Oneshots Criminal Minds Parte 2 escrita por Any Sciuto


Capítulo 89
New Moon.




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Luke havia ido embora há quase uma semana e Penelope se sentiu mal. Ela ainda podia ver ele em seus sonhos, em sua cama. Eles haviam brigado e terminado logo em seguida.

Não parecia ter uma cura para o que eles estavam passando. Nenhum conseguiu um novo relacionamento.

Indo do trabalho para casa, Pen sempre notava os rapazes pulando de um penhasco. Ela já havia ido lá algumas vezes. Ele dava para um rio. Ela não queria morrer. Ela precisava de um pouco de adrenalina para quem sabe, suprir a falta de Luke.

Ela decidiu naquele momento, que sim. Penelope Garcia iria pular naquele paredão e desembocaria no mar. Ela sabia nadar, graças a deus. Nada daria errado.

— Eu gostaria de um minuto. – Pen passou por Luke e olhou para Emily. – Eu gostaria da tarde livre, senhora.

— Eu já disse para não me chamar de senhora. – Emily riu. – Algo especial?

— Na verdade. – Ela parou e olhou para Luke e depois para Emily. – Eu gostaria de praticar saltos.

Prentiss parou e a olhou sem reação.

— Saltos? – Emily levantou uma sobrancelha. – Compras?

— Não. – Ela resolveu enganar Luke. – Bem, sim. Eu preciso de novos saltos.

— Se tivermos um caso. – Emily assinou a autorização. – Não hesitaremos em ligar.

— Não se preocupe chefe. – Pen deu um de seus sorrisos brilhantes. – Onde eu vou tem sinal de telefone.

Penelope deu um giro e saiu. Luke e Emily se olharam. Saltos? Sinal de celular?

— Siga ela Alvez. – Emily sabia que era algo errado. – E se ela de alguma forma tentar se matar, faça o favor de ajudar ela. Eu sei que vocês terminaram, mas ainda assim...

— Eu nunca viveria se Pen morresse. – Luke saiu da sala correndo. – Ei, Andy, eu preciso de um favor.

Pen dirigiu livre até a entrada da trilha que levava ao cume de onde ela saltaria. Luke a seguiu de perto e com cuidado.

Loja de sapatos o escambau. O que ela fazia aqui. Ela estava perigosamente perto de um penhasco alto e de um rio profundo. Ela tirou todos seus aparelhos enquanto Luke fez o mesmo. O coração dele pulsava em seu peito do mesmo jeito que Penelope se preparou.

— Pen! – Luke tentou impedir. – Não faça isso.

Ela tentou dar um passo para frente, mas seu pé torceu e ela caiu para baixo.

— PENELOPE!!!! – Luke correu em pular.

Ela fechou os olhos. Isso deu errado em tantos graus e jeitos que quando ela atingiu a água, forte demais.

Ela se sentiu sendo sugada em um vórtice de dor e depois voltando rápido demais. Ela desmaiou logo que Luke atingiu a água, felizmente consciente.

— Garcia! – Luke nadou rápido. – Penelope. Eu estou vindo.

Uma onda atingiu os dois e jogou Pen nas pedras, a fazendo afundar de volta.

Luke precisou de mais tempo para chegar a ela. Cabelos flutuando ao redor de um corpo inconsciente.

Quando ele chegou a ela, ele precisou pensar antes da próxima onda. Ele conseguiu puxar Penelope pelo vestido. O celular dele, enrolado em um plástico a prova d'água e ele a levou para a beira da praia.

Ela estava tão pálida, mais que o tom natural de sua pele. Luke checou um pulso e começou a se desesperar quando não achou.

Discando tão rápido quando podia para emergência, Luke rezou para ser atendido urgente.

— 911. – A atendente atendeu. – Qual sua emergência?

— Eu preciso de resgate e agora. – Luke deu sua localização. – Eu preciso urgente. Ela não está respirando.

— Agente Alvez tenha calma e repita isso que eu vou lhe dizer. – A moça correu em mandar um helicóptero. – Faça massagens sem parar até a emergência chegar. Sua equipe foi alertada e os serviços de emergência também.

— Vamos Pen. – Luke se sentia culpado. – Não morra agora.

Como mágica, ela soltou uma pequena quantidade de água no mesmo minuto que a equipe de resgate chegou com o helicóptero.

— Nós assumimos. – O paramédico começou. – IV e oxigênio. Prancha, colete cervical. Precisamos mover ela imediatamente para a UTI.

A equipe saiu em disparada assim que foram alertados. Rossi estava em um pânico total. Krystall estava com ele no momento, foi junto.

Luke, o tempo todo no helicóptero não deixou a mão dela ir. Os paramédicos cortaram o vestido de Pen e começaram a checagem. Fios, eletrodos e um monitor cardíaco.

— Mulher ferida. – O paramédico informou o hospital. – Possível afogamento, tornozelo possivelmente quebrado.

Luke se encolheu. A culpa foi dele que ela estava aqui?

— A pressão dela é baixa demais. – O paramédico suspirou. – Fique comigo, Penelope. Fique comigo.

Luke se encolheu ao som continuo dos bips e soltou a mão dela. Ele entrou em algo ruim.

A equipe se acomodou na sala do hospital no mesmo instante que o helicóptero e uma Penelope, recém revivida pousaram.

Ela foi desembarcada às pressas e levada a emergência. Luke foi impedido e obrigado a voltar para a sala de espera.

Spencer corria estatísticas na cabeça tentando não se desesperar. Matt chorava abertamente como Tara, que queria acordar do que ela considerava um pesadelo.

Rossi sofreu em silêncio. Penelope era uma filha, como Joy e Krystall não sabia se chorava. Ela era grata a Penelope por livrar Portia de Wick.

Emily abraçou JJ, que não conseguiu parar de chorar desde que saíram. E Luke se sentou lá, completamente molhado e sem reação.

Derek chegou correndo depois de uma hora de espera. Ninguém queria acreditar no que estava havendo.

Um médico finalmente veio atualizar a equipe. Todos se levantaram, em tanta expectativa que se fosse má noticia, eles precisariam seriamente segurar Luke.

— Ela vai sobreviver. – Ele começou pela notícia boa. – A má notícia é que seu tornozelo se quebrou antes da queda, mas ela precisara de fisioterapia.

— Então. O que isso significa? – JJ repetiu uma das perguntas que ela havia feito quase doze anos atrás.

— A senhorita Penelope estará um pouco grogue. – Ele sorriu em simpatia. – Ela tem uma concussão e sinais de engasgo por causa do afogamento, mas eventualmente ela ficará bem. Ela pediu por um Luke Alvez antes de adormecer. Acho que deveria ir até ela.

Luke foi até o quarto de Pen e a viu, tão pequena na cama de hospital. Seu vestido foi mudado para um do hospital e seu pé tinha um gesso cor de rosa.

Ele se sentou na cadeira, esperando que ela acordasse. Se essa era a vida que ele teria, vendo ela dormir, ele faria a coisa certa.

Quando Pen acordou, olhando direto para Luke, ela sorriu.

— Eu te devo um obrigado. – Ela tentou rir, antes de tossir. – Por me salvar.

— Nunca duvide que eu pularia um penhasco por você. – Ele se aproximou dela com calma. – Como te sentes?

— Estupida. – Ela suspirou. – E como uma idiota em pensar em fazer isso e fazer nossa equipe chorar.

— Eu deveria me desculpar por acabar com você. – Ele pegou uma lágrima dela. – Eu fiz você pular. Quer namorar comigo de novo?

Rossi estava observando a troca da janela. Ele suspirou ao pensar o que passou pela cabeça dela durante a queda.

— Quero. – Ela beijou Luke quando ele se inclinou. – Eu te amo.

Luke sorriu e deixou todos entrarem na sala. Emily suspirou e JJ a abraçou forte.

Penelope seria liberada em alguns dias e todos sabiam que seria difícil.

Mas todos estariam por ela.


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