Oneshots Criminal Minds Parte 2 escrita por Any Sciuto


Capítulo 40
Magic.




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Era sábado de manhã. Luke Alvez suava feito um condenado. Seu terno foi lavado e passado, sua gravata ajeitada, seus sapatos limpos. Era um dia de inverno, mas ele parecia ter estado em um lugar quente por horas.

Como David Rossi era considerado por todos (até por ele mesmo) pai de Penelope, ele precisava dele para pedir a mão da namorada. Dirigindo calmamente, não querendo causar um acidente, ele chegou à casa do futuro sogro.

Foram duas semanas até ele ter coragem em fazer isso. Quando Penelope disse que Rossi estaria mais do que disposto a encontrar com ele no sábado, ele quase engasgou com a água.

Se ele chegasse vivo até o casamento seria um milagre. Ele nunca esteve nervoso para pedir a mão de alguém. Na verdade, era sua primeira vez.

Batendo na porta de Rossi ele suspirou. Agora, não tinha volta. A porta se abriu e lá na frente dele estava Rossi, um charuto e um scotch.

— Alvez. – Rossi soou casual. – Eu achei que não viria mais.

— Sinto muito pelo atraso, agente Rossi. – Luke suspirou. – Eu estive com problemas no carro.

Seu sorriso amarelo despencou e ele queria se chutar. Mentindo para um profiler? Sério, Luke Alvez?

— Sei. – Ele deu espaço. – Entre e vamos conversar.

Luke assentiu e entrou. A casa de Rossi era bem arrumada e o sofá era bem aconchegante. Ele estava precisando de uma bebida. De preferência sem álcool, porque não queria estragar a oportunidade.

— Quer algo? – Rossi ofereceu a ele. – Um uísque, cerveja ou água?

— Água. – Ele respirou. – Apenas água.

Servindo a água, Rossi sorriu. Luke o agente todo confiante estava obviamente com medo de um não. Ele faria esse jogo mais um pouco e depois permitiria que Penelope se casasse com o homem a sua frente.

— Então? – Rossi perguntou. – O que você pode oferecer a Penelope?

— Posso oferecer amor e uma estabilidade. – Luke começou a se sentir mais confiante. – E posso prometer protege-la de todos os perigos mais profundos.

— E quanto a crianças? – Rossi sorriu. – Você pretende ter filhos?

— Tudo o que eu mais desejo é ter filhos com ela. – Luke respondeu. – Ter minis Luke Alvez e minis Penelope Garcia correndo pela casa.

— Pode ser difícil para você entender. – Rossi mexeu no seu anel. – Mas Penelope significa muito para todos nós. Especialmente para mim. Eu não desejo nada de mal para ela.

— Eu penso o mesmo. – Luke concordou. – Ela já teve sua cota de babacas.

— Também acho isso, Alvez. – Rossi sorriu. – E saiba que você a machucar, nós somos agentes federais. Sabemos enterrar um corpo sem deixar vestígios.

— Sim senhor. – Luke respondeu. – Eu sei disso completamente.

— Maravilha. – Rossi sorriu. – Agora vamos falar sobre os preparativos do casamento.  

Luke ficou mais calmo. Ele conseguir a aprovação era mera formalidade. Mas ele faria qualquer coisa para fazer Penelope feliz.

O casamento foi marcado para dois meses adiante. Os preparativos corriam a todo vapor. Flores brancas, laços e tudo o que eles tinham direito estava preparado na igreja, na data que eles escolheram.

Luke suava ansioso. A mulher que ele escolheu entraria vestida com um vestido branco pela entrada da igreja e eles se casariam.

— Eu não posso fazer isso. – Pen se sentou no chão. – E se depois de casado, Luke descobrir que tudo o que ele queria era uma aventura? E se ele me vir sem maquiagem ou sem roupa?

— Pen. – Rossi se sentou ao lado dela. – Está tudo certo. – Eu tenho certeza que você e ele já ficaram. Mas a questão é: Por que ele se casaria com você só para te largar depois?

— Você quer ser meu pai? – Penelope perguntou, inocente. – Eu preciso ter alguém sempre ao meu lado.

— Eu sempre estarei aqui. – Rossi a abraçou. – Nunca esqueça disso.

— Obrigado. – Ela pegou a mão na dele. – Me leve ao meu noivo, sim?

— Vamos, princesa. – Rossi a levantou. – Vamos casar você com aquele homem.

Quando a música começou, Luke deixou qualquer receio para trás. Lá estava ela, na porta da igreja, vindo passo a passo para ser sua esposa.

Ele subestimou o vestido dela. Logo ela estava ao seu lado, sendo passada por Rossi para ele, com um sorriso. Seus olhos brilhavam na luz da igreja, seus lábios vermelhos estavam o chamando.

Ele estava perdido para sempre. E deus, ele realmente ansiava por isso. Ser dela por toda a eternidade ainda era pouco.

Penelope pegou sua mão e olhou apaixonadamente para ele. Se esse era o dia do seu casamento, ela poderia morrer depois.

— Estamos aqui para unir duas almas. – Padre Otávio começou. – Duas almas que levaram muito tempo para se encontrar, mas que conseguiram chegar até esse dia. Penelope Grace Garcia e Luke Alvez. Quem entrega a noiva?

— Eu entrego. – Rossi levantou prontamente. – Eu faço.

Pen sussurrou um obrigado para David e sorriu. Esse era um dos dias mais lindos de sua vida. Penelope sempre representou muito para ele.

A música na igreja mudou para Maybe e deu todo o clima que a ocasião necessitava. JJ segurou a mão de Will durante os votos de Penelope e Luke. Dava para ver o quanto eles se amavam apenas pelo olhar.

A noite que ele pediu para namorar com ela, sob a chuva que caia do lado de fora de uma cena de crime bastante pesada para ambos, Luke havia pegado Garcia em seus braços e despejado tudo o que sentia.

— Penelope. – Luke começou seus votos. – Eu acho que me apaixonei por você na primeira vez que vez que você me chamou de novato. Eu não sei quando foi que eu te vi mais que uma colega de trabalho. Aquela cena de crime em São Francisco, se você não estivesse lá, eu teria pego o primeiro avião e corrido até você. Eu vou te amar, por toda a minha vida, até o dia que eu morrer.

Lágrimas escorriam de Penelope. Luke passou a ponta do dedo pela bochecha dela e limpou todas as que ameaçam manchar sua maquiagem.

— Luke. – Era a vez de Pen dar seus votos. – Eu me apaixonei por você desde que eu te vi no elevador. Eu acho que eu ainda estava machucada pelo jeito que tudo acabou com o meu então namorado. Eu queria me proteger em um muro e não permitir sofrer mais, mas você foi tão persistente, nos pequenos gestos e sorrisos que eu não pude deixar de me apaixonar por você.

A música mudou para Far away e deu o toque sutil que a troca de alianças pedia.

— Penelope Garcia. – Luke pegou o dedo dela. – Receba essa aliança, como sinal do meu amor por você. Eu prometo te amar e te respeitar por todos os dias da minha vida, até a eternidade.

— Luke Alvez. – Penelope pegou a aliança restante. – Receba essa aliança como sinal do meu amor por você. Eu prometo te amar e te respeitar por todos os dias da minha vida até a eternidade.

As garotas suspiraram. Era completamente romântico e na medida certa.

— Se alguém nessa igreja sabe algum motivo para esse casamento não se realizar. – Todos olharam para a entrada, segurando respirações. – Que fale agora ou se cale para sempre.

Foram os trinta segundos mais angustiantes. Felizmente ninguém parecia com motivos para acabar cm o casamento.

— Pelo poder investido a mim, eu os declaro Marido e mulher. – Padre Otávio piscou para Luke. – Pode beijar a noiva.

— Finalmente casados, meu amor. – Luke segurou suas mãos nas bochechas dela.

— Finalmente. – Ela sorriu.

Eles se entregaram ao melhor beijo que eles tiveram, sob a salva de palma da igreja inteira.

— Ei!  - Derek gritou. – Peguem um quarto. Há crianças aqui.

Ele provocou o riso. Luke se separou de Garcia e os dois riram um para o outro.

Atravessando a passarela da igreja, Luke e Pen desceram as escadas enquanto Pétalas de flores eram jogadas.

— Eu te amo. – Luke fez questão de cada palavra. – Sra. Alvez.

— Eu te amo muito mais. – Ela o beijou. – Sr. Alvez.

Eles seguiram rumo a felicidade. Roxy toda em sua roupinha de noiva canina entrou no carro com latinhas e os três partiram rumo ao Brasil, para uma lua de mel apaixonante.


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