O anel mágico. escrita por Cherry


Capítulo 4
Preso, O Tapete E O Anel.


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, espero que gostem do capítulo!



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Quando eles estavam prestes a se beijar, um grupo de guardas chegou e atrapalhou tudo (malditos guardas):

—Você vem com a gente!

—Estão atrás de mim- disseram os dois jovens juntos- De você?

—Meu pai deve ter mandado eles atrás de mim! – Fala a azulada.

 Adrien nesta hora tem uma brilhante ideia, pular do prédio:

—Você confia em mim? – Pergunta o loiro.

—S-Sim.

—Então, pule.

Os dois pulam do prédio, não tiveram problema, pois o local era baixo e havia uma pilha de areia logo abaixo da janela pela qual pularam. Os dois correram o máximo que puderam, mas Marinette acabou caindo e Adrien a ajudou a levantar, mas era tarde demais, os guardas já tinham alcançado os dois:

—Fuja, eles vieram me pegar e não a você.

—Não vou deixar você sozinho!

Os guardas pegaram Adrien pelo braço, Marinette tentou ajudar o amigo, porém recebeu um empurrão de um dos guardas, o que fez ela cair no chão, ela não se deu por vencida, se levantou e disse:

—Solte ele!

—E porque faríamos isso?

—Vou dizer mais uma vez, soltem ele agora. – Marinette tira o capuz. – Por ordem da princesa.

Os guardas fazem referência a princesa e empurram o loiro no chão para ele fazer o mesmo:

—Façam o que mandei, soltem ele!

—Me desculpe, princesa, mas são ordens do Hawk Moth, terá que falar com ele.

—Podem acreditar, eu vou ter uma longa conversa com ele.

Todos saem, mas por sorte, Nino havia visto tudo, ele tinha notado um agito na rua e foi conferir o que era, e viu seu amigo sendo preso e a garota pela qual o loiro havia se apaixonado revelar ser a princesa.

Era muito para o moreno raciocinar, mas sabia que só tinha uma coisa a fazer: Salvar o amigo.

No palácio, Hawk Moth saia de seu esconderijo, mas foi surpreendido pela princesa vindo com uma expressão furiosa:

—Hawk Moth, porque você prendeu aquele garoto na rua? Me responda, AGORA.

—Ora, ele sequestrou a princesa! – Ele mentiu descaradamente.

— Mas, não foi ele, foi eu que fugi.

—Oh céus, se eu soubesse antes! A sentença do garoto já foi tomada, e foi morte.

—O quê? Como foi capaz? – Ela não aguentou e saiu correndo.

Marinette foi até seu quarto, que era muito bonito, sua parede era vermelha com bolinhas pretas, e o restante das paredes eram brancas, no quarto haviam os melhores móveis e decorações, mas a garota não ligava para nada disso. A azulada sentou em sua cama e lágrimas começaram a surgir em seus olhos.

Tikki entrou no quarto e tentou consolar a garota, infelizmente não conseguiu. Em seguida, Alya chegou logo em seguida e viu a sua amiga chorando, mas a morena não sabia o motivo:

—Mari, o que aconteceu?

Ela nada respondeu, apenas continuou chorando e não demorou muito para o rei Tom chegar:

—Filha, o que houve?

—H-Hawk Moth fez uma coisa horrível!

—Conte-me tudo, filha, Alya pode se retirar.

—Não, pai, prefiro que Alya fique aqui.

—Como quiser, filha.

A princesa contou toda a situação, derrubou mais lágrimas, não podia acreditar que o garoto que havia se apaixonado iria morrer:

—Fique tranquila, minha filha, irei cancelar a sentença que o Hawk colocou no rapaz! Você sabe o nome dele?

—Infelizmente, não tivemos tempo nem de contar nossos nomes.

—Isso vai dificultar as coisas, mas com certeza deve ser o último preso, vou falar com o Hawk Moth imediatamente!

—Obrigada, papai, pode deixar eu e Alya conversarmos?

—Claro. – O rei se retira.

—Me conta, como ele era?

—Amiga, ele era lindo, por dentro e por fora, tinha cabelos loiros, com dois lindos olhos verdes que pareciam esmeraldas e tinha um amigo moreno que acho que faz seu tipo.

—Garota, você tá louca? Estou muito bem solteira, e como poderia encontra-lo? Assim como você, estou presa como serviçal neste palácio.

—Alya, como você veio parar neste lugar? Era livre!

—Meu pai, tinha uma dívida com o Hawk, não tinha como pagar, então ele, minha mãe e eu fomos obrigados a servir no palácio, infelizmente, meu pai acabou sumindo, assumimos que ele havia morrido, minha mãe não aguentou e faleceu, então da minha família, só resta eu.

—Me desculpe, não deva ter tocado no assunto.

—Não há problema, as vezes eu me sinto bem em contar isso, é bem desabafar!

—Última pergunta, qual era o nome do seu pai e da sua mãe?

—O da minha mãe era Marlena Césaire e o do meu pai era Otis Fu, mas todos chamavam ele só de Fu.

—Ok, Alya eu vou resolver uma coisa e depois nos falamos!

—Sim, senhorita!

Alya se retira e Marinette vai até sua varanda e Tikki a segue, a azulada fica olhando para o céu e Tikki ruge:

—Sim, Tikki, eu tenho certeza de que, meu pai, irá conseguir liberar ele desta sentença e eu o verei novamente. – Tikki dá mais um rugido

Enquanto Marinette estava cheia de esperança de que o garoto que conhecera iria escapar da morte, Adrien estava na cela, com lágrimas escorrendo pelo seu rosto, e falando sozinho:

—Eu não acredito, a garota pela qual me apaixonei era a princesa, devo ter parecido um tonto na frente dela e quando conheço a minha paixão, vou ser morto que maravilha!

Do nada, entra um guarda na cela onde Adrien estava e diz:

—Larápio, está na hora de sua sentença ser cumprida!

—N-não, guarda, me deixe fugir, prometo que nunca mais irei roubar e tentarei devolver todas as coisas que furtei dos estabelecimentos...

—Tarde demais, garoto. – Ele levanta o machado e o loiro fecha os olhos, preparado para o ataque, mas logo houve uma gargalhada muito alta:

—Nossa cara, nem reconheceu minha voz?

—Nino! Como você entrou aqui?

—Fácil, vi esse uniforme jogado em um canto, vesti e aqui estou!

—Não, c-como você entrou no castelo?

—Pulei o muro, se uma princesa consegue, eu também consigo.

—Então já sabe.

—Sim, eu até vi você sendo preso, porém não podia fazer nada, e olha não foi só a roupa que consegui. – Nino mostra algumas chaves.

—Eu tenho um bom melhor amigo!

—Enfim, como fica sua história com a “Princesa Marinette”?

—Olha, apesar de eu gostar dela, existe a lei, ela vai casar com um príncipe, não com um pé-rapado que nem eu.

—Vocês eram pé-rapados, mas juntos não seremos mais! – Eles ouvem uma voz estranha dizer isso ao fundo da sala e dão de cara com um velho.

—Quem é você- Perguntam juntos.

—Um humilde plebeu, mas conheço um lugar que nos deixará ricos, uma caverna dos tesouros, cheia de ouro, moedas e pedras preciosas, porém sou muito velho para entrar lá, e preciso de um anel que fica dentro desta caverna, se pegarem para mim, deixo o resto para vocês!

—Topamos, mas só há um problema, senhor, a caverna está lá fora e ainda estamos procurando uma maneira de sair deste palácio sem que nos peguem. – Fala Adrien.

—Não se engane pelo que vê, meu jovem. – O velho empurra uma parede, revelando uma passagem secreta.- Eai? Vamos?

Adrien e Nino se olham e decidem seguir o velho, sempre dizem que é bom escutar os mais velhos, quando estavam passando pela passagem, sai uma coisa escondida no casaco do velho e cochicha:

—Vai logo, Hawk Moth, estou com calor.- O velhote dá um tapa escondendo Nooroo.

—Está falando sozinho, senhor?

—Sim, meu jovem, com a idade você fica só e cria este hábito.

Eles saem do palácio com sucesso, e seguem caminho para chegar na tal caverna.

A trilha foi longa, e muito cansativa, o sol incomodava a todos e quando caiu a noite foram surpreendidos por uma grande tempestade de areia, mas isso não os parou, continuaram andando até chegarem ao local onde o velho dizia ser a caverna.

Logo a areia se juntou e subiu e formou um grande felino, e desta vez diz:

—Quem ousa entrar na caverna?

—Sou eu, Adrien e meu amigo Nino.

—Podem entrar, mas toquem apenas no anel, em nada mais.

Eles adentraram na caverna, e o velho ficou do lado de fora. Os garotos ficaram maravilhados, nunca tinham visto tantas riquezas juntas em um só lugar, desde moedas a belas pedras preciosas. Nino tentou pegar algumas moedinhas que ficavam perto de um tapete, que era feito dos mais belos tecidos, mas Adrien o impediu lembrando-o do que a caverna havia dito, e continuaram a procurar e ouviram um barulho, olharam para trás, mas nada viram, voltaram a andar e mais um barulho, viraram-se novamente e nada até que Nino percebeu alo de diferente:

—Adrien, este tapete não estava lá trás? Como ele veio parar aqui?

—Boa pergunta!

Perceberam que o tapete estava tentando recuar para atrás devagar:

—Nino, me diz que é só eu que estou vendo este tapete se mexer.

—Adoraria dizer isso, mas também estou vendo isso.

O tapete voou rapidamente para trás de uma estátua que estava no local:

—Um tapete mágico, vem cá, não vamos te machucar!

O tapete se aproximou voando:

—Então estamos procurando um anel, pode nos levar até lá?

O tapete diz que sim mexendo o pano e começa a voar em uma direção e os meninos o seguem, chegando a uma sala linda, as paredes parecias ser feitas de prata e o lustre dos mais belos cristais já vistos, e um círculo feito de lava no chão, e no meio deste círculo, uma espécie de ilha com um pedestal no centro. Havia um caminho feito de pedras, apenas um poderia ir, no final Adrien foi (PS: Eles decidiram no ar ou ímpar).

O garoto chegou à frente do pedestal e pegou o anel na mão e o observou, parecia não haver nada de especial nele, era apenas um anel simples, ele se perguntava o porquê de o senhor querer tanto ele:

—É esse o tal anel? - Fala o loiro. - Não parece ter nada demais e....

Ambos sentem um tremor forte no chão e o pequeno rio de lava que cercava onde estava o anel, começou a subir aumentando:

—Foi mal Adrien, eu não aguentei e peguei umas moedas escondido. – Conta Nino, com uma cara de desespero.

Rapidamente, o tapete vê que é uma situação crítica, e voa até os garotos, colocando ambos em cima de si e os levando para a saída do local, e Adrien estava protegendo o anel dentro das mãos, mas deixou escorregar e Nino agarra o objeto não o deixando cair na lava escaldante.

Todas as riquezas que haviam lá, estavam sendo derretidas pela lava que subia cada vez mais, com sorte chegaram ao topo da caverna, mas o tapete foi acertado em cheio por uma pedra e caiu, ainda bem que neste momento a lava já tinha sumido, porque já tinha se solidificado.

O velho, que na realidade era Hawk Moth disfarçado, segurou Adrien pela mão e Nino segurava no pé do loiro:

—Nos puxe, rápido. – Gritava desesperado.

—Primeiro o anel.

—Nino me passe o anel. – Nino entrega o objeto a Adrien que entrega para o idoso.- Pronto, agora nos puxe.

—Parece que vai viver sua sentença afinal, rapaz.

Hawk Moth solta a mão do menino e ambos caem, por sorte, tapete já havia se soltado e salva os dois, mas o mascarado não viu isso, por conta de que a caverna já havia se fechado prendendo-os dentro dela:

—Conseguimos, Nooroo e... Espera. – Ele analisa o anel mais de perto. – Que pilantras, trocaram o anel, nãoooo.


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Notas finais do capítulo

Galera, desculpa se teve erro de ortografia e gramática, se encontrarem um me avisem que tentarei não errar novamente
—Beijinhos de cereja!



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