Garcia estava vindo para o caso com a equipe principal. Eram raras as ocasiões em que isso acontecia, mas ela estava em um romance secreto com Luke há quase dois meses.

A noite em que Reid foi preso Luke esteve lá para ela e a consolou. De muitas maneiras. Seu menino gênio estava preso e ela precisou de Luke de um jeito que ela nunca sonhou.

Rossi estranhou o sumiço de Luke e Pen depois do briefing do caso. Ele não os encontrou em lugar nenhum e isso o intrigou.

— Walker. – Rossi pediu ao agente. – Talvez você consiga encontrar Luke e Garcia.

— Eles sumiram outra vez? – Walker suspirou. – Já são duas semanas assim. Algo está acontecendo.

— Bom, sim. – Rossi sentou-se. – E eu acho que sei, mas com eles dois é difícil quando ele e ela começaram.

Walker foi a sala de Penelope Garcia e bateu. Ele era um dos poucos que tinham o código da sala e depois de adicionar, ele entrou.

Ele não encontrou a analista em lugar alum da sala. Ele lembrou de um barulho vindo de um dos armários semanas atrás. Ele saberia a verdade.

— Temos que parar de nos encontrar assim, Luke. – Ela o beijou fundo. – Mas falar é fácil.

— Eu sei disso. – Ele tomou um de seus seios nas mãos. – Deus, Penelope. Você está realmente quente aqui.

Eles se perderam na pequena nuvem de prazer em que estavam. Luke abaixou uma mão sobre o centro de Pen e a beijou para impedir os gemidos altos.

Walker passou pelo armário logo quando ela estava começando a finalmente chegar.

— Luke? Penelope? – Ele tentou abrir a fechadura. – Nós temos que sair em meia hora.

Nenhum dos dois falou, enquanto Luke provocava o clitóris de penelope e a beijava para evitar qualquer barulho.

— Por que a fechadura está trancada? – Walker tentou forçar ainda mais. – É sério? Eu vou chamar Rossi e pedir uma suspensão.

Ele desistiu. Walker imaginou que eles não estavam lá e o faxineiro havia trancado a porta antes de sair.

Passando pela sala de Penelope de novo, ele viu o celular dela tocar e a ligação cair em caixa postal.

Ele não queria ouvir, mas precisava ouvir de qualquer jeito.

Eh…. Oi Pen. Sou eu, Kelly da contabilidade. Seu cheque está pronto, quando quiser vir buscar. E o seu endereço novo foi aprovado assim como os papéis do casamento com o agente Alvez.

Walker resolveu ignorar por enquanto. Ele marcou a mensagem como não lida e saiu do escritório.

Quando Luke e Pen finalmente acabaram sua brincadeira, eles arrumaram as roupas e saíram, um para cada lado do corredor. Pen pegou o recado e suspirou. Ela precisava dizer a Luke sobre Rossi e Walker descobrindo que eles estavam namorando.

— Aí está você. – Rossi entrou no escritório de Garcia. – Estamos procurando você e Luke.

— Eu estava aqui, senhor. – Ela deletou a mensagem. – E eu estou pronta para ajudar o time.

— Walker procurou vocês aqui. – Rossi a encarou. – Algo que queira me dizer?

— Não. – Penelope suspirou. – Eu vou trocar de roupa.

— Agente Penelope Garcia. – Rossi usou todo a denominação dela. – Eu sou um profiler velho, mas ainda sei de coisas.

— Eu não sei do que você está falando. – Pen olhou para baixo. – Eu não sei o que você quer comigo.

— Você está escondendo algo? – Ele se sentou e olhou diretamente para ela. – Então?

— Nada importante senhor. – Pen pegou sua mala. – Nos vemos no jato.

Rossi sabia o que ela escondia. Emily recebeu uma nova pasta para Garcia e descobriu que ela e Luke estavam próximos a se casar. Internamente, ele sorriu porque todos viam como a agente gostava de Luke. Exteriormente, ela duvidou que Penelope esconderia isso sem um motivo.

Logo após o briefing no jato, Penelope foi para longe de todos, na parte de trás do jato. Ela ainda estava muito chateada com a prisão de Spencer e Luke se desculpou e foi até ela.

— Ei. – Ele se sentou ao lado dela. – Eu só quero saber como estamos.

— Estamos bem, Luke. – Pen deixou a cabeça cair no ombro dele. – Não se importe. Você é meu amigo agora.

— Dormimos juntos na noite anterior. – Ele ficou com uma cara de Poker. – Por que não contou dos pesadelos?

— Eles têm que se preocupar com Reid agora. – Ela fechou os olhos. – Eu te amo.

Ele queria dizer o mesmo e dane-se quem ouvisse, mas Penelope queria esperar depois de tudo resolvido com Spencer.

— Eles são lindos juntos. – JJ comentou. – Deveríamos dizer aos dois que sabemos.

— Pen e Luke vão morar juntos. – Rossi sorriu. – Eu acho que ela está esperando as coisas se resolverem com Reid.

Eles se dividiram em SUV's logo que chegaram a cena. O humor de Pen havia mudado e Luke sabia que nessa hora, ela poderia ficar com muito mais medo de descobrir.

A ajudando a sair da calçada, Luke recebeu um tapa em sua mão.

— Deixa eu ajudar você. – Luke sorriu para ela.

— Você esqueceu ontem à noite? – Pen estava de mau humor.

— Eu nunca vou esquecer ontem à noite. – Luke repetia o mesmo roteiro de Kevin

— Você pirou? – Ela o olhou chateada. – Quase fomos pegos por Walker na sala do zelador.

— Ok, se acalme. – Luke tirou um bolinho do bolso. – Você anda muito ranzinza quando não come.

Era um bolinho de chocolate em forma de coração. Ele a conhecia tão bem.

— Obrigado Luke. – Pen sorriu inocente. – Você ganha um doce hoje à noite.

Ele engoliu em seco as palavras dele. Caminhando através da cena do crime, Luke ficou encantado com o fato de Penelope ajudar a identificar como ele observava.

Ele se preocupou com ela durante o tempo em que ela estava com eles na sede e durante a noite, pulando em seu quarto de hotel e fazendo amor silencioso.

Quando o caso finalmente acabou, a parte difícil chegou. O julgamento de Reid. Ele ficou ao lado dela o suficiente para proteger ela.

Ele sabia o que aconteceria se Spencer fosse proibido de sair da prisão temporária. Ele ouviu atentamente, ao lado de Pen quando a juíza negou a fiança para Spencer e Penelope queria a todo custo seguir o amigo.

Ele tocou seus ombros, quando ele queria beijar sua boca. Os outros olharam para eles quando todo o tumulto acabou e Pen começou a chorar ainda mais.

— Sim, estamos namorando. – Luke revelou. – E qualquer coisa pode ser feita depois de nós. Ela não está no campo, mas se alguém precisar sair da equipe, esse alguém serei eu.

Emily sorriu e parabenizou os dois agentes. Mas ainda havia Reid de tirar da cadeia. E eles iriam para a ofensiva.