Oneshots Criminal Minds Parte 2 escrita por Any Sciuto


Capítulo 148
Golden Fire.




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Penelope e Derek estavam sentados no Bullpen esperando a reunião de Hotch com Rossi acabar. Tudo na vida deles dependia dessa reunião.

— Fique tranquila, Baby. – Derek beijou sua testa. – Eu serei o seu cavalheiro perfeito. Nada vai impedir.

— Mas Hotch e Rossi podem nos transferir. – Penelope precisava manter uma distância. – E sabemos que não seria você.

— Eu prefiro me demitir a ficar sem você, menina. – Derek sabia que ela tinha suas dúvidas. – Eles não ficariam bem perdendo nós dois.

Derek olhou para a porta do escritório e pegou a mão de Penelope na sua assim que a porta foi aberta. Hotch tinha um semblante sério, mas ele sempre tinha. Rossi parecia com um olhar de brincalhão.

— Penelope, Derek. Aqui em cima. – Hotch os chamou.

Virando para o escritório, revelando a presença de Strauss, Penelope sentiu que iria desmaiar. A mulher odiava ela e Pen sabia.

Entrando na sala, Strauss olhou para ambos do alto de seus óculos formais e voltou para o arquivo em suas mãos.

Era o arquivo pessoal de Penelope que Hotch escreveu quando ela entrou na unidade.

— Veio até mim e eu sinceramente esperei por esse dia. – Strauss se apoiou na mesa. – Vocês dois estão namorando?

— Sim. – Derek se apressou em dizer. – E eu a amo com tanta paixão. Eu preciso dela.

— Agente Morgan, você sabe sobre as regras de fraternidade. – Strauss colocou o arquivo de Penelope. – E você Garcia, sabe tão bem quanto eu as regras do seu acordo. Você não deveria se envolver com um colega.

— O que está tentando fazer, Erin? – Rossi interveio. – Os dois são profissionais, eles se amam. Você não deveria impedir o romance deles porque eu te deixei um dia.

— Agente Rossi, fique fora disso. – Strauss deu um olhar mortal. – Isso não tem nada a ver conosco ou comigo, isso tem a ver com regras.

Penelope se levantou, abriu a porta e saiu correndo da sala, sem forças para ouvir mais.

— Muito bem, Erin. – Rossi quase a fuzilou com o olhar. – Espero que esteja satisfeita.

Ela deu de ombros e observou o agente sair da sala, talvez em busca de Garcia.

Penelope correu pelas escadas até o laboratório da agência, precisando de uma distração de momento.

O técnico estava testando algo em uma capela como eles a chamavam. Era um treco de analises. E no próximo momento, pareceu tudo dar errado.

Pen estava passando pela proteção de vidros quando o laboratório pegou fogo e explodiu. Ela foi jogada contra a parede oposta e dobrou com dor explodindo em suas costas.

Derek, Hotch e Erin sentiram o abalo e depois os alarmes. Eles correram para cima e Derek sentiu suas pernas dobrarem quando viu Penelope no chão.

— Pen. – Derek a virou. – Penelope, abra seus olhos, por favor.

Ela tentou se concentrar na voz de Derek, mas sentia muita dor e não conseguia contar as costas e cortes.

— Derek! – Hotch se ajoelhou na frente dos dois. – O resgate está vindo. – Hotch ajudou a posicionar Penelope. – Precisamos do resgate e agora.

— Ela precisa ficar bem, Aaron. – Derek pediu. – Só precisa ficar bem.

Penelope foi colocada em uma maca e levada juntamente com o técnico para o hospital. Ela e ele estavam mais críticos.

Derek não deixou o lado dela, nem mesmo durante o procedimento preparatório.

Foram duas horas agonizantes para todos da equipe. Ela precisava de um ajuste em suas costas e logo depois eles a avaliariam para saber se ela não estava paraplégica.

Essas palavras caíram como uma bomba para Derek. Penelope poderia ficar sem andar. Ele tentou não pensar em Penelope paralisada, mas ele decidiu esperar.

Foram mais dois dias sedada. JJ, Emily e Reid ficavam com Penelope enquanto Derek, Hotch e Rossi pegavam roupas e alguns itens de Penelope para que ela acordasse em um lugar colorido.

— Você acha que ela vai ficar bem? – JJ perguntou para Spencer. – Ela vai ficar paralisada?

— Não JJ. – Spencer tentou acalmar a amiga. – Eu não sei exatamente, mas eu conheço Garcia e se ela disser que vai conseguir voltar a andar, se por acaso ela ficar paralisada, eu tenho certeza que ela vai.

— Eu vi Hotch socando a mesa. – Emily comentou, ganhando olhares. – E digamos que Strauss está na lista negra dele.

— Bem, a culpa é dela. – Spencer estava nervoso. – Se ela não tivesse sido uma vadia, Penelope estaria a salvo.

As duas mulheres olharam para o amigo, surpresas por ele ter ofendido Strauss. Geralmente Reid era todo calmo, mas hoje não.

Eles ouviram um gemido baixo e sorriram. Os sedativos haviam sido suspensos e Penelope estava finalmente acordando.

Derek entrou naquele mesmo segundo e ficou ao lado dela na cama de hospital. A mão dela encontrou a dele e ele esperou.

— Venha Baby Girl. – Ele a persuadiu. – Hora de mostrar esses olhos.

Penelope abriu os olhos e olhou para um Derek cansado, mas feliz.

— Derek? – A voz dela era baixa. – O que aconteceu?

— Você não lembra? – Ele a viu balançar a cabeça negativamente. – Um técnico estava fazendo uma análise e você estava no corredor quando tudo explodiu. Você foi jogada na parede com muita força.

— Penelope? – Reid foi para o lado dela. – Você sente seus pés?

Ela se concentrou e sentiu seu pé começar a formigar. Lágrimas nos olhos disseram a Spencer.

— Graças a deus. – Reid soltou o ar que segurava. – Vou chamar o médico.

Depois da visita do médico, Penelope foi conferida e felizmente, ela só tinha perdido a parte depois da explosão.

— Strauss me odeia. – Penelope lembrou. – Derek, eu não quero ir para outra unidade.

— E você não vai. – Derek garantiu. – Hotch E Rossi disseram algumas verdades a bruxa má e você e eu podemos namorar em paz.

— Hotch e o Rossi? – Penelope ficou chocada. – Por que os chefes iriam contra a chefe?

— Porque Baby Girl, todos nós gostamos de você. – Derek a beijou. – Agora, espero que eu nunca mais precise vir a esse hospital, a menos que seja para termos nosso bebê.

— Pensei que você não queria filhos. – Penelope falou.

— Bem, foi antes de conhecer você menina. – Ele pegou a mão dela. – Eu sei que estamos juntos há quase duas semanas, mas passamos quase sete anos juntos, você levou um tiro e eu quase morri uma centena de vezes.

Emily, JJ, Spencer, Rossi e Hotch estavam adivinhando o que Derek faria a seguir.

Puxando a caixinha do bolso, Derek a abriu, revelando um diamante cor de rosa, bem a cara de sua deusa.

— Penelope Garcia, faria a honra de me deixar trocar seu sobrenome para Morgan? – Ele a viu em silêncio. – Quer casar comigo Penelope? Seja minha esposa?

— Eu seria maluca de não aceitar. – Penelope respondeu. – Sim, sim, sim!

Hotch tinha lágrimas nos olhos ao ver seus dois agentes finalmente deixando seus sentimentos falarem mais altos.

Ele também já havia dito a Strauss que se ela continuasse a interferir na vida de seus agentes, ele usaria o diretor como seu trunfo.

Hotch não gostava de jogar sujo assim, mas se tratando da felicidade de seus agentes, ele faria qualquer coisa.

Ele também sabia que Emily sentia algo por ele, do mesmo jeito que ele sentia por ela. Foi por isso que juntamente com o diretor, ele flexibilizou as regras de fraternidade.

Eles seriam felizes, mesmo que ele tivesse de apelar.


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