Sem mais uma palavra, ela deu as costas às árvores e subiu naquele barco, olhando para a praia e a floresta, sentiu medo de não escutar mais aqueles sussurros, mas seu instinto gritava que sempre estariam ali.
E ele não estava errado.
Ela, então, olhou para o mar e se preparou para descobrir o mundo.

A casa estava em seu auge, tudo imensamente iluminado e colorido. Fazia um imenso contraste com o aquele momento, onde a escuridão engolia tudo.

Uma vez me disseram: "Você tem que encontrar a pessoa certa, aquela que vai te completar".
Passei muitos anos com isso em mente, eufórica e na espera dessa pessoa certa.

Uma vez eu disse que a vida era triste, me questionaram o porquê. E no meio dos meus devaneios descobri que era porque a vida era como um filme trágico e belo, composta por vários detalhes que de tão comum, eram inacreditáveis.

As pessoas estão cada vez mais se perdendo dentro de si, perdendo também toda a empatia que deveríamos ter.
O mundo se torna cada vez mais apático.

Será que nós somos realmente todos iguais?
Quando a sociedade vai aceitar que somos todos iguais, independente da cor da pele, independente das aparências, independente dos nossos gostos?

Fui me afastando da trilha em que estava e ao fazer isso a floresta foi mudando mais e mais, até ficar bem assustadora, não sei se era por que tinha escurecido ou porque eu estava chegando perto da casa da bruxa, nas histórias que eu escutava sempre que a floresta bonita começa a ficar assustadora ou era porque estava perto da casa da bruxa ou do covil do monstro, entre os dois, preferia que fosse a bruxa, ela dava menos medo!