Naquela manhã, Ian sabia, algo não estava bem, e não apenas por ouvir Mateus resmungando. Foi direto para o banheiro da suíte, urinar, escovar os dentes e lavar o rosto, seguiu para a cozinha ao terminar.

O segundo motivo que tinha para acreditar nisso era que, ao aproximar-se com o intuito de beijar Mateus, ele o afastou.

— Tudo bem?

— Não muito, precisamos conversar. - Temia uma provável crise de ansiedade. — Tô achando melhor a gente parar de ficar.

— Por que? - O infausto o tomara. 

— Porquê vou embora, Ian, só que tu parece tá levando isso aqui a sério.