O anel mágico. escrita por Cherry


Capítulo 3
Os caminhos se cruzam


Notas iniciais do capítulo

Oi, mais um capítulo para vocês, boa leitura!



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De manhã, Adrien e Nino foram arranjar um café da manhã, acabaram roubando um melão de uma loja, o qual dividiram ao meio. E ficaram em cima da loja, comendo o melão.

Enquanto isso, Marinette, ainda com a capa e o capuz na sua cabeça, andava na mesma rua onde ficava a loja onde Nino e Adrien estavam em cima. A garota estava maravilhada, tantas lojas com produtos que nunca havia visto, algumas lojas vendiam alimentos, outra jóias e outras até especiarias vindas das Índias.

Haviam homens fazendo malabarismos com tochas na rua e, uma certa hora, a menina se assustou e deixou o capuz cair. Adrien, que não fazia a mínima ideia de que ela era a princesa, acabou vendo Marinette e, na mesma hora, se apaixonou (ai, ai esses jovens). Ele nunca havia visto garota tão bela, ela tinha cabelos pretos azulados e bonitos olhos azuis que pareciam diamantes. A única palavra que saiu da boca do rapaz naquela hora, foi:

—Uau.

Ele ficou admirando Marinette como se estivesse sob o efeito de uma hipnose:

—Adrien, você tá bem? – Pergunta Nino.

—Ahaam. – Responde Adrien, ainda admirando a garota.

—Tá apaixonado, tá apaixonado.

—Ahaam. – Diz com tom de apaixonado.

—Você tá me ouvindo?

—Ahaam.

—ACORDA!!!!!!

—O que houve?

—Nada, você só se apaixonou à primeira vista!

—Mas me diga, Nino, ela não é bonita?

—Nada de mais, além disso, você nem a conhece, vai que ela é uma arrogante e chata, lembre-se o interior vale mais que o exterior.

—Ela não parece ser assim.

Enquanto o garoto observava Marinette, a mesma olhava as lojas e, sem querer, acabou quebrando um vaso:

—Minha mercadoria! – Grita o vendedor.

—Peço mil desculpas, senhor, foi um acidente.

—Um acidente que vale uma quantia de dinheiro.

—E-eu não tenho.

—O QUÊ? Ninguém quebra algo de minha loja e sai sem pagar, agora você vai ver, garota.

—Espere, se quiser eu posso falar com o rei e ...

—Até parece que o rei vai ligar para uma ladrazinha feita você.

Adrien não podia ficar parado diante daquela cena, rapidamente pulou de cima da loja onde estava e grita:

—Nino, vem comigo!

O mesmo fez o que seu colega pediu e foram até o lugar onde estava a garota. O loiro chegou logo dizendo:

—Me desculpe, senhor, ela tem um problema no cérebro, não pensa muito bem no que faz!

—Você a conhece? – Pergunta o vendedor.

—Infelizmente sim, é minha irmã, ela é doida!

—O que está fazendo? – Sussurra a azulada para o garoto

—Entra na onda.- sussurra para a garota.

—Ela disse que conhecia o rei.

—Ela pensa que meu amigo Nino é o rei.

Marinette, percebendo que o rapaz estava a ajudando, se ajoelhou perto de Nino e disse:

—Rei, o que posso fazer por você?

—Por enquanto nada! – Responde Nino entrando na brincadeira.

—E juro, senhor, que amanhã lhe trarei o dinheiro pelo vaso!

—Assim está melhor.

—Agora vamos, irmãzinha.-Adrien aproveitou o momento conveniente para tirá-los dali - Venha você também,  Nino.

Nino havia aproveitado a chance e roubou algumas maçãs, e as deixou cair:

—O quê? – Diz o comerciante

—Corre!

—Voltem aqui, ladrões.

Eles saíram correndo, muito rápidos.

—_______________________________________________________

Enquanto isso, no palácio, Hawk Moth, em seu esconderijo secreto, colocou os brincos de rubi em uma luz que refletia em uma ampulheta mágica, enquanto Nooroo girava uma manivela para a luz refletir:

—Anda logo, Hawk Moth, meus braços estão cansando.

—Quieto, Nooroo.

Ele olha para a ampulheta e diz:

—Ampulheta, feita com a primeira areia que surgiu no mundo, me mostre, o “Diamante Bruto”.

—_______________________________________________________

Após recitar as palavras, aparece a imagem de Adrien na ampulheta:

—Aí está quem consegue entrar na caverna!

—Então é esse palhaço que estamos procurando? – Pergunta Nooroo

—Os guardas irão convidá-lo ao castelo.

—Pelo menos isso a gente não vai ter que resolver.

E nas ruas de Paris, Marinette, Nino e Adrien conversavam:

—Por que vocês me ajudaram? – Pergunta a garota

—Você precisava de ajuda, só fizemos o que devia ser feito. – Responde o loiro

—M-mas espera, vocês roubaram maçãs por quê?

—Bom, não temos dinheiro para comprar, então roubamos. – Diz Nino

Marinette franziu a testa. Ela nunca imaginou que havia pessoas pelas ruas que não tinham dinheiro sequer para comprar comida. E agora ela era uma dessas pessoas e esse não era seu único problema no momento. Lembrando disso, ela continuou:

—Bem, gostaria de ficar conversando, mas tenho que arranjar um lugar para ficar.

—Ei, você pode ficar com ele. – Fala o moreno apontando para o loiro.

—S-se n-não t-ti-tiver problema. – Ela diz envergonhada

—N-não tem.

Nino se despediu deles e Adrien levou Marinette até onde morava, o prédio abandonado, ambos não sabiam o nome um do outro:

—É a primeira vez que vem a Paris? – Pergunta o garoto.

—Na verdade, sim e não, conhecia apenas uma parte, mas deu pra notar?

—É que, você não parece ser daqui q-quer dizer, você não tem ideia de como a cidade é perigosa.

—Não tinha a mínima noção, mas agora eu sei.

—Chegamos.

—É aqui que você mora? –Pergunta a azulada admirando o local, mesmo sendo velho, para a jovem, era tudo novo.

—Sim, só eu, tenho toda a liberdade do mundo.

—Eu queria ter isso.

—Não tem nada demais, mas tem uma vista belíssima- os dois admiram a paisagem por um tempo.- o palácio é lindo né?

—É-é a estrutura é bonita. – Diz a garota um pouco triste.

—Imagina morar lá, com criados!- Fala Adrien alegre

—Claro, pessoas te dizendo onde ir e o que vestir!

—É melhor do que aqui, correndo e fugindo dos guardas.

—Mas, lá não se tem liberdade pra fazer escolhas.

—Você vive...

—Você se sente...

—Preso – Dizem os dois juntos e sorriem um para o outro.

—Então, de onde você vem?

—Não importo, eu fugi e não vou voltar!

—Por quê?

—Meu pai, está me forçando a me casar. – Fala a azulada triste.

—Mas isso, é horrível, isso não se faz.

—Queria que meu pai falasse como você.

—Eu queria tornar as coisas mais fáceis para você. – Os dois olhavam um nos olhos do outro.

—O-obrigada, v-você é muito... gentil. – os rostos deles se aproximava lentamente.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado do capítulo, queria pedir desculpas pelo atraso das outras duas histórias ( "Sobre patins" e "Sonhos se tornam realidade"), mas logo irão sair os próximos capítulos![

Beijinhos de cereja!!!



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