Faziam seis anos desde que Penelope havia se casado com Luke Alvez. Havia sido tão prazeroso que logo no primeiro ano de casamento ela engravidou.

Sarah Grace Alvez era agora uma menina de cinco anos, muito ativa, graças a seu padrinho, Spencer. Ela corria tão rápido que as vezes Penelope se perguntava a quem ela puxou.

Entrando com a mãe nos escritórios da BAU, Sarah Grace em seu casaco jeans com poas rosa correu para os colegas de seus pais.

— Ela é sua filha. – Luke a beijou apaixonado. – E minha também.

Sarah correu até o escritório onde Rossi estava com sua atual esposa Krystall.

— Oi. – Ela entrou como se fosse dela. – Oi tio Dave. 

— Ei. – Ele a puxou para seus braços. – Como vai a minha garotinha hoje?

— Mamãe me trouxe para o trabalho com ela. – Sarah olhou para Krystall. – Eu tenho janelinhas novas.

— Eu vejo. – Krystall sorriu. – Então, você está com seis anos?

— 5. – Sarah mostrou a mão cheia de dedos. – Mamãe disse que um dia vou ficar velha igual a ele.

Ela apontou para Rossi e os dois caíram na gargalhada. Beijando a bochecha de Rossi e depois a de Krystall, Sarah saiu do escritório.

— Essa menina. – Krystall riu. – Se eu não conhecesse os pais dela, diria que você seria.

— Penelope criou muito bem. – Rossi sorriu. – Praticamente a versão pequena de Penelope.

Descendo as escadas, Sarah parou na mesa de Simmons que se virou para abraçar a garotinha.

— Ei. – Ele sorriu para a garotinha. – Seus pais foram buscar algo para o almoço, mas me pediram para mim e tio Reid cuidarmos de você.

— Tio Matt. – Sarah deu olhos de cachorrinho. – Posso desenhar com você?

— Claro. – Ele a trouxe para seu colo. – Aqui. Papel, lápis e canetas.

— Obrigado. – Sarah pegou a caneta. – Agora sei porque mamãe confia em todos vocês.

— E todos nós confiamos na sua mãe, pequena. – Spencer chegou perto deles. – Como está meu pequeno anjo hoje?

— Janelas novas. – Ela mostrou orgulhosa. – Duas.

— Uau. – Spencer tirou uma nota de dez. – Aqui. Guarde para comprar algo que você goste.

— Sério? – Ela deu um sorriso grande. – Obrigado, tio Spencer.

— De nada, pequena. – Ele bagunçou seu cabelo loiro. – Então, quando vai começar na escola?

— Ano que vem. – Ela respondeu. – Mamãe está mais animada do que eu mesma.

— Imagino. – Spencer não parava de sorrir. – Que tal depois que seus pais voltarem, eu te levar para ver Jennifer?

— Sim. – Sarah pulou de alegria. – Eu ainda preciso tomar cuidado, não é?

— Exatamente. – Spencer pegou Sarah em seus braços. – Ela ainda é um bebê.

Penelope e Luke chegaram a BAU com comida para a equipe e Sarah. Todos reunidos na sala de descanso. JJ sorria ao ver Penelope cuidando de Sarah e a menina com aquele casaco que gritava Garcia por todo ele.

Tara viu o sorriso bobo de Emily observando a cena. A chefe de seção tinha sua própria filha em casa, fruto de uma noite de amor com Hotchner. Eles estavam casados há quatro anos e Jack estava indo para a faculdade.

Reid havia se casado com a garota dos seus sonhos. Eles tiveram uma filha logo depois do casamento.

— Sarah Grace! – Penelope ainda tentava controlar a pequena corredora. – Os corredores do FBI não podem ser usados para apostar corridas com JJ.

A agente e a menina sempre brincavam quando estavam na agência. Às vezes, Henry visitava a agência com Michael e brincavam com Sarah. Mas quando a agente estava sozinha, elas apostavam corridas pelo corredor.

— Sinto muito, mamãe. – Sarah fez um beicinho fofo. – Eu não foi fazer mais isso.

— Não foi o que eu quis dizer, meu anjo. – Pen tirou alguns fios loiras de sua testa. – Apenas tente fazer isso quando Cruz estiver longe daqui.

Todos os que estavam por perto riram disso. Finalmente o fim do dia chegou. Dave havia convidado todos para comer em sua casa. JJ buscou seus filhos e maridos, assim como Emily, Simmons e Spencer. Tara havia chamado uma amiga para divertir e Penelope e Luke buscaram Roxy para acompanhar. Sarah Grace estava atualmente sob os cuidados de Rossi e Krystall.

Enquanto a esposa de David estava brincando de casinha com a garotinha, Rossi tirou algo do armário. Ele havia guardado há anos e agora era a hora de finalmente dar.

— Sarah? – David entrou na sala. – Eu guardei isso para você.

— Para mim? – Sarah notou o embrulho florido. – O que é, tio Dave?

— Quando conheci sua mãe ela estava vestindo um vestido colorido. – Rossi começou a se lembrar. – Eu achei uma das fotos que tiramos naquele dia duas semanas antes de você nascer e mandei fazer isso para seu aniversário de seis anos, na semana que vem.

— Então se é para o meu aniversário. – Ela parou de abrir. – Por que está me dando agora?

— Porque eu quero que Penelope veja esse presente hoje. – Ele pegou a garotinha em seus braços. – E porque eu só tenho você de neta menina.

— Eu te amo. – Sarah deu um beijo em sua bochecha. – Obrigado para o presente, Tio Dave.

— Você pode me fazer outro favor? – Ele a viu assentir. – Me chame de vovô Dave. Porque você é como uma neta para mim.

— Está bem. – Ela o abraçou. – Vovô Dave.

Rossi sorriu enquanto Krystall levou Sarah para se trocar. Ele queria fazer uma surpresa para Garcia.

Penelope, Luke e todos os membros restantes da equipe e seus respectivos chegaram.

Sarah saiu com Krystall em uma mini versão de sua mãe. Os olhos de Rossi estavam cheios de agua. A menina tinha mechas rosa fixadas com piranhas e um vestido do jeito que Penelope usava na primeira vez que eles se encontraram.

— Você está triste? – Sarah abraçou Rossi. – Por que você está chorando?

— Eu não estou triste, meu anjo. – Ele abraçou a menina de volta. – É só que você me lembra tanto sua mãe.

Penelope e Luke entraram e viram a cena linda. Olhando para sua filha, Penelope percebeu o vestido e seus olhos encheram de lágrimas, do mesmo jeito de Rossi.

Luke sorriu com a cena, uma min versão de Garcia.

— Mãe! – Sarah abraçou sua mãe e seu pai entrou no meio. – Papai!

— Ei, abobora. – Penelope sorriu, com a filha nos braços. – Você está linda.

— Está mesmo, garotinha. – Luke concordou. – Quem vestiu você assim?

— Vovó Krystall. – Sarah apontou. – Ela me ajudou com o vestido e as mechas rosa.

— Obrigado. – Pen abraçou Rossi. – Ele é simplesmente lindo.

— Sempre Penelope. – Rossi a abraçou de volta. – Eu vou considerar aquela pequena abobora minha neta agora.

— Eu adoraria isso. – Pen sorriu. – Obrigado também, Krystall.

— Sem problemas. – Krystall olhava para Sarah conversando com Spencer. – Eles crescem tão rápido.

— Nem me diga. – Pen sorriu para o marido. – Amor? Podemos conversar uns minutos?

— Claro, Penelope. – Ele a girou até ele. – Vamos até lá fora.

Descendo as escadas, Pen se sentou na varanda de Rossi. Esse era o lugar perfeito para fazer essa revelação.

— Luke. – Ela se virou depois de alguns minutos. – Estou grávida.

— Você está grávida? – Ele se virou para ela. – Quando descobriu isso?

— Eu tinha alguma certeza ontem, mas fiz um teste hoje. – Ela o olhou. – Eu sei que não conversamos sobre outro bebe.

— Meu Deus. – Ele foi até a barriga dela. – Vamos ter outro bebê!

Todos pararam e olharam para os dois. Sarah parecia feliz com a notícia, mesmo significando que ela deixasse de ser filha única.

A equipe comemorou e muito a notícia da gravidez de Garcia. Se ela já era maravilhosa com Sarah Grace, com esse novo bebê, ela seria uma deusa.

— Eu te amo. – Luke a beijou antes de dormir. – Amo vocês todos.

— Eu te amo também. – Ela concordou. – Todos.

Luke adormeceu com as mãos no estomago de Garcia. Eles estavam tão felizes que nem perceberam Sarah Grace e uma já idosa Roxy deitar na cama.

Eles eram uma família invejada no BAU, assim como a de todos os agentes de unidade. Eles estavam felizes e era o que importava.