Oneshots Criminal Minds Parte 2 escrita por Any Sciuto
Notas iniciais do capítulo
Esta é a minha primeira história desse tipo então posso não ter sido muito legal, mas prometo melhorar.
Viver uma vida dupla estava lentamente matando Tara. A agente morena decidiu que teria a coragem suficiente para revelar que não estava namorando um homem dessa vez.
Ela havia ido a uma festa em um clube e encontrou uma garota legal e elas deram uma chance uma para a outra.
Léia era o nome dela e Tara sorriu por lembrar da princesa de jornada nas estrelas. Era interessante como ela mesma se descobriu.
— E aí Tara? – Penelope deu uma caixa de chocolates para a colega. – O que está rolando hoje?
— Vou sair com alguém. – Tara se viu mentindo para a melhor colega. – Penelope, você já se sentiu presa em algo que não é você, mas que está lentamente te matando?
— Querida. – Penelope sorriu. – Fico feliz que finalmente tenha tido coragem de tentar algo diferente. Léia é uma mulher fantástica.
— Como você a conhece? – Tara estava confusa.
— Ela é do meu grupo de teatro. – Penelope ficou com medo de ser amaldiçoada. – Mas eu te garanto que ela gosta de você. Desculpa se me intrometi.
Penelope saiu correndo, se sentindo culpada e Tara se sentou de volta. Ela sabia porque Léia falava muito sobre teatro agora. E então ela percebeu que ela não foi justa com Penelope.
Tara pegou o celular e ligou para Léia combinando de se encontrarem essa noite. Ela foi para o escritório de Penelope, mas a moça já havia saído.
Ela comprou rosas para a amada e chocolates. Ela havia comprado comida chinesa porque apesar de serem boas em suas áreas, ambas eram terríveis na cozinha.
— Ei, anjo. – Léia beijou os lábios de Tara. – O que está acontecendo?
— Eu acusei Penelope de se intrometer na minha vida. – Tara se sentou. – Como podemos consertar isso?
— Depois do dia dos namorados. – Léia falou, com meio sorriso. – Sabe, Penelope é sensível e esses dois últimos meses ela chora por qualquer coisa.
— Isso parece gravidez. – Tara riu. – Você já pensou em filhos?
— Sim. – Léia suspirou. – Mas uma criança, filha de duas mulheres não é aceita pela sociedade. Casos onde as "mães" matam os filhos e tem uma companheira fazem de nós monstros.
— Eu entendo. – Tara suspirou e se sentou enquanto cortava a cebola. – Mas se Penelope estiver grávida, eu posso dizer que ela vai ser uma boa mãe.
— Contra isso eu não posso argumentar. – Léia tirou a faca das mãos de Tara. – Você quer se casar comigo?
Tara se sentou na banqueta ao lado da pia e seu sorriso dizia tudo que era preciso.
— Sim, Léia. Eu caso com você. – Tara beijou sua namorada. – Mas saiba que eu sou bissexual.
— Nada contra isso. – Léia colocou um anel de bijuterias. – Esses vão ser nossos anéis até que possamos comprar alguns melhores.
— São lindos. – Tara sorriu. – Vamos marcar uma data para o casamento.
— Por que estamos cortando cebolas mesmo? – Léia se perguntou. – Achei que você tinha comprado comida pronta.
— Eu pensei melhor. – Tara começou a cortar as cebolas de novo. – Me ajuda?
Léia foi para o lado de Tara e as duas começaram a cozinhar um pouco de macarrão. Depois de comerem a comida, que havia ficado incrivelmente boa apesar de tudo, elas se deitaram no sofá e ficaram vendo um filme qualquer na televisão, mais concentradas em fazer carinhos uma na outra.
— Você sabe que eu tinha medo disso no começo? – Tara confessou. – Tanto que eu acho que só Penelope sabe e ela não é fofoqueira.
— Eu sei. – Léia confessou. – Eu também tive medo de me assumir. Lembro o olhar de nojo do meu pai, como se eu fosse um vírus.
— Amanhã eu vou conversar com meus colegas. – Tara se levantou e olhou direto para Léia. – E eu quero você lá.
— Conte comigo. – Léia puxou Tara para um abraço que se transformou em um beijo e ambas sorriram. – Feliz dia dos namorados.
— Feliz dia. – Tara começou a beijar sua namorada.
Elas acabaram na cama, no que Tara sempre achara um tabu.
Quando deu nove horas da manhã, Tara e Léia estavam na sala de reuniões esperando Luke e Pen que estavam atrasados.
— Desculpe gente. – Emily sorriu para Tara e Léia. – Aparentemente, Penelope desmaiou ontem à noite e Luke está trazendo ela depois que ela foi vista.
Todos riram e Tara sorriu ao lembrar da conversa da noite anterior.
Dez minutos se passaram, a equipe estava conversando animadamente com Léia como se ela sempre fizesse parte e todos deram sorrisos de apoio a amiga e colega.
— Sinto muito pelo atraso. – Luke ajudava Penelope a caminhar. – Recebemos notícias alegres, mas só as compartilharemos depois que Tara der a sua.
— Bem. – Tara pegou a mão de Léia. – No último mês eu estive saindo com uma pessoa e bem, é uma experiência nova para mim. Eu estou namorando Léia. Eu sou bissexual.
Mentalmente ela esperou Reid soltar uma de suas estatísticas sobre agentes federais homossexuais, mas ele se levantou e foi até a amiga, a envolvendo em um abraço amigo.
— Você é muito corajosa e eu te admiro por isso. – Spencer sorriu. – E você Léia, você tem ao seu lado uma agente maravilhosa. Eu só quero que sejam felizes e saibam que eu estou aqui.
Penelope estava chorando de felicidade ao ver as amigas felizes, Tara estava finalmente encontrando a felicidade.
— Eu estou chorando de alegria. – Penelope se levantou, mesmo um pouco tonta. – Parabéns Tara e Léia.
— Obrigada querida. – Tara deu um beijo em sua bochecha. – E me desculpe por ontem. Eu não disse que você se intrometeu.
— Tudo bem. – Penelope deu um pequeno sorriso. – É a gravidez.
— Parabéns. – Léia abraçou Pen. – Agora, vamos sentar porque você está tonta.
— Sim Penelope. – Tara levou Penelope para a cadeira. – Luke, busque água para sua noiva.
— Sim senhora. – Luke riu e foi em busca de água.
— Você minha amiga é especial. – JJ abraçou Tara. – Você merece toda a felicidade.
— Não Jennifer. – Tara olhou para todos os amigos. – Todos nós merecemos a felicidade. Pen finalmente vai ter uma família, apesar de todos sermos uma família na BAU. Luke conseguiu conquistar a mulher da vida dele e um bebê. Rossi conseguiu uma mulher que ama, Reid tem uma namorada, Emily tem um namorado... JJ e Simmons tem famílias lindas. Todos nós merecemos a felicidade.
Todos bateram palmas e Luke voltou com refrigerantes para todos.
— Não achou a água? – Tara brincou com Luke.
— Não, mas achei refrigerante. – Luke sorriu. – É mais doce um pouco.
Luke serviu um copo de refrigerante para todos enquanto Penelope contou sobre como descobriram que ela estava grávida.
Tara apertou a mão de Léia e suspirou. Elas estavam felizes pela amiga.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!