Luke e Penelope estavam namorando há mais de um ano. Eles se amavam e a equipe estava completamente feliz com o relacionamento dos dois.

Eles no atual momento estavam em um caso em Seattle. Já faziam quase uma semana e Penelope não se sentia bem. Ela sabia que havia algo de errado no momento que chegou ao trabalho naquele dia e só esperava o intervalo para comprovar.

— Diga lá, Garcia. – Emily viu a amiga completamente pálida. – Você está bem?

— Sim, estou. – Penelope respirou. – Eu encontrei muita coisa sobre Cristina Dalton. Segundo seus registros no reformatório, Cristina arrancava cabeças de franco com os dentes e as comia....

Penelope sentiu outra onda de náusea chegando. Ela não teve tempo de avisar Emily antes de agarrar a lata de lixo e vomitar a comida toda fora.

Emily olhou para a amiga em choque, mas entendeu que foi rápido.  

— Obrigado, Pen. – Emily ignorou a cena anterior. – E se não estiver bem, vá para casa.

— Eu só preciso de um pouco de chá. – Pen respondeu. – Obrigado, Emily.

Quando Penelope desligou a vídeo conferencia, JJ e Emily se olharam. Emily tentou ao menos disfarçar o que estava pensando, mas JJ sabia. Afinal, depois de duas gravidezes, ela sabia o que estava acontecendo.

— Eu só estou dizendo Em. – JJ disse a Emily. – Ela está grávida e ainda pode não ter contando a Luke sobre isso.

— Certo. – Emily suspirou. – Mas já pensou? Eu seria uma tia babona.

— Quem está grávida? – Luke olhou para as duas garotas. – Então?

— Ninguém que você conheça, Alvez. – Emily precisou despistar. – Volte para a cena do crime com Simmons.

Luke saiu com Matt, ainda com a cabeça na conversa anterior. Ele tinha um sorriso no rosto. A possibilidade de Pen estar esperando seu filho era linda.

— Foco Alvez. – Matt sabia no que Luke estava pensando. – Emily não disse exatamente que Garcia está esperando um bebê.

— Ok. – Luke se concentrou. – Mas eu ainda posso sonhar com isso.

Matt sorriu para ele. Claro que o amigo iria querer filhos com Penelope. Eles mereciam depois de tudo. O sequestro de Penelope foi o divisor de águas que eles queriam.

Penelope entrou na farmácia ao lado do FBI, com óculos escuros. Não era para ser um grande segredo, mas ela queria ao menos que ninguém ousasse contar a Luke que ela provavelmente estava com um bebe.

— Eu gostaria do melhor teste de gravidez que você tem. – Ela falou. – E eu preciso disso rápido.

A atendente lhe passou quatro testes diferentes e ela resolveu levar um de cada.

— Obrigado. – Pen sorriu. – De verdade.

A atendente lhe deu um sorriso. Ela sabia quem era a mulher e quem ela namorava. E torcia pelo casal.

Penelope entrou direto no andar com os testes em sua bolsa. Levando tudo para o banheiro, ela seguiu as instruções e aguardou.

Quando o cronometro zerou ela suspirou. Isso poderia mudar tudo. E talvez para o bem.

Pegando um por um, ela olhou para a vareta e começou a sorrir. O sinal de positivo em todos dizia claramente que ela estava esperando um bebê. O bebe de Alvez.

Ela olhou os sites de lembrancinhas para surpresas e comprou um kit. Luke demoraria mais dois dias no caso e ela poderia planejar a surpresa do jeito que ela queria.

Ela comprou um macacão de bebê com os dizeres: Eu tenho um pai que gosta de cachorros. Era a coisa mais delicada de todas. Um par de sapatinhos e uma consulta para a semana seguinte.

Luke adoraria estar presente no primeiro ultrassom.

Dois dias voaram e ela manteve segredo. Ela teve vontade de contar, mas se segurou.

Luke estava moído e ele ainda procurava coisas na internet. Berços e caminhas. E ele nem sabia porque afinal. Ele sentiu vontade de procurar.

Penelope foi para casa. A casa deles. Roxy sabia exatamente o que fazer. Penelope vestiu uma roupinha de princesa nela para a surpresa. Penelope suspirou quando ela colocou a coroa canina nela.

Chegando na agência, Luke viu o bilhete em sua mesa. Precisamos conversar. Venha direto para casa. Com amor, Penelope.

Seu sangue gelou. Era um bilhete cru, mas ao menos ela queria conversar em sua casa. Ok, se ela terminasse com ele, ele a convenceria a ficar e tentar reatar. Algo estava errado ou...

Ele pegou a pasta e correu pelas escadas, deixando Spencer totalmente perdido com o comportamento dele.

Ele teve o bom senso de dirigir devagar. Ele queria, não. Ele precisava chegar em casa.

Seu coração batia forte com a possibilidade dos últimos quatro dias se tornar realidade.

Chegando em casa, a melodia de Happy era ouvida. Eles amavam aquela música desse sempre.

Ele abriu a porta e ficou parado, Penelope em um vestido de flores rosas estava rebolando na cozinha enquanto ouvia a música. Ele adorava o jeito que seus quadris balançavam com a melodia.

— Agora é um jeito de ser recebido. – Luke chegou perto dela e a puxou para si. – Olá mi amor.

— Olá meu doce de leite. – Ela deixou se perder com ele. – Fico feliz por finalmente estar em casa.

— Eu li o seu bilhete e tive medo. – Ele beijou seu pescoço. – Então me veio algo a mente.

— Vamos jantar primeiro? – Penelope sorria para ele. – Já dei a Roxy seu jantar.

— Maravilha. – Ele a beijou. – Você cuida bem da nossa garota.

Eles jantaram, riram e contaram sobre o último caso e sobre o incidente do café com Spencer.

Penelope se levantou e foi buscar a surpresa. Pegando a caixa, ela finalmente deu a ele.

— Antes que você brigue comigo. – Ela disse. – Eu descobri há dois dias.

— Ok. – O coração dele pulava. – Eu posso abrir?

— Apenas precisamos de algo. – Pen disse. – Roxy!

Roxy entrou, vestida de princesa e se sentou na frente dele em expectativa.

Luke abriu finalmente a caixa e precisou se sentar. Luke pegou o pequeno macacão na caixa e sorriu.

— Eu só quero dizer que eu iria te contar. – Ela o olhou em expectativa. – Talvez seja cedo, talvez...

Luke a pegou nos braços, a levantando e girando ela. Seus lábios se encontraram e ele a beijou até acabar o folego.

— Mulher. – Ele a embalou. – Você me deu uma das melhores notícias da minha vida.  Deveria ter me deixado afundar antes.

— Então está bem com isso? – Ela sorriu para ele. – Não parece algo assustador?

— Nós faremos funcionar. – Ele a pegou em seus braços. – Mas agora tudo o que eu preciso e de você naquela cama, nua e eu te adorando como a mamãe mais sexy que eu já tive o prazer de ter ao meu lado.

Isso foi a última conversa por um tempo. Ela e Luke fizeram amor naquela noite e no final, ele beijou seu ventre em adoração.

De manhã, ele trouxe café para ela na cama e eles se beijaram. Indo para o trabalho, eles entraram de mãos dadas e sorrindo.

— Sério? – JJ tinha um sorriso grande. – Garcie! Parabéns!

Elas se abraçaram. A amizade das duas, era linda. Spencer olhava em expectativa para Penelope. Ela caminhou até ele e sorriu.

Spencer a abraçou forte e suave. Ele estava tão feliz que teria outro afilhado.

Rossi desceu, vendo a comoção e sorriu. Pegando Garcia em seus braços ele a parabenizou. Matt também abraçou Pen e Luke. Tara sorria, como se estivesse em um sonho.

Emily desceu e abraçou Penelope. As meninas deram um abraço coletivo em Penelope.

Todos ficaram felizes pela amiga. Derek e Hotch eventualmente vieram para uma comemoração com o casal. E esse era apenas o começo.