Nós nos beijamos mais vezes aquela noite, com a desculpa do álcool e de manter o namoro falso. Cada beijo era como ir para o empíreo, definitivamente divino.

Mas pela manhã, nós não conseguíamos manter um diálogo sem corar ou gaguejar.

Parecia que ele não queria tocar no assunto, então não seria eu a trazer a noite passada a tona.

Eu me manteria quieta, não queria vê-lo falando que havia sido um erro. Ou pior ainda, dizendo que não poderíamos mais morar juntos por isso.

Então eu guardaria todo o desejo de repetir a sessão de beijos apenas para mim.