Quando comecei a entender as visões, era bem pequena ainda, na época em que adorava ficar na casa dos meus avós, escutando as inúmeras histórias que eles sempre tinham para me contar.

Era uma tarde agradável, o calor que o sol emanava era o suficiente para me manter aquecida, mas não quente demais. E também ventava bastante, combinando com o cheiro que exalava dos biscoitos que minha avó tinha preparado.

Um sentimento de marupiara me preencheu por completo quando pude ver meus avós sentados nas cadeiras que eles tanto diziam amar.

Sempre mantive a esperança de conseguir enxergar de novo.