eu era pequena... Eu e meu pai a noite olhávamos as estrelas, todo dia, ele me ensinou quase todas as constelações, estrelas e planetas, pelo menos o que conhecemos até hoje, infelizmente ele teve um problema e Hawk Moth, e ele é hoje, infelizmente ele teve um problema e Hawk Moth, e ele deu a sentença de trabalharmos no palácio até a dívida ser paga, ou algo do tipo, mas meu pai desapareceu assim que chegamos aqui, e minha mãe faleceu e sobrou apenas eu para trabalhar, acho que a dívida nunca será paga então ficarei aqui para frente. Me desculpe eu não queria te incomodar contando essa história.

—Tudo bem.

—Você é a única pessoa que me entende, além da Mari.

—Então posso dizer que sou o único garoto que te entende.

—E olha que eu disse isso no mesmo dia em que te conheci.

—Sim, Alya, qual era o nome do seu pai?

—Otis Fu.

—O Fu é seu pai?

—Você conhecia ele?

—Claro que conheço, meu pai era muito amigo dele, bem que você me pareceu familiar quando te vi, o nome da sua mãe era Marlena Cesáire?

—Sim, como sabe?

—Talvez isso refresque sua memória: Um garoto moreno de óculos junto com outra morena de óculos, brincando nas ruas de Paris...

—As mães diziam “Vem comer, se não vai esfriar”...

—Eles tinham que parar de brincar, mas depois voltavam...

—Os melhores amigos do mundo...

—Alya...

—E Nino, é você? – O garoto assentiu. – Não acredito, Nino! - A garota dá um abraço forte no jovem, que retribui- Achei que tivesse te perdido pra sempre quando fui obrigada a trabalhar aqui.

—Eu também, desde pequeno eu tentava invadir o castelo pra te salvar, mas nunca consegui.

—E eu jurava que um dia ia fugir desse lugar e te encontrar.

—Vou falar antes que eu perca a coragem, Alya, desde pequeno eu sempre fui apaixonado por você, não sabia como te dizer e agora eu disse e tô morrendo de vergonha. – Fala o garoto vermelho como um tomate.

—Calma, eu também sempre gostei de você.

Uma mecha de cabelo de solta de trás do óculos da jovem, e Nino a coloca pra trás novamente, aproveita a chance e segura na nuca de Alya, aproximando os rostos deles e selando seus lábios em um beijo ♥. Logo se separaram e ambos estavam corados:

—Me desculpa, Alya, eu agi por impulso.

—Sem problema.

—Sério?- Ela concorda com a cabeça.

—Agora me conta, como você virou criado de príncipe riquinho e metido?

—Promete que não vai contar a ninguém o que vou te contar?

—Prometo.

—Então, o príncipe riquinho e metido, ou melhor Chat Noir, é o Adrien.

—O que cresceu com a gente?

—Sim, ou melhor até te tirarem de lá.

— Mas como ele virou príncipe?

—Ele conseguiu um anel que saiu um bicho que na verdade era um gênio e ele desejou ser príncipe.

—Você tá louco?

—Pior que não. Pra falar a verdade, Plagg, pode sair.

—Nino! Eu disse pra você não contar nada! – O felino sai de trás da moita, assustando a morena.

—Plagg, eu e Alya sempre fomos melhores amigos, nunca mentiria pra ela e alias isso me lembra de uma coisa.

Ele se ajoelha na frente de Alya e diz:

—Alya Cesáire, aceita ser minha namorada?

—Sim!!!

Eles se beijam novamente:

—Eca, parem de ser melosos. – Diz Plagg, mostrando a língua de nojo.

—Nos deixa, Plagg.

—Espera, deixa eu esclarecer uma coisa, se o Adrien é o príncipe,  o garoto que a Mari conheceu nas ruas foi...

—Sim, foi ele, mas não conte nada, o Adrien quer conquista-la.

—Tá bem, mas agora eu tenho que ir, tchau, Carapace.

—Tchau, Rena Rouge!

—Você ainda se lembra desse apelido?

—Nunca esquecerei.

Alya sai deixando Nino sozinho com Plagg no jardim, mas uma mão segura o rapaz.