Oneshots Criminal Minds Parte 2 escrita por Any Sciuto


Capítulo 2
The Fight.


Notas iniciais do capítulo

Penelope acaba ferida depois de uma briga com Luke e ele percebe que está apaixonado por ela e ela por ele.



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— Eu te odeio, Luke! – Garcia gritou para todos ouvirem. – Você sabe que eu detesto armas e você quer justamente me dar uma?

— Penelope. – Luke tentou argumentar. – Eu só quero que você fique protegida.

Ela deu um olhar zangado e saiu correndo pelas escadas. A equipe ficou nervosa ao ver a cena. Era a pior desde que eles começaram a trabalhar juntos. A caixa com a arma ainda sobre a mesa dele e Luke suspirou. Era uma má ideia e ela tinha razão.

Decidido a fazer as pazes, ele correu para o estacionamento, mas já era tarde. O carro dela havia sumido e ele não fazia idéia onde ela iria.

— De todas as coisas mais estúpidas! – Penelope gritou no carro. – Quem diabos ele acha que é?

Ela estava indo para seu apartamento, porém algo iria mudar seus planos. Ao passar o sinal verde para ela, um carro veio na direção oposta e ela não conseguiu desviar a tempo.

Penelope viu tudo girar e depois de três giros, o carro rolou pelo chão e ela acabou inconsciente. Ela queria dizer a Luke que sentia muito, mas agora era tarde.

Dois homens pararam em um carro ao verem o acidente que obviamente havia deixado vítimas. Eles esperavam que a moça ainda estivesse viva.

— Não há tempo para os bombeiros. – O maior disse. – Há combustível vazando. Precisamos tirar ela dali e agora.

— Não sabemos a extensão dos ferimentos. – O outro disse, mas mudou de idéia. – Ok, vamos tirar ela do carro. Temos treinamento para isso.

— Certo. – Ele se abaixou até o chão. – Moça? Pode me ouvir? Moça? Acho que ela apagou.

— Certo. Corte o cinto dela. – O homem pegou a faca e entregou para o outro. – Eu seguro ela o melhor que der.

— Precisam de ajuda? – Outro gritou, se aproximando. – Deus do céu.

— Ela está apagada. – O homem cortando o cinto disse. – E há gasolina vazando.

— Eu trabalhei no resgate por algum tempo. – O homem disse. – Eu vou ficar aqui. Tente cortar devagar. Cheque o pulso dela.

Foram dez longos minutos até conseguirem tirar Penelope do carro.  Nem dois minutos depois, um incêndio começou e o carro explodiu, fazendo o mais forte cobrir Penelope com próprio corpo.

— A ambulância está chegando. – O ajudante disse. – Sabemos o nome dela?

— A documentação queimou. – Ele olhava para Penelope. – Talvez pelas digitais se ela estiver no sistema.

— Abram espaço. – Um dos enfermeiros disse. – Alguém sabe o nome dela?

— Não. – O homem ajudou a colocar o colar em Penelope. – Acho que digitais podem ser a chance mais fácil de saber.

— Temos que mover ela! – Ele gritou. – Precisamos de alguém junto, pelo menos até sabermos quem ela é.

— Eu vou junto. – O homem pegou sua identidade. – Trevor, avise Debbie que eu tive uma emergência.

— Certo, Edward. – Trevor disse. – Cuide dela.

A ambulância com Penelope saiu em direção ao hospital.

— Já fazem quatro horas. – Luke estava ansioso. – Ela deveria ter ligado ao menos.

— Está tudo bem. – Matt tentou acalmar o amigo. – Ela está bem.

— Tem certeza disso? – Emily estava ao telefone. – E qual a condição dela?

— Ela vai ficar bem. – A enfermeira disse. – Uma perna quebrada e um pulso distendido é um milagre. Ela tem uma concussão então está inconsciente ainda.

— Obrigado por informar. – Prentiss desligou o telefone. – Preciso de vocês aqui.

Todos subiram a sala. Ninguém queria falar, mas o medo assolou todos.

— Recebi uma ligação do Hospital Mary Margaret. – Emily viu a hesitação. – Eles viram nosso alerta sobre Penelope. Ela estava envolvida em um acidente de carro em Baltimore.

— Ela está bem? – JJ foi a primeira a perguntar. – Ela vai ficar bem?

— Uma perna quebrada, um pulso distendido e uma concussão apenas. – Emily suspirou. – Um carro bateu nela com força. O dela explodiu logo depois que a tiraram. Por isso não nos avisaram.

— Pobre Pen. – Matt suspirou. – Podemos ver ela?

— Vamos para lá agora. – Emily disse. – Rossi conseguiu falar com Cruz. Ele nos deu uma semana para ficar com ela.

— Acha que ela vai querer me ver? – Luke perguntou. – Depois da briga?

— Pelo que eu conheço Garcia ela vai querer sim. – Emily sorriu. – Apenas faça as pazes com ela e não insista na arma.

Luke assentiu e todos foram ao hospital. Eles estavam ansiosos para ver a amiga. JJ ligou para will para avisar e Matt para Kristy. Luke olhava para uma foto em equipe tirada no natal. Penelope estava ao lado de Matt porque ela estava chateada com ele.

Quando chegaram, Cruz estava esperando por eles. Sem uma única palavra, ambos foram para o quarto onde Garcia estava.

Reid soltou uma respiração quando viu que ela tinha apenas aparelhos normais e não grandes e volumosos.

— Ela ainda está se recuperando da cirurgia, mas ela logo vai acordar. – O médico tranquilizou. – Ela vai precisar de fisioterapia e de ajuda e não pode se aborrecer. Isso só fará mal a ela.

— Obrigada. – Emily entregou seu cartão. – Me ligue se precisar de algo.

— Sem problemas. – Ele olhou para Luke. – Eu não sei o que aconteceu entre vocês, mas ela falou seu nome quando conseguimos acordar ela por alguns minutos. Ela me pediu para te dizer que ela sente muito.

Luke segurou as lágrimas. Essa era Penelope. Sempre preocupada com os outros.

— Acho que você deveria estar aqui quando ela acordar. – O médico tocou o ombro de Luke. – Tranquilize-a sobre o carro. E diga que o outro motorista está preso.

Luke assentiu, sem palavras. Ele passou pela equipe e se sentou ao lado dela. Pegando a mão em sua, ele deu um beijo singelo. Ele não sabia o que faria se ela tivesse morrido.

A equipe olhou para a cena a sua frente. Emily sorriu ao ver que mesmo nessa hora Luke parecia sentir amor por ela. Eles tiveram uma discussão e mesmo assim aqui estava ele.

Rossi olhava com carinho de pai para Penelope. Ele precisava ver o motorista que bateu nela. Ele ouviu o médico dizendo sobre o homem estar alcoolizado e agora preso. Ele enviou também um texto para um amigo em busca de u carro igual ao de Penelope para que a “Filha” não ficasse chateada e sem carro. Ele mandaria fazer um se fosse preciso.

Matt sorriu quando viu Kristy chegar. Ela havia prometido ir ao hospital. Nos últimos meses ela e Penelope se aproximaram e viraram amigas. Ela ficou ao lado do marido e com m sorriso largo ao ver o carinho de Luke.

Reid sentou na cadeira disponível. A respiração que ele segurou desde o momento que chegou ao hospital finalmente solta. Pen era uma irmã para ele.

JJ pediu a Will para passar na casa da amiga e pegar algumas roupas e a coberta de pontos rosa que ela comprou no Natal. Mesmo com a coberta do hospital, JJ queria dar algo familiar para a amiga.

Tara apenas olhou para Penelope. Por fora, ela estava calma. Por dentro, ela estava assustada. Penelope em uma cama de hospital era assustador.

Luke mantinha a mão na de Penelope, protetoramente e ficava nervoso cada vez que uma enfermeira precisasse checar Pen.

— Acho que alguns de nós podemos ir para casa. – Emily disse. – Todos podemos estar aqui pela manhã, porém agora, as emoções cobram seu preço.

 - Eu vou ficar. – Luke disse. – Ao lado Dela até eu puder pedir desculpas.

— Eu fico com ele. – Spencer se prontificou. – Eu preciso disso.

Emily assentiu e cada um se despediu de Luke e Spencer.

— Eu vou buscar café. – Reid disse. – Me chame se algo mudar.

Luke assentiu sem mesmo olhar para Reid. Ele estava com medo e chateado.

Penelope começou a acordar, sentindo peso em uma das mãos.

— Humm. – Ela gemeu. – Luke. Luke.

Ouvindo seu nome sendo chamado por ela, Luke sorriu. Não era hora para sensações infantis.

— Ei loira. – Luke falou com cuidado. – Você nos assustou garotinha.

— Me desculpe. – Ela o olhou diretamente nos olhos. – Eu fui estúpida e imatura.

— Você não precisa se desculpar. – Ele traçou uma mecha de cabelo. – A hora que eu tentei empurrar uma arma para você, eu deveria ter lhe dado flores.

— E agora eu estou aqui. – Ela apontou para as paredes. - Não podia ser melhor.

— Sobre isso. – Ele abriu um sorriso insolente. – Eu vou te levar para minha casa.

— Eu tenho alguma opinião ou tenho que aceitar? – Ela retornou o olhar. – Porque eu realmente vou adorar.

E ela adorou. Luke a tratou como rainha durante toda a cura. Eles começaram a namorar durante esse tempo. Eles poderiam esperar até um dia sem crimes para namorar a primeira vez.

Apesar disso, quando aconteceu, eles nunca acharam que ficariam satisfeitos um com o outro. Ele sempre precisava mais dela e ela sempre precisava mais dele.

Não demorou muito para eles anunciarem o noivado. E a equipe pareceu sempre prever esse dia.


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