Oneshots Criminal Minds Parte 2 escrita por Any Sciuto


Capítulo 41
Disfarçados no Hawaii.




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Abrindo a porta do camaro azul, um bem vestido Steve McGarrett foi para o lado do passageiro. Abrindo a porta, ele deu a mão a mulher loira, curvilínea e sexy, vestida com um vestido vermelho deslumbrante.

— Convites. – O segurança os parou. – Bem-vindos Sr e Sra Edwards.

— Obrigado. – Steve agradeceu. – Pronta para se divertir, meu amor?

— Claro. – Penelope respondeu. – Vamos lá.

A BAU e a Five 0 foram forçadas a trabalhar em conjunto, no Hawaii. O que seria mais uma situação normal, era perigosa, especialmente para Garcia. O caso era de um sequestrador / assassino que levava mulheres loiras e curvilíneas bem ao estilo Penelope.

— Olhe pelo lado bom. – Danno resolveu provocar Derek. – Se no final da noite ela resolver te trocar pelo Steve teremos que apartar uma briga.

— Eu não estou com ciúmes. – Era obvio que era mentira. – Eu só não acho certo deixar ela ali, exposta.

— Eu entendo. – Danno simpatizou. – Mas Steve não deixaria nada de ruim acontecer com ela. Veja como ele todo macho alfa como você. Penelope e ele se tornaram amigos.

— Como sabe de tudo isso? – Derek parecia um pouco mais calmo. – Já namorou com uma mulher sexy como o inferno e que toda a vez que você volta de um caso te recebe com a camisola mais indecente?

— Não. – Danno estava com as bochechas vermelhas. – Mas tenho uma ex esposa que fazia isso. As vezes ela tinha um sorriso.

— Espero que o doente não tente nada com Penelope. – Derek resmungou. – Porque garanto uma mesa no necrotério.

— Se já pediu a ela para se casar? – Danny viu Derek sorrir. – Vou aceitar como um sim.

— Casamentos na minha área são usados como uma arma em você. – Derek lembrou. – Mas eu pretendo levar ela até uma das montanhas do Hawaii e pedir ela em casamento assim que o caso acabar.

— Estamos prestes a descobrir. – Danno apertou o botão do comunicador. – Steve. Barba e cavanhaque. Saída três. Parece estar prestando muita atenção em Penelope.

Steve olhou para a loira que o acompanhava. Era uma de suas melhores amigas agora. Ele sempre teve péssimos primeiros encontros. Mas com Penelope foi natural. Quando ela sugeriu ser uma isca, o instinto de irmão foi que entrou em trabalho.

Ela lembrava um pouco sua irmã e o quão meiga ela era. O fato de ter um namorado que cruzaria montanhas para ela, o encantou mais ainda.

— Querida. – Ele tirou a bebida dela. – Eu acho que você deveria parar de beber.

— Mas eu quero outra. – Ela atuava tão bem. – Eu não estou dirigindo.

— Eu pego para você. – Steve beijou seus lábios de um jeito teatral. – Eu volto já.

Penelope ficou no meio do salão, com três taças de champanhe em seu sistema. Ela começou a ficar autoconsciente do perigo.

Torcendo para que Derek ainda estivesse assistindo, mesmo depois de ser beijada por Steve, ela foi para a porta. A casa era grande e tinha algumas escadas que levavam para o segundo andar. As coisas começaram a dar errado.

— Porcaria de sistema de vídeo. – Danno tentava arrumar o vídeo. – Como você não consegue descobrir, Jerry?

— Eles estão usando um bloqueador de vídeo. – Jerry informou. – Ou não estaríamos conversando.

— Sabe como fazer voltar? – Derek estava sentindo seu instinto chutar. – Se alguém cortou nosso feed, eles podem levar Garcia.

— Steve não permitiria. – Danno tentou ser positivo. – Não quando ele sabe que Penelope já tomou no mínimo três taças.

— Ok caras. Tenho uma notícia boa e um ruim. – Jerry disse, meio sem esperanças. – A boa é que o sistema da casa ainda funciona. A má noticia: Penelope foi sequestrada e levada para um dos cômodos de cima.

Era isso. Tanto Danno quanto Derek pegaram seus distintivos e armas e foram para a festa. Rico ou pobre, eles não iriam deixar Garcia sozinha.

Steve estava em pânico. Se culpando, ele não deixaria Garcia em perigo. Ela não saiu pela porta, então estaria no andar de cima. Subindo os degraus, ele preparou um tiro. Ele mataria qualquer um que tocasse nela.

Garcia acordou em uma cama, amarrada e deitada de lado. Uma mordaça a impedia de falar e seus braços e pernas estão nos estrados da cama. Seus piores medos chutaram.

Ela podia se lembrar do momento que foi levada. Ela foi empurrada para a parede e injetada com algum tipo de sedativo. O belo homem a observando na festa era o suspeito.

— Finalmente acordei, raio de sol. – Ele riu. – Está pronta para os jogos?

Pen ficou mais assustada. Ela queria Hotch e sua equipe ou Danno e Steve. E acima de tudo ela queria Derek lhe garantindo que ela estaria bem. Tudo estaria bem.

— Steve. – Danno encontrou Steve no último degrau de cima. – Já sabe qual deles ela está?

— Com base no layout da casa, ele estaria no último. – Steve falou. – Já alertou Hotch e os outros?

— Eles vão demorar muito ainda. – Derek disse. – Somos nós três.

— Quatro. – Chin subiu e chegou perto. – Jerry me alertou. Onde ela está?

— No último quarto. – Derek falou. – Eu não quero saber o que ele está fazendo com Pen agora.

— Vamos lá. – Steve começou a caminhar. – Em silêncio.

Todos concordaram com ele. Colocando a mão na maçaneta, Steve contou em silêncio até três.

— Five-0! – Steve gritou. – Solte a faca!

— Solta agora! – Danno olhou para Penelope. – O que você fez com ela?

— O que ela merece! – O doente gritou. – Você não vai salvar ela!

Ele levantou a faca outra vez. Um tiro quebrou a janela e acertou o homem pelas costas.

De um telhado próximo, Kono olhou de seu rifle. A garota matou o assassino. Ele caiu no chão, morto.

— Ela está sangrando muito. – Chin gritou. – Ele cortou os pulsos dela.

— Pen. – Derek se ajoelhou ao lado dela, tirando a mordaça. – Baby Girl. Olhe para mim. Não me deixe.

Não conseguindo mais esperar, Steve e Danno cortaram as cordas. Chin correu em busca dos paramédicos, enquanto Derek e Steve levavam Garcia, com os pulsos envolto em torniquetes feitos de fronhas por Danno.

Todos os participantes foram detidos para averiguação. Quando Penelope foi levada para baixo, uma comoção começou. O unsub foi deixado lá mesmo. Ele estava sem pulso de qualquer jeito.

Penelope foi levada para a ambulância e Steve foi com Danno e Chin para o hospital na SUV. Lou e Kono ficaram para averiguar a cena do crime. Derek seguiu com Pen na ambulância.

Ele não podia perder Garcia, não quando tudo o que ele queria era pedir a analista em casamento. Hotch e a equipe só chegaria de meio dia.

— Ela vai ficar bem. – A paramédica garantiu. – Ela é forte.

— Sim ela vai. – Derek olhou para Garcia. – Ela é forte.

Duas horas, Penelope descansava no quarto sob os olhares doloridos de Steve e de Derek. McGarrett não conseguiu ir embora. Ele esteve muito preocupado assim como toda a Five-0. Levaria algumas horas para ela acordar.

— Eu tive tanto medo em perder ela. – Steve disse. – Eu sei que ela tem toda a equipe, mas eu sinto vontade de proteger ela de tudo.

— Todos sentimos isso. – Derek sorriu. – Penelope é o que todos têm em comum.

— Vocês são namorados lindos. – Steve sorriu. – E serão dois casados maravilhosos.

— Posso te dar um conselho? – Derek pediu. – Um conselho de amigos?

— Claro. – Steve estava curioso. – Pode dizer.

— Não perca tempo com o passado. – Derek foi direto. – Seu coração foi machucado por uma mulher que provavelmente te abandonou por um emprego e mesmo assim você ainda a ama. Não sei quão profundo foi, mais corra atrás disso.

— Você é ótimo nesse trabalho. – Steve sorriu. – Eu nem te precisei contar.

— Vá para casa, Steve. – Derek tocou o ombro dele. – Penelope vai estar aqui pela manhã.

Steve sorriu e se despediu. Pegando as chaves e saindo, Steve olhou para Penelope uma última vez naquela noite.

Derek sorriu e olhou para a mulher dormindo. Felizmente, ela perdeu pouco sangue apesar dos cortes.

Ele fechou os olhos e dormiu. Acordando com Garcia olhando para ele, Derek deu o melhor sorriso.

— Uma visão para olhos doloridos. – Ele beijou seus lábios. – Como está, Baby Girl?

— Estou no hospital. – Ela disse. – Então acho que cheguei do outro lado.

— Sim. – Derek concordou. – Kono o matou logo depois que ele tentou de te matar.

— Os outros estão vindo? – Pen olhou pela porta. – Ou você os fez ficar na capital?

— Eu disse que você estava bem. – Derek parecia culpado. – Hotch E Dave estão vindo de qualquer forma e eles nos deram duas semanas de férias. Se quiser ficar...

— Em um paraíso com um Deus? – Pen lambeu os lábios. – Onde vamos estar?

— Steve ofereceu a casa dele. – Derek disse, parecendo tão normal. – Ele tem uma praia particular e também, ele ainda está apavorado sobre como tudo aconteceu.

— É perfeito. – Pen sorriu amplamente. – Peça ao médico se eu posso ir embora?

Derek assentiu e saiu. Ela não sabia que as duas semanas seguintes seriam tão magicas para ambos.


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