Oneshots Criminal Minds Parte 2 escrita por Any Sciuto


Capítulo 125
Morphine




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Quando Emily foi ferida em uma pequena luta durante um caso, Aaron Hotchner poderia muito bem tem surtado, socado o homem que a machucou, graças a deus sem gravidade, mas ele apenas viu o homem bater por descuido em uma parede.

Ele saiu da delegacia e correu para o hospital.

Emily tinha uma pequena fratura de nariz, nada séria, no entanto que precisasse de uma cirurgia grande. Mas ela precisou de um pouco de morfina para a dor.

— Emily Prentiss. – Hotch perguntou. – Sou seu chefe, Aaron Hotchner.

— Ah. – Ela deu uma pequena risada. – A senhorita Prentiss está no quarto 435. Segundo andar.

— Obrigado. – Hotch achou que ela estava flertando com ele.

Subindo as escadas, ele não queria esperar o elevador, ele recebia olhares questionadores. Era muita atenção até mesmo para ele. Algo estava errado.

— Oi, eu sou o agente Hotchner. – Ele viu a mulher rir. – O que está havendo?

— Desculpe? – A mulher olhou para Hotch.

— Estou recebendo risadinhas sempre que digo meu nome nesse hospital. – Hotch cruzou os braços. – O que há de tão engraçado?

— A agente Prentiss tem sido muito vocal sobre... Como eu posso dizer. – Ela procurou uma palavra. – Atributos físicos.

— Eu não vejo a agente Prentiss fazendo isso. – Ele confessou, embora estivesse curioso. – Pode ao menos me dizer o que ela disse?

— Que seu traseiro é realmente bom. – A mulher mordeu o lábio para evitar rir alto. – O que eu vejo é realmente bom.

— Eu sei que há uma razão aceitável para isso. – Hotch sorriu. – Eu posso ver ela?

— Quarto a segunda porta depois do centro cirúrgico. – Hotch foi e suspirou ao se aproximar.

Era verdade que ele e Emily tinham uma relação de amigos, mas ele a via mais como uma amiga. Um pouco como Derek e Penelope antes de se casarem um ano atrás.

Os dois cederam ao instinto e finalmente tiveram coragem de assumir.

Então porque ele não fazia o mesmo? Ele decidiu deixar de ter medo dos fantasmas e investir em Emily.

— Ele realmente balança meu mundo. – Emily começou de novo. – Quero dizer, aquele traseiro dele, que coisa gostosa.

— Eu até imagino. – A enfermeira revirou os olhos. – Quem sabe você poderia dormir?

— Eu até entendo que ele não pode me ver como a mulher gostosa que eu sou. – Emily suspirou. – Eu só queria retirar suas calças e mostrar a ele um bom dia.

A mulher tossiu a água fora quando viu Hotch parado em choque na porta. Ela se desculpou e saiu rindo feito uma maluca. Ela não tinha coragem de contar o que acabara de ouvir.

— Então você gostaria de me mostrar um bom dia, agente Prentiss? – Hotch se apoiou no batente. – Eu não acho que seria capaz de negar.

— Você está me deixando confusa. – Ela lambeu os lábios. – Eu sei que vou me arrepender quando a morfina acabar, mas deus, eu nunca quis tanto alguém como eu te quero, Aaron.

— E eu não estou sob morfina te digo o mesmo, agente Prentiss. – Ele se sentou na sua cama de hospital. – Mas o beijo será só quando a morfina finalmente acabar.

Ela fez beicinho, mas sabia que Hotch era a epítome do cavalheiro, algo que ela achava fofo sobre Derek com Penelope.

Ela fechou os olhos e dormiu em segundos. Talvez, ela finalmente dormisse bem.

Hotch pegou o livro que Reid deixou quando foi para casa, ele sabia que Derek estaria voando direto para Penelope. Com a técnica grávida, ele não ficaria menos feliz.

Ele pensou sobre algo que Pen lhe disse e até então não havia feito sentido.

— Dê uma chance ao coração, chefe. – A técnica esfregou sua barriga crescente. – Porque assim como eu e Derek, você precisa abrir o coração.

Fechando os olhos, ele dormiu o primeiro sono sem pesadelos ruins desde a morte de Haley. Neles, um a um da equipe eram mortos, incluindo Penelope e Emily. Ele sempre garantia que ambas estivessem vivas assim como JJ.

Foyet estava morto, mas ele tinha um apreço pelas mulheres de seu time.

Aaron foi despertado pelo seu relógio e o alarme dele. Ele se mexeu e encontrou Emily o olhando atentamente. Ela parecia chateada, mas muito.... Aliviada.

— Eu sinto muito por tudo o que eu disse ontem. – Emily viu ele arqueando uma sobrancelha. – Aaron, eu disse coisas...

— Está tudo bem. – Hotch sorriu. – Percebi que algo que Penelope me disse há algum tempo fez sentido finalmente.

— Fez? – Emily viu Hotch rir. – Aaron, não me pendure em dúvidas.

— É que ela disse que eu precisava abrir o coração. – Hotch se aproximou de Emily e sorriu. – E eu vou fazer algo realmente altruísta agora.

— O que...? – Emily não teve a chance de acabar de falar quando Hotch a beijou.

Ele pegou sua cabeça, levando seus cabelos juntos ao mesmo tempo que sua língua pedia permissão. Ela suspirou e foi quando ele enfiou em sua boca.

Eles precisavam respirar por alguns minutos depois, um calor e palmas foram ouvidas da porta.

— Bem, finalmente vocês deixaram de ser dois patetas e se renderam. – Rossi cantou. – Eu soube de alguns boatos que você estava muito vocal sobre Hotchner, Emily.

— Morfina. – Ambos responderam juntos.

— Certo. – Rossi riu. – De qualquer jeito, você pode sair hoje, Emily. Seu médico liberou você.

— Eu ainda não posso voar. – Ela riu. – Se importaria de me levar para casa?

— Eu posso te levar. – Ele lhe deu um sorriso safado. – Acho que vai ser bom.

— Certo. Ah, Aaron. – Dave olhou para o amigo. – Derek voou para casa ontem à noite. Penelope está quase no final da gravidez e isso o está deixando doido para voltar.

— Eu entendo. – Hotch riu.

— Ótimo. – Dave riu. – Estou fora daqui, antes que comecem uma família agora.

Hotch e Emily sorriram para o amigo e Hotch ajudou Emily a se arrumar. Ele colocou seus sapatos, seu casaco e amarrou o cabelo bem sutilmente.

— Eu estou louco para ter você sob meus domínios, chefe. – Emily brincou. – Imagino que a quatro paredes você seja um dominador.

— Você precisa esperar então. – Hotch ajudou a caminhar pelo corredor do hospital.

Quando ambos chegaram em casa, finalmente desfizeram as roupas de trabalho e Emily começou a despir Hotch de suas calças. Forçado o homem na cadeira da cozinha e aproveitando que acho ainda estava na escola, ela liberou sua ereção e começou um boquete.

O telefone fez Hotch voltar de sua nuvem de prazer. Era Derek e ele sabia que havia algo errado.

— Hotch! Hotch preciso de ajuda! – Derek parecia muito nervoso. – Eu preciso de ajuda Hotch!

— Derek se acalme. – Ele viu Emily soltar seu membro. – É Penelope? Penelope e o bebe estão bem?

— Ela estava desmaiada no escritório quando eu voltei de comprar o chá dela. – Derek parecia muito frenético. – Eles a levaram para o hospital, eu preciso de você.

— Estaremos todos lá. – Hotch fechou a calça e vestiu a camisa. – Não se preocupe, Derek.

Ele pegou Emily pela mão e eles correram para o hospital. Se Penelope não ficasse bem ou o bebê, nem mesmo ele ficaria. Penelope era uma constante entre todos.

Ele suspirou e dirigiu para o hospital.  


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