Oneshots Criminal Minds Parte 2 escrita por Any Sciuto
Penelope acabara de presenciar a morte de alguém a sua frente e Luke resolveu que ela não podia ficar por ali.
— Delegado, leve a senhorita Garcia para o carro. – Luke olhou para a mulher que amava. – Certifique-se que ela está bem.
Penelope sentiu o homem a levando dali e parou em frente a viatura. Ela, no entanto, continuou caminhando, apesar dos chamados do delegado.
— Senhorita Garcia... – Ele tentou fazer com que ela parasse.
— Pare. – Ela desviou do toque dela. – Me deixe em paz.
Ela precisava ficar sozinha, refletir o quanto havia perdido nesse trabalho. Ela deixou o celular no SUV enquanto caminhou sem rumo até que sentou e começou a chorar sozinha.
Luke olhou pela janela da delegacia. Fazia uma hora que Penelope havia sumido e todos estavam em negação e em busca dela. Cada policial estivera buscando por ela, todos os membros do time com medo do que pudesse ter acontecido.
Ela ficou sentada na praça, embora a chuva caísse ocasionalmente. Todos olhavam, mas seguiam em frente. Para eles ela era uma mulher louca na chuva.
— Como você não pode achar ela? – Emily praticamente gritou. – Ela é uma agente federal que não pode tecnicamente ficar longe do celular durante dez minutos. Penelope sabe coisas sobre todos que algum depravado poderia usar contra nós.
— Temos que supor que a cena com seu amigo ali, matando uma pessoa na frente dela, causou algum tipo de dor. – Ele jogou a culpa diretamente para Luke. – Ela pode estar tomando um drink e outro.
— Eu vou fingir que não ouvi. – Luke se manifestou. – Ele era um homem mau e Pen sabia, mas ela é uma mulher sensível.
— Então não deveriam ter trazido ela. – O delegado saiu.
— Filho da puta. – Matt traduziu o sentimento de todos. – Acho que deveríamos fazer outra busca. Ela não pode estar longe.
— Ela vai voltar. – Luke fechou os olhos com medo. – Quero dizer, se ela não voltar, eu mesmo vou buscar cada parte dessa cidade.
— Já está anoitecendo. – Reid suspirou. – Eu preciso encontrar Pen. Eu entendo o que ela está passando.
— Esqueci que aquele homem matou um garoto na sua frente. – Rossi olhou para a porta e para o relógio. – Ela precisa de tempo.
— Está esfriando. – JJ resolveu agir. – E ela não tem um guarda-chuva.
— Certo. – Emily vestiu a capa de chuva. – Hora de buscar por cada canto dessa cidade.
Penelope estava começando a lentamente ficar com frio. As roupas molhadas e ela tinha medo do que a equipe diria caso ela voltasse de repente e do nada.
— Penelope? – Luke estava aliviado. – Você está bem?
Ele tocou sua bochecha e ela estava com frio. Ele deixou que ela deitasse seu rosto em seu ombro e tirou o telefone. Ele precisava respirar porque ele a achou.
— Agente Prentiss. – Emily atendeu de modo profissional.
— Emily, eu a encontrei. – Luke a trouxe mais próxima. – Acho que você poderia vir nos buscar no parque, ela está com frio, molhada e eu acho que está com febre.
— Graças a deus. – Emily suspirou. – Vou informar aos outros. Nos encontramos ali.
— Estou no quarto banco, na praça. – Luke desligou e percebeu que ela dormia. – Durma, Baby. Eu vou estar com você.
Luke a mudou para seu colo e colocou o casaco que tinha sobre si mesmo nela. Ele não precisava de termômetro para saber que ela estava com febre.
Dois SUV's pararam, as portas abriram e fecharam e passos foram ouvidos. Mesmo sabendo que era o time apenas, Luke ficou de guarda com a arma e relaxou ao ver os amigos.
— Deixe-me ajudar você. – Rossi pegou Pen em seus braços. – Precisamos levar ela até o hospital e ser verificada. Ela está com febre e vai ter uma pneumonia.
Luke escorregou na SUV ao lado daquela mulher que havia roubado seu coração. O fato dela ficar chateada por ver alguém ser morto e estar sozinha aqui e confiar nele depois para salvar ela, fez Luke a pegar seus braços e a proteger do frio da noite.
— Eu acho que ela deveria ficar uma noite no hospital. – O médico disse. – Ela mostra pequenos sinais de gripe e pode ou não evoluir para uma pneumonia.
— Seria possível deixar dois agentes meus aqui? – Emily pediu. – Ficaríamos melhor sabendo que temos gente com ela caso aconteça algo.
— Claro. – Ele sorriu. – Apenas a deixem descansar. Ela precisa disso.
— Luke e Matt fiquem aqui e guardem Penelope. – Emily bocejou. – O resto de volta ao hotel e depois pela manhã queremos levar ela para casa.
— Vou deixar os medicamentos prontos. – Ele sorriu para os dois agentes. – Boa noite.
— Noite. – Luke respondeu, ainda focado em Pen.
— Durma bem. – Matt fechou a porta e suspirou. – Você deveria dormir também, Luke. Afinal, você estava na chuva também.
— Não enquanto ela não acordar. – Luke beijou a mão de Pen. – Eu não posso acreditar que ela esteve em uma chuva sozinha por duas horas.
— A verdade é que eu a entendo. – Matt pegou uma revista. – O primeiro homem que morreu a minha frente eu senti vontade de fazer o mesmo. Mas não cheguei a fazer.
— Ela é sensível. – Luke olhou para Pen. – Não preocupa a você que ela não acordou?
— Ela esteve sob chuva e frio, Luke. – Matt o tranquilizou. – Você quer um café? Eu pego.
— Sim. – Luke suspirou. – Afinal nada vai realmente mudar até você voltar.
Matt assentiu e foi buscar café. Ele gemeu para a fila grande, mas precisava da cafeína.
Luke estava absorto em seu telefone quando ouviu um pequeno gemido. Olhando para Pen, ela agarrava o tecido da cama em bolas de dor. Seu rosto amassado e ela provavelmente tinha um pesadelo.
Luke se aproximou, sentando na cama e puxando ela para seus braços e tentando acalmar Pen, tentando salvar ela desse pesadelo.
De repente, seus olhos se abriram, ela soltou um grito nervoso e envolveu seus braços por Luke inteiro que apenas deixou que ela fizesse.
— Está tudo bem, Pen. – Luke passou uma mão pelo cabelo loiro dela. – Eu te amo. Nunca vou deixar nada acontecer a você.
— Você me ama? – Era como se ela tivesse medo dele. – Eu também te amo.
Luke se inclinou sobre seus lábios e a beijou, esperando a rejeição, mas ao invés disso ela o puxou para mais perto e passou as mãos pelo pescoço dela.
Luke reagiu imediatamente e a beijou ainda mais forte. Eles se separaram quando ouviram uma garganta raspando.
Matt estava com dois cafés nas mãos, olhos arregalados e um sorriso.
— Sim, Luke. – Ele sorriu para Pen e Luke divertido. – Grande chance de algo mudar.
— Bem, foi você que foi em busca de café. – Luke se defendeu e deu um gole de café. – E deus, eu não posso resistir a Penelope Garcia.
— Isso significa que eu e você estamos namorando agora? – Pen perguntou ansiosa. – Por favor diga sim.
— Eu seria doido se não. – Luke a beijou com o sabor de café. – Linda.
— Meu latino favorito. – Penelope brincou. – Você deveria ser nosso padrinho de namoro, Matt.
— Talvez de casamento. – Luke levantou uma sobrancelha. – Eu quero fazer Pen minha desde o primeiro dia.
— Bajulador. – Penelope riu. – Vamos esperar chegar em casa para mais atividades.
Ela deitou na cama e os dois homens riram. Quando a equipe voltou no dia seguinte, eles ficaram sabendo das novidades e JJ sorriu. Essa era a Penelope favorita de todas.
— Apenas não façam suas atividades no escritório. – Emily revirou os olhos. – Ou não sejam pegos ao menos.
Luke levou Pen para sua casa e tomou conta dela nos próximos quatro dias. Logo depois, eles começaram a fazer algumas atividades sozinhos.
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