Quando o suspeito pediu para ser interrogado apenas por Penelope, Hotch não conseguiu entender o motivo. Eles não tinham conexões anteriores, interação social, nada.

— Eric Carter. – Penelope entrou de cabeça erguida e sem medo. – Já foi informado de seus direitos ou devo lembrar a você?

— Já fui sim. – Ele sorriu para ela. – Você cresceu Penny. Não é mais a menina nerd da Califórnia.

— Embora eu aprecie suas lembranças sobre mim ou o que você acha que são lembranças. – Penelope se sentou e o encarou. – Eu deveria lembrar a você que cada palavra que disser aqui poderá ser usada contra você.

— Ok. – Ele perdeu o sorriso. – Eu ainda acho estranho que você apenas é a analista e mesmo assim os cachorros que te protegem, tem deixam entrar aqui sem ajuda.

— Se começar nesse tom comigo, a gente vai ter problema. - Penelope encarou o suspeito que estava interrogando. - Não pense que vai ter algum histórico de crédito depois.

O homem ficou atônito pela ameaça. Ele subestimou a quantidade de raiva que ela teria.

— Agora, vamos aos nossos assuntos. – Penelope continuou. – Eu sei tudo sobre você. Tem uma amante em South Hampton. Também comprou um carro novo para ela, mas acontece que ela não é boa em manter segredo. Seu filho, Kim estuda em uma escola particular e sua filha, Ashley é uma ótima pianista.

— Como sabe de tudo isso? – Eric olhou para Garcia. – Por acaso hackeou alguma coisa?

— É o meu trabalho agora. – Ela o olhou. – Você era o atleta na escola quando eu estava lá. Você humilhava os mais fracos porque precisava se firmar como um machão.

— Você nunca superou quando eu troquei você pela Cherry. – Ele não viu mudança em seu comportamento. – Isso não magoa você mais?

— Na verdade, hoje eu dou graças a deus. – Penelope suspirou. – Eu tenho um namorado melhor que você. Ele é agente federal, não um fracassado qualquer com quatro ordens de prisão pendentes.   

— Você namora um agente federal? – Ele estava sem palavras. – Por que?

— Sabe Eric. – Ela se sentou na mesa. – Há alguns anos eu levei um tiro. De um babaca que queria me matar porque eu sem querer o encurralei. Eu tenho uma cicatriz para me lembrar. Quando sai do hospital, Derek e eu começamos a namorar. Isso faz dois anos e eu nunca fui tão feliz na vida.

— Você era a garota mais inteligente da classe. – Eric falou. – Cherry era apenas corpo e cabelo. Ela repetiu duas vezes o nono ano. E você de todas as meninas, era a única que nunca me deu chance.

— Porque eu sabia como você era. – Ela o olhou. – Você vai ser preso pelos mandatos em pendente e eu espero que pense bem antes de bater em uma garota porque ela não queria ir para sua cama.

— É assim? – Ele a viu se virar. – Nada a acrescentar?

— Eu vou acrescentar algo. – Ela colocou uma foto na frente dele. – Dá próxima vez que resolver matar uma garota porque ela se recusar a ficar com você, lembre-se que você tem filhos que precisam de seu pai.

Abrindo a porta, ela viu Derek a sua frente. Ela precisou usar ele como recurso e esse era o momento que ela temia.

— Derek. – Ela o olhou. – Eu posso explicar.

— Isso é verdade? – Ele a encarou. – Você fantasiou comigo sendo seu namorado porque você queria ser feliz?

— Kevin é um bom homem. – Pen suspirou. – Mas é você que eu amo.

Derek sorriu para ela a puxando em seus braços.

— Eu tenho que perguntar. – Suas bocas estavam no mesmo nível. – E quanto a Kevin?

— Ele não é mais meu namorado. – Penelope respondeu. – Eu percebi que eu te amo demais mesmo que não possa te ter.

Derek não respondeu. Ao invés disso, pegou Penelope e a beijou. Apesar de estar no quarto ao lado da sala de interrogatório e na frente de Hotch e Rossi, Derek simplesmente a beijou ainda mais.

Hotch não pode deixar de sorrir a cena a sua frente. Ela havia conseguido fazer o homem confessar a culpa e ainda conseguiu que Derek a notasse.

Limpando a garganta, um rubor subiu nas bochechas de Pen e ele apenas os olhou por alguns segundos.

— Eu realmente te agradeço, Garcia. – Hotch sorriu. – Sem você teríamos apenas deixado o suspeito fugir.

— Ele cometeu muitos erros na vida, Hotch. – Pen sentiu Derek a abraçar mais. – E ele precisa saber que tem que pagar por todos.

— Acho que você e Derek podem ir para casa agora. – Rossi sorriu. – Com certeza tem muito assunto para colocar em dia.

Derek não ousou discutir. Pegando Penelope pela mão, ele a levou para fora do prédio.

Eles entraram em casa, roupas pela estrada até a cama dele. Ela estava apenas de calcinha e sutiã. Seu vestido ficou na escada. Ou seria no corredor? Ela não ligava.

Derek massageou seus seios redondos e depois a colocou na cama. Aquela garota sempre foi linda, mas era agora uma deusa.

— Meu deus, Baby Girl. – Derek suspirou. – Você é linda!

— Você acha – Ela fez um biquinho. – Sabe, eu tenho um pouco mais que as outras.

— Você me vê reclamar? – Derek chupou um mamilo e levou um dedo mais para baixo. – Você já está molhada para mim Penelope?

— Derek.... – Ela suspirou. – Mais por favor.

— Claro menina. – Derek aumentou a velocidade. – Seu pedido é meu comando.

— Oh Derek! – Ela gritou. – Eu estou tão perto.

— Venha para mim, sua parva. – Derek comandou. – Agora.

— Oh! – Ela caiu sobre a borda. – Derek!

— Droga Garcia, você é tão linda quando vem. – Derek tirou sua cueca e se alinhou. – Diga-me para parar.

— Não ouse. – Ela estava de olhos fechados. – Faça.

Ele colocou tudo, centímetro por centímetro dentro dela, encorajado pelos gemidos dela.

— Droga Penelope. – Ele praticamente urrou. – Você é, droga.

Eles se moveram juntos por alguns minutos, até ela chegar a borda outra vez.

Quando eles chegaram juntos, Derek rolou para o lado dela e aplicou pequenos em seu pescoço.

— Eu senti muito orgulho seu hoje. – Ele a beijou outra vez. – Naquela sala de interrogação.

— Ele foi um ex colega. – Pen falou. – Quando estávamos na escola, ele tentou sair comigo, mas eu descobri antes que tudo o que ele queria era uma noite de sexo barata.

— E você merece muito mais que isso. – Ele a puxou para ele. – Mas no momento, acho que deveríamos dormir.

— Mas Morgan. – Ela lhe deu olhos de cachorrinho. – Eu quero mais.

— Na-uh. – Derek jogou uma coberta. – Apesar de eu querer recuperar tanto tempo, é hora de dormir.

Ela o beijou e fechou s olhos. Derek ainda ficou olhando para sua deusa dormindo antes de seguir ela pela terra de sonhos.